Questõesde ENEM sobre Preconceitos de Raça, Classe e Gênero e a interseccionalidade
As canções dos escravos tornaram-se espetáculos em
eventos sociais e religiosos organizados pelos senhores
e chegaram a ser cantadas e representadas, ao longo do
século XIX, de forma estereotipada e depreciativa, pelos
blackfaces dos Estados Unidos e Cuba, e pelos teatros
de revista do Brasil. As canções escravas, sob a forma
de cakewalks ou lundus, despontavam frequentemente
no promissor mercado de partituras musicais, nos salões,
nos teatros e até mesmo na nascente indústria fonográfica
— mas não necessariamente seus protagonistas negros.
O mundo do entretenimento e dos empresários musicais
atlânticos produziu atraentes diversões dançantes com
base em gêneros e ritmos identificados com a população
negra das Américas.
ABREU, M. O legado das canções escravas nos Estados Unidos e no Brasil: diálogos
musicais no pós-abolição. Revista Brasileira de História, n. 69, jan.-jun. 2015.
A absorção de elementos da vivência escrava pela
nascente indústria do lazer, como demonstrada no texto,
caracteriza-se como
Nas últimas décadas, uma acentuada feminização no mundo do trabalho vem ocorrendo. Se a participação masculina pouco cresceu no período pós-1970, a intensificação da inserção das mulheres foi o traço marcante. Entretanto, essa presença feminina se dá mais no espaço dos empregos precários, onde a exploração, em grande medida, se encontra mais acentuada.
NOGUEIRA, C. W. As trabalhadoras do telemarketing: uma nova divisão sexual do trabalho?
In ANTUNES, R, et al. Infoproletários degradação real do trabalho virtual.
São Paulo. Bomtempo, 2009.
A transformação descrita no texto tem sido insuficiente
para o estabelecimento de uma condição de igualdade de
oportunidade em virtude da(s)
Nas últimas décadas, uma acentuada feminização no mundo do trabalho vem ocorrendo. Se a participação masculina pouco cresceu no período pós-1970, a intensificação da inserção das mulheres foi o traço marcante. Entretanto, essa presença feminina se dá mais no espaço dos empregos precários, onde a exploração, em grande medida, se encontra mais acentuada.
NOGUEIRA, C. W. As trabalhadoras do telemarketing: uma nova divisão sexual do trabalho?
In ANTUNES, R, et al. Infoproletários degradação real do trabalho virtual.
São Paulo. Bomtempo, 2009.
A transformação descrita no texto tem sido insuficiente
para o estabelecimento de uma condição de igualdade de
oportunidade em virtude da(s)
Num país que conviveu com o trabalho escravo
durante quatro séculos, o trabalho doméstico é ainda
considerado um subemprego. E os indivíduos que atuam
nessa área são, muitas vezes, vistos pelos patrões como
um mal necessário: é preciso ter em casa alguém que
limpe o banheiro, lave a roupa, tire o pó e arrume a gaveta.
Existe uma inegável desvalorização das atividades
domésticas em relação a outros tipos de trabalho.
RANGEL, C. Domésticas: nascer, deixar, permanecer ou simplesmente estar. In: SOUZA, E.
(Org.). Negritude, cinema e educação. Belo Horizonte: Mazza, 2011 (adaptado).
Objeto de legislação recente, o enfrentamento do
problema mencionado resultou na
Num país que conviveu com o trabalho escravo durante quatro séculos, o trabalho doméstico é ainda considerado um subemprego. E os indivíduos que atuam nessa área são, muitas vezes, vistos pelos patrões como um mal necessário: é preciso ter em casa alguém que limpe o banheiro, lave a roupa, tire o pó e arrume a gaveta. Existe uma inegável desvalorização das atividades domésticas em relação a outros tipos de trabalho.
RANGEL, C. Domésticas: nascer, deixar, permanecer ou simplesmente estar. In: SOUZA, E. (Org.). Negritude, cinema e educação. Belo Horizonte: Mazza, 2011 (adaptado).
