Questõessobre Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto
Assinale o que for correto a respeito dos elementos
linguísticos presentes no texto.
Na linha 81, o vocábulo “gente” é utilizado com
funções diferentes. Em “- Pô, gente”, funciona como
vocativo, ao passo que, em “A gente precisa”, forma,
juntamente com o artigo “a”, uma expressão que atua
como pronome da primeira pessoa do plural.
TEXTO
A minha mãe falava sério!
Thalita Rebouças
(Adaptação do capítulo do livro Fala sério, professor! Rio de Janeiro: Rocco, 2006)
Assinale a alternativa que contém um aposto.
O aposto é um termo utilizado no texto para
explicar algo que aparece anteriormente e vem
separado por vírgulas. Com base nessa informação,
assinale a opção em que a expressão destacada
NÃO é um aposto.
O único trecho do TEXTO 01 que NÃO contém aposto é:
TEXTO 1
Há a identificação correta de um fato de morfossintaxe
devidamente marcado em
I. “não lhe basta o que já sabe? (l. 1-2) – Caso de colocação
pronominal.
II. “Pedro Archanjo ria da pressa” (l. 3) – Conectivo que
marca uma regência.
III. “Longa e árida seria a relação” (l. 10) – Função de
predicativo do sujeito.
IV. “por ocasião do assalto à oficina” ( l. 29-30) – Objeto
indireto.
V. “gostava de tê-los à mão” (l. 34) – Adjunto adverbial.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão
corretas é a
TEXTO:
AMADO, Jorge. Tenda dos milagres. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 175-176.
Observe o seguinte período:
“adentramos um mundo em que o emprego, aquele vínculo
entre empresa e empregado, que dá ao funcionário uma forte
sensação de estabilidade associada a fatores, como os
benefícios trabalhistas, e, principalmente, o salário mensal,
está dando lugar ao conceito de trabalho. (l. 48-54)
Há uma afirmação correta sobre fatos gramaticais presentes
nesse trecho em
I. O período é composto por coordenação.
II. “está dando lugar” se refere a “o emprego”.
III. “aquele vínculo entre empresa e empregado” constitui um
aposto.
IV. Há duas ocorrências do conectivo que, como conjunção
integrante.
V. “ao funcionário” tem a função de complemento nominal.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão
corretas é a
TEXTO:
O FIM DO EMPREGO
O futuro do trabalho no mundo globalizado
Em relação aos recursos linguísticos e morfossintáticos do texto, considere o trecho a seguir.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, o alvo do estudo foram os astrócitos, tipo de célula cerebral considerada secundária até há alguns anos. Sem eles, as mensagens químicas que fazem o cérebro
comandar o organismo não são enviadas.
Assinale a alternativa correta.
Em relação aos recursos linguísticos e morfossintáticos do texto, considere o trecho a seguir.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, o alvo do estudo foram os astrócitos, tipo de célula cerebral considerada secundária até há alguns anos. Sem eles, as mensagens químicas que fazem o cérebro comandar o organismo não são enviadas.
Assinale a alternativa correta.
(Disponível em: <https://br.noticias.yahoo.com/cientistas-brasileiros-descobrem-maneira-de-deter-o-mal-de-alzheimer-185422617.html>
O sujeito do verbo “foram” está implícito, já que é impossível identificá-lo na oração.
A análise de fragmento retirado do texto de Gregório de Matos está correta em
I. Há um vocativo e um aposto nos versos: “Senhora Dona Bahia / nobre e opulenta cidade / madrasta dos naturais, / e dos
estrangeiros madre” (v. 1-4).
II. No verso ”e dos estrangeiros madre” (v. 4), há uma inversão no sintagma nominal.
III. Em “dizei-me por vida vossa” (v. 5), verifica-se um tratamento em 2ª pessoa do singular.
IV. “vêm” (v. 7) é uma forma do verbo ver, na 3ª pessoa do plural.
V. O termo “ditame” (v. 6) significa comportamento diferenciado, consagrado pelo costume.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
A análise de fragmento retirado do texto de Gregório de Matos está correta em
I. Há um vocativo e um aposto nos versos: “Senhora Dona Bahia / nobre e opulenta cidade / madrasta dos naturais, / e dos estrangeiros madre” (v. 1-4).
