Questõessobre Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto

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UEM 2010 - Português - Interpretação de Textos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nos versos do segundo terceto, “Vós, que ostentais a condição mais dura,/ Temei, penhas, temei; que Amor tirano,/ Onde há mais resistência, mais se apura”, o poeta faz uso do vocativo (“Temei, penhas, temei;”) e da adjetivação expressiva (“Amor tirano”), figuras de grande efeito poético.

Leia, atentamente, o soneto abaixo e assinale a alternativa correta.

SONETO LXXXIV (84)

Destes penhascos fez a natureza
O berço, em que nasci! oh quem cuidara,
Que entre penhas tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza!

Amor, que vence os tigres, por empresa
Tomou logo render-me; ele declara
Contra o meu coração guerra tão rara,
Que não me foi bastante a fortaleza.

Por mais que eu mesmo conhecesse o dano,
A que dava ocasião minha brandura,
Nunca pude fugir ao cego engano:

Vós, que ostentais a condição mais dura,
Temei, penhas, temei; que Amor tirano,
Onde há mais resistência, mais se apura.
COSTA, Cláudio Manuel. Poemas escolhidos. São Paulo: Ediouro, 1997, p. 63.

Vocabulário
penhascos: montanhas rochosas.
penhas: grande massa de rocha saliente e isolada, pedras.
terna: meiga, afetuosa.
dano: prejuízo.
brandura: doçura, mansidão.
ostentais (verbo ostentar): exibir, mostrar com orgulho.
tirano: cruel, impiedoso, que abusa do poder.
apura (verbo apurar): tornar puro, purificar.
C
Certo
E
Errado
de28e295-d9
UEM 2011, UEM 2011, UEM 2011 - Português - Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Sintaxe, Morfologia - Pronomes

Assinale o que for correto a respeito dos elementos linguísticos presentes no texto

Na linha 81, o vocábulo “gente” é utilizado com funções diferentes. Em “- Pô, gente”, funciona como vocativo, ao passo que, em “A gente precisa”, forma, juntamente com o artigo “a”, uma expressão que atua como pronome da primeira pessoa do plural. 

TEXTO

A minha mãe falava sério!

Thalita Rebouças

(Adaptação do capítulo do livro Fala sério, professor! Rio de Janeiro: Rocco, 2006)

C
Certo
E
Errado
f0b374a8-d9
IF Sul Rio-Grandense 2016, IF Sul Rio-Grandense 2016 - Português - Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Sintaxe

Assinale a alternativa que contém um aposto.

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo.



BOTELHO, José Francisco. A odisseia da filosofia: uma breve história do pensamento ocidental. São Paulo: Abril, 2015
A
“Na história de filosofia antiga” (l. 01)
B
“o senhor dos imortais na mitologia grega” (l. 03-04)
C
“de forma triunfante” (l. 07)
D
“nos desertos do Velho Testamento” (l. 09- 10)
E
“eu sou o que sou” (l. 10-11)
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UECE 2019 - Português - Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Sintaxe

O aposto é um termo utilizado no texto para explicar algo que aparece anteriormente e vem separado por vírgulas. Com base nessa informação, assinale a opção em que a expressão destacada NÃO é um aposto.


A
“(...) a divisão do filme literalmente em capítulos, estes nominados de acordo com o coadjuvante ocasionalmente promovido ao centro (...)” (linhas 39-42).
B
“(...) estamos falando da história de um menino que sofre da Síndrome de Treacher Collins, responsável por causar deformação facial” (linhas 06-09).
C
“A dinâmica entre as pessoas em cena, com quem estabelecemos rapidamente empatia, funciona adequadamente dentro da proposta adotada” (linhas 55-59).
D
“Auggie é educado e amparado sempre de perto pela mãe, Isabel (Julia Roberts), encontra momentos de leveza ao lado do paizão (...)” (linhas 22-25).
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IFN-MG 2018 - Português - Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Sintaxe

O único trecho do TEXTO 01 que NÃO contém aposto é:

TEXTO 1


A
“Os veículos de grande circulação costumam declarar em suas linhas editorais que buscam informar de modo isento, apartidário e plural.‖ (linhas 6 e 7)
B
''Seu fundador e presidente, João Carlos Di Genio, foi apontado como o maior proprietário de imóveis de São Paulo'' (linhas 43 e 44)
C
''Di Genio não está sozinho. Outros proprietários de mídia que investem sua fortuna em imóveis são os irmãos José Roberto, Roberto Irineu e João Roberto Marinho, do Grupo Globo; membros da família Saad, do Grupo Bandeirantes (...)''.(linhas 44 a 47)
D
''Yugo Okida, sócio do grupo, vice-reitor de pós-graduação e pesquisa da Unip, é ainda membro da Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação.'' (linhas 93 e 94)
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UNEB 2017 - Português - Regência, Colocação Pronominal, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Sintaxe, Morfologia - Pronomes

Há a identificação correta de um fato de morfossintaxe devidamente marcado em

I. “não lhe basta o que já sabe? (l. 1-2) – Caso de colocação pronominal.

II. “Pedro Archanjo ria da pressa” (l. 3) – Conectivo que marca uma regência.

III. “Longa e árida seria a relação” (l. 10) – Função de predicativo do sujeito.

IV. “por ocasião do assalto à oficina” ( l. 29-30) – Objeto indireto.

V. “gostava de tê-los à mão” (l. 34) – Adjunto adverbial.

A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

TEXTO:

AMADO, Jorge. Tenda dos milagres. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 175-176.

A
I e III.
B
II e IV.
C
II e III.
D
I, II e V
E
III, IV e V.
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UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Coesão e coerência, Sintaxe

Observe o seguinte período:

“adentramos um mundo em que o emprego, aquele vínculo entre empresa e empregado, que dá ao funcionário uma forte sensação de estabilidade associada a fatores, como os benefícios trabalhistas, e, principalmente, o salário mensal, está dando lugar ao conceito de trabalho. (l. 48-54)

Há uma afirmação correta sobre fatos gramaticais presentes nesse trecho em

I. O período é composto por coordenação.
II. “está dando lugar” se refere a “o emprego”.
III. “aquele vínculo entre empresa e empregado” constitui um aposto.
IV. Há duas ocorrências do conectivo que, como conjunção integrante.
V. “ao funcionário” tem a função de complemento nominal.

A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

TEXTO: 


O FIM DO EMPREGO

O futuro do trabalho no mundo globalizado



Adaptado de: MACHADO, João Luís de Almeida. O fim do emprego.
O futuro do trabalho no mundo globalizado. Disponível em: <http:/
/www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1069.
Passim> . Acesso em: 24 nov. 2017.

A
I e II.
B
II e III.
C
IV e V.
D
I, III e V.
E
II, IV e V
ba7b8e1d-b1
UEL 2017 - Português - Pronomes relativos, Funções morfossintáticas da palavra QUE, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Análise sintática, Sintaxe, Funções morfossintáticas da palavra ATÉ, Morfologia - Pronomes

Em relação aos recursos linguísticos e morfossintáticos do texto, considere o trecho a seguir.


De acordo com reportagem do jornal O Globo, o alvo do estudo foram os astrócitos, tipo de célula cerebral considerada secundária até há alguns anos. Sem eles, as mensagens químicas que fazem o cérebro comandar o organismo não são enviadas.


Assinale a alternativa correta.

(Disponível em: <https://br.noticias.yahoo.com/cientistas-brasileiros-descobrem-maneira-de-deter-o-mal-de-alzheimer-185422617.html>. Acesso em: 23 jun. 2017.)

A

O sujeito do verbo “foram” está implícito, já que é impossível identificá-lo na oração.

B
A expressão “tipo de célula cerebral considerada secundária” é um aposto do termo anterior.
C
O uso do termo “até” junto à palavra “há” é inadequado, segundo a norma padrão da língua.
D
O pronome “eles” faz referência aos “pesquisadores”, citados anteriormente no texto.
E
O termo “que” pode ser substituído por “o qual”, pois retoma “o cérebro”.
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UNEB 2017 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe

A análise de fragmento retirado do texto de Gregório de Matos está correta em


I. Há um vocativo e um aposto nos versos: “Senhora Dona Bahia / nobre e opulenta cidade / madrasta dos naturais, / e dos estrangeiros madre” (v. 1-4).

