Questõesde IF-TO sobre Sintaxe

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Foram encontradas 7 questões
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IF-TO 2016 - Português - Regência, Sintaxe

Assinale a alternativa cuja predicação dos verbos destacados está classificada de modo correto, respectivamente.

I - A criança tossiu a noite inteira.
II - Os funcionários permanecem satisfeitos com seus salários.
III - O hóspede quebrou a maçaneta da porta do quarto.

A
Intransitivo – verbo de ligação – transitivo indireto.
B
Intransitivo – verbo de ligação – transitivo direto.
C
Transitivo direto – verbo de ligação – transitivo indireto.
D
Verbo de ligação – transitivo direto – intransitivo.
E
Intransitivo – transitivo direto – transitivo indireto.
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IF-TO 2016 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Problemas da língua culta, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Em um hipotético diálogo, um matuto diz a seguinte frase: Nóis apricêia muito os concêio que tu qué dá pra nóis.

Para grafarmos este trecho em conformidade com a norma-padrão da linguagem, teríamos: 

A
Nós apreciaríamos muito os conselhos que você quer dar-nos.
B
Nós apreciaríamos muito os conselhos que tu quer dar.
C
Nós apreciaremos muito os conselhos que você quer dar para nós.
D
Nós apreciamos muito os conselhos que tu queres nos dar.
E
Nós apreciamos muito os conselhos que você quer dá a nós.
dd2c183a-d8
IF-TO 2016 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

As frases abaixo, retiradas do texto Uma campanha alegre, foram adaptadas para o uso da segunda pessoa do singular do tempo verbal. Aponte a alternativa que completa corretamente as frases, de tal modo que a flexão dos verbos indicados entre parênteses esteja de acordo com as normas gramaticais, no tempo presente do indicativo e na segunda pessoa do singular.

I – Tu ___________ a inteligência e a consciência moral. (perder)
II – Já não _____________ na honestidade dos homens públicos. (crer)
III – _____________________ progressivamente na imbecilidade e na inércia. (abater)
IV – _________ por única direção a conveniência. (ter)
V – Tu ___________ ao acaso. (viver)

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Uma campanha alegre

O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não existe nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos vão abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo! Todo o viver espiritual, intelectual, parado. O tédio invadiu as almas. A mocidade arrasta-se, envelhecida, das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A ruína econômica cresce, cresce, cresce... O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. A renda diminui. O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. Neste salve-se quem puder, a burguesia proprietária de casas explora aluguel. A agiotagem explora o juro. (…) A intriga política alastra-se por sobre a sonolência enfastiada do País. Apenas a devoção perturba o silêncio da opinião, com padre-nossos maquinais.
Não é uma existência, é uma expiação. 

Disponível em: QUEIROZ, E. Obras de Eça de Queiroz. Vol. III. Porto: Lello & Irmão, [s.d.], p. 959-960. 
A
perdeste, credes, abates, tendes, vive.
B
perdes, crê, abate, tens, viveis.
C
perde, crês, abates, tem, vives.
D
perdes, credes, abates, tens, vives.
E
perdes, crês, abates, tens, vives.
34c36aff-b4
IF-TO 2017 - Português - Problemas da língua culta, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação, Uso da Vírgula

O romance O Tronco traz palavras como cidadona e calçadona, termos que fazem parte da cultura popular, típica do interior goiano que o romance aborda, comumente expressa na linguagem oral. A frase a seguir não faz parte do romance, foi adaptada. Assinale a alternativa CORRETA que a expressa em linguagem culta, inclusive observando a pontuação: Cidadonas quando ocês vim intermedia aí pra eu. Se vê o proprietário pede que me liga.