Objeto de legislação recente, o enfrentamento do problema mencionado resultou na

O anúncio publicitário da década de 1940 reforça os
seguintes estereótipos atribuídos historicamente a uma
suposta natureza feminina:
O anúncio publicitário da década de 1940 reforça os
seguintes estereótipos atribuídos historicamente a uma
suposta natureza feminina:
A primeira instituição de ensino brasileira que inclui disciplinas
voltadas ao público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) abriu inscrições na semana passada. A grade
curricular é inspirada em similares dos Estados Unidos da
América e da Europa. Ela atenderá jovens com aulas de
expressão artística, dança e criação de fanzines. É aberta a
todo o público estudantil e tem como principal objetivo impedir
a evasão escolar de grupos socialmente discriminados.
Época, 11jan. 2010 (adaptado).
O texto trata de uma política pública de ação afirmativa
voltada ao público LGBT. Com a criação de uma instituição
de ensino para atender esse público, pretende-se
Maria da Penha
Você não vai ter sossego na vida, seu moço
Se me der um tapa
Da dona “Maria da Penha”
Você não escapa
O bicho pegou, não tem mais a banca
De dar cesta básica, amor
Vacilou, tá na tranca
Respeito, afinal, é bom e eu gosto
[...]
Não vem que eu não sou
Mulher de ficar escutando esculachoAqui o buraco é mais embaixoA nossa paixão já foi tarde
[...]
Se quer um conselho, não venha
Com essa arrogância ferrenhaVai dar com a cara
Bem na mão da “Maria da Penha”
ALCIONE. De tudo o que eu gosto. Rio de Janeiro: Indie; Warner, 2007.
A letra da canção faz referência a uma iniciativa destinada a combater um tipo de desrespeito e exclusão social associado, principalmente, à(s)
FIGURA 1

Princesa Alexandra. Disponível em: www.democraciafashion.com.br. Acesso em: 4 ago. 2012.
FIGURA 2

Duquesa de Cambridge, Kate Middleton. Disponível em: http://rockandglamour.blogspot.com. Acesso em: 4 ago. 2012.
As figuras indicam mudanças no universo feminino, como a
FIGURA 1
Princesa Alexandra. Disponível em: www.democraciafashion.com.br. Acesso em: 4 ago. 2012.
FIGURA 2

Seria até engraçado, se não fosse trágico, porque na
hora que a pessoa tem uma doença, ela fica se achando
responsável por ter a doença. E se você pegar na história
da medicina, sempre foi feito isso — os que tinham lepra
eram considerados ímpios; tinham lepra porque não eram
tementes a Deus, porque não eram homens e mulheres
que tinham uma vida religiosa. Os tuberculosos, no
início do século, na epidemia de tuberculose na Europa
inteira, aqui em São Paulo, no Brasil todo, eram pessoas
devassas, jovens devassos. Com a Aids nós vimos a
mesma coisa. Quem tinha Aids, quem eram? Eram os
promíscuos e os viciados em drogas, não é?
Entrevista de Dráuzio Varella no programa Roda Viva em 30 ago. 2004. Disponível em:
www.rodaviva.fapesp.br. Acesso em: 30 jan. 2012 (adaptado).
Dráuzio Varella discute a associação entre doença
e costumes cotidianos. De acordo com o argumento
apresentado, essa associação indica
Seria até engraçado, se não fosse trágico, porque na hora que a pessoa tem uma doença, ela fica se achando responsável por ter a doença. E se você pegar na história da medicina, sempre foi feito isso — os que tinham lepra eram considerados ímpios; tinham lepra porque não eram tementes a Deus, porque não eram homens e mulheres que tinham uma vida religiosa. Os tuberculosos, no início do século, na epidemia de tuberculose na Europa inteira, aqui em São Paulo, no Brasil todo, eram pessoas devassas, jovens devassos. Com a Aids nós vimos a mesma coisa. Quem tinha Aids, quem eram? Eram os promíscuos e os viciados em drogas, não é?
