Questõessobre Tipologia Textual

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61a0d015-7a
ENEM 2021 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A resenha é, normalmente, um texto de base argumentativa. Na resenha do filme Son of Saul, o trecho da sequência argumentativa que se constitui como opinião implícita é

Intenso e original, Son of Saul retrata horror do holocausto


        Centenas de filmes sobre o holocausto já foram produzidos em diversos países do mundo, mas nenhum é tão intenso como o húngaro Son of Saul, do estreante em longa-metragens László Nemes, vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Cannes.

      Ao contrário da grande maioria das produções do gênero, que costuma oferecer uma variedade de informações didáticas e não raro cruza diferentes pontos de vista sobre o horror do campo de concentração, o filme acompanha apenas um personagem.

        Ele é Saul (Géza Röhrig), um dos encarregados de conduzir as execuções de judeus como ele que, por um dia e meio, luta obsessivamente para que um menino já morto — que pode ou não ser seu filho — tenha um enterro digno e não seja simplesmente incinerado.

      O acompanhamento da jornada desse prisioneiro é no sentido mais literal que o cinema pode proporcionar: a câmera está o tempo todo com o personagem, seja por sobre seus ombros, seja com um close em primeiro plano ou em sua visão subjetiva. O que se passa ao seu redor é secundário, muitas vezes desfocado.

       Saul percorre diferentes divisões de Auschwitz à procura de um rabino que possa conduzir o enterro da  criança, e por isso pouco se envolve nos planos de fuga que os companheiros tramam e, quando o faz, geralmente atrapalha. “Você abandonou os vivos para cuidar de um morto”, acusa um deles.

    Ver toda essa via crucis é por vezes duro e exige certa entrega do espectador, mas certamente é daquelas experiências cinematográficas que permanecem na cabeça por muito tempo.

        O longa já está sendo apontado como o grande favorito ao Oscar de filme estrangeiro. Se levar a estatueta, certamente não faltará quem diga que a Academia tem uma preferência por quem aborda a 2ª Guerra. Por mais que exista uma dose de verdade na afirmação, premiar uma abordagem tão ousada e radical como Son of Saul não deixaria de ser um passo à frente dos votantes.


Carta Capital, n. 873, 22 out. 2015.
A
“[…] do estreante em longa-metragens László Nemes, vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Cannes”. 
B
“Ele é Saul (Géza Röhrig), um dos encarregados de conduzir as execuções de judeus […]”.
C
“[…] a câmera está o tempo todo com o personagem, seja por sobre seus ombros, seja com um close […]”.
D
“Saul percorre diferentes divisões de Auschwitz à procura de um rabino que possa conduzir o enterro da criança […]”.
E
“[…] premiar uma abordagem tão ousada e radical como Son of Saul não deixaria de ser um passo à frente dos votantes”.
c70f7ab4-74
CEDERJ 2021 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

A partir de “Aconteceu neste inverno. Eliane, a professora, descobriu Israel” (linhas 24-25) até o final do texto, apresentam-se sequências predominantemente

A
descritivas.
B
argumentativas.
C
injuntivas.
D
narrativas.
303c23f9-57
ENEM 2021 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A resenha é, normalmente, um texto de base argumentativa. Na resenha do filme Son of Saul, o trecho da sequência argumentativa que se constitui como opinião implícita é

Intenso e original, Son of Saul retrata horror do holocausto

    Centenas de filmes sobre o holocausto já foram produzidos em diversos países do mundo, mas nenhum é tão intenso como o húngaro Son of Saul, do estreante em longa-metragens László Nemes, vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Cannes.
    Ao contrário da grande maioria das produções do gênero, que costuma oferecer uma variedade de informações didáticas e não raro cruza diferentes pontos de vista sobre o horror do campo de concentração, o filme acompanha apenas um personagem.
    Ele é Saul (Géza Röhrig), um dos encarregados de conduzir as execuções de judeus como ele que, por um dia e meio, luta obsessivamente para que um menino já morto — que pode ou não ser seu filho — tenha um enterro digno e não seja simplesmente incinerado.
    O acompanhamento da jornada desse prisioneiro é no sentido mais literal que o cinema pode proporcionar: a câmera está o tempo todo com o personagem, seja por sobre seus ombros, seja com um close em primeiro plano ou em sua visão subjetiva. O que se passa ao seu redor é secundário, muitas vezes desfocado.
    Saul percorre diferentes divisões de Auschwitz à procura de um rabino que possa conduzir o enterro da criança, e por isso pouco se envolve nos planos de fuga que os companheiros tramam e, quando o faz, geralmente atrapalha. “Você abandonou os vivos para cuidar de um morto”, acusa um deles.
    Ver toda essa via crucis é por vezes duro e exige certa entrega do espectador, mas certamente é daquelas experiências cinematográficas que permanecem na cabeça por muito tempo.
    O longa já está sendo apontado como o grande favorito ao Oscar de filme estrangeiro. Se levar a estatueta, certamente não faltará quem diga que a Academia tem uma preferência por quem aborda a 2ª Guerra. Por mais que exista uma dose de verdade na afirmação, premiar uma abordagem tão ousada e radical como Son of Saul não deixaria de ser um passo à frente dos votantes.