A
Cidadães, quando vocês virem, intermediam aí para mim. Se verem o proprietário, peça que me ligue.
B
Cidadãs, quando vocês vierem, intermedeiem aí para mim. Se virem o proprietário, peçam que me ligue.
C
Cidadãs, quando vocês vier, intermedia aí para mim. Se vir o proprietário, peçam que me ligue.
D
Cidadães, quando vocês vierem, intermediem aí para mim. Se vierem o proprietário, peçam que me ligue.
E
Cidadãs, quando vocês vierem, intermedeiem aí para eu. Se vir o proprietário, peçam que me ligue.
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IF-TO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Artigos, Substantivos, Análise sintática, Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe a tira a seguir e marque a alternativa incorreta.


A
No 2º quadrinho, o pressuposto presente na fala de Helga é que Hagar costuma mentir.
B
No 3º quadrinho, a conjunção “porque” inicia uma oração subordinada adverbial causal.
C
Ainda no 2º quadrinho, a forma verbal “Lembrese” deve ser entendida como uma advertência.
D
A expressão corporal de Hagar no 1º quadrinho sugere que ele não queria ser visto.
E
Considerando o contexto geral da tira, principalmente seu aspecto semântico, podemos inferir que na expressão “uma mentira”, 2º quadrinho, temos artigo indefinido seguido de substantivo.
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IF-TO 2017 - Português - Análise sintática, Sintaxe

Em todas as alternativas a seguir, a classificação morfossintática das palavras destacadas está correta, exceto em:

Texto 1

Leia a notícia abaixo e responda à questão que se segue:

Brasil é o país mais perigoso do mundo para
ambientalistas
País aparece no topo de ranking internacional pelo
quinto ano consecutivo (Revista Caros Amigos, 13/7/2017)

            Nunca tantas pessoas foram assassinadas no mundo em defesa do meio ambiente como em 2016. A liderança do ranking que mapeia esse tipo de violência, mais uma vez, é do Brasil: foram 49 mortes no ano passado, divulgou a organização Global Witness nesta quinta-feira 13.
         "Não foi uma surpresa. O Brasil é o país mais perigoso do mundo para quem luta pelos direitos ligados à terra e à proteção do meio ambiente", afirma Billy Kyte, da organização inglesa. Em todo o mundo, 200 assassinatos de ativistas ambientais foram mapeados pela organização.                   
         "Isso é só a ponta do iceberg. Acreditamos que o número de mortes seja maior, mas nem sempre elas chegam ao conhecimento público, ou suas reais causas são relatadas", comenta Kyte.               
        A Global Witness reúne as informações desde 2002, e há cinco anos o Brasil apareceu pela primeira vez no topo da lista. Desde então, o país nunca mais perdeu a posição de "liderança".


Amazônia: território violento
             Rondônia, Maranhão e Pará – todos parte da Amazônia Legal – foram os estados mais violentos em 2016. Para a Comissão Pastoral da Terra (CPT), criada em 1975 e inicialmente ligada à Igreja Católica, o avanço da fronteira agrícola está por trás desse cenário.
         "A causa está na expansão do agronegócio, construção de grandes obras de infraestrutura como barragens e hidrelétricas, ferrovias", diz Thiago Valentin, da secretaria nacional da CPT. "É um problema histórico: a exploração de quem vem de fora sobre as pessoas que moram na região", acrescenta.
         Assim como a Global Winess, a CPT contabiliza assassinatos de lideranças comunitárias, indígenas, sem-terras, posseiros, trabalhadores rurais e quilombolas. Em 2016, o órgão contabilizou ainda mais mortes que a ONG: 61 vítimas.
        "Essas pessoas são muito muito mais que defensores ambientais. Estão lutando por direitos, por território, por terra, por água. Vai muito além da questão ambiental", reforça Valentin.