Entrevista de Dráuzio Varella no programa Roda Viva em 30 ago. 2004. Disponível em: www.rodaviva.fapesp.br. Acesso em: 30 jan. 2012 (adaptado).
Dráuzio Varella discute a associação entre doença e costumes cotidianos. De acordo com o argumento apresentado, essa associação indica
Em uma das reuniões do GPH (Grupo de Pais de
Homossexuais) na rua Major Sertório, no centro de São
Paulo, mais de 80 jovens ocupam uma sala. Sentados em
cadeiras, sofás ou em almofadas no chão, conversam,
esclarecem dúvidas e falam sobre as dificuldades e
prazeres típicos desta fase da vida. No final, participam
de uma confraternização com lanche e música. O que
os une nesta tarde de domingo não é política ou religião,
mas a orientação sexual: eles são LGBT (lésbicas, gays,
bissexuais, travestis e transexuais) ou querem conhecer
pessoas que sejam, por conta de dúvidas quanto à
própria sexualidade.
FUHRMANN, L. Mães e filhos: um grupo em São Paulo ajuda familiares a lidar com a
homossexualidade de jovens e adolescentes. Carta Capital. N° 589,
São Paulo: Confiança, mar. 2010.
Tendo em conta as formas de incompreensão e
intolerância que ainda marcam certas visões sobre o
tema da diversidade sexual, o que embasa a criação
de movimentos sociais como o GPH e de outros grupos
LGBT com o mesmo perfil?
Em uma das reuniões do GPH (Grupo de Pais de Homossexuais) na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, mais de 80 jovens ocupam uma sala. Sentados em cadeiras, sofás ou em almofadas no chão, conversam, esclarecem dúvidas e falam sobre as dificuldades e prazeres típicos desta fase da vida. No final, participam de uma confraternização com lanche e música. O que os une nesta tarde de domingo não é política ou religião, mas a orientação sexual: eles são LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) ou querem conhecer pessoas que sejam, por conta de dúvidas quanto à própria sexualidade.
FUHRMANN, L. Mães e filhos: um grupo em São Paulo ajuda familiares a lidar com a homossexualidade de jovens e adolescentes. Carta Capital. N° 589, São Paulo: Confiança, mar. 2010.
Tendo em conta as formas de incompreensão e intolerância que ainda marcam certas visões sobre o tema da diversidade sexual, o que embasa a criação de movimentos sociais como o GPH e de outros grupos LGBT com o mesmo perfil?
No Brasil, assim como em vários outros países, os
modernos movimentos LGBT representam um desafio
às formas de condenação e perseguição social contra
desejos e comportamentos sexuais anticonvencionais
associados à vergonha, imoralidade, pecado,
degeneração, doença. Falar do movimento LGBT implica,
portanto, chamar a atenção para a sexualidade como
fonte de estigmas, intolerância, opressão.
SIMÕES, J. Homossexualidade e movimento LGBT: estigma, diversidade e cidadania.
In: BOTELHO, A.; SCHWARCZ, L. M. Cidadania, um projeto em construção.
São Paulo: Claro Enigma, 2012 (adaptado).
O movimento social abordado justifica-se pela defesa do
direito de
No Brasil, assim como em vários outros países, os modernos movimentos LGBT representam um desafio às formas de condenação e perseguição social contra desejos e comportamentos sexuais anticonvencionais associados à vergonha, imoralidade, pecado, degeneração, doença. Falar do movimento LGBT implica, portanto, chamar a atenção para a sexualidade como fonte de estigmas, intolerância, opressão.
SIMÕES, J. Homossexualidade e movimento LGBT: estigma, diversidade e cidadania. In: BOTELHO, A.; SCHWARCZ, L. M. Cidadania, um projeto em construção. São Paulo: Claro Enigma, 2012 (adaptado).
O movimento social abordado justifica-se pela defesa do direito de
O racismo institucional é a negação coletiva de
uma organização em prestar serviços adequados para
pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem étnica.
Pode estar associado a formas de preconceito
inconsciente, desconsideração e reforço de estereótipos
que colocam algumas pessoas em situações de
desvantagem.
GIDDENS,A. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012 (adaptado).
O argumento apresentado no texto permite o
questionamento de pressupostos de universalidade e
justifica a institucionalização de políticas antirracismo.
No Brasil, um exemplo desse tipo de política é a
O racismo institucional é a negação coletiva de uma organização em prestar serviços adequados para pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem étnica. Pode estar associado a formas de preconceito inconsciente, desconsideração e reforço de estereótipos que colocam algumas pessoas em situações de desvantagem.
GIDDENS,A. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012 (adaptado).
O argumento apresentado no texto permite o questionamento de pressupostos de universalidade e justifica a institucionalização de políticas antirracismo. No Brasil, um exemplo desse tipo de política é a

Na imagem, o autor procura representar as diferentes
gerações de uma família associada a uma noção
consagrada pelas elites intelectuais da época, que
era a de
Na imagem, o autor procura representar as diferentes
gerações de uma família associada a uma noção
consagrada pelas elites intelectuais da época, que
era a de
O Movimento Negro Unificado (MNU) distingue-se do Teatro Experimental do Negro (TEN) por sua crítica ao
discurso nacional hegemônico. Isto é, enquanto o TEN
defende a plena integração simbólica dos negros na
identidade nacional “híbrida”, o MNU condena qualquer
tipo de assimilação, fazendo do combate à ideologia da
democracia racial uma das suas principais bandeiras de
luta, visto que, aos olhos desse movimento, a igualdade
formal assegurada pela lei entre negros e brancos e
a difusão do mito de que a sociedade brasileira não é
racista teriam servido para sustentar, ideologicamente, a
opressão racial.
COSTA, S. Dois Atlânticos: teoria social, antirracismo, cosmopolitismo.
Belo Horizonte: UFMG, 2006 (adaptado).
No texto, são comparadas duas organizações do
movimento negro brasileiro, criadas em diferentes
contextos históricos: o TEN, em 1944, e o MNU, em 1978.
Ao assumir uma postura divergente da do TEN, o
MNU pretendia
O Movimento Negro Unificado (MNU) distingue-se do Teatro Experimental do Negro (TEN) por sua crítica ao discurso nacional hegemônico. Isto é, enquanto o TEN defende a plena integração simbólica dos negros na identidade nacional “híbrida”, o MNU condena qualquer tipo de assimilação, fazendo do combate à ideologia da democracia racial uma das suas principais bandeiras de luta, visto que, aos olhos desse movimento, a igualdade formal assegurada pela lei entre negros e brancos e a difusão do mito de que a sociedade brasileira não é racista teriam servido para sustentar, ideologicamente, a opressão racial.
COSTA, S. Dois Atlânticos: teoria social, antirracismo, cosmopolitismo. Belo Horizonte: UFMG, 2006 (adaptado).
No texto, são comparadas duas organizações do movimento negro brasileiro, criadas em diferentes contextos históricos: o TEN, em 1944, e o MNU, em 1978. Ao assumir uma postura divergente da do TEN, o MNU pretendia
A demanda da comunidade afro-brasileira por
reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no
que diz respeito à educação, passou a ser particularmente
apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que
alterou a Lei 9.394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade
do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e parao Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Brasilia:Ministério da Educação, 2005.
A alteração legal no Brasil contemporâneo descrita no texto é resultado do processo de
A demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que alterou a Lei 9.394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e parao Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Brasilia:Ministério da Educação, 2005.
A alteração legal no Brasil contemporâneo descrita no texto é resultado do processo de
A democracia deliberativa afirma que as partes
do conflito político devem deliberar entre si e, por
meio de argumentação razoável, tentar chegar a um
acordo sobre as políticas que seja satisfatório para
todos. A democracia ativista desconfia das exortações
à deliberação por acreditar que, no mundo real da
política, onde as desigualdades estruturais influenciam
procedimentos e resultados, processos democráticos
que parecem cumprir as normas de deliberação
geralmente tendem a beneficiar os agentes mais
poderosos. Ela recomenda, portanto, que aqueles que
se preocupam com a promoção de mais justiça devem
realizar principalmente a atividade de oposição crítica,
em vez de tentar chegar a um acordo com quem sustenta
estruturas de poder existentes ou delas se beneficia.
YOUNG, I. M. Desafios ativistas à democracia deliberativa.
Revista Brasileira de Ciência Política, n. 13, jan.-abr. 2014.
As concepções de democracia deliberativa e de
democracia ativista apresentadas no texto tratam como
imprescindíveis, respectivamente,
A democracia deliberativa afirma que as partes do conflito político devem deliberar entre si e, por meio de argumentação razoável, tentar chegar a um acordo sobre as políticas que seja satisfatório para todos. A democracia ativista desconfia das exortações à deliberação por acreditar que, no mundo real da política, onde as desigualdades estruturais influenciam procedimentos e resultados, processos democráticos que parecem cumprir as normas de deliberação geralmente tendem a beneficiar os agentes mais poderosos. Ela recomenda, portanto, que aqueles que se preocupam com a promoção de mais justiça devem realizar principalmente a atividade de oposição crítica, em vez de tentar chegar a um acordo com quem sustenta estruturas de poder existentes ou delas se beneficia.
YOUNG, I. M. Desafios ativistas à democracia deliberativa. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 13, jan.-abr. 2014.
As concepções de democracia deliberativa e de democracia ativista apresentadas no texto tratam como imprescindíveis, respectivamente,
A comparação entre o anúncio publicitário de 1968 e a
repercussão da notícia de 2016 mostra a
TEXTO II
Metade da nova equipe da Nasa é composta por mulheres
Até hoje, cerca de 350 astronautas americanos já estiveram no espaço, enquanto as mulheres não chegam a ser um terço desse número. Após o anúncio da turma composta 50% por mulheres, alguns internautas escreveram comentários machistas e desrespeitosos sobre a escolha nas redes sociais.
Disponível em: https://catracalivre.com.br. Acesso em: 10 mar. 2016
Parecer CNE/CP n° 3/2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Procura-se oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas. Propõe a divulgação e a produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial — descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos — para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos igualmente tenham seus direitos garantidos.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Disponível em: www.semesp.org.br. Acesso em: 21 nov. 2013 (adaptado).
A orientação adotada por esse parecer fundamenta uma política pública e associa o princípio da inclusão social a
Procura-se oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas. Propõe a divulgação e a produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial — descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos — para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos igualmente tenham seus direitos garantidos.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Disponível em: www.semesp.org.br. Acesso em: 21 nov. 2013 (adaptado).
A orientação adotada por esse parecer fundamenta uma política pública e associa o princípio da inclusão social a
Estatuto da Frente Negra Brasileira (FNB)
Art. 1° - Fica fundada nesta cidade de São Paulo, para se irradiar por todo o Brasil, a Frente Negra Brasileira, união política e social da Gente Negra Nacional, para a afirmação dos direitos históricos da mesma, em virtude da sua atividade material e moral no passado e para reivindicação de seus direitos sociais e políticos, atuais, na Comunhão Brasileira.
Diário Oficial do Estado de São Paulo, 4 nov. 1931.
Quando foi fechada pela ditadura do Estado Novo, em 1937, a FNB caracterizava-se como uma organização
Art. 1° - Fica fundada nesta cidade de São Paulo, para se irradiar por todo o Brasil, a Frente Negra Brasileira, união política e social da Gente Negra Nacional, para a afirmação dos direitos históricos da mesma, em virtude da sua atividade material e moral no passado e para reivindicação de seus direitos sociais e políticos, atuais, na Comunhão Brasileira.
Diário Oficial do Estado de São Paulo, 4 nov. 1931.
Quando foi fechada pela ditadura do Estado Novo, em 1937, a FNB caracterizava-se como uma organização
O texto trata de uma política pública de ação afirmativa voltada ao público LGBT. Com a criação de uma instituição de ensino para atender esse público, pretende-se
