Questõesde UCPEL sobre Sintaxe

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Foram encontradas 19 questões
f578f0eb-e3
UCPEL 2018 - Português - Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Análise sintática, Sintaxe

Na análise sintática, existem os termos acessórios que são importantes para a compreensão do enunciado, sendo dispensáveis na estrutura básica da oração. Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª, observando a correta classificação dos termos destacados. A seguir, assinale a alternativa correta:

1. Adjunto Adverbial
2. Aposto
3. Adjunto adnominal

( ) “A postagem de Obama, que utilizou trechos de uma entrevista...”
( ) “Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor da sua pele...”
( ) “Um tweet do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre...”
( ) “Um tweet do ex-presidente dos Estados Unidos [...] se converteu, na noite de terça-feira, na mensagem com mais curtidas da história do Twitter.

Leia o texto, a seguir, atentando para responder à questão

TWEET DE OBAMA SOBRE CHARLOTTESVILLE É O MAIS CURTIDO DA HISTÓRIA DO TWITTER 
Ex-presidente norte-americano tuitou uma frase de 
Nelson Mandela 
16/08/2017 - 07h19 - ATUALIZADA ÀS 08h28 - POR AGÊNCIA EFE 



    Um tweet do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre a violência racista do último sábado em Charlottesville, na Virgínia, se converteu, na noite de terça-feira, na mensagem com mais curtidas da história do Twitter.
    A postagem de Obama, que utilizou trechos de uma entrevista de Nelson Mandela, acompanhada de uma foto do ex-presidente americano com um grupo de crianças de várias etnias, alcançou 2,71 milhões de ‘curtidas’ (likes) e superou assim uma mensagem que a cantora Ariana Grande publicou após o atentado em sua apresentação em Manchester, no Reino Unido, em maio deste ano, que tem 2,7 milhões de ‘curtidas’.
    Os trechos da entrevista de Mandela, divididos em três tweets, dizem: “Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor da sua pele, sua cultura ou sua religião. As pessoas precisam aprender a odiar, e se elas podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”.
    O tweet do ex-presidente americano também é um dos mais populares da história quanto aos compartilhamentos (retweets), mas, neste quesito, ainda está na quinta posição com 1,12 milhões.
    O tweet com mais retweets da história, com 3,65 milhões, é o de um adolescente que pedia ‘nuggets’ de frango de graça, seguido de uma ‘selfie’ da apresentadora e comediante Ellen DeGeneres durante a premiação do Oscar em 2014, com 3,44 milhões.
A
1, 2, 3, 1
B
2, 3, 1, 3
C
3, 2, 2, 1
D
3, 1, 2, 1
E
2, 1, 3, 1
df894436-e3
UCPEL 2014 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Análise sintática, Sintaxe, Termos integrantes da oração: predicativo do sujeito e predicativo do objeto

A função sintática do que está sublinhado em “Sugeri-lhe que ela o deixasse em consignação.” (linha 38) é



A
adjunto adnominal.
B
adjunto adverbial.
C
predicativo do objeto.
D
objeto indireto.
E
objeto direto.
4b048182-e3
UCPEL 2017 - Português - Regência, Sintaxe

Nos enunciados: “O médico em questão publicou em sua rede social a imagem de um receituário...” e “A diretoria do Hospital Santa Rosa de Lima publicou uma nota...”, o verbo publicar é classificado respectivamente, segundo sua regência, como:

Leia o texto, a seguir, atentando para responder à questão:


Médico debocha de paciente na internet e é demitido Pacientes e internautas ficaram indignados com a postura do funcionário



    Um médico plantonista do hospital público Santa Rosa de Lima, administrado pela Santa Casa de Serra Negra, em São Paulo, foi afastado do trabalho após ter uma foto divulgada em seu Facebook em que debocha de um paciente que não falou corretamente as palavras “pneumonia” e “Raio-X” em uma consulta
    O médico em questão publicou em sua rede social a imagem de um receituário em que se lê: “Não existe peleumonia e nem raôxis”. A postagem foi comentada pelas funcionárias do hospital, que também foram demitidas.
    O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) informou que vai instaurar uma sindicância para avaliar a postura do profissional.
    O caso ganhou repercussão depois que a denúncia foi publicada na coluna “Comentando”, e outros pacientes e internautas ficaram indignados com a postura do clínico geral. A diretoria do Hospital Santa Rosa de Lima publicou uma nota em que repudia o comportamento dos ex-funcionários.


