Questõesde UFRN 2007
As narrativas das viagens de Marco Polo (1254-
1324) pela Ásia se tornaram populares na
Europa, no final da Idade Média. Esse
navegador descreveu a paisagem observada
em uma de suas viagens da seguinte forma:
“[Aladino] fez construir, num vale, entre duas
montanhas, o mais belo jardim que já se viu.
Havia neste vale os melhores frutos da terra.
No meio do parque foram edificadas as mais
suntuosas moradias e palácios que os
homens já viram; eram dourados e pintados
com maravilhosas cores.
No centro do jardim havia uma fonte, com
muitas bicas, de onde jorravam o vinho, o
leite, o mel e ainda a água. Havia nesse
jardim as donzelas mais belas do mundo;
estas sabiam tocar todos os instrumentos e
cantavam como os anjos.”
POLO, Marco. O livro das maravilhas. Porto Alegre:
LP&M, 2006. p. 74.
Descrições feitas por Marco Polo, tais como a
que o fragmento textual acima apresenta,
influenciaram
Tendo em vista a composição das
personagens, o autor de A moratória fornece a
seguinte orientação:
“(Olímpio e Lucília saem, abraçados, pela
porta em arco. Ao mesmo tempo, Marcelo
aparece à porta de seu quarto no Primeiro
Plano e Helena, com uma bandeja de xícaras, à
porta da cozinha no Segundo Plano. Helena
volta-se e sai novamente. Marcelo encosta-se
ao batente da porta, completamente
atordoado.)”
ANDRADE, Jorge. A moratória. Rio de Janeiro: Agir, 2003. p. 116.
Nessa orientação, o autor indica um traço
psicológico que, ao longo da peça, caracteriza
uma das personagens. O trecho em que isso se
verifica é:
Nas duas últimas décadas do século XX,
dois conflitos ocorridos no Oriente Médio
repercutiram internacionalmente.
Em 1979, os muçulmanos xiitas do Irã,
liderados pelo aiatolá Khomeini, organizaram
uma república islâmica naquele país. Em 1980,
o presidente do Iraque, Saddam Hussein,
declarou guerra à República Islâmica do Irã,
alegando o perigo do radicalismo dos xiitas.
Esse conflito ficou conhecido como “Guerra
Irã – Iraque”.
Em 1990, Saddam Hussein invadiu o Kuwait,
alegando questões de limites e reivindicando
territórios desse país, o que desencadeou a
“Guerra do Golfo”.
Interesses estrangeiros também contribuíram
para o desenrolar desses conflitos no Oriente
Médio. Uma comprovação disso é o fato de
A vírgula empregada na linha 11
DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7).
Assinale a opção de resposta em que a parte
destacada na recente manchete de jornal faz
referência a uma das questões tratadas por
Carlos Eduardo Novaes, há mais de trinta anos,
na crônica “Aeroporto de Congonhas, uma,
duas, várias vergonhas” (Para Gostar de Ler, 7).
“Congonhas acumula 77 cancelamentos nesta quinta”
(O Estado de S. Paulo, São Paulo, 26 jul. 2007.)
“Relatório da Aeronáutica indica problemas na pista de Congonhas”
(O Globo, Rio de Janeiro, 27 ago. 2007.)
“Rádio pirata complica pouso de avião em Congonhas”
(Tribuna do Norte, Natal, 27 ago. 2007.)
“Empresas e Infraero dão informações diferentes sobre vôos em Congonhas”
(Folha de S. Paulo, São Paulo, 23 ago. 2007.)
A ação de A moratória situa-se em um momento histórico importante. Na peça, as profundas transformações por que passa a sociedade brasileira são representadas
A declaração abaixo inicia o conto “Flor,
telefone, moça”:
“NÃO, não é conto. Sou apenas um sujeito que
escuta algumas vezes, que outras não escuta,
e vai passando.”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos de
aprendiz. 48. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 77.
Por meio dessa declaração, o narrador faz
referência a uma característica básica
A declaração abaixo inicia o conto “Flor, telefone, moça”:
“NÃO, não é conto. Sou apenas um sujeito que escuta algumas vezes, que outras não escuta, e vai passando.”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos de aprendiz. 48. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 77.
Por meio dessa declaração, o narrador faz referência a uma característica básica
No livro Contos de aprendiz, a
caracterização das personagens Ana
Clementina (de “A baronesa”), Luci (de “Nossa
amiga”) e a companheira de viagem do narrador
(de “Extraordinária conversa com uma senhora
de minhas relações”) dá ênfase a um aspecto
que revela muito sobre cada uma delas. Tratase do modo como
O comentário que está entre parênteses (linha
16) exprime
DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7).
Observe o quadro abaixo:

Trecho reproduzido e sentido estão associados corretamente em:
Observe o quadro abaixo:
Trecho reproduzido e sentido estão associados corretamente em:
DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7).
No fragmento,
DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7).
Considere o fragmento textual que segue,
retirado de O Ateneu:
“Com a facilidade da sua elocução, fez o
Doutor Cláudio a crítica geral da literatura
brasileira: a galhofa de Gregório de Matos
e Antônio José, a epopéia de Durão,
o idílio da escola mineira, a unção de Souza
Caldas e S. Carlos, a influência de
Magalhães, os ensaios do romance
nacional, a glória de Gonçalves Dias e José
de Alencar.”
POMPÉIA, Raul. O Ateneu. Fortaleza: ABC, 2006. p. 88.
Os dois trechos que aparecem sublinhados
nesse fragmento fazem referência,
respectivamente,
Na obra O Ateneu, o incêndio foi provocado por
No romance O Ateneu, coexistem
características estéticas próprias do Realismo,
do Naturalismo, do Impressionismo e do
Expressionismo.
É marcante a presença do Naturalismo em:
Na oração “[...] definia-se o incêndio.” (linha 2), a
forma verbal está na voz passiva.
A opção de resposta que também apresenta
verbo na voz passiva é:
“Os homens entreolham-se, cautelosos [...]”
(Segmentos textuais extraídos de: ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos de aprendiz. 48. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004.)
O pronome onde (linha 5) refere-se
Insinua-se, no fragmento, que o diretor
Constata-se uso de personificação no
seguinte fragmento do Livro de poemas de
Jorge Fernandes:
São características modernistas do poema:
PESCADORES
Chegou do mar!
Quanta arrogância no pescador...
O mar fê-lo forte, resoluto.
Tem ímpetos de ondas o seu olhar...
Olhem o calão do peixe que ele trouxe!!?...
São peixes monstros que ele pescou...
Quando há tormenta e a jangada vira
O homem forte matou a fome
Do irmão do mero que ele comeu...
FERNANDES, Jorge. Livro de poemas de Jorge Fernandes. 4.
ed. Natal: EDUFRN, 2007. p. 37.