II. No verso ”e dos estrangeiros madre” (v. 4), há uma inversão no sintagma nominal.

III. Em “dizei-me por vida vossa” (v. 5), verifica-se um tratamento em 2ª pessoa do singular.

IV. “vêm” (v. 7) é uma forma do verbo ver, na 3ª pessoa do plural.

V. O termo “ditame” (v. 6) significa comportamento diferenciado, consagrado pelo costume.


A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

TEXTO:


Senhora Dona Bahia,   

   nobre e opulenta cidade,

 madrasta dos naturais,

       e dos estrangeiros madre:

5 dizei-me por vida vossa

     em que fundais o ditame

         de exaltar os que aqui vêm

              e abater os que aqui nascem?

MATOS, Gregório de. Descreve como os estrangeiros arruínam a Bahia. In: MENDES, Cleise Furtado. Senhora Dona Bahia. Salvador, EDUFBA, 1996. p. 88.

A
I e II.
B
II e III.
C
IV e V.
D
I, III e V.
E
II, IV e V.
70398351-8b
CEDERJ 2019 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe

A manchete do Jornal Estado de Minas “NOS ANOS 1940, MULHERES FORAM PRESAS POR JOGAR FUTEBOL NAS RUAS DE BELO HORIZONTE” reúne as informações básicas de um lide: o que aconteceu, com quem, quando, onde e por quê. Ao cumprir essa função, essa manchete foi estruturada a partir de uma oração que contém

TEXTO 1


NOS ANOS 1940, MULHERES FORAM PRESAS POR JOGAR FUTEBOL NAS RUAS DE BELO HORIZONTE

Renan Damasceno /Estado de Minas


                           

                         Página original do Diário da Tarde (Foto: Arquivo EM)


Em 1940, mulher jogando futebol em Belo Horizonte era caso de polícia. “Mulheres jogavam futebol à noite, no fim da linha de Lourdes”, chamava a atenção o Diário da Tarde de 20/4/1940. “O guarda prendeu as jogadoras e o seu treinador. Uma conseguiu escapar e trancar-se em casa”. O caso parece pitoresco, não fosse trágico, e revela um pouco sobre o preconceito dos primeiros registros de mulheres jogando futebol na capital mineira encontrados nos arquivos dos Diários Associados.


Disponível em: https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/interior/ 2019/03/22/noticia_interior,574010/nos-anos-1940-mulheres-foram-presas-por-jogar-futebol-nas-ruas-de-bel. shtml?fbclid=IwAR3S-N0oyIuAcC-U6vICoxuxSKonZYQ9p1 iMmDNHIqQvgPWDGB-Kb2_a__E?utm_ source=whatsapp&utm_medium=social

A
sujeito agente.
B
predicado nominal.
C
agente da passiva.
D
três adjuntos adverbiais.
81a63123-e5
UECE 2017 - Português - Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Análise sintática, Sintaxe

Sobre o uso de expressões apositivas no Texto 2, é INCORRETO afirmar que


A
o aposto “especialista em geopolítica do mundo árabe consultado pela AFP” (linhas 59-61), para se referir a Mathieu Guidere, é empregado com o mesmo sentido do utilizado para descrever Andreas Krieg como “analista de risco político no King’s College de Londres” (linhas 96-97), qual seja: o de autorizar a legitimidade de um discurso.
B
embora possa ser classificado gramaticalmente como uma oração adjetiva, o enunciado “que é de um fundo de investimentos do Catar” (linhas 62-63) tem, no texto, o mesmo valor sintático e semântico de um aposto explicativo: o de relacionar-se a um termo antecedente, explicando-o.
C
o aposto “comentarista da GloboNews” (linhas 53-54) tem sentido semelhante aos apostos, “especialista em geopolítica do mundo árabe consultado pela AFP” (linhas 59-61) e “analista de risco político no King’s College de Londres” (linhas 96-97), a saber: autorizar a legitimidade de um discurso.
D
ainda que não venha entre vírgulas, mas entre parênteses, a expressão “‘poder suave’, em tradução livre” (linhas 87-88), pode funcionar perfeitamente como um aposto, na medida em que serve para explicar/traduzir o termo que lhe antecede, “soft power” (linha 87).
30c5667a-6a
UERJ 2017, UERJ 2017 - Português - Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Sintaxe

