Questõesde UEMA sobre Português
O trecho de “Cartas pras Icamiabas” em que se identifica intertextualidade, com efeitos de paródia,
relativa à passagem da produção poética do poeta português Luís Vaz de Camões, é
O trecho cujos verbos revelam simultaneidade de ações na cena relatada é
O conto a seguir serve de base para responder à questão.
Entre as folhas do Verde O
O príncipe acordou contente. Era dia de caçada. Os cachorros latiam no pátio do castelo. Vestiu o colete de couro, calçou as botas. Os cavalos batiam os cascos debaixo da janela. Apanhou as luvas e desceu.
Lá embaixo parecia uma festa. Os arreios e os pelos dos animais brilhavam ao Sol. Brilhavam os dentes abertos em risadas, as armas, as trompas que deram o sinal de partida.
Na floresta também ouviram a trompa e o alarido. Todos souberam que eles vinham. E cada um se escondeu como pode.
Só a moça não se escondeu. Acordou com o som da tropa, e estava debruçada no regato quando os caçadores chegaram.
Foi assim que o príncipe a viu. Metade mulher, metade corça, bebendo no regato. A mulher tão linda. A corça tão ágil. A mulher ele queria amar, a corça ele queria matar. Se chegasse perto será que ela fugia? Mexeu num galho, ela levantou a cabeça ouvindo. Então o príncipe botou a flecha no arco, retesou a corda, atirou bem na pata direita. E quando a corça-mulher dobrou os joelhos tentando arrancar a flecha, ele correu e a segurou, chamando homens e cães.
Levaram a corça para o castelo. Veio o médico, trataram do ferimento. Puseram a corça num quarto de porta trancada. Todos os dias o príncipe ia visitá-la. Só ele tinha a chave. E cada vez se apaixonava mais. Mas a corça-mulher só falava a língua da floresta e o príncipe só sabia ouvir a língua do palácio. Então, ficavam horas se olhando calados, com tanta coisa para dizer.
Ele queria dizer que a amava tanto, que queria casar com ela e tê-la para sempre no castelo, que a cobriria de roupas e joias, que chamaria o melhor feiticeiro do reino para fazê-la virar toda mulher.
Ela queria dizer que o amava tanto, que queria se casar com ele e levá-lo para a floresta, que lhe ensinaria a gostar dos pássaros e das flores e que pediria à Rainha das Corças para dar-lhe quatro patas ágeis e um belo pelo castanho.
Mas o príncipe tinha a chave da porta. E ela não tinha o segredo da palavra.
Todos os dias se encontravam. Agora se seguravam as mãos. E no dia em que a primeira lágrima rolou nos olhos dela, o príncipe pensou ter entendido e mandou chamar o feiticeiro.
Quando a corça acordou, já não era mais corça. Duas pernas só, e compridas, um corpo branco. Tentou levantar, não conseguiu. O príncipe lhe deu a mão. Vieram as costureiras e a cobriram de roupas. Vieram os joalheiros e a cobriram de joias. Vieram os mestres de dança para ensinar-lhe a andar. Só não tinha a palavra. E o desejo de ser mulher.
Sete dias ela levou para aprender sete passos. E na manhã do oitavo dia, quando acordou e viu a porta aberta, juntou sete passos e mais sete, atravessou o corredor, desceu a escada, cruzou o pátio e correu para a floresta à procura de sua Rainha.
O Sol ainda brilhava quando a corça saiu da floresta, só corça, não mais mulher. E se pôs a pastar sob as janelas do palácio.
COLASANTI, Marina. Uma ideia toda azul. São Paulo: Global, 2005
Em Alegrias de Joana, deve-se compreender que o narrador inicia o texto e o desenvolve, em estilo, no qual
predomina a forma
A linguagem da propaganda enfrenta o desafio de prender a
atenção do destinatário e, por isso, dentre outros recursos, valese de meios estilísticos.
Para convencer o receptor, observa-se a combinação entre as
figuras

Cada língua é um conjunto heterogêneo de falares, cujas
variações ocorrem em todos os níveis. “Saudosa maloca” é um
exemplo de variação. Adoniran Barbosa, autor da letra da música
“Saudosa maloca”, é conhecido por criar composições inspiradas
nas suas próprias vivências. Leia o fragmento seguinte:

O verso que exemplifica variação no nível morfossintático e no
fonológico é

Comparando os Textos V e VI sobre aspectos temáticos e
organização enunciativa, observa-se que
Para responder à questão, leia os poemas de Carlos Drummond de Andrade e de Olavo Bilac.
Nos dois textos, algumas marcas linguísticas autorizam a
inferência de que a palavra é vetor de poder. As palavras
e/ou expressões, de um mesmo campo semântico, que
exemplificam esse vetor são
Para responder à questão, leia os poemas de Carlos Drummond de Andrade e de Olavo Bilac.
A Rosa do Povo, de Drummond, foi publicada em 1945, ao
final da Segunda Guerra Mundial, e traz alguns poemas que
enfocam anseios e questionamentos advindos desse momento
histórico. Levando em conta o verso “Trouxeste a chave?”,
pode-se inferir uma voz
Para responder à questão, leia os poemas de Carlos Drummond de Andrade e de Olavo Bilac.
Analise a tirinha para responder à questão 12:

Os ditados populares permanecem no tempo e significam, na
maioria das vezes, exemplos morais, filosóficos, sem deixar de
carregarem consigo certa carga de humor e de ironia, sendo,
por isso, comumente utilizados na linguagem cotidiana.
O ditado popular que sintetiza o que é exposto na tirinha é
Analise a tirinha para responder à questão 12:
Os ditados populares permanecem no tempo e significam, na
maioria das vezes, exemplos morais, filosóficos, sem deixar de
carregarem consigo certa carga de humor e de ironia, sendo,
por isso, comumente utilizados na linguagem cotidiana.
O ditado popular que sintetiza o que é exposto na tirinha é
Leia o texto a seguir e analise a linguagem utilizada por
Guimarães Rosa, escritor da terceira fase do Modernismo
brasileiro.
A recriação da própria linguagem e de neologismos, no texto
de Guimarães Rosa, também está presente em outros autores,
conforme exemplificam os versos:

“[...]
– Loucura! – gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.
[...]”
(Vinícius de Moraes)
Essa negrinha Fulô
ficou logo pra mucama,
para vigiar a Sinhá
pra engomar pro Sinhô!
[...]”
(Jorge de Lima)
Me lembro de todos os pregões:
Ovos frescos e baratos
Dez ovos por uma pataca
Foi há muito tempo...
[...]”
(Manuel Bandeira)
_ O quê?
_ Qué apanhá?
_ Pernas e cabeças na calçada.”
(Oswald de Andrade)
Ali a gente brincava de brincar com palavras
tipo assim: Hoje eu vi uma formiga ajoelhada na pedra!
A Mãe que ouvira a brincadeira falou:
Já vem você com suas visões!
Porque formiga nem tem joelhos ajoelháveis
[...]”
(Manoel de Barros)
No livro Vidas Secas, tanto as dificuldades de interlocução de
Fabiano como o silêncio que lhe é característico, relacionam-se à
condição subalterna que a personagem vivencia em seu meio
social. Essa relação é evidenciada no seguinte fragmento:
Com marcas temporais adequadas, o narrador usa o recurso
do flashback para
Leia o fragmento extraído do referido romance, para responder à questão
A pontuação sintático-estilística, no fragmento, compõe a
autoexpressividade da personagem, com o emprego da
vírgula no vocativo, no seguinte trecho:
Leia o fragmento extraído do referido romance, para responder à questão
A leitura do segundo parágrafo permite depreender a imagem
que Fabiano tem de si mesmo e a sua reação ao domínio a
que se submete, por meio do discurso indireto livre. Esse
discurso é efetivado pela
Leia o Texto IV para responder à questão:
Atentando para o emprego dos tempos verbais, quanto à
produção de sentidos no texto literário, o presente do indicativo
em “Então mete-se um homem na cadeia porque ele não sabe
falar direito?” sugere que as ações expressas estão
caracterizadas como
Leia o Texto IV para responder à questão:
Leia o texto publicado em revista de grande circulação para
responder à questão 03.

Para sustentar a argumentação são utilizados variados
recursos. A seleção léxico-semântica utilizada pelo autor para
sustentar a argumentação marca o emprego de uma imagem
crítica, com um tom

O Auto da Barca do Inferno é uma das três peças que
compõem a Trilogia das Barcas do teatro vicentino. Gil Vicente
é autor do período literário português, conhecido como
Humanismo.

Os diálogos entre o anjo e o fidalgo põem em discussão não
só os valores de um mundo medieval, mas também do
mundo contemporâneo. A atualidade dessa discussão
decorre de que o homem de hoje, ainda, assume falsos
posicionamentos semelhantes ao de uma das personagens
da cena. Essa atualidade é apresentada, por meio de

O Texto II mostra um diálogo entre o Diabo e a segunda
personagem, o Onzeneiro, quando chega à Barca do Inferno.
O Diabo ouve o pretexto do Onzeneiro, mas não se deixa
levar pelos artifícios da eloquência do passageiro. Essa
atitude do Diabo pode ser comprovada no verso