Lobby do agronegócio
            O pesquisador Carlos Alberto Feliciano, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), publicou uma série de artigos sobre a violência no campo. Ele calcula que, desde o ano 2000, cerca de 1 milhão de famílias já sofreram ameaças em decorrência de conflitos. "Vão desde despejo, destruição da colheita e da casa e ameaças físicas", detalha Feliciano.
         A tendência é negativa, alerta o pesquisador. "O agronegócio precisa, até 2026, segundo dados divulgados pelo próprio setor, de 15 milhões de hectares. Para se expandir assim, haverá avanço sobre as terras de alguém. Então, a tendência é que essa violência aumente."
         "O lobby do agronegócio no Brasil é muito forte. E agora vemos um governo que está voltando atrás na proteção de leis ambientais, o que provoca mais mortes", critica Kyte.


Como frear a violência
        Em todo o mundo, a luta pelos direitos da terra e pelos recursos naturais motivaram os 200 assassinatos registrados em 2016. "A imposição de projetos de mineração, hidrelétricas, exploração de madeira e agropecuária sobre o território ocupado por comunidades tradicionais, e sem o consentimento delas, impulsionam as mortes", avalia a Global Witness.
          Na Colômbia, onde o processo de paz foi negociado, o ano passado foi o mais letal da história para ativistas. Áreas até então ocupadas pelo movimento armado estão, agora, na mira de empresas extrativistas. E as comunidades que retornam para seus antigos territórios têm sido vítimas de ataques, segundo a organização.
          A Global Witness responsabiliza governos, empresas, investidores e parcerias bilaterais pelo cenário que leva às mortes. "Eles precisam atacar as causas do aumento da violência, não autorizar ou participar dos projetos. E mais: os assassinos precisam ser responsabilizados e presos", argumenta Kyte.
         No Brasil, o Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, criado em 2004, atende sete estados do país, mas não cobre os três com maior número de mortes em 2016 – Maranhão, Pará e Rondônia.
A
“Na Colômbia, onde o processo de paz foi negociado, o ano passado foi o mais letal da história para ativistas.” – objeto direto
B
“O agronegócio precisa (...) de 15 milhões de hectares.” – objeto indireto
C
“Em todo o mundo, 200 assassinatos de ativistas ambientais foram mapeados pela organização.” – sujeito
D
“O Brasil é o país mais perigoso do mundo para quem luta pelos direitos ligados à terra (...).” – complemento nominal
E
“A tendência é negativa, alerta o pesquisador.” – predicativo do sujeito
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IF-TO 2017 - Português - Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

A respeito dos aspectos relativos à concordância verbal presentes no Texto 1, assinale a alternativa correta.

Texto 1

Leia a notícia abaixo e responda à questão que se segue:

Brasil é o país mais perigoso do mundo para
ambientalistas
País aparece no topo de ranking internacional pelo
quinto ano consecutivo (Revista Caros Amigos, 13/7/2017)

            Nunca tantas pessoas foram assassinadas no mundo em defesa do meio ambiente como em 2016. A liderança do ranking que mapeia esse tipo de violência, mais uma vez, é do Brasil: foram 49 mortes no ano passado, divulgou a organização Global Witness nesta quinta-feira 13.
         "Não foi uma surpresa. O Brasil é o país mais perigoso do mundo para quem luta pelos direitos ligados à terra e à proteção do meio ambiente", afirma Billy Kyte, da organização inglesa. Em todo o mundo, 200 assassinatos de ativistas ambientais foram mapeados pela organização.                   
         "Isso é só a ponta do iceberg. Acreditamos que o número de mortes seja maior, mas nem sempre elas chegam ao conhecimento público, ou suas reais causas são relatadas", comenta Kyte.               
        A Global Witness reúne as informações desde 2002, e há cinco anos o Brasil apareceu pela primeira vez no topo da lista. Desde então, o país nunca mais perdeu a posição de "liderança".