Ocorre que o poder do espelho – esse de vidro e aço pendurado na parede (l. 12)

O fragmento introduzido pelo travessão especifica o sentido de espelho.

Além da função de especificar o sentido de uma palavra, esse fragmento também cumpre, no parágrafo, o papel de:


A
antecipar emprego diferenciado do termo
B
limitar usos atuais do discurso da ciência
C
contradizer antiga expectativa do leitor
D
indicar opinião implícita da autora
0496c665-60
UERJ 2011, UERJ 2011, UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Às vezes, também (l. 4)

Ao estabelecer coesão entre os dois primeiros parágrafos, a palavra “também”, nesse contexto, expressa determinado sentido.

Considerando esse sentido, “também” poderia ser substituído pela seguinte expressão:

A
desse modo
B
por outro lado
C
por conseguinte
D
em consequência
7b07ad8c-5f
UERJ 2011 - Português - Advérbios, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Análise sintática, Sintaxe, Morfologia

As palavras classificadas como advérbios agregam noções diversas aos termos a que se ligam na frase, demarcando posições, relativizando ou reforçando sentidos, por exemplo.

O advérbio destacado é empregado para relativizar o sentido da palavra a que se refere em:


A
utilizá-las em história presumivelmente verdadeira? (l. 8-9)
B
Certamente me irão fazer falta, (l. 17)
C
Afirmarei que sejam absolutamente exatas? (l. 25)
D
desenterrarmos pacientemente as condições que a determinaram. (l. 36-37)
c27eb8c7-4e
UNB 2014 - Português - Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Sintaxe

Tendo como referência o fragmento de texto acima, julgue o próximo item.

Construído na ordem inversa, o segundo período do texto é iniciado por dois adjuntos adverbiais de lugar seguidos de um adjunto adverbial de tempo.

imagem-015.jpg
C
Certo
E
Errado
c648f45f-96
CEDERJ 2014 - Português - Interpretação de Textos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Preposições, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Tipologia Textual, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, observando a relação expressa pela preposição “de" e, a seguir, assinale a alternativa que contempla a numeração correta.

(1) As gravatas de Mário Quintana

(2) As gravatas de Pierre Cardin

(3) Os copos de vinho

(4) Os copos de vidro

(5) A casa de campo

(6) A chegada de Paris

( ) Procedência

( ) Tipo

( ) Posse

( ) Autoria

( ) Conteúdo

( ) Matéria

Texto 1

                  As gravatas de Mário Quintana (não basta saber uma língua para entendê-la)

      Como é que uma pessoa se comunica com a outra? Como fazemos para transmitir ideias?

      A resposta parece bastante óbvia: transmitimos ideias usando a língua. Assim, se vou passando na rua e vejo um avestruz (digamos que seja uma rua muito peculiar, onde o tráfego de avestruzes é intenso), digo ao meu amigo: Olha, lá vai um avestruz. Com isso, transmito determinada informação ao meu amigo; em outras palavras, passo para a mente de outra pessoa uma ideia que estava originalmente em minha mente.

      Para isso, evidentemente, é preciso que as duas pessoas em questão conheçam a mesma língua, que ambas chamem aquele animal desajeitado de avestruz; que ambas saibam utilizar os verbos olhar e ir, e assim por diante. Uma vez isso arranjado, as duas pessoas se entenderão. Para que as pessoas se entendam, é necessário – e suficiente – que falem a mesma língua.

