Questõesde UFG 2014

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UFG 2014, UFG 2014 - Física - Física Térmica - Termologia, Gás Ideal

Considere um gás ideal, contido em um êmbolo de paredes diatérmica em contato com um banho térmico a uma temperatura T. Aumentando-se a pressão do sistema em duas vezes e meia, a variação percentual de volume do sistema será de

A
40%
B
50%
C
60%
D
400%
E
600%
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UFG 2014, UFG 2014 - Física - Cargas Elétricas e Eletrização, Campo e Força Magnética, Física Moderna, Magnetismo, Física Atômica e Nuclear, Eletricidade

Uma partícula carregada, que se movimenta com velocidade v = 15 × 105 m·s -1 , entra em uma região do espaço onde está presente um campo magnético uniforme, de módulo B = 2,0 × 10-2 T, perpendicular à direção da velocidade da partícula. Ao entrar neste campo, a partícula sente uma força cujo módulo é F = 9,6 × 10-15 N. Sabendo que a carga elementar é q = 1,6 × 10-19 C, qual é a partícula que está atravessando o campo magnético?

A
Núcleo de Lítio
B
Núcleo de Hélio
C
Próton
D
Nêutron
E
Elétron
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UFG 2014, UFG 2014 - Física - Conteúdos Básicos

Às 12 horas, os ponteiros dos relógios analógicos ficam alinhados, formando um ângulo igual a 0º. Determine o ângulo entre os ponteiros às 14 horas e 30 minutos.

A
90º
B
95º
C
100º
D
105º
E
110º
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UFG 2014, UFG 2014 - Física - Física Moderna, Teoria Quântica

O caráter corpuscular da luz foi inicialmente proposto por Newton em 1704. O cientista que, no início do século XX, estabeleceu definitivamente esse caráter da luz e o fenômeno físico por ele estudado são, respectivamente,

A
Max Planck e o problema do corpo negro.
B
Albert Einstein e o efeito fotoelétrico.
C
Niels Bohr e a estabilidade das órbitas do átomo de hidrogênio.
D
Arthur Holly Compton e a interação dos raios X com a matéria.
E
Louis De Broglie e a dualidade onda-partícula da metéria.
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UFG 2014, UFG 2014 - Física - Eletrostática e Lei de Coulomb. Força Elétrica., Eletricidade

A figura a seguir representa uma região do espaço submetida à ação de um campo elétrico uniforme. Para determiná-lo um estudante mediu a diferença de potencial entre os pontos A, B e C.

                        imagem-007.jpg

Sabendo que VBA = VB – VA = 0, |VCA| = |VC – VA| = 3 e finalmente que VCB = VC – VB = 2, em N/C, o par ordenado que define o vetor campo elétrico é:

A
(0,1)
B
(0,-1)
C
(1,0)
D
(-1,0)
E
(1,1)
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UFG 2014, UFG 2014 - Física - Estática e Hidrostática, Pressão

Um mergulhador utiliza, no Mar Morto, uma câmara fotográfica subaquática que aguenta uma pressão máxima de 4,0 atm. Qual é a profundidade máxima, em metros, que pode ser atingida pelo mergulhador sem que o aparelho seja danificado?

Dados:
densidade do Mar Morto: ρ = 1,25 kg· 1 -1
aceleração da gravidade: g = 10 m·s-2
1 atm ˜ 105 Pa

A
4,2
B
24
C
30
D
32
E
42
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UFG 2014, UFG 2014 - Química - Substâncias Inorgânicas: dissociação iônica e ionização, conceitos de ácido-base., Soluções e Substâncias Inorgânicas

Soluções são preparadas a partir da dissolução de um soluto em um solvente e suas concentrações podem ser determinadas em termos de molalidade (m), que é a quantidade de matéria de soluto presente em uma determinada massa de solvente, em quilogramas. Uma solução de ácido sulfúrico contendo 490 g de soluto por litro de solução apresenta densidade de 1,29 g.mL-1 . A molalidade dessa solução é igual a

A
1,25 m.
B
2,50 m.
C
3,75 m.
D
5,00 m.
E
6,25 m.
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UFG 2014, UFG 2014, UFG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

No enunciado “Espantalhos de uma ordem que previu o assassinato do desejo, do pensamento e da liberdade”, faz-se uso do recurso:

O culto às marcas

A hipervalorização de bens ditos “de marca” é uma característica das sociedades contemporâneas. Delas advém a distinção como forma de poder que fascina tanto ricos quanto pobres no cenário da dessubjetivação partilhada por todos, da loja de luxo ao came- lódromo das falsificações.