Texto adaptado. Disponível em: <http://noticias.band.uol. com.br/cidades/noticia/100000816630/medico-debocha-depaciente-na-internet-e-e-demitido-de-hospital.html>. Acesso em: 07 nov. 2016.

A
transitivo indireto - transitivo direto
B
transitivo indireto - transitivo indireto
C
transitivo direto e indireto - transitivo direto
D
transitivo direto - transitivo direto
E
transitivo direto - transitivo bitransitivo
b9134884-e2
UCPEL 2016 - Português - Orações subordinadas adjetivas: Restritivas, Explicativas, Sintaxe, Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas...

A oração sublinhada em “A moça viu logo que a primeira providência era dar alimento e agasalho ao guri.” (linhas 36 e 37) é

Leia o texto a seguir.



A
subordinada substantiva objetiva direta.
B
subordinada substantiva subjetiva.
C
subordinada substantiva predicativa.
D
subordinada adjetiva explicativa.
E
subordinada adjetiva restritiva.
b90f4fed-e2
UCPEL 2016 - Português - Análise sintática, Sintaxe

Em “- Você vai para o céu, Iolanda!”(linha 81), a função sintática da palavra sublinhada é

Leia o texto a seguir.



A
sujeito simples.
B
adjunto adnominal.
C
predicativo do objeto.
D
aposto.
E
vocativo.
bb2bd480-e2
UCPEL 2015 - Português - Sintaxe, Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas...

A oração sublinhada em “É verdade que eu, mais uma vez, errei o caminho, e por isso nos metemos numa enrascada ainda maior.” (linhas 46 - 48) é

Leia o texto a seguir.


A
subordinada substantiva subjetiva.
B
subordinada substantiva objetiva direta.
C
subordinada substantiva predicativa.
D
subordinada adjetiva explicativa.
E
subordinada adjetiva restritiva.
bb28b45d-e2
UCPEL 2015 - Português - Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Sintaxe

Em “Tudo pronto, amigo.” (linha 79), a função sintática da palavra sublinhada é

Leia o texto a seguir.


A
objeto direto.
B
aposto.
C
vocativo.
D
predicativo do sujeito.
E
complemento nominal.
3012ded4-e2
UCPEL 2013 - Português - Sintaxe, Termos integrantes da oração: predicativo do sujeito e predicativo do objeto

A função sintática do que está sublinhado em “Mas a turma está desoladíssima...” (linha 79) é


A
adjunto adnominal.
B
predicativo do sujeito.
C
predicativo do objeto.
D
objeto direto.
E
complemento nominal.
5e96826b-e1
UCPEL 2012 - Português - Sintaxe, Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...

A oração “... se fosse limpo de coração;” (linhas 20- 21 ) pode ser classificada sintaticamente como

Leia o texto a seguir.


A
subordinada adverbial condicional.
B
subordinada substantiva objetiva direta.
C
subordinada adverbial consecutiva.
D
subordinada adjetiva restritiva.
E
subordinada substantiva apositiva.
5e9318be-e1
UCPEL 2012 - Português - Análise sintática, Sintaxe

A função sintática do que está sublinhado em “Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista: mesmo as crianças.” (linhas 6-7) é

Leia o texto a seguir.


A
objeto indireto.
B
adjunto adnominal.
C
sujeito simples.
D
objeto direto.
E
sujeito inexistente.
6a567bd6-e1
UCPEL 2011 - Português - Análise sintática, Sintaxe

A função sintática do termo sublinhado em “Ergue a fronte, minha terra,” (verso 1) é

Leia o texto a seguir.