Carta Capital, n. 873, 22 out. 2015. 
A
“[…] do estreante em longa-metragens László Nemes, vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Cannes”.
B
“Ele é Saul (Géza Röhrig), um dos encarregados de conduzir as execuções de judeus […]”.
C
“[…] a câmera está o tempo todo com o personagem, seja por sobre seus ombros, seja com um close […]”.
D
“Saul percorre diferentes divisões de Auschwitz à procura de um rabino que possa conduzir o enterro da criança […]”.
E
“[…] premiar uma abordagem tão ousada e radical como Son of Saul não deixaria de ser um passo à frente dos votantes”.
b1cb0eda-05
CESMAC 2018 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual

A compreensão consistente do Texto exige que o identifiquemos, em suas particularidades de composição, como sendo do tipo:

A geografia linguística no Brasil


       É por meio da língua que o homem expressa suas ideias, as ideias de sua geração, as ideias da comunidade a que pertence, as ideias de seu tempo. A todo instante, utiliza-a de acordo com uma tradição que lhe foi transmitida, e contribui para sua renovação e constante transformação. Cada falante é, a um tempo, usuário e agente modificador de sua língua, nela imprimindo marcas geradas pelas novas situações com que se depara.

      Nesse sentido, pode-se afirmar que, na língua, se projeta a cultura de um povo, compreendendo-se cultura no seu sentido mais amplo, aquele que abarca “o conjunto dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade”, segundo o novo Aurélio. (...)

     Ao falar, um indivíduo transmite, além da mensagem contida em seu discurso, uma série de dados que permite a um interlocutor atento não só depreender seu estilo pessoal, mas também filiá-lo a um determinado grupo.

    A entonação, a pronúncia, a escolha vocabular, a preferência por determinadas construções frasais, os mecanismos morfológicos que são peculiares a determinado usuário podem servir de índices que identifiquem: a) o país ou a região de que se origina; b) o grupo social de que faz parte (seu grau de instrução, sua faixa etária, seu nível socioeconômico, sua atividade profissional); c) a situação (formal) ou (informal) em que se encontra. (...)

      O Brasil, em decorrência do processo de povoamento e colonização a que foi submetido bem como das condições em que se deu sua independência política e seu posterior desenvolvimento, apresenta grandes contrastes regionais e sociais, estes últimos perceptíveis mesmo em grandes centros urbanos, em cuja periferia se concentram comunidades mantidas à margem do progresso.

    Um retrato fiel, atual, de nosso país teria de colocar lado a lado: executivos de grandes empresas; técnicos que manipulam, com desenvoltura, o computador; operários de pequenas, médias e grandes indústrias; vaqueiros isolados em latifúndios; cortadores de cana; pescadores artesanais; plantadores de mandioca em humildes roças; viajantes que comerciam pelo sertão; indígenas aculturados. (...)

     Detentores de antigos costumes portugueses aqui reelaborados pelo contato com outra terra e outras gentes ou, já em acelerado processo de mestiçagem étnica e linguística, esquecidos das origens, esses homens e mulheres guardam, na sua forma de expressão oral, as marcas de nossa identidade linguístico-cultural e a resposta a muitas indagações e a diversas hipóteses sobre a história e o estado atual do português do Brasil.


(Sílvia F. Brandão. A geografia linguística no Brasil. São Paulo: Ática, 1991. p.5-17. Adaptado)

A
descritivo subjetivo e do gênero advertência.
B
narrativo e do gênero declaração pessoal.
C
expositivo e do gênero explanação acadêmica.
D
dissertativo e do gênero asseveração política.
E
injuntivo e do gênero aviso de esclarecimento.
20862b26-fe
ABEPRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta, em relação ao texto.

