Questõesde UECE sobre Português
Considerando o uso do vocativo no último verso do poema “O bicho, meu Deus, era um homem” (linha 10), atente para as seguintes afirmações:
I.O vocativo usado no verso em destaque revela que o poeta se mostrou indiferente à cena retratada.II.O vocativo “meu Deus” assume, no contexto do poema, um duplo sentido: o de apelo e, ao mesmo tempo, o de acusação ao ente evocado.
III. Pelo uso do vocativo, o poeta, para mostrar o quão religioso ele é, evoca a figura de Deus como forma de oração e súplica.
IV.O vocativo utilizado no verso em análise destaca o impacto emocional do poeta por ver a degradação do homem colocado em nível inferior ao dos animais, como o cão, o gato e o rato.
Está correto somente o que se diz em
Considerando o uso do vocativo no último verso do poema “O bicho, meu Deus, era um homem” (linha 10), atente para as seguintes afirmações:
II.O vocativo “meu Deus” assume, no contexto do poema, um duplo sentido: o de apelo e, ao mesmo tempo, o de acusação ao ente evocado.
III. Pelo uso do vocativo, o poeta, para mostrar o quão religioso ele é, evoca a figura de Deus como forma de oração e súplica.
IV.O vocativo utilizado no verso em análise destaca o impacto emocional do poeta por ver a degradação do homem colocado em nível inferior ao dos animais, como o cão, o gato e o rato.
O poema acima apresenta elementos linguísticos de coesão que contribuem para articulação do sentido entre suas partes. Baseado nesta ideia, é correto dizer que
se retoma o elemento bicho(linha 01), através da referenciação catafórica por meio da elipse, que está indicada na forma verbal presente no enunciado “Quando achava alguma coisa” (linha 04).
A característica da temática e do estilo próprios da escrita literária de Manuel Bandeira que NÃO está presente no poema O Bicho é
o uso da linguagem coloquial e acessível, recorrendo, muitas vezes, à simplicidade da língua popular.
O texto que você acabou de ler é um poema
de Manuel Bandeira, cuja ideia fundamental é
O texto que você acabou de ler é um poema de Manuel Bandeira, cuja ideia fundamental é
Reflita sobre as seguintes afirmações acerca
do texto 4.
I. Na manchete de Veja, a intertextualidade com
o dito popular “Cair das nuvens” está mais
explícita do que na manchete de Época.
II. A manchete de Veja apresenta mais recursos
gráficos e linguísticos do que a de Época.
É correto afirmar que
Os textos 3 (manchete de capa da revista
Época de 26/08/2013), 4 (manchete de capa
da revista Veja de 28/08/2013) e 5 serão
analisados em conjunto, na perspectiva da
polifonia, do dialogismo e da
intertextualidade, isto é, das relações
mantidas entre eles.
Assinale com V ou F, conforme seja
verdadeiro ou falso o que é dito sobre o texto 3.
( ) O aviãozinho de papel despencando do alto é
um recurso para dar mais força de persuasão
à manchete, cujos termos estão dispostos
um abaixo do outro, o que sugere uma
queda.
( ) É correto afirmar que a capa da revista
Época emprega um recurso da poesia
concreta.
( ) O processo de construção da manchete de
capa da revista Época inclui substituição e
acréscimo de elementos linguísticos, em
relação ao texto fonte.
( ) O criador da manchete de Época fez um jogo
com dois sentidos do termo real, jogo que
foi possível graças à mudança de gênero
desse vocábulo.
( ) Na manchete de Época, apresenta-se apenas
uma das funções da linguagem: a função
informativa.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Os textos 3 (manchete de capa da revista
Época de 26/08/2013), 4 (manchete de capa
da revista Veja de 28/08/2013) e 5 serão
analisados em conjunto, na perspectiva da
polifonia, do dialogismo e da
intertextualidade, isto é, das relações
mantidas entre eles.
No que diz respeito ao significado das
expressões, numere a segunda coluna de acordo
com a primeira.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:

Os textos 3 (manchete de capa da revista
Época de 26/08/2013), 4 (manchete de capa
da revista Veja de 28/08/2013) e 5 serão
analisados em conjunto, na perspectiva da
polifonia, do dialogismo e da
intertextualidade, isto é, das relações
mantidas entre eles.
A passagem do texto ”São bocejos de enfado;
podem servir de epígrafe a discursos sem assunto”
(linhas 84-86)

Escreva V ou F, conforme seja verdadeiro ou
falso o que se diz sobre o texto 6.
( ) Na primeira máxima (linhas 87-88), a
obviedade é um dos elementos responsáveis
pela ironia.
( ) Na segunda máxima (linha 89), a ironia se
expressa por meio do paradoxo.
( ) Na quinta máxima (linhas 95-98), a ironia se
constrói pela quebra de expectativa.
( ) Na sexta máxima (linhas 99-101), a ironia se
instaura pela quebra de paralelismo, que leva
à quebra de expectativa.
A sequência correta, de cima para baixo, é:

O enunciador do texto não explicita o mal que
se alastra na política brasileira no movimento
traduzido pela máxima popular “pega um, pega
geral” (linha 65). Valendo-se de seus conhecimentos
da realidade brasileira, escolha a alternativa que
explicita esse mal.