Amazônia: território violento
             Rondônia, Maranhão e Pará – todos parte da Amazônia Legal – foram os estados mais violentos em 2016. Para a Comissão Pastoral da Terra (CPT), criada em 1975 e inicialmente ligada à Igreja Católica, o avanço da fronteira agrícola está por trás desse cenário.
         "A causa está na expansão do agronegócio, construção de grandes obras de infraestrutura como barragens e hidrelétricas, ferrovias", diz Thiago Valentin, da secretaria nacional da CPT. "É um problema histórico: a exploração de quem vem de fora sobre as pessoas que moram na região", acrescenta.
         Assim como a Global Winess, a CPT contabiliza assassinatos de lideranças comunitárias, indígenas, sem-terras, posseiros, trabalhadores rurais e quilombolas. Em 2016, o órgão contabilizou ainda mais mortes que a ONG: 61 vítimas.
        "Essas pessoas são muito muito mais que defensores ambientais. Estão lutando por direitos, por território, por terra, por água. Vai muito além da questão ambiental", reforça Valentin.


Lobby do agronegócio
            O pesquisador Carlos Alberto Feliciano, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), publicou uma série de artigos sobre a violência no campo. Ele calcula que, desde o ano 2000, cerca de 1 milhão de famílias já sofreram ameaças em decorrência de conflitos. "Vão desde despejo, destruição da colheita e da casa e ameaças físicas", detalha Feliciano.
         A tendência é negativa, alerta o pesquisador. "O agronegócio precisa, até 2026, segundo dados divulgados pelo próprio setor, de 15 milhões de hectares. Para se expandir assim, haverá avanço sobre as terras de alguém. Então, a tendência é que essa violência aumente."
         "O lobby do agronegócio no Brasil é muito forte. E agora vemos um governo que está voltando atrás na proteção de leis ambientais, o que provoca mais mortes", critica Kyte.


Como frear a violência
        Em todo o mundo, a luta pelos direitos da terra e pelos recursos naturais motivaram os 200 assassinatos registrados em 2016. "A imposição de projetos de mineração, hidrelétricas, exploração de madeira e agropecuária sobre o território ocupado por comunidades tradicionais, e sem o consentimento delas, impulsionam as mortes", avalia a Global Witness.
          Na Colômbia, onde o processo de paz foi negociado, o ano passado foi o mais letal da história para ativistas. Áreas até então ocupadas pelo movimento armado estão, agora, na mira de empresas extrativistas. E as comunidades que retornam para seus antigos territórios têm sido vítimas de ataques, segundo a organização.
          A Global Witness responsabiliza governos, empresas, investidores e parcerias bilaterais pelo cenário que leva às mortes. "Eles precisam atacar as causas do aumento da violência, não autorizar ou participar dos projetos. E mais: os assassinos precisam ser responsabilizados e presos", argumenta Kyte.
         No Brasil, o Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, criado em 2004, atende sete estados do país, mas não cobre os três com maior número de mortes em 2016 – Maranhão, Pará e Rondônia.
A
Em “(...) cerca de 1 milhão de famílias já sofreram ameaças em decorrência de conflitos”, o verbo está no plural para concordar com o substantivo “famílias”.
B
No fragmento “Assim como a Global Winess, a CPT contabiliza assassinatos de lideranças comunitárias, indígenas, sem-terras, posseiros, trabalhadores rurais e quilombolas”, o verbo “contabilizar” deveria estar no plural, concordando com o sujeito composto anteposto, Global Winess e CPT.
C
Na passagem “Em todo o mundo, a luta pelos direitos da terra e pelos recursos naturais motivaram os 200 assassinatos registrados em 2016”, o verbo “motivar” deveria vir no singular, uma vez que o sujeito é composto por palavras sinônimas.
D
No trecho “Rondônia, Maranhão e Pará – todos parte da Amazônia Legal –”, o verbo “partir” deveria vir no plural, para concordar com o sujeito composto da oração, Rondônia, Maranhão e Pará.
E
No excerto “(...) o Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, criado em 2004, atende sete estados do país, mas não cobre os três com maior número de mortes em 2016 – Maranhão, Pará e Rondônia”, o verbo “atender” deveria vir no plural, concordando com o sujeito composto posposto, Maranhão, Pará e Rondônia.