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

A
Trata-se de um texto de popularização da ciência, cuja ideia principal é a divulgação, no Brasil, da obra de um importante naturólogo francês.
B
O texto tem caráter descritivo e retrata, historicamente, a instabilidade conflituosa nas relações entre ecologistas e ambientalistas, ao longo dos últimos séculos.
C
Trata-se de um texto informativo que apresenta argumentos de autoridade de dois pensadores, que são convergentes em direção à Sociologia Ambiental.
D
O texto tem caráter narrativo, cujas ações são delimitadas num mesmo espaço e tempo, e mescladas com comentários avaliativos do autor da matéria.
E
O texto apresenta, a partir de fatos empiricamente testados, os fundamentos teórico- -metodológicos do bem estabelecido campo da Sociologia Ambiental.
922868b8-02
UNIFOA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual

Na constituição do gênero do TEXTO, há a predominância do tipo textual:

A indiferença com a violência nas favelas do Rio de Janeiro

O silêncio de autoridades e instituições revela o fatalismo de uma política de segurança pública falida

Marcelo Baumann Burgo

 

A rotina de tiroteios em diversas favelas do Rio de Janeiro tem por cenário um labirinto de casas recheadas de seres humanos, acuados e humilhados. O quadro ultrapassa as raias do absurdo, e nem os escritores do realismo mágico seriam capazes de imaginá-lo.

O que mais surpreende, contudo, é o silêncio condescendente das autoridades e instituições cujo papel deveria ser o de, antes de qualquer outra coisa, zelar pelas garantias mínimas do direito à vida e integridade física dos cidadãos.

            Mas ao que tudo indica, para os moradores das favelas cariocas, nem mesmo esse aspecto elementar do pacto hobbesiano tem sido preservado, o que sugere que, para eles, a lei é a da barbárie. Na favela da Rocinha, por exemplo, desde setembro de 2017, a cada três dias pelo menos uma pessoa – incluindo policiais - morreu nesses confrontos.

O primeiro e mais ensurdecedor silêncio é o do governador e das autoridades da segurança pública estaduais e federais. No máximo, se manifestam quando algum policial é morto no “campo de batalha”, para lamentar sua perda e reafirmar o “espírito de combate da tropa”.

Diante desse silêncio deliberado, ficam no ar várias perguntas: como explicar o sentido de uma política de segurança que tem como efeito real a tortura diária da população das favelas, que se vê obrigada a conviver com um fogo cruzado intenso e aleatório? Quem realmente responde por ela, e pelas mortes e sofrimento que ela provoca? Onde se pretende chegar com isso? Quais as suas razões “técnicas”, se é que não é uma ofensa às vítimas formular essa pergunta? SILÊNCIO...

Sob esse primeiro vácuo de respostas, há um segundo nível de silêncio, o das instituições que deveriam questionar as autoridades estaduais e federais. Cadê os poderes legislativos, que não criam um grupo suprapartidário de parlamentares para interpelar o governo? Neste caso, não vale alegar que estamos aguardando as próximas eleições para “fazer o debate”, pois o sofrimento é hoje, e a morte espreita diariamente a vida dessa população.

E o Ministério Público, que não organiza uma força-tarefa para, tempestivamente, proteger a ordem jurídica escandalosamente violada, com a agressão de todo tipo aos direitos fundamentais dos cidadãos? SILÊNCIO...

Sob essa segunda e espessa camada de silêncios, subsiste uma terceira igualmente decisiva, a da grande imprensa. Não que ela não faça a crônica diária dos tiroteios, mas em geral as faz descrevendo os fatos com aparente neutralidade, como se eles simplesmente fizessem parte da rotina, não dando sinais, portanto, de que reflete sobre o que significa informar, em uma mesma matéria, que três ou quatro pessoas morreram ou se feriram, e que a operação teve como saldo a apreensão de “um fuzil”, “dez trouxinhas de maconha”, e “alguns papelotes de cocaína”...

Cadê os editoriais cobrando respostas das autoridades? Cadê o trabalho que, em outras áreas da vida pública, por exemplo na questão da corrupção, a grande imprensa faz com tanto zelo para mobilizar a opinião pública? No caso da rotina de tiroteios nas favelas o que parece resultar do trabalho da grande imprensa é o oposto da mobilização, ou seja, um efeito de resignação diante da violência ordinária.

Restaria, ainda, a sociedade civil organizada. Cadê a OAB, CNBB, ABI, as universidades, associações de bairro, e tantas outras que se irmanaram na luta contra a ditadura? Para ser justo com elas, até esboçaram alguma reação, mas sem força para fazer diferença. Com isso, tudo se passa como se esse bangue-bangue diário e estúpido dissesse respeito apenas aos moradores das favelas. Será que devemos esperar que somente eles se mobilizem?