      É isso mesmo? Veremos que não. Na verdade, para que se dê a compreensão, mesmo em nível bastante elementar, é necessário que as pessoas tenham muito mais em comum que simplesmente uma língua. Precisam ter em comum um grande número de informações, precisam pertencer a meios culturais semelhantes, precisam mesmo ter, até certo ponto, crenças comuns. Sem isso, a língua simplesmente deixa de funcionar enquanto instrumento de comunicação. Na verdade, a comunicação linguística é um processo bastante precário; depende de tantos fatores que falham com muita frequência, para desânimo de muitos que ficam gemendo Por que é que ele não me entendeu?

      O problema é que o que a língua exprime é apenas uma parte do que se quer transmitir. Geralmente, se pensa no processo de comunicação como uma rua de mão única: a informação passa do falante para o ouvinte (ou do autor para o leitor). Se fosse assim, a estrutura linguística teria de ser suficiente para veicular a mensagem, porque, afinal de contas, a única coisa que o emissor realmente produz é um conjunto de sons (ou de riscos no papel), organizados de acordo com as regras da língua. Mesmo isso, como vimos, depende de alguma coisa por parte do receptor, a saber, o conhecimento das palavras e das regras da língua; mas poderia ser só isso, e as coisas seriam muito mais simples – e, também, talvez os seres humanos se entendessem melhor. (...)

     O significado de uma frase não é simples função de seus elementos constitutivos, mas depende ainda da informação extralinguística. Ou ainda (e aqui me oponho às crenças de boa parte de meus colegas linguistas), uma frase fora de contexto não tem, a rigor, significado.

     Vamos ver o exemplo: seja o sintagma as gravatas de Mário Quintana. Que significa isso? E, em especial, que tipo de relação exprime a preposição de? Evidentemente, de exprime “posse", e o sintagma equivale a as gravatas pertencem a Mário Quintana. Pode parecer, então, que computamos o significado do sintagma simplesmente juntando o significado das palavras: as gravatas + de + Mário Quintana.

      Mas ainda aqui isso é só a primeira impressão. Digamos que o sintagma fosse as gravatas de Pierre Cardin; agora, para alguém que sabe quem é Pierre Cardin, a relação expressa pela preposição de já não precisa ser de posse. Na verdade, é mais provável que se entenda como “autoria", isto é, as gravatas criadas por Pierre Cardin.

      Ora, a preposição é a mesma nos dois casos. De onde vem essa diferença de significado? Simplesmente do que sabemos sobre Mário Quintana (um poeta) e sobre Pierre Cardin (um estilista de moda). Se dissermos os poemas de Mário Quintana, a preposição já não exprimirá posse, mas autoria – porque, já que Mário Quintana é um poeta, é plausível que se fale dos poemas de sua autoria; além do mais, em geral, não se pensa em poemas como tendo possuidor.

      Se a situação é essa, não faz sentido perguntar se o significado da preposição de é de posse ou autoria. Será posse ou autoria segundo o que soubermos dos diversos objetos ou pessoas mencionadas: se se trata de um objeto possuível, como uma gravata, ou não possuível, como um poema; e se se trata de um poeta ou de um costureiro.

                             (PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática, 2000, páginas 57-60.)
A
2 – 5 – 1 – 3 – 4 – 6
B
5 – 3 – 2 – 1 – 4 – 6
C
6 – 5 – 1 – 2 – 3 – 4
D
6 – 5 – 2 – 1 – 4 – 3
cf9d3fea-94
UERJ 2013, UERJ 2013, UERJ 2013 - Português - Interpretação de Textos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Tipologia Textual, Sintaxe

O conto de Moacyr Scliar adota a forma de uma carta, gênero que tem convenções específicas. Uma das marcas que permitem associar esse texto a uma carta é a presença de:


A
vocativo
B
narrativa
C
confissão
D
argumentação
ddeab671-24
SENAC-SP 2013 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe

... onde Graham Bell criara uma escola para surdos-mudos.