II. No verso ”e dos estrangeiros madre” (v. 4), há uma inversão no sintagma nominal.
III. Em “dizei-me por vida vossa” (v. 5), verifica-se um tratamento em 2ª pessoa do singular.
IV. “vêm” (v. 7) é uma forma do verbo ver, na 3ª pessoa do plural.
V. O termo “ditame” (v. 6) significa comportamento diferenciado, consagrado pelo costume.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
TEXTO:
Senhora Dona Bahia,
nobre e opulenta cidade,
madrasta dos naturais,
e dos estrangeiros madre:
5 dizei-me por vida vossa
em que fundais o ditame
de exaltar os que aqui vêm
e abater os que aqui nascem?
MATOS, Gregório de. Descreve como os estrangeiros arruínam a Bahia. In: MENDES, Cleise Furtado. Senhora Dona Bahia. Salvador, EDUFBA, 1996. p. 88.
A manchete do Jornal Estado de Minas “NOS ANOS
1940, MULHERES FORAM PRESAS POR JOGAR FUTEBOL NAS RUAS DE BELO HORIZONTE” reúne as informações básicas de um lide: o que aconteceu, com quem,
quando, onde e por quê. Ao cumprir essa função, essa
manchete foi estruturada a partir de uma oração que contém
TEXTO 1
NOS ANOS 1940, MULHERES FORAM PRESAS POR JOGAR FUTEBOL NAS RUAS DE BELO HORIZONTE
Renan Damasceno /Estado de Minas
Página original do Diário da Tarde (Foto: Arquivo EM)
Em 1940, mulher jogando futebol em Belo Horizonte era caso de polícia. “Mulheres jogavam futebol à noite, no fim da linha de Lourdes”, chamava a atenção o Diário da Tarde de 20/4/1940. “O guarda prendeu as jogadoras e o seu treinador. Uma conseguiu escapar e trancar-se em casa”. O caso parece pitoresco, não fosse trágico, e revela um pouco sobre o preconceito dos primeiros registros de mulheres jogando futebol na capital mineira encontrados nos arquivos dos Diários Associados.
Disponível em: https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/interior/ 2019/03/22/noticia_interior,574010/nos-anos-1940-mulheres-foram-presas-por-jogar-futebol-nas-ruas-de-bel.
shtml?fbclid=IwAR3S-N0oyIuAcC-U6vICoxuxSKonZYQ9p1 iMmDNHIqQvgPWDGB-Kb2_a__E?utm_
source=whatsapp&utm_medium=social
Sobre o uso de expressões apositivas no Texto
2, é INCORRETO afirmar que
Ocorre que o poder do espelho – esse de vidro e aço pendurado na parede (l. 12)
O fragmento introduzido pelo travessão especifica o sentido de espelho.
Além da função de especificar o sentido de uma palavra, esse fragmento também cumpre, no
parágrafo, o papel de:
Ocorre que o poder do espelho – esse de vidro e aço pendurado na parede (l. 12)
O fragmento introduzido pelo travessão especifica o sentido de espelho.
Além da função de especificar o sentido de uma palavra, esse fragmento também cumpre, no parágrafo, o papel de:
Às vezes, também (l. 4)
Ao estabelecer coesão entre os dois primeiros parágrafos, a palavra “também”, nesse
contexto, expressa determinado sentido.
Considerando esse sentido, “também” poderia ser substituído pela seguinte expressão:
Às vezes, também (l. 4)
Ao estabelecer coesão entre os dois primeiros parágrafos, a palavra “também”, nesse contexto, expressa determinado sentido.
Considerando esse sentido, “também” poderia ser substituído pela seguinte expressão:
As palavras classificadas como advérbios agregam noções diversas aos termos a que se
ligam na frase, demarcando posições, relativizando ou reforçando sentidos, por exemplo.
O advérbio destacado é empregado para relativizar o sentido da palavra a que se refere em:
As palavras classificadas como advérbios agregam noções diversas aos termos a que se ligam na frase, demarcando posições, relativizando ou reforçando sentidos, por exemplo.
O advérbio destacado é empregado para relativizar o sentido da palavra a que se refere em:
Tendo como referência o fragmento de texto acima, julgue o próximo item.
Construído na ordem inversa, o segundo período do texto é iniciado por dois adjuntos adverbiais de lugar seguidos de um adjunto adverbial de tempo.
Construído na ordem inversa, o segundo período do texto é iniciado por dois adjuntos adverbiais de lugar seguidos de um adjunto adverbial de tempo.
Numere a segunda coluna de acordo com a primeira,
observando a relação expressa pela preposição “de" e, a
seguir, assinale a alternativa que contempla a numeração
correta.