Como se vê, para além de quaisquer outras razões de ordem econômica e social, o que se passa com a (in)segurança nos territórios populares do Rio de Janeiro deve ser creditado, antes de mais nada, aos silêncios e omissões de diferentes autoridades e instituições. Tal postura não deixa de revelar o quadro de fatalismo e perplexidade a que chegamos e não por acaso! Pois não há mesmo muito a se fazer com o modelo atual de segurança pública.

Em face de uma trama social que se torna cada vez mais complexa, a verdade é que não há como insistir com respostas casuísticas, provisórias e crescentemente brutais, que sintomaticamente já não podem prescindir do apoio recorrente das Forças Armadas.

Mas se é assim, que ao menos se reconheça, com honestidade, a necessidade de enfrentarmos um amplo debate sobre a reforma estrutural das instituições de segurança pública, a começar pelas polícias civil e militar. A cada dia, sua incompatibilidade com o projeto de democracia se mostra mais explícita.

O sofrimento de quem convive diariamente sob a tortura da loteria dos tiroteios nos territórios populares não terá como ser reparado, mas ainda não é tarde demais para mobilizarmos energia para esse debate.

No caso do Rio de Janeiro, o mínimo aceitável seria exigir que as autoridades, de um lado, contribuíssem para precipitar esta discussão e, de outro, interrompessem imediatamente a escalada do descalabro que elas vêm chancelando, movidas sabe-se lá por que tipo de cálculo.

 

Adaptado a partir de: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-indiferenca-com-a-violencia-nasfavelas-do-rio-de-janeiro /. Acesso em 10 de maio de 2018.

A
expositivo, por apresentar de forma neutra uma tese sem a intenção de comprová-la
B
argumentativo, uma vez que apresenta uma tese e argumentos a fim de comprová-la.
C
descritivo, por apresentar pormenores constitutivos de cenas da política carioca.
D
narrativo, por apresentar relações de mudança de estado em uma sequencia temporal.
E
injuntivo, por apresentar interlocução direta do texto para com o leitor.
cb42e428-02
MACKENZIE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Morfologia - Verbos, Tipologia Textual, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta.

Texto para a questão



A
Está presente no texto o desenvolvimento de um enredo que parte de uma situação inicial e atinge um clímax, aspecto comum aos textos narrativos.
B
É predominante no texto seu aspecto descritivo, evidenciado pela constante enumeração de elementos que diferenciam a máquina do homem.
C
O emprego de figuras de linguagem como a personificação enfatizam o tipo textual como predominantemente narrativo.
D
Aspectos como verbos no imperativo e frases que indicam procedimentos a serem seguidos contribuem para a caracterização do texto como injuntivo.
E
O desenvolvimento de uma ideia central e a articulação de argumentos a sustentar esse posicionamento conferem ao texto um teor argumentativo.
2af47bb0-f8
UFRGS 2019 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere as seguintes afirmações a respeito do texto.

I - Clarimundo é um professor envolvido com o mundo interior das ideias e teorias, mas também é observador do mundo real.
II - Clarimundo narra a sua experiência de viver em Porto Alegre, escrever livros e dar aulas.
III- O caráter descritivo; marcado por verbos no pretérito imperfeito e no presente, predomina no texto.

Quais estão corretas?

Instrução: A questão está relacionada ao texto abaixo.  

Adaptado de: VERISSIMO. Erico, Caminhos
Cruzados. 26. ed. Porto Alegre/Rio de Janeiro:
Editora Globo, 1982. p. 57-58.
A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas III.
D
Apenas I e III.
E
I, II e III.
2ac3bed8-f8
UFRGS 2019 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que está de acordo com os modos de organização da composição do texto.

Instrução: A questão está relacionada ao texto abaixo.  

Adaptado de DUMONT, Santos. O que eu vi, o que
nós veremos. Rio de Janeiro: Hedra, 2016 ..
Organização de Marcos Villares.
A
Predomina o caráter argumentativo, porque o autor quer provar ao leitor a importância da sua invenção.
B
Há mistura de exposição com descrição, verificada pela presença de verbos no presente e no passado.
C
Há mistura de narração com descrições, porque o autor relata ações passadas com caracterização de objetos.
D
Há mistura de narração e diálogos, porque o autor movimenta-se entre o passado dos acontecimentos e o presente em que escreve.
E
Predomina a exposição, porque o autor apresenta fatos que podem ser generalizados e universalizados para os leitores.
8c8bcac5-f8
UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

Os elementos estilísticos, composicionais e temáticos indicam que o texto é predominantemente elaborado a partir de qual sequência textual?

Leia o texto para responder à questão.



RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. p. 15. (Adaptado).
A
Injunção
B
Narração
C
Descrição
D
Exposição
bb36e4a6-f7
UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

Considerando-se suas características retóricas, o texto de Sírio Possenti realiza predominantemente a seguinte tipologia textual:

Leia o texto a seguir para responder à questão.




A
narração
B
descrição
C
argumentação
D
exposição
E
injunção
626ca0ab-8e
CEDERJ 2020 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

O texto I apresenta uma estrutura predominantemente:

NÃO SE COME DINHEIRO
Ailton Krenak

     Quando falo de humanidade não estou falando só Homo sapiens, me refiro a uma imensidão de seres que nós excluímos desde sempre: caçamos a baleia, tiramos barbatanas de tubarão, matamos leão e o penduramos na parede para mostrar que somos mais bravos que ele. Além da matança de todos os outros humanos que nós achamos que não tinham nada, que estavam aí só para nos suprir com roupa, comida, abrigo. Somos a praga do planeta, uma espécie de ameba gigante. Ao longo da história, os humanos, aliás, esse clube exclusivo da humanidade - que está na declaração universal dos direitos humanos e nos protocolos das instituições -, foram devastando tudo ao seu redor. É como se tivessem elegido uma casta, a humanidade, e todos que estão fora dela são as sub-humanidades. Não são só os caiçaras, quilombolas e os povos indígenas, mas toda vida que deliberadamente largamos à margem do caminho. E o caminho é o progresso: essa ideia prospectiva de que estamos indo para algum lugar. Há um horizonte, estamos indo para lá, e vamos largando no percurso tudo o que não interessa; o que sobra, a sub-humanidade - alguns de nós fazemos parte dela.
     É incrível que esse vírus que está aí agora esteja atingindo só as pessoas. Foi uma manobra fantástica do organismo da Terra (...) dizer: "Respirem agora, eu quero ver.” [...] Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar poralguns minutos, nós morremos. Não é preciso nenhum sistema bélico complexo para apagar essa tal humanidade: se extingue com a mesma facilidade que os mosquitos de uma sala depois de aplicado um aerossol. Nós não estamos com nada: essa é a declaração da Terra.
     E, se nós não estamos com nada, deveríamos ter contato com a experiência de estar vivos para além dos aparatos tecnológicos que podemos inventar. A ideia da economia, por exemplo, essa coisa invisível a não ser por aquele emblema de cifrão. Pode ser uma ficção afirmar que se a economia não estiver funcionando plenamente nós morremos. Nós poderíamos colocar todos os dirigentes do banco central em um cofre gigante e deixá-los vivendo lá, qual economia deles. Ninguém come dinheiro.
     Hoje de manhã eu vi um indígena norte-americano do conselho dos anciãos do povo lakota falar sobre o coronavírus. É um homem de uns setenta e poucos anos, chamado Wakya Um Manee, também conhecido como Vernon Foster.
(Vernon, que é um típico nome americano, pois quando os colonos chegaram na América, além de proibirem as línguas nativas, mudavam os nomes das pessoas.) Pois, repetindo as palavras de um ancestral, ele dizia: "quando o último peixe estiver nas águas e a última árvore for removida da Terra, só então o homem perceberá que ele não é capaz de comer seu dinheiro”.

KRENAK, Ailton. Não se come dinheiro. In: Avida não é útil.
SP: Companhia das Letras, 2020. Adaptado.
A
argumentativa
B
expositiva
C
descritiva
D
narrativa
dbdaeb74-6e
UPE 2021 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

Releia o seguinte trecho do Texto 6: "(...) podemos também passar a nos conhecer saindo de nós mesmos e aprendendo sobre vidas e culturas diferentes das nossas. É hora de forjar a 'Era da Outrospecção' (...)" (4º parágrafo). Considerando que o autor busca aconselhar o seu interlocutor e persuadi-lo a realizar uma ação (É hora de forjar a 'Era da Outrospecção‘), conclui-se que essa sequência do texto é de tipologia

Com a vida em xeque diante da COVID-19, ser humano descobre a empatia e a solidariedade como atos de preservação da espécie

Um olhar voltado para o cuidado e a atenção com o outro

"Poderia haver maior milagre do que olharmos com os olhos do outro por um instante?" A indagação é de Henry David Thoreau, historiador e filósofo americano, que morreu em 1862. No mundo individualista do século 21, será que ainda há lugar para o ser humano praticar a empatia? Ser solidário? Ter olhar para a cooperação social? Sim. Ainda bem. Caso contrário, a espécie estaria com os dias contados. Não está. Ela sobrevive porque em toda parte há pessoas que espalham o antídoto do amor e da generosidade ao ajudar quem precisa. E não só para quem está à margem da sociedade.