                            

A
vocativo.
B
aposto.
C
sujeito simples.
D
objeto direto.
E
adjunto adnominal.
7fc083c3-e1
UCPEL 2010 - Português - Análise sintática, Sintaxe

A função sintática da palavra sublinhada em “Em casa há muita paz por um domingo assim.” (linha 1) é

Leia o texto a seguir




A
adjunto adnominal.
B
objeto direto.
C
sujeito simples.
D
adjunto adverbial de intensidade.
E
sujeito inexistente.
be55f433-e1
UCPEL 2009 - Português - Análise sintática, Sintaxe, Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas...

A oração “... que a moça do rótulo segurava entre os dedos um pote de Cymbeline...” ( linhas 5-6 ) pode ser classificada sintaticamente como

Leia o texto a seguir.


O MENINO E O INFINITO



A
subordinada adverbial consecutiva.
B
subordinada substantiva objetiva direta.
C
subordinada substantiva predicativa.
D
subordinada adjetiva restritiva.
E
subordinada substantiva apositiva.
c4270fdf-e1
UCPEL 2008 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Sintaxe

A função sintática da expressão sublinhada em “E a dor prostrara a todos naquela casa...” (parte III, linha 2) é

Leia o texto a seguir.

ANGELINA

I

    A mão de Deus passou de leve pelos seus cabelos loiros e ela adormeceu. 
    Ao pé de sua alcova, nesse dia de luto e de tristeza para os de sua casa, as roseiras amareleciam e finavam também com saudade. 
    Era quase noite... a lua pálida, como um cadáver, surgia através da montanha, atirando os primeiros raios à cabeceira da morta.

II
    Angelina expirara com um sorriso a brincar-lhe na boca cor de rosa.
    É assim que emurchece a campainha dos vales; é assim que morre a abelha que não lhe encontra no seio o último favo de mel.
    A alma da criança voara de seus lábios sorrindo e parecia adejar ainda em torno daquela cabeça emoldurada em ouro.
    É que as almas das moças bonitas são como as mariposas da noite, amam as rosas mesmo depois que se esfolham. 

III
Pobre Angelina!
    E a dor prostrara a todos naquela casa, porque ninguém supunha que ela morresse; tão linda que era, tão cheia de vida!
    A família não se animara a vê-la no leito de defunta.
    Apenas de joelhos junto à cabeceira, chorava uma pobre escrava que a trouxera aos peitos, quando pequena, e chorava com a eloqüência dessas agonias maternais que não se explicam.

IV 

    E a Nhan-nhanzinha já não podia ouvir o soluçar de sua negra velha!
    Era em vão que as lágrimas caíam sobre as mãos frias da criança; o sono dos que vão para o céu é tão suave que os próprios espíritos aprazem-se em fazê-lo eterno! 


    E quando, no outro dia, o esquife saiu, a pobre escrava deixava cair sobre a mortalha fria de Angelina um ramo de cravos brancos, que fora arrancar no jardim.

VI 

    A ponte desceu... os convidados voltaram... e a menina ficou na sua cova do cemitério velho.
    Nunca mais a alegria voltou à estância.
  Durante um ano e mais, os escravos supersticiosos imaginavam ver a figura branca e vaporosa de Nhannhanzinha, altas horas da noite, voltear sorrindo por entre as cravinas e as rosas do canteiro grande ao pé da casa!

VII

    Mas, o certo foi que, sobre a sepultura da menina, nasceram muitos cravos brancos e perfumosos, cuja essência agreste e divina embalsama o leito de mármore dos que ali dormem...     Ainda hoje mesmo, as borboletas, que perpassam pelo ninho daquelas flores, parecem ser o espírito de Angelina que se lembra, com saudade, da casa onde nasceu e para onde nunca mais voltará!

LOBO DA COSTA, Francisco. Angelina. Arauto das Letras, 8 de outubro de 1882.

A
objeto direto.
B
adjunto adnominal.
C
complemento nominal.
D
predicativo do sujeito.
E
objeto indireto.
de5b049c-e1
UCPEL 2007 - Português - Funções morfossintáticas da palavra QUE, Análise sintática, Sintaxe

A função sintática da palavra sublinhada em Uma notícia que dói! (v..40) é



LOBO DA COSTA, Francisco. Auras do sul. Rio Grande: Pinto & Cia, 1914.