Atente para as seguintes afirmações sobre
alguns dos elementos do texto.
I. Os gramáticos modernos distinguem os
advérbios frásicos (aqueles advérbios que
modificam um elemento da frase, como em Ele
correu muito.) dos advérbios extrafrásicos
(aqueles que são exteriores à frase, estão no
âmbito da enunciação, como em Ele,
naturalmente, passou de primeira, não foi?).
Esse segundo grupo congrega os advérbios
avaliativos, isto é, que indicam uma avaliação
do enunciador acerca do conteúdo enunciado.
No texto em estudo, temos um advérbio
frásico na linha 61: “sempre”; e um advérbio
extrafrásico na linha 62: “infelizmente”.
II. Na expressão “os três prudentes macaquinhos
orientais” (linhas 57-58), o artigo definido “os”
confere a “três macaquinhos orientais” o status
de informação conhecida.
III. O texto 2 da prova, embora constitua apenas
um excerto do parágrafo original, apresenta a
estrutura paragráfica canônica: tópico frasal ou
introdução, desenvolvimento e conclusão.
Está correto o que se diz em

Assinale a afirmação que expressa uma ideia
INCORRETA sobre os textos 3, 4 e 5.
Os textos 3 (manchete de capa da revista
Época de 26/08/2013), 4 (manchete de capa
da revista Veja de 28/08/2013) e 5 serão
analisados em conjunto, na perspectiva da
polifonia, do dialogismo e da
intertextualidade, isto é, das relações
mantidas entre eles.
“O mal está sempre na alma dos outros”
(linhas 60-61). Há alguns ditos populares que têm
alguma relação com essa frase axiomática. Assinale
a opção cujo enunciado está em DESACORDO com
a frase em destaque.

O articulista inicia o texto com a expressão:
“Um dos aspectos menos atraentes da personalidade
humana”. Assinale a opção que expressa uma
afirmação correta sobre esse começo de texto.

Observe com atenção o que se diz sobre o
excerto seguinte: “Um dos aspectos menos
atraentes da personalidade humana é a tendência
de muitas pessoas de só condenar os vícios que
não praticam, ou pelos quais não se sentem
atraídas” (linhas 49-53).
I. Tender é o verbo correlato de tendência.
Indica ação-processo, o que sugere que esse
movimento pode não chegar ao ponto
previsto.
II. A tendência pode ser somente uma
propensão, uma inclinação, uma vocação ou
pendor.
III. Na introdução do texto de Guzzo, existe a
sugestão de que a tendência mencionada
pelo enunciador ultrapassa os limites da
simples propensão ou vocação.
Ela se
realizaria concretamente.
Está correto o que se diz em

Marque a alternativa em que se reescreve o
enunciado seguinte SEM preservar-lhe a
significação: “Um dos aspectos menos atraentes
da personalidade humana é a tendência de muitas
pessoas de só condenar os vícios que não
praticam, ou pelos quais não se sentem atraídas”
(linhas 49-53).

Atente à caracterização do engraxate.
Segundo o cronista, ele era gordo e calvo. Essa
caracterização
I. está, de algum modo, relacionada com as
ideias principais do texto.
II. tem uma função textual.
III. atende a uma necessidade de coerência
interna do texto.
Estão corretas as complementações contidas em


Escreva V ou F, conforme seja verdadeiro ou
falso o que se afirma sobre referenciação e
relações sintático-semânticas.
( ) O enunciado que vai da linha 2 (a partir da
expressão “No dia”) à linha 5 (até
“milênio”) constitui, na narrativa, uma
digressão cuja função discursiva é
comprovar o que se afirma nas linhas 1 e
2.
( ) A expressão “esses engraxates” (linha 8)
justifica-se, no texto, pela relação indireta
com o verbo “engraxar”: o ato de engraxar
pressupõe um agente, no caso, um
profissional — um engraxate — “esses
engraxates”.
( ) Nas expressões “(n)aquela espécie de
cadeira canônica [...]” (linhas 10-11) e
“Pegou aquele paninho que dá brilho [...]”
(linhas 22-23), ao usar o pronome
aquele(a), o enunciador não aponta para
nenhum elemento da superfície textual,
mas aposta no conhecimento de mundo do
enunciatário; em algo que acredita estar na
memória dele.
( ) Nas palavras do cronista, “Uso-o pouco, em
parte para poupá-lo, em parte porque
quando posso estou sempre de tênis.”
(linhas 17-19), o pronome o(lo) substitui a
expressão o meu sapato, na linha 16,
funcionando como elemento de coesão
entre o enunciado em pauta e o enunciado
anterior.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:


A descrição, feita pelo cronista, da cadeira em
que se sentou para engraxar o sapato sugere que o
móvel

