Questõessobre Regência

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Foram encontradas 179 questões
00cfa4b6-e6
Inatel 2019 - Português - Morfologia - Verbos, Regência, Sintaxe

Logo após, João quebrou a faca homicida.


Assinale a alternativa que apresenta um verbo de mesma transitividade de ‘quebrar’:

Texto II


Só metade das famílias dedica tempo suficiente à educação dos filhos


Pesquisa da ONG britânica Varkey Foundation mostra a percepção de famílias brasileiras e de outros 28 países sobre a maneira com que acompanham a vida escolar de seus filhos


Você não está sozinho(a) quando diz que não tem tempo para acompanhar o desempenho de seu filho ou sequer perguntar como foi o dia dele na escola. No Brasil, 46% dos pais e responsáveis por crianças em idade escolar dizem não dedicar tempo suficiente com a educação dos filhos, 41% reservam uma quantidade adequada e 9% sentem que reservam muito tempo para acompanhá-los. É isso o que mostra uma pesquisa da ONG global de educação Varkey Foundation feita em parceria com o Instituto Ipsos com 27 mil pais de estudantes de 4 a 18 anos em 29 países.

Mais do que um consenso entre educadores, outras pesquisas internacionais mostram que o engajamento familiar é fundamental para o desenvolvimento dos alunos. De acordo com a publicação Family Engagement from the Youth Perspective, do Cambridge Kids Council, a aproximação entre escolas e famílias pode influenciar resultados educacionais das crianças e ajudar os alunos a transitarem com autonomia por diferentes etapas das suas vidas, além de colaborar para promover a equidade na educação.

O estudo da Fundação Varkey também aponta que 51% dos familiares consideram a escola as escolas públicas brasileiras “fracas” e, se houvesse condições financeiras, 81% daqueles cujos filhos frequentam escolas públicas disseram que “bastante provavelmente” ou “muito provavelmente” migrariam para o ensino privado. Trata-se do índice mais alto em toda a América Latina.

Apesar de se declararem pouco participativos nos estudos dos filhos e criticarem a qualidade da escola pública, 70% dos brasileiros estão otimistas quanto ao futuro dos filhos, um número muito superior à média global de 60%.



Melhorou ou piorou?

Enquanto as transformações tecnológicas e culturais demonstram-se cada vez mais rápidas, os pais demonstram-se em dúvida quanto aos padrões de educação terem melhorado ou piorado nos últimos dez anos – 40% dizem que “melhorou” e 37% dizem que “piorou”. Os dados referentes ao Brasil são um pouco menores que a média: para 36% está melhor, enquanto 52% avaliam que o ensino piorou na última década.

Alguns dos pais mais pessimistas se encontram nas grandes economias europeias. Os pais franceses estão particularmente pessimistas quanto à educação, com apenas 8% dizendo que os padrões melhoraram, seguidos pelos alemães (19%).

Os pais das economias asiáticas emergentes são muito mais positivos, com 72% na Índia e 70% na China e em Singapura dizendo que a educação melhorou. O Japão é o único país asiático abaixo da média global da pesquisa, com 21%.

Reconhecimento do professor
Caso houvesse fundos adicionais para a escola de seus filhos, a maioria dos pais gostaria que fossem gastos nos professores. Metade (50%) dos pais indica mais professores, ou uma melhor remuneração dos professores existentes, como uma de suas principais prioridades. Isso é comparado com pais que gastariam fundos adicionais hipotéticos para a escola de seus filhos em: computadores/tecnologia (46%); atividades extracurriculares (44%); equipe de suporte (37%); recursos (37%); e em edifícios e outras instalações (34%).

Gestão escolar
O número de pais brasileiros (55%) que aprovam a gestão de escolas públicas por empresas privadas (como no modelo nos Estados Unidos) é três vezes superior ao dos que se opõem à ideia (16%). 
Associações de pais são uma escolha popular para a gestão de escolas públicas, com quase dois terços (61%) dos pais brasileiros satisfeitos com esta opção, número muito acima da média global (50%).

Instruções:
Fuja das generalizações, clichês, lugares-comuns e frases feitas.
Seu texto deve obrigatoriamente conter um título.
O texto deve ter, no máximo, 25 linhas.
Utilize a última folha da prova como rascunho. É permitido destacá-la.

Coletânea: Leia toda a coletânea e selecione o que julgar pertinente para a realização da proposta. Articule os elementos selecionados com sua história de leituras e suas reflexões.

Tema: “Principais desafios na educação dos filhos” 
A

o braço estancou mais rápido;

B
o líquido que gotejava;
C
deu o bastão ao sujeito;
D
mantendo consigo a ponta afiada;
E
quando o homem era símbolo de violência.
1cfc36f4-e0
FAG 2015 - Português - Regência, Colocação Pronominal, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia - Pronomes

Julgue as afirmações abaixo com base nas noções de sintaxe.


I. Há erro de regência em “tem o combustível que necessitamos” (linha 5).
II. Os verbos “resolveram” (linha 11) e “foram” (linha 12) estão no plural porque têm sujeito composto.
III. A colocação do pronome oblíquo em “que lhe servem de sustentação” (linha 4) obedece à norma padrão.
IV.De acordo com a norma culta, em “Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige...” (linha 20), há desvio de concordância.


Está correto somente o que se afirma em

Texto 2


Coragem


“A pior coisa do mundo é a pessoa não ter coragem na vida”. Pincei essa frase do relato de uma moça chamada Florescelia, nascida no Ceará e que passou (e vem passando) poucas e boas: a morte da mãe quando tinha dois anos, uma madrasta cruel, uma gravidez prematura, a perda do único homem que amou, uma vida sem porto fixo, sem emprego fixo, mas com sonhos diversos, que lhe servem de sustentação.
    Ela segue em frente porque tem o combustível que necessitamos para trilhar o longo caminho desde o nascimento até a morte. Coragem.
    Quando eu era pequena, achava que coragem era o sