Questõesde UFRN sobre Português

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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho em destaque, os juazeiros indicam

A questão têm como referência o seguinte trecho do primeiro capítulo de Vidas Secas (publicado em 1938), de Graciliano Ramos: 


A
a chegada a um lugar de repouso, a partir do qual a família prossegue em busca de uma terra mais promissora.
B
a chegada dos retirantes ao espaço da fazenda abandonada, onde se desenvolve a maioria das ações da narrativa.
C
a esperança de dias melhores no sul do país, para onde a família parte imediatamente.
D
a esperança de fixação no novo espaço, no qual o casal manda alfabetizar os filhos.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nesse capítulo do romance, intensifica-se o sofrimento dos “infelizes”, e Fabiano imagina, para aquela situação trágica, uma solução extrema, que está expressa no trecho:

A questão têm como referência o seguinte trecho do primeiro capítulo de Vidas Secas (publicado em 1938), de Graciliano Ramos: 


A
Fabiano procurou em vão perceber um toque de chocalho. Avizinhou-se da casa, bateu, tentou forçar a porta (p. 13).
B
As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos (p. 12).
C
Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a idéia de abandonar o filho naquele descampado (p. 10).
D
Lembrou-se dos filhos, da mulher e da cachorra, que estavam lá em cima, debaixo de um juazeiro, com sede (p. 15).
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


Nesses trechos, narra-se, o momento da morte, respectivamente, das personagens Baleia e Negrinha. Em cada um deles, o narrador

A
reforça o caráter absurdo do comportamento das personagens, consideradas inferiores e anormais.
B
mostra o contraste entre a morte dos privilegiados e a dos desvalidos socialmente, com ênfase na crítica social.
C
utiliza o delírio como forma de anular a dor da morte, intensificando o tom trágico das narrativas.
D
apresenta possibilidades de situações felizes para as personagens, em contraste com a vida sofrida que tiveram.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto na linha 1 como na linha 5, os colchetes são empregados


A
pelo narrador do romance, em vez de vírgulas, para assegurar que o leitor entenda, com facilidade, as informações que lhe são transmitidas.
B
pelo autor da transcrição, para intercalar, com suas próprias palavras, informação que torna o fragmento mais compreensível para o leitor.
C
pelo autor da obra, em vez de travessões, para deixar suficientemente claro quem é o agente da ação de mexer-se e o da ação de ouvir.
D
pelo digitador da editora, para reintroduzir informação que o revisor, provavelmente buscando a concisão, excluiu da versão original.
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UFRN 2009 - Português - Crase

Assim como nas três situações que o fragmento apresenta (linhas 4, 6 e 7), o acento grave também está usado adequadamente na opção:


A
A loja onde Rogério trabalha só abre de terça à sábado.
B
A viagem à bordo de uma lancha foi muito cansativa.
C
O automóvel que Valéria comprou é movido à álcool.
D
O requerimento é semelhante àquele que foi indeferido.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em contraposição à solidão, ao desespero e à dor que o “eu-lírico” projeta no poema, o segundo quarteto acentua

A questão têm como referência o seguinte poema do livro Horto (publicado em 1900), de Auta de Souza: 



A
a harmonia da natureza.
B
o esplendor da mata.
C
o mistério da noite.
D
a grandeza do firmamento.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe

Corresponde a uma forma desenvolvida da oração reduzida “Atravessando-o certa tarde [...]” (linha 5):


A
Certa tarde, a ponto de atravessá-lo.
B
Quando ia atravessá-lo, certa tarde.
C
Certa tarde, enquanto o atravessava.
D
Conquanto o atravessasse, certa tarde.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Admitindo-se que se pode dividir esse fragmento textual em dois momentos, é correto afirmar que, no segundo, o narrador se detém em informar o leitor sobre a


A
incapacidade que os pais tinham de prestar atenção às palavras dos filhos.
B
curiosidade que os meninos tinham de saber sobre qual assunto os pais conversavam durante toda a noite.
C
impossibilidade que os meninos tinham de pegar no sono, pois Fabiano e sinha Vitória falavam muito alto.
D
dificuldade que Fabiano e sinha Vitória tinham para lidar com a linguagem.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Colocação Pronominal, Coesão e coerência, Pontuação, Redação - Reescritura de texto, Uso da Vírgula, Morfologia - Pronomes

“[...] vi formar-se ali um bolo de gente [...]” (linha 5)

O segmento textual em destaque está reescrito corretamente, mantendo-se a informação original, na opção:


A
vi formar-se, na avenida central, um bolo de gente.
B
vi formar-se, no lindo parque, um bolo de gente.
C
próximo ao jardim, vi formar-se um bolo de gente.
D
nas ruas de asfalto, vi formar-se um bolo de gente.
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UFRN 2009 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

Leia o período abaixo.


Mal se congestiona o tráfego [...], o fagócito move-se [...].”


Nesse período, o conector Mal exprime noção de


A
tempo e admitiria, em seu lugar, a locução conjuntiva logo que.
B
tempo e seria correto substituí-lo pela locução conjuntiva visto que.
C
modo e é antônimo do advérbio bem.
D
modo e é homônimo do adjetivo mau.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Conotativamente, o narrador estabelece um paralelo entre funções da célula denominada fagócito e funções do soldado, tendo em vista que é tarefa de um policial


A
garantir que, principalmente à tarde, os freqüentadores de parques circulem com certa tranqüilidade.
B
controlar os transeuntes, evitando que, ao caminharem por artérias que se cruzam, atrapalhem o tráfego.
C
manter a ordem pública, protegendo o organismo social contra elementos que lhe são nocivos.
D
deter pessoas que descumpram suas ordens, pois insubordinação constitui um desacato à autoridade.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na situação retratada pelo quadrinho, a resposta do interrogado


A
tem por objetivo despistar o delegado, cuja intenção é descobrir se o interlocutor mantém bom relacionamento com a família.
B
possibilita que o delegado atinja seu objetivo, ou seja, descobrir se também houve furto de confecções femininas.
C
comprova que a comunicação se realiza com sucesso, pois o interlocutor percebe a verdadeira pretensão do delegado.
D
surpreende e causa humor, devido ao fato de ele interpretar equivocadamente a pergunta que o delegado lhe faz.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Pode-se subentender da fala do interrogado:


A
Ele sentia alguma frustração por ter sido a única pessoa beneficiada com a infração que praticara havia algumas horas.
B
Se houvesse peças femininas na loja, ele provavelmente teria pegado pelo menos uma, para a esposa ou para a filha.
C
Mesmo em situações consideradas de risco, ele costumava pensar primeiro nos familiares que em si mesmo.
D
Ele só assaltara a loja porque estava certo de que existiam confecções para pessoas de ambos os sexos.
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tendo em vista a composição das personagens, o autor de A moratória fornece a seguinte orientação:

(Olímpio e Lucília saem, abraçados, pela porta em arco. Ao mesmo tempo, Marcelo aparece à porta de seu quarto no Primeiro Plano e Helena, com uma bandeja de xícaras, à porta da cozinha no Segundo Plano. Helena volta-se e sai novamente. Marcelo encosta-se ao batente da porta, completamente atordoado.)”

ANDRADE, Jorge. A moratória. Rio de Janeiro: Agir, 2003. p. 116.

Nessa orientação, o autor indica um traço psicológico que, ao longo da peça, caracteriza uma das personagens. O trecho em que isso se verifica é:

A
“Marcelo encosta-se ao batente da porta, completamente atordoado.”
B
“Ao mesmo tempo, Marcelo aparece à porta de seu quarto no Primeiro Plano e Helena, com uma bandeja de xícaras, à porta da cozinha no Segundo Plano.”
C
“Helena volta-se e sai novamente.”
D
“Olímpio e Lucília saem, abraçados, pela porta em arco.”
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UFRN 2007 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

A vírgula empregada na linha 11


DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7). 

A
impede que o período se torne ambíguo.
B
separa termos que desempenham a mesma função sintática.
C
marca a anteposição da oração subordinada em relação à principal.
D
indica a elipse da conjunção subordinativa.
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A declaração abaixo inicia o conto “Flor, telefone, moça”:


“NÃO, não é conto. Sou apenas um sujeito que escuta algumas vezes, que outras não escuta, e vai passando.”


ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos de aprendiz. 48. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 77.


Por meio dessa declaração, o narrador faz referência a uma característica básica

A
da crônica.
B
do poema.
C
da epopéia.
D
do romance.
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A ação de A moratória situa-se em um momento histórico importante. Na peça, as profundas transformações por que passa a sociedade brasileira são representadas

A
pelo isolamento de Joaquim e pelo alcoolismo de Marcelo.
B
pela demissão de Marcelo do frigorífico e pela alienação de Helena.
C
pela proposta de casamento de Olímpio e pelo apego de Lucília à família.
D
pelo trabalho de Lucília e pela ida da família de Joaquim para a cidade.
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Observe o quadro abaixo:



Trecho reproduzido e sentido estão associados corretamente em:


DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7). 

A
IV
B
II
C
III
D
I
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No fragmento,


DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7). 

A
a estória contada pelo velho Beá, ao preparar um cigarro, prova que valentia é superior a coragem.
B
a estória da baleia ilustra quanto, para o velho Beá, valentia e coragem eram qualidades distintas.
C
o travessão usado na linha 5 introduz discurso direto.
D
o primeiro parágrafo é predominantemente narrativo.
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O comentário que está entre parênteses (linha 16) exprime


DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7). 

A
surpresa e admiração.
B
reprovação e descrença.
C
compaixão e afeto.
D
revolta e decepção.