A
sujeito simples.
B
objeto direto.
C
objeto indireto.
D
predicativo do sujeito.
E
adjunto adnominal.
f55a971a-e1
UCPEL 2006 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Pronomes relativos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia - Pronomes

Leia as afirmativas a seguir.

I A concordância verbal não está correta em Fazem anos que Eugênio não vê Florismal.
II No período Com o tempo, os amigos que gostavam dele..., a palavra sublinhada é um pronome relativo.
III Em A verdade era que amigos e conhecidos de Florismal sempre o chamavam para dar sentenças..., o termo destacado é um objeto direto.

DR. FLORISMAL

     Florismal!... Para Eugênio, aquele nome tinha um secreto encanto. Florismal aparecia quase todas as noites, chegava muito calmo, fumando o seu charuto de tostão e ia logo sentando na cadeira de balanço. Era um homem baixo, de cabelos ralos, quase calvo. No rosto gorducho e redondo, a barba forte era sempre uma sombra azulada, mesmo quando ele se escanhoava. Os dentes eram maus e miúdos. Florismal tinha uma voz macia e uma certa dignidade de estadista. Era um espírito conciliador e gabava-se de ter muita lábia. Nasci para advogado dizia. Se eu tivesse tido mais um pouco de juízo quando moço ... Calava-se, entortava a cabeça, batia a cinza do charuto e ficava em atitude sonhadora. Decerto a ver mentalmente o seu passado, os seus erros e uma carreira perdida. Ou então pensava apenas no efeito que aquelas palavras e aquela postura podiam estar produzindo nos interlocutores. A verdade era que amigos e conhecidos de Florismal sempre o chamavam para dar sentenças, e resolver questões. Diziase que o homenzinho arranjava causas para advogados sem clientela e ganhava com isso gordas comissões. Muito figurão tirava o chapéu ao cumprimentá-lo na rua. Florismal fazia até discursos políticos. Por isso tudo, os amigos lhe chamavam Dr. Florismal. A princípio, diziam doutor com uma pontinha de ironia. Florismal aceitava o título sorrindo, entre lisonjeado e divertido. Acabou ficando mesmo Dr. Florismal. Com o tempo, os amigos que gostavam dele esqueceram que aquilo era uma brincadeira e acabaram acreditando no título.

VERÍSSIMO, Érico. Olhai os lírios do campo. Rio de Janeiro:
Editora José Aguilar, 1966

A
Somente a primeira afirmativa está correta.
B
Somente a segunda afirmativa está correta.
C
Somente a terceira afirmativa está correta.
D
Todas as afirmativas estão corretas.
E
Nenhuma das alternativas está correta
f55e1022-e1
UCPEL 2006 - Português - Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Marque a ÚNICA alternativa correta.

DR. FLORISMAL

     Florismal!... Para Eugênio, aquele nome tinha um secreto encanto. Florismal aparecia quase todas as noites, chegava muito calmo, fumando o seu charuto de tostão e ia logo sentando na cadeira de balanço. Era um homem baixo, de cabelos ralos, quase calvo. No rosto gorducho e redondo, a barba forte era sempre uma sombra azulada, mesmo quando ele se escanhoava. Os dentes eram maus e miúdos. Florismal tinha uma voz macia e uma certa dignidade de estadista. Era um espírito conciliador e gabava-se de ter muita lábia. Nasci para advogado dizia. Se eu tivesse tido mais um pouco de juízo quando moço ... Calava-se, entortava a cabeça, batia a cinza do charuto e ficava em atitude sonhadora. Decerto a ver mentalmente o seu passado, os seus erros e uma carreira perdida. Ou então pensava apenas no efeito que aquelas palavras e aquela postura podiam estar produzindo nos interlocutores. A verdade era que amigos e conhecidos de Florismal sempre o chamavam para dar sentenças, e resolver questões. Diziase que o homenzinho arranjava causas para advogados sem clientela e ganhava com isso gordas comissões. Muito figurão tirava o chapéu ao cumprimentá-lo na rua. Florismal fazia até discursos políticos. Por isso tudo, os amigos lhe chamavam Dr. Florismal. A princípio, diziam doutor com uma pontinha de ironia. Florismal aceitava o título sorrindo, entre lisonjeado e divertido. Acabou ficando mesmo Dr. Florismal. Com o tempo, os amigos que gostavam dele esqueceram que aquilo era uma brincadeira e acabaram acreditando no título.