O segmento que exerce a mesma função sintática do sublinhado acima está em:

                                                                   
                                                 CÓDIGOS E LINGUAGENS
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

            Em 1876, os Estados Unidos comemoraram o centenário de sua independência com um evento de encher os olhos. Realizada na Filadélfia, a “Exposição internacional de arte, manufatura e produtos do solo e das minas" ocupava uma área quase do tamanho do parque do Ibirapuera, em São Paulo.
             Nesse ambiente de excitação e curiosidade, o professor escocês Alexandre Graham Bell, de 29 anos, parecia deslocado.Seus primeiros dias na feira foram de desânimo e frustração. Ele trazia de Boston, cidade em que morava, uma engenhoca chamada de “novo aparato acionado pela voz humana". A organização da feira lhe destinara uma pequena mesa escondida no fundo de um corredor. Era um espaço fora do roteiro dos juízes encarregados de avaliar e premiar as invenções. Como se inscrevera na última hora, seu nome nem sequer aparecia na programação oficial.
             Tudo isso mudou devido a uma extraordinária coincidência. Em um final de tarde, uma voz fina e esganiçada chamou-lhe a atenção:
             − Mr. Graham Bell?
             Ao se virar, ele deparou-se com o imperador do Brasil, dom Pedro II. Os dois tinham se conhecido semanas antes, em Boston, onde Graham Bell criara uma escola para surdos-mudos.
            − O que o sr. está fazendo aqui? − perguntou dom Pedro.
            Graham Bell contou-lhe que acabara de patentear um mecanismo capaz de transmitir a voz humana. A cena que se seguiu é hoje parte dos grandes momentos da história da ciência. Escoltado pelo imperador do Brasil, por um batalhão de repórteres e pelos juízes, que, àquela altura, estavam por perto, Graham Bell pediu que dom Pedro II se postasse a cerca de cem metros e mantivesse junto aos ouvidos uma pequena concha metálica conectada a um fio de cobre. No extremo oposto da fiação, pronunciou as seguintes palavras, da peça Hamlet, de William Shakespeare:
             − To be or not to be (ser ou não ser).
             − Meu Deus, isso fala! Exclamou dom Pedro II.
             Mais tarde rebatizado como telefone, o aparato seria considerado um dos marcos do século XIX, chamado de “Século das luzes" devido às inovações científicas que mudaram radicalmente a vida das pessoas. Encomendado por dom Pedro II pessoalmente a Graham Bell, o telefone chegou ao Rio de Janeiro antes mesmo de ser adotado em alguns países europeus supostamente mais desenvolvidos do que o Brasil.
                           (Adaptado de Laurentino Gomes. 1889. São Paulo, Editora Globo, 2013, formato ebook)
A
Os dois tinham se conhecido semanas antes...
B
Exclamou dom Pedro II.
C
Escoltado pelo imperador do Brasil...
D
... pronunciou as seguintes palavras...
E
Era um espaço fora do roteiro dos juízes...
f8ad8434-08
UniCEUB 2014 - Português - Formação do imperativo, Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Pronomes demonstrativos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Sintaxe, Morfologia - Pronomes

Observe a charge abaixo e assinale a alternativa incorreta.


A
As palavras mãe e menino são vocativos.
B
A conjugação correta do verbo querer, na segunda pessoa do singular é tu queres.
C
O imperativo afirmativo do verbo soltar está conjugado de maneira correta.
D
A palavra isso, empregada duas vezes, é um pronome demonstrativo.
E
O imperativo afirmativo do verbo olhar está conjugado de forma incorreta, pois o certo seria: olhe.
2b56ef65-f4
IF-BA 2013 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Morfologia, Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...

Podemos considerar, levando em conta os recursos linguísticos do texto, que



A
a expressão “na rede" (l. 18) funciona sintaticamente como adjunto adverbial
B
o itálico das palavras site e sites (l. 11 e l. 27) serve apenas para evidenciar esses termos.
C
as expressões “locutor" e “interlocutor" (l. 17-18) podem, respectivamente, ser substituídas por receptor e emissor. ..
D
a palavra “consequentemente" (l. 4) não sofreu alteração com o novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa.
E
a oração “que agregam pessoas interessadas em um dado assunto" (l.28-29), pode ser classificada como oração subordinada causal.