(1) As gravatas de Mário Quintana
(2) As gravatas de Pierre Cardin
(3) Os copos de vinho
(4) Os copos de vidro
(5) A casa de campo
(6) A chegada de Paris
( ) Procedência
( ) Tipo
( ) Posse
( ) Autoria
( ) Conteúdo
( ) Matéria
(1) As gravatas de Mário Quintana
(2) As gravatas de Pierre Cardin
(3) Os copos de vinho
(4) Os copos de vidro
(5) A casa de campo
(6) A chegada de Paris
( ) Procedência
( ) Tipo
( ) Posse
( ) Autoria
( ) Conteúdo
( ) Matéria
As gravatas de Mário Quintana (não basta saber uma língua para entendê-la)
Como é que uma pessoa se comunica com a outra? Como fazemos para transmitir ideias?
A resposta parece bastante óbvia: transmitimos ideias usando a língua. Assim, se vou passando na rua e vejo um avestruz (digamos que seja uma rua muito peculiar, onde o tráfego de avestruzes é intenso), digo ao meu amigo: Olha, lá vai um avestruz. Com isso, transmito determinada informação ao meu amigo; em outras palavras, passo para a mente de outra pessoa uma ideia que estava originalmente em minha mente.
Para isso, evidentemente, é preciso que as duas pessoas em questão conheçam a mesma língua, que ambas chamem aquele animal desajeitado de avestruz; que ambas saibam utilizar os verbos olhar e ir, e assim por diante. Uma vez isso arranjado, as duas pessoas se entenderão. Para que as pessoas se entendam, é necessário – e suficiente – que falem a mesma língua.
É isso mesmo? Veremos que não. Na verdade, para que se dê a compreensão, mesmo em nível bastante elementar, é necessário que as pessoas tenham muito mais em comum que simplesmente uma língua. Precisam ter em comum um grande número de informações, precisam pertencer a meios culturais semelhantes, precisam mesmo ter, até certo ponto, crenças comuns. Sem isso, a língua simplesmente deixa de funcionar enquanto instrumento de comunicação. Na verdade, a comunicação linguística é um processo bastante precário; depende de tantos fatores que falham com muita frequência, para desânimo de muitos que ficam gemendo Por que é que ele não me entendeu?
O problema é que o que a língua exprime é apenas uma parte do que se quer transmitir. Geralmente, se pensa no processo de comunicação como uma rua de mão única: a informação passa do falante para o ouvinte (ou do autor para o leitor). Se fosse assim, a estrutura linguística teria de ser suficiente para veicular a mensagem, porque, afinal de contas, a única coisa que o emissor realmente produz é um conjunto de sons (ou de riscos no papel), organizados de acordo com as regras da língua. Mesmo isso, como vimos, depende de alguma coisa por parte do receptor, a saber, o conhecimento das palavras e das regras da língua; mas poderia ser só isso, e as coisas seriam muito mais simples – e, também, talvez os seres humanos se entendessem melhor. (...)
O significado de uma frase não é simples função de seus elementos constitutivos, mas depende ainda da informação extralinguística. Ou ainda (e aqui me oponho às crenças de boa parte de meus colegas linguistas), uma frase fora de contexto não tem, a rigor, significado.
Vamos ver o exemplo: seja o sintagma as gravatas de Mário Quintana. Que significa isso? E, em especial, que tipo de relação exprime a preposição de? Evidentemente, de exprime “posse", e o sintagma equivale a as gravatas pertencem a Mário Quintana. Pode parecer, então, que computamos o significado do sintagma simplesmente juntando o significado das palavras: as gravatas + de + Mário Quintana.
Mas ainda aqui isso é só a primeira impressão. Digamos que o sintagma fosse as gravatas de Pierre Cardin; agora, para alguém que sabe quem é Pierre Cardin, a relação expressa pela preposição de já não precisa ser de posse. Na verdade, é mais provável que se entenda como “autoria", isto é, as gravatas criadas por Pierre Cardin.
Ora, a preposição é a mesma nos dois casos. De onde vem essa diferença de significado? Simplesmente do que sabemos sobre Mário Quintana (um poeta) e sobre Pierre Cardin (um estilista de moda). Se dissermos os poemas de Mário Quintana, a preposição já não exprimirá posse, mas autoria – porque, já que Mário Quintana é um poeta, é plausível que se fale dos poemas de sua autoria; além do mais, em geral, não se pensa em poemas como tendo possuidor.
Se a situação é essa, não faz sentido perguntar se o significado da preposição de é de posse ou autoria. Será posse ou autoria segundo o que soubermos dos diversos objetos ou pessoas mencionadas: se se trata de um objeto possuível, como uma gravata, ou não possuível, como um poema; e se se trata de um poeta ou de um costureiro.
(PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática, 2000, páginas 57-60.)