VERÍSSIMO, Érico. Olhai os lírios do campo. Rio de Janeiro:
Editora José Aguilar, 1966

A
Haveria de ser meio-dia e meia.
B
Não sabemos onde Florismal pretende ir.
C
Lemos esta obra a mais de uma semana.
D
Ela só queria saber porque o chamavam de doutor.
E
Deverão haver muitos elogios para ele.
bc534ceb-e1
UCPEL 2004 - Português - Regência, Sintaxe

No que diz respeito à sentença "Lembrei de você", é correto afirmar sobre a regência do verbo LEMBRAR:

I - A regência verbal está corretamente empregada, do ponto de vista da gramática tradicional.
II - Para ser considerada gramaticalmente correta, deveria ser modificada para Lembrei você.
III - Para ser considerada gramaticalmente correta, deveria ser modificada para "Lembrei-me de você".

Leia atentamente o texto a seguir. 


JEITOS DE AMAR


    No livro Prosa reunida, de Adélia Prado, encontrei uma frase singela e verdadeira ao extremo. Uma personagem põe-se _________ lembrar da mãe, que era danada de braba, porém esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha para que ela fosse bonita pra escola. Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor.
    É comovente porque é algo que _________ gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços _________ vezes são provas mais de desejo que de amor, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Mas _________ diversos outros amores podendo ser demonstrados com toques mais sutis.
    Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Uma amiga tingindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas. Quanto jeito que há de amar.
       Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: Lembrei de você. É esse o único e melhor motivo para crisântemos, margaridas, violetinhas. Quanto jeito que há de amar.
    Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com carinho, se for para evitar feridas e dores desnecessárias. Quanto jeito que há de amar
    Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver um crepúsculo, dar banho em quem não consegue fazê-lo sozinho, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir. Quanto jeito que há de amar.

    Rezar por alguém, vestir roupa nova pra homenagear, trocar curativos, tirar pra dançar, não espalhar segredos, puxar o cobertor caído, cobrir, visitar doentes, velar, sugerir cidades, discos, brinquedos, brincar: quanto jeito que há.


MEDEIROS, Martha. Montanha Russa. Porto Alegre: L&PM Editores, 2003.


A
Somente a afirmativa III está correta.
B
As afirmativas II e III estão corretas.
C
As afirmativas I, II e III estão corretas.
D
Somente a afirmativa I está correta.
E
Somente a afirmativa II está correta.
bc501ac7-e1
UCPEL 2004 - Português - Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Caso passássemos a sentença "É esse o único e melhor motivo para crisântemos, margaridas, violetinhas" para o plural, teríamos alterações em:

Leia atentamente o texto a seguir. 


JEITOS DE AMAR


    No livro Prosa reunida, de Adélia Prado, encontrei uma frase singela e verdadeira ao extremo. Uma personagem põe-se _________ lembrar da mãe, que era danada de braba, porém esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha para que ela fosse bonita pra escola. Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor.
    É comovente porque é algo que _________ gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços _________ vezes são provas mais de desejo que de amor, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Mas _________ diversos outros amores podendo ser demonstrados com toques mais sutis.
    Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Uma amiga tingindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas. Quanto jeito que há de amar.
       Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: Lembrei de você. É esse o único e melhor motivo para crisântemos, margaridas, violetinhas. Quanto jeito que há de amar.
    Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com carinho, se for para evitar feridas e dores desnecessárias. Quanto jeito que há de amar
    Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver um crepúsculo, dar banho em quem não consegue fazê-lo sozinho, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir. Quanto jeito que há de amar.

    Rezar por alguém, vestir roupa nova pra homenagear, trocar curativos, tirar pra dançar, não espalhar segredos, puxar o cobertor caído, cobrir, visitar doentes, velar, sugerir cidades, discos, brinquedos, brincar: quanto jeito que há.


MEDEIROS, Martha. Montanha Russa. Porto Alegre: L&PM Editores, 2003.


A
4 termos
B
7 termos
C
5 termos
D
6 termos
E
8 termos