A questão da distinção guarda em seu fundo um aspecto mais tenebroso, concernente ao presente da condição subjetiva da vida dos usuários devorados pelas antipolíticas autodestrutivas do consumismo transformado em regra.

Zerada a intersubjetividade que se definia na interação afetiva e comunicativa entre pessoas, o que resta são as coisas - e as pessoas como coisas - que podem ser compradas. Diga-se de passagem que as pessoas não compram coisas, mas sinais que informam sobre um capital simbólico. Coisificação da consciência é o nome velho para o fenômeno em que a concretude das coisas é substituída pela abstração da insígnia.

A fascinação de tantas pessoas por roupas, carros e até eletrodomésticos ditos “de marca” em nossa época é a declaração auto-exposta da morte do sujeito. Espantalhos de uma ordem que previu o assassinato do desejo, do pensamento e da liberdade - conjunto do que aqui chamamos de subjetividade - são incapazes de compreender seu descarado simulacro.

A morte por assassinato da subjetividade é percebida na redução do indivíduo a uma espécie de morto-vivo em três tempos. 1 - A destituição do direito ao próprio desejo: a publicidade colonizou a capacidade de sentir e projetar a autobiografia de cada um que é apagada na encenação da “vida fashion”. 2 - A desaparição da possibilidade de pensar: a publicidade oferece os jargões e slogans a serem repetidos sob a ilusão de ideias próprias. 3 - O direito à ideia-prática da liberdade é extirpado: resta o simulacro da escolha entre uma marca e outra. A ação torna-se acomodação ao mesmo de sempre.

A escolha entre o nada e a coisa nenhuma é bem disfarçada no poder de ostentar que promete redimir do buraco subjetivo. Não tendo mais o que expressar, alguém simplesmente “ostenta” um relógio caro, um computador moderninho, um carrão oneroso. Ou um piercing, um músculo forte. Tudo e cada coisa é reduzida à marca, emblema do capital e seu poder na era do Espetáculo.

Disponível em: < http://revistacult.uol.com.br/home/2012/06/o-culto-as-marcas/>. Acesso em: 30 out. 2014.

A
oxímoro.
B
metáfora
C
antítese.
D
eufemismo.
E
paradoxo
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UFG 2014, UFG 2014, UFG 2014 - Português - Interpretação de Textos

No soneto, o eu lírico expressa-se de forma

Leia o Texto 1 para responder à questão.

Texto 1

              VIA-LÁCTEA SONETO VIII
                            VIII

                                          (Olavo Bilac)

Em que céus mais azuis, mais puros ares,
Voa pomba mais pura? Em que sombria
Moita mais nívea flor acaricia,
A noite, a luz dos límpidos luares?

Vives assim, como a corrente fria,
Que, intemerata, aos trêmulos olhares
Das estrelas e à sombra dos palmares,
Corta o seio das matas, erradia.

E envolvida de tua virgindade,
De teu pudor na cândida armadura,
Foges o amor, guardando a castidade,

- Como as montanhas, nos espaços francos
Erguendo os altos píncaros, a alvura
Guardam da neve que lhes cobre os flancos.


imagem-001.jpg


A
eufórica, valendo-se da descrição da mulher amada.
B
contida, escamoteando as impressões auspiciosas do cenário.
C
introspectiva, reconhecendo a necessidade de cortejar a moça.
D
racional, mostrando-se indiferente aos sentimentos de admiração.
E
reflexiva, explorando ambiguidades existenciais.
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UFG 2014, UFG 2014 - Português - Figuras de Linguagem

Os recursos expressivos e o tema presentes no soneto são, respectivamente:

Leia o Texto 1 para responder à questão.

Texto 1

              VIA-LÁCTEA SONETO VIII
                            VIII

                                          (Olavo Bilac)

Em que céus mais azuis, mais puros ares,
Voa pomba mais pura? Em que sombria
Moita mais nívea flor acaricia,
A noite, a luz dos límpidos luares?

Vives assim, como a corrente fria,
Que, intemerata, aos trêmulos olhares
Das estrelas e à sombra dos palmares,
Corta o seio das matas, erradia.

E envolvida de tua virgindade,
De teu pudor na cândida armadura,
Foges o amor, guardando a castidade,

- Como as montanhas, nos espaços francos
Erguendo os altos píncaros, a alvura
Guardam da neve que lhes cobre os flancos.


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A
hipérboles e a força interior que faz o eu lírico superar seus desejos.
B
sinestesias e a superação pelo eu lírico da paixão sentida.
C
paradoxos e a certeza de um amor melhor para o eu lírico no presente.
D
metáforas e a ideia da valorização da pureza feminina pelo eu lírico.
E
antíteses e a fraqueza emocional vivida intensamente pelo eu lírico.
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UFG 2014, UFG 2014, UFG 2014 - Português - Interpretação de Textos

Relendo o terceiro parágrafo, como um todo, percebe- se que nele os argumentos apontam para a construção da imagem de um sujeito

O culto às marcas

A hipervalorização de bens ditos “de marca” é uma característica das sociedades contemporâneas. Delas advém a distinção como forma de poder que fascina tanto ricos quanto pobres no cenário da dessubjetivação partilhada por todos, da loja de luxo ao came- lódromo das falsificações.

A questão da distinção guarda em seu fundo um aspecto mais tenebroso, concernente ao presente da condição subjetiva da vida dos usuários devorados pelas antipolíticas autodestrutivas do consumismo transformado em regra.

Zerada a intersubjetividade que se definia na interação afetiva e comunicativa entre pessoas, o que resta são as coisas - e as pessoas como coisas - que podem ser compradas. Diga-se de passagem que as pessoas não compram coisas, mas sinais que informam sobre um capital simbólico. Coisificação da consciência é o nome velho para o fenômeno em que a concretude das coisas é substituída pela abstração da insígnia.

A fascinação de tantas pessoas por roupas, carros e até eletrodomésticos ditos “de marca” em nossa época é a declaração auto-exposta da morte do sujeito. Espantalhos de uma ordem que previu o assassinato do desejo, do pensamento e da liberdade - conjunto do que aqui chamamos de subjetividade - são incapazes de compreender seu descarado simulacro.

A morte por assassinato da subjetividade é percebida na redução do indivíduo a uma espécie de morto-vivo em três tempos. 1 - A destituição do direito ao próprio desejo: a publicidade colonizou a capacidade de sentir e projetar a autobiografia de cada um que é apagada na encenação da “vida fashion”. 2 - A desaparição da possibilidade de pensar: a publicidade oferece os jargões e slogans a serem repetidos sob a ilusão de ideias próprias. 3 - O direito à ideia-prática da liberdade é extirpado: resta o simulacro da escolha entre uma marca e outra. A ação torna-se acomodação ao mesmo de sempre.

A escolha entre o nada e a coisa nenhuma é bem disfarçada no poder de ostentar que promete redimir do buraco subjetivo. Não tendo mais o que expressar, alguém simplesmente “ostenta” um relógio caro, um computador moderninho, um carrão oneroso. Ou um piercing, um músculo forte. Tudo e cada coisa é reduzida à marca, emblema do capital e seu poder na era do Espetáculo.

Disponível em: < http://revistacult.uol.com.br/home/2012/06/o-culto-as-marcas/>. Acesso em: 30 out. 2014.

A
engajado.
B
politizado.
C
altivo
D
místico.
E
assimilado