Questõesde UEL 2017 sobre Português
Leia o texto e observe a figura a seguir.
Teatro da Vertigem é um grupo que tem como importante
eixo de pesquisa o espaço cênico, como por exemplo, a
peça teatral BR3, do início dos anos 2000. Ao utilizar
um rio degradado como cenário e colocar a platéia dentro
de barcos para acompanhar o espetáculo, que se dá em deslocamento, o diretor estabelece um outro modo de
fruição no teatro. Ao contrário de um lugar fixo e determinado
para o espectador, ele o coloca em movimento e,
por vários ângulos, possibilita o seu contato também com
a poluição da cidade.
(Adaptado de: FERNANDES, Sílvia. Cartografia de BR3 - Entrevista
com Antônio Araújo. São Paulo: Revista Sala Preta (09-10-2005) p.
169-173.)

(BR3, Dramaturgia de Bernardo Carvalho e direção de Antônio Araújo,
Rio Tietê, São Paulo, 2006.)
Com base no texto, na figura e nos conhecimentos
sobre teatro, relação entre obra e contexto, vida e cotidiano
na arte contemporânea, considere as afirmativas
a seguir.
I. Dispondo os espectadores dentro de barcos e
deslocando-os durante o espetáculo, o grupo redimensiona
aspectos do teatro clássico, revigorando
o que perdurou do teatro grego: a relação
com a paisagem.
II. Em BR3, ao abolir o princípio da perspectiva por
colocar o espectador em barcos, dentro do rio,
sujeito ao deslocamento, a dramaturgia retoma
um aspecto do teatro medieval, no qual não havia
espectador privilegiado.
III. Ao longo do tempo, diversos tipos de espaço foram
utilizados para apresentações cênicas, desde
a arquitetura dos teatros gregos, romanos e o
palco elisabetano, até praças, ruas, galpões e
prédios desativados.
IV. Em BR3, o espaço é compreendido não somente
como aquele no qual algo será representado, mas,
também, como parte da dramaturgia das peças;
assim, as memórias e os significados de cada
lugar potencializam os sentidos do que é visto.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto e observe a figura a seguir.
Teatro da Vertigem é um grupo que tem como importante eixo de pesquisa o espaço cênico, como por exemplo, a peça teatral BR3, do início dos anos 2000. Ao utilizar um rio degradado como cenário e colocar a platéia dentro de barcos para acompanhar o espetáculo, que se dá em deslocamento, o diretor estabelece um outro modo de fruição no teatro. Ao contrário de um lugar fixo e determinado para o espectador, ele o coloca em movimento e, por vários ângulos, possibilita o seu contato também com a poluição da cidade.
(Adaptado de: FERNANDES, Sílvia. Cartografia de BR3 - Entrevista com Antônio Araújo. São Paulo: Revista Sala Preta (09-10-2005) p. 169-173.)
(BR3, Dramaturgia de Bernardo Carvalho e direção de Antônio Araújo,
Rio Tietê, São Paulo, 2006.)
Com base no texto, na figura e nos conhecimentos sobre teatro, relação entre obra e contexto, vida e cotidiano na arte contemporânea, considere as afirmativas a seguir.
I. Dispondo os espectadores dentro de barcos e deslocando-os durante o espetáculo, o grupo redimensiona aspectos do teatro clássico, revigorando o que perdurou do teatro grego: a relação com a paisagem.
II. Em BR3, ao abolir o princípio da perspectiva por colocar o espectador em barcos, dentro do rio, sujeito ao deslocamento, a dramaturgia retoma um aspecto do teatro medieval, no qual não havia espectador privilegiado.
III. Ao longo do tempo, diversos tipos de espaço foram utilizados para apresentações cênicas, desde a arquitetura dos teatros gregos, romanos e o palco elisabetano, até praças, ruas, galpões e prédios desativados.
IV. Em BR3, o espaço é compreendido não somente como aquele no qual algo será representado, mas, também, como parte da dramaturgia das peças; assim, as memórias e os significados de cada lugar potencializam os sentidos do que é visto.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto e observe a figura a seguir.
Para Tadeusz Kantor (Polônia, 1915-1990), nada expressa
melhor a vida do que a ausência de vida, sendo a morte
um processo que está muito distante do religioso-sobrenatural.
Ela é a condição finita da temporalidade que fundamenta
o sentido da existência e que permeia o tempo
todo a vida humana. Em sua concepção, o teatro se
constrói na ação e não pelo aparato de reprodução literária.
Um texto dramático, não fechado, não conclusivo.
(Adaptado de: CINTRA, W. F. A. A morte como poética no teatro de
Tadeusz Kantor. In: VI Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação em
Artes Cênicas, 2010.)