Philia, termo tirado do tratado Ética a Nicômaco, de Aristóteles, pode ser traduzido como amizade, amor e também empatia, ou seja, uma espécie de afeição e apreço por outra pessoa. O modo como o filósofo aplicava o termo é uma inspiração para o tempo atual: ―Fazer o bem; fazer sem que seja solicitado‖. Assim agem muitos brasileiros diante dos desafios provocados pela pandemia do novo coronavírus. É um trabalho de formiguinha, incansável, com cada um fazendo um pouco, que somado a outro pouco leva esperança e alento a muitas pessoas.

O filósofo australiano Roman Krznaric, fundador da The School of Life de Londres (badalada escola inglesa que oferece cursos livres na área de Humanidades) e descrito pelo Observer com um dos mais importantes pensadores britânicos dedicados ao estudo dos estilos de vida, acredita que a empatia pode criar uma grande mudança social. Em seu livro Empathy – A handbook for revolution ("O poder da empatia – A arte de se colocar no lugar do outro para transformar o mundo‖, Editora Zahar), ele escreveu sobre o que chama de ―a tragédia da Era da Introspecção‖, com o intenso foco no eu.

Para o filósofo, é hora de tentar algo diferente. ―Há mais de 2 mil anos, Sócrates aconselhou que o melhor caminho para viver bem e com sabedoria era o 'conhece-te a ti mesmo'‖. Pensam convencionalmente que isso exige autorreflexão: que olhemos para dentro de nós e contemplemos nossas almas. Mas podemos também passar a nos conhecer saindo de nós mesmos e aprendendo sobre vidas e culturas diferentes das nossas. É hora de forjar a 'Era da Outrospecção', e a empatia é nossa maior esperança para fazer isso.‖

Não que a empatia seja uma panaceia universal para todos os problemas do mundo, nem para todas as lutas da vida, mas ela faz a diferença na vida do outro e na própria existência. São ações diversas, inspiradoras e que podem despertar a mesma atitude em mais pessoas em dias tão difíceis. [...]

O mundo vive um sofrimento global, talvez sem precedentes na história. Diante de um inimigo comum, todos são afetados. Logo, a única alternativa é enfrentá-lo juntos e com esperança de que tudo ―dará certo‖, como tem sido o lema mundial. O momento é, portanto, de comunhão. A psicóloga clínica Maria Clara Jost, pós-doutora em Psicologia, professora da Faculdade de Ciências Médicas e pós-graduada em Filosofia, lembra que quanto mais a pessoa se fecha em um casulo menos descobre sobre si e sobre os seus valores mais próprios, acabando por intensificar sofrimentos já existentes, tendendo ao adoecimento em diversas esferas do ser.

Por outro lado, ressalta Maria Clara, se somos constituídos na relação que estabelecemos com os outros, desde o útero, então, quanto mais nos posicionarmos no sentido de abertura ao mundo, ao outro e à coletividade, em um movimento autotranscendente, maior a possibilidade de encontrar quem, muitas vezes, estava escondido num turbilhão de afazeres, por vezes sem sentido: nós mesmos.


Lilian Monteiro. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/bem-viver/2020/04/26/interna_bem_viver,1141208/com-avida-em-xeque-diante-da-covid-19-ser-humano-descobre-a-empatia.shtml Acesso em: 30/06/2020. (Adaptado)
A
argumentativa.
B
descritiva.
C
dialogal.
D
injuntiva.
E
narrativa.
9cfe50f1-5f
ENEM 2020 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

Caminhando contra o vento,
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou

O sol se reparte em crimes
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou

Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bombas e Brigitte Bardot
O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta noticia
Eu vou

VELOSO, C. Alegria, alegria In Caetano Veloso.
São Paulo. Philips. 1967 (fragmento).

É comum coexistirem sequências tipológicas em um mesmo gênero textual. Nesse fragmento, os tipos textuais que se destacam na organização temática são

A
descritivo e argumentativo, pois o enunciador detalha cada lugar por onde passa, argumentando contra a violência urbana.
B
dissertativo e argumentativo, pois o enunciador apresenta seu ponto de vista sobre as noticias relativas á cidade.
C
expositivo e injuntivo, pois o enunciador fala de seus estados físicos e psicológicos e interage com a mulher amada.
D
narrativo e descritivo, pois o enunciador conta sobre suas andanças pelas ruas da cidade ao mesmo tempo que a descreve.
E
narrativo e injuntivo, pois o enunciador ensina o interlocutor como andar pelas ruas da cidade contando sobre sua própria experiência.
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IF-PE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual

Assinale a alternativa que explicita características correspondentes ao gênero do TEXTO 1 e à tipologia textual predominante nele.

