Questõesde CEDERJ sobre Sintaxe

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Foram encontradas 22 questões
739f17c1-b8
CEDERJ 2015 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

    “ colhia rosas ao anoitecer..." (linha 1). O conector sublinhado expressa a ideia de

O Jardineiro

Lygia Fagundes Telles

Só colhia rosas ao anoitecer porque durante o sono elas não sentiam o aço frio da tesoura. Uma noite ele sonhou que cortava as hastes de manhã, em pleno sol, as rosas despertas e gritando, sangrando na altura do corte das cabeças decepadas. Quando ele acordou viu que estava com as mãos sujas de sangue.

TELLES, Lygia Fagundes. A disciplina do amor. 6.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p. 78

A
inclusão.
B
realce.
C
causa.
D
exclusão.
e3ce3f6c-96
CEDERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Sintaxe

O enunciado “e, de tal modo, a mania de ter ideias o tomou, que não se limitava a deixá-las pelos jornais” (linhas 11-12) veicula a ideia de causa / consequência.

Assinale a alternativa cujo sentido difere ao do fragmento em destaque.

                                     Ele e suas ideias
                                                                         Lima Barreto

 

(LIMA BARRETO. Ele e suas ideias. In: Para gostar de ler,
volume 8, contos. São Paulo: Ática, p. 51-54)

1 Revista humorística surgida em 1927, dedicada, principalmente, à caricatura. (N.E.)
2 Cavanhaque.
3 Edison foi o inventor do telégrafo e Marconi, das ondas de rádio.


A
A mania de ter ideias o tomou, por isso ele não se limitava a deixá-las pelos jornais.
B
Embora a mania de ter ideias o tomasse, ele não se limitava a deixá-las pelos jornais.
C
Como a mania de ter ideias o tomou, ele não se limitava a deixá-las pelos jornais.
D
A mania de ter ideias o tomou, assim ele não se limitava a deixá-las pelos jornais.
c65208d6-96
CEDERJ 2014 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Uso dos conectivos, Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

A conjunção “e" foi usada duas vezes na terceira estrofe, para reforçar a ideia de

Texto 2

                                    Canção de garoa

                                                                              Mário Quintana

                              Em cima do meu telhado
                              Pirulin lulin lulin,
                              Um anjo, todo molhado,
                              Soluça no seu flautim.

                              O relógio vai bater:
                              As molas rangem sem fim.
                              O retrato na parede
                              Fica olhando para mim.

                              E chove sem saber por quê...
                              E tudo foi sempre assim!
                              Parece que vou sofrer:
                              Pirulin lulin lulin...

    QUINTANA, Mário. Nariz de vidro. 4.ed. Editora Moderna, 1984. p. 23.
A
continuidade.
B
soma.
C
contrariedade.
D
alternância.
c648f45f-96
CEDERJ 2014 - Português - Interpretação de Textos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Preposições, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Tipologia Textual, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, observando a relação expressa pela preposição “de" e, a seguir, assinale a alternativa que contempla a numeração correta.

(1) As gravatas de Mário Quintana

(2) As gravatas de Pierre Cardin

(3) Os copos de vinho

(4) Os copos de vidro

(5) A casa de campo

(6) A chegada de Paris

( ) Procedência

( ) Tipo

( ) Posse

( ) Autoria

( ) Conteúdo

( ) Matéria

Texto 1

                  As gravatas de Mário Quintana (não basta saber uma língua para entendê-la)

      Como é que uma pessoa se comunica com a outra? Como fazemos para transmitir ideias?

      A resposta parece bastante óbvia: transmitimos ideias usando a língua. Assim, se vou passando na rua e vejo um avestruz (digamos que seja uma rua muito peculiar, onde o tráfego de avestruzes é intenso), digo ao meu amigo: Olha, lá vai um avestruz. Com isso, transmito determinada informação ao meu amigo; em outras palavras, passo para a mente de outra pessoa uma ideia que estava originalmente em minha mente.

      Para isso, evidentemente, é preciso que as duas pessoas em questão conheçam a mesma língua, que ambas chamem aquele animal desajeitado de avestruz; que ambas saibam utilizar os verbos olhar e ir, e assim por diante. Uma vez isso arranjado, as duas pessoas se entenderão. Para que as pessoas se entendam, é necessário – e suficiente – que falem a mesma língua.

      É isso mesmo? Veremos que não. Na verdade, para que se dê a compreensão, mesmo em nível bastante elementar, é necessário que as pessoas tenham muito mais em comum que simplesmente uma língua. Precisam ter em comum um grande número de informações, precisam pertencer a meios culturais semelhantes, precisam mesmo ter, até certo ponto, crenças comuns. Sem isso, a língua simplesmente deixa de funcionar enquanto instrumento de comunicação. Na verdade, a comunicação linguística é um processo bastante precário; depende de tantos fatores que falham com muita frequência, para desânimo de muitos que ficam gemendo Por que é que ele não me entendeu?