(Cena da peça A classe morta, Tadeusz Kantor, 1975. Imagem disponível em: <http://www.caleidoscopio.art.br/cultural/teatro/teatrocontemporaneo/tadeusz-kantor-fases-a-classe-morta-partequatro.html>. Acesso em: 28 maio 2017.)
Com base no texto, na figura e nos conhecimentos
sobre o teatro, na relação entre obra e contexto e na
arte contemporânea, considere as afirmativas a seguir.
I. A proposição teatral de Kantor se dá de acordo
com a ideia de mimesis e, para ele, a função do
teatro é demonstrar, a partir da definição das
personagens e das suas falas, o modo como o
homem e a arte se constituem na vida cotidiana.
II. É perceptível, na disposição dos objetos em cena
e dos atores, o modo como o autor evoca o sentido
de vida e morte, intensificado pela atmosfera
criada por esses elementos.
III. A concepção teatral de Kantor considera o texto
não como determinante de toda ação, mas como
guia; nesse sentido, o processo de construção
da peça é um fator importante, ficando de lado a
representação da vida e, em jogo, sua presentificação.
IV. Em A classe morta, a morte é elevada à condição
de elemento estético e, como elemento, constitui
um processo criativo que nada tem de sobrenatural
e se institui como realidade sensível.
Assinale a alternativa correta.

(Cena da peça A classe morta, Tadeusz Kantor, 1975. Imagem disponível em: <http://www.caleidoscopio.art.br/cultural/teatro/teatrocontemporaneo/tadeusz-kantor-fases-a-classe-morta-partequatro.html>. Acesso em: 28 maio 2017.)
A Peste Negra, que atingiu a Europa no séc. XIV, espalhou
o pânico e transformou a maneira como se
concebia a morte. A Dança Macabra, expressão artística
surgida nesse período, representava temas fúnebres
e sombrios, como a decrepitude dos corpos
já em forma cadavérica ou esquelética. Ao chamar
a atenção para a fragilidade e a finitude da vida, sugeria
que todos, independentemente de sua posição
social, haviam de compartilhar o mesmo destino.
Com base na figura 2, nos textos e nos conhecimentos
sobre a Baixa Idade Média, assinale a alternativa
correta.
Leia o texto, analise a figura a seguir e responda à questão.
A Peste Negra, ou Morte Negra, era assim chamada porque no seu desenvolvimento provocava hemorragias subcutâneas, que assumiam uma coloração escura no momento terminal da doença. A morte dava-se entre três e sete dias, depois de contraída a patologia, e levava de 75 a 100% dos acometidos. O agente causador da peste era transmitido pelo rato, por meio das pulgas e sua penetração na pele humana causava uma adenite aguda, que recebia o nome de “bubão”, principal sintoma da doença. Daí também o nome de peste bubônica.
(SIMONI, K. De peste e literatura: imagens do Decameron de Giovanni Boccaccio. Anuário de Literatura Umbral. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/ article/viewFile/5447/4882>. Acesso em: 27 jun. 2017.)
Figura 2: A dança macabra. Xilogravura italiana de 1486.
(FRANCO JUNIOR, H. A idade Média, nascimento do Ocidente. SP:
Brasiliense, 2006. p. 30.)