TEXTO 1


LER NOS TORNA MAIS FELIZES


  (1) “A leitura nos torna mais felizes e nos ajuda a enfrentar melhor a nossa existência. Os leitores vivem mais contentes e satisfeitos do que os não leitores, e são, em geral, menos agressivos e mais otimistas”. A afirmação é dos responsáveis por uma análise efetuada recentemente pela Universidade de Roma III a partir de entrevistas com 1.100 pessoas. Aplicando índices como o da medição da felicidade de Vennhoven e escalas como a Diener para medir o grau de satisfação com a vida, os pesquisadores chegaram a essas conclusões, que demonstram, como afirma Nuccio Ordine, autor do manifesto “A Utilidade do Inútil”, que “alimentar o espírito pode ser tão importante quanto alimentar o corpo”. E que precisamos, bem mais do que se imagina, dessas experiências e conhecimentos que não se traduzem em benefícios econômicos.

  (2) Como nos sentimos e quais mudanças experimentamos ao mergulhar em uma história? Há um efeito transformador? Os protagonistas das ficções nos levam a que enxerguemos as nossas contradições e os nossos desejos? Fazem com que nos recordemos de coisas essenciais, talvez esquecidas?

  (3) A ciência possui cada vez mais recursos para responder a essas perguntas. Artigos publicados em revistas especializadas expõem resultados de ressonâncias magnéticas que revelam a alta conectividade que se estabelece no sulco central do cérebro, região do motor sensorial primário, e no córtex temporal esquerdo, área associada à linguagem, enquanto lemos um livro e depois de acabá-lo. 

  (4) O estresse se reduz e a inteligência emocional sai ganhando, assim como o desenvolvimento psicossocial, o autoconhecimento e o cultivo da empatia, segundo uma equipe de neurocientistas da Universidade de Emory, em Atlanta, que monitoraram as reações de 21 estudantes durante 19 dias seguidos. A leitura pode até mesmo alterar comportamentos por meio da identificação com os protagonistas das histórias lidas, defende Keith Oatley, romancista e professor de Psicologia Cognitiva da Universidade de Toronto. 

  (5) “É muito custoso, para nós, colocarmo-nos no lugar do outro no dia a dia, mas quantas vezes já não nos colocamos na pele de um personagem de romance? Criamos uma empatia com ele e isso nos ajuda a compreender melhor os sinais emitidos pelos outros”, argumenta Antonella Fayer, psicóloga e coach especializada no desenvolvimento da liderança, para quem “as lições sobre dilemas morais e emocionais que encontramos na literatura são necessárias para todas as pessoas, e, muito especialmente, para aquelas que estão convencidas de que não têm tempo. Seria conveniente para elas se conseguissem parar um pouco e fazer leituras para melhorar a sua compreensão dos outros”, assinala Fayer, fazendo uma alusão às palavras de Alan Brew, ex-editor do Financial Times: “Ler os grandes autores faz de você uma pessoa mais bem preparada para tomar decisões criativas, interessantes e educadas”.

  (6) O convencimento quanto aos benefícios gerados pela leitura é o que move a School of Life, um centro londrino de biblioterapia que prescreve livros para ajudar na superação de conflitos (rupturas, disputas etc). Como diz o filósofo Santiago Alba Rico - autor de “Leer con niños” (Ler com crianças), um ensaio que estimula nos pais o prazer de compartilhar histórias com seus filhos -, a leitura, como a paixão, é um “vício virtuoso”. Quando conhecemos o bem que ela nos proporciona, não conseguimos deixar de praticá-la. Voltemo-nos, portanto, para a literatura, como convidava Cortázar, “como se vai aos encontros mais essenciais da existência, como se vai ao encontro do amor e, às vezes, da morte, sabendo que fazem parte de um todo indissolúvel, e que um livro começa e termina muito antes e muito depois de sua primeira e de sua última página”.


RODRÍGUEZ, Emma. Ler nos torna mais felizes. Disponível em:

<https://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/22/eps/1453483676_726569.html>. Acesso em: 19 out. 2019 (adaptado).