      O problema é que o que a língua exprime é apenas uma parte do que se quer transmitir. Geralmente, se pensa no processo de comunicação como uma rua de mão única: a informação passa do falante para o ouvinte (ou do autor para o leitor). Se fosse assim, a estrutura linguística teria de ser suficiente para veicular a mensagem, porque, afinal de contas, a única coisa que o emissor realmente produz é um conjunto de sons (ou de riscos no papel), organizados de acordo com as regras da língua. Mesmo isso, como vimos, depende de alguma coisa por parte do receptor, a saber, o conhecimento das palavras e das regras da língua; mas poderia ser só isso, e as coisas seriam muito mais simples – e, também, talvez os seres humanos se entendessem melhor. (...)

     O significado de uma frase não é simples função de seus elementos constitutivos, mas depende ainda da informação extralinguística. Ou ainda (e aqui me oponho às crenças de boa parte de meus colegas linguistas), uma frase fora de contexto não tem, a rigor, significado.

     Vamos ver o exemplo: seja o sintagma as gravatas de Mário Quintana. Que significa isso? E, em especial, que tipo de relação exprime a preposição de? Evidentemente, de exprime “posse", e o sintagma equivale a as gravatas pertencem a Mário Quintana. Pode parecer, então, que computamos o significado do sintagma simplesmente juntando o significado das palavras: as gravatas + de + Mário Quintana.

      Mas ainda aqui isso é só a primeira impressão. Digamos que o sintagma fosse as gravatas de Pierre Cardin; agora, para alguém que sabe quem é Pierre Cardin, a relação expressa pela preposição de já não precisa ser de posse. Na verdade, é mais provável que se entenda como “autoria", isto é, as gravatas criadas por Pierre Cardin.

      Ora, a preposição é a mesma nos dois casos. De onde vem essa diferença de significado? Simplesmente do que sabemos sobre Mário Quintana (um poeta) e sobre Pierre Cardin (um estilista de moda). Se dissermos os poemas de Mário Quintana, a preposição já não exprimirá posse, mas autoria – porque, já que Mário Quintana é um poeta, é plausível que se fale dos poemas de sua autoria; além do mais, em geral, não se pensa em poemas como tendo possuidor.

      Se a situação é essa, não faz sentido perguntar se o significado da preposição de é de posse ou autoria. Será posse ou autoria segundo o que soubermos dos diversos objetos ou pessoas mencionadas: se se trata de um objeto possuível, como uma gravata, ou não possuível, como um poema; e se se trata de um poeta ou de um costureiro.

                             (PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática, 2000, páginas 57-60.)
A
2 – 5 – 1 – 3 – 4 – 6
B
5 – 3 – 2 – 1 – 4 – 6
C
6 – 5 – 1 – 2 – 3 – 4
D
6 – 5 – 2 – 1 – 4 – 3
1b017803-96
CEDERJ 2014 - Português - Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...

No enunciado “Em todo o caso, se houver diferença, não deve ser grande, mês a mais ou mês a menos” (linhas 15-17), a conjunção sublinhada configura uma relação de

                   

A
conclusão.
B
condição.
C
conformidade.
D
consequência.
1dad650e-0d
CEDERJ 2011 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

Marque a opção que analisa corretamente a relação estabelecida entre as orações, por meio dos conectivos destacados.

Imagem 002.jpg



A
“E o céu está cheio de estrelas, se bem a lua não tenha surgido nesta noite clara.” (Texto I, linhas 5-6) O conectivo estabelece uma relação de temporalidade e pode ser substituído por quando ou desde que.
B
É alto, o mais alto do bando, e o mais forte também, negro de carapinha baixa e músculos retesados, embora tenha apenas treze anos,...” (Texto I, linhas 13-15). O conector constrói uma relação de concessão e possui sentido semelhante a ainda que.
C
“Engajou com 9 anos nos Capitães da Areia, quando o Caboclo ainda era o chefe....” (Texto I, linhas 25- 26). O conector quando marca uma relação de consequência e equivale a de modo que.
D
“Depois que as crianças saíram, os funcionários perceberam que tinham furtado um par de tênis e uma blusa.” (Texto II, linhas 11-13). O conectivo tem valor condicional, podendo ser substituído corretamente por contanto que.
4c813432-17
CEDERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Regência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

O último verso, “A visita na casa que a gente sentava no sofá”, exemplifica um uso informal, coloquial da língua.

Assinale a alternativa em que o verso é reescrito, de acordo com o uso formal da língua portuguesa.

Imagem 001.jpg

A
A visita na casa em cujo sofá a gente sentava.
B
A visita na casa cujo sofá a gente sentava.
C
A visita à casa que sentávamos no sofá.
D
A visita à casa em cujo sofá nós sentávamos.