A
O TEXTO 1 é um editorial e possui sequência tipológica predominantemente argumentativa, com trechos narrativos que evidenciam e fundamentam a opinião do autor.
B
No 2º parágrafo, a presença de perguntas, que seriam respondidas ao longo do texto, caracteriza a tipologia textual dialogal, comum em uma notícia de jornal, gênero do TEXTO 1, em que várias pessoas são citadas.
C
O TEXTO 1 é uma carta argumentativa e apresenta sequências tipológicas predominantemente explicativas, com trechos descritivos dos trabalhos científicos desenvolvidos.
D
A predominância de uma sequência tipológica dissertativo-argumentativa permite à autora do artigo de jornal que constitui o TEXTO 1 expor seu ponto de vista e fundamentá-lo através de argumentos.
E
A elaboração baseada em acontecimentos é característica da crônica jornalística, gênero do TEXTO 1, o qual possui sequências tipológicas expositivas e narrativas.
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UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

Sabe-se que os gêneros textuais são constituídos também por sequências de textos que dependem do modo de organização linguística (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas, estilo etc.). Essas sequências ajudam a compreender qual a tipologia textual predominante em alguns gêneros, com a finalidade de auxiliar na produção, na circulação e na compreensão dos textos. Assim, no poema O Açúcar, a tipologia textual predominante é

A
a argumentação, porque o autor intenta construir argumentos a favor de uma revolução social.
B
a injunção, porque apresenta orientação a(o) leitor(a) para que este(a) possa executar diferentes receitas com o uso do açúcar.
C
a narração, porque, ao longo do texto, encontram-se os elementos personagens, tempo, espaço e ações desenvolvidas.
D

a descrição, porque aparece uma exposição de detalhes das cenas para que o leitor crie uma imagem mental do consumo de açúcar.

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UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No texto 2, predomina a sequência injuntiva ou instrucional, ou seja, o texto indica procedimentos para se realizar uma ou mais ações. Considerando esse aspecto, atente para as seguintes assertivas:

I. Os textos predominantemente injuntivos ou instrucionais apresentam argumentos e fatos para ajudar a justificar as ideias do autor.

II. Os textos predominantemente injuntivos ou instrucionais orientam o leitor ou ouvinte a proceder de determinada forma para atender à proposta do autor/falante.

III. Os textos predominantemente injuntivos ou instrucionais, em geral, têm como característica linguística a presença de verbos no imperativo.

Estão corretas as assertivas contidas em


A
I e II apenas.
B
I e III apenas.
C
II e III apenas.
D
I, II e III.
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FUVEST 2016 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Pronomes possessivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Tipologia Textual, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

É correto afirmar que, no texto, o narrado

     Nasceu o dia e expirou.

    Já brilha na cabana de Araquém o fogo, companheiro da noite. Correm lentas e silenciosas no azul do céu, as estrelas, filhas da lua, que esperam a volta da mãe ausente.

    Martim se embala docemente; e como a alva rede que vai e vem, sua vontade oscila de um a outro pensamento. Lá o espera a virgem loura dos castos afetos; aqui lhe sorri a virgem morena dos ardentes amores.

     Iracema recostase langue ao punho da rede; seus olhos negros e fúlgidos, ternos olhos de sabiá, buscam o estrangeiro, e lhe entram n’alma. O cristão sorri; a virgem palpita; como o saí, fascinado pela serpente, vai declinando o lascivo talhe, que se debruça enfim sobre o peito do guerreiro.

José de Alencar, Iracema.

A
prioriza a ordem direta da frase, como se pode verificar nos dois primeiros parágrafos do texto.
B
usa o verbo “correr” (2º parágrafo) com a mesma acepção que se verifica na frase “Travam das armas os rápidos guerreiros, e correm ao campo” (também extraída do romance Iracema).
C
recorre à adjetivação de caráter objetivo para tornar a cena mais real.
D
emprega, a partir do segundo parágrafo, o presente do indicativo, visando dar maior vivacidade aos fatos narrados, aproximandoos do leitor.
E
atribui, nos trechos “aqui lhe sorri” e “lhe entram n’alma”, valor possessivo ao pronome “lhe”.
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UNIVIÇOSA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

O texto pode ser classificado, quanto à tipologia textual, como

A
uma dissertação.
B
uma narrativa.
C
um relato.
D
uma crônica.
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UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

Os dois últimos parágrafos do texto constituem uma sequência


LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Organização e introdução. As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 186-187.

A
argumentativa, que dá um toque de intelectualidade ao texto.
B
descritiva, que confere a tonalidade de leveza exigida pelo gênero crônica.
C
narrativa, que empresta ao texto o cunho do cotidiano, imprescindível para a crônica.
D
injuntiva (exprime uma ordem), que torna a crônica mais ágil, porque põe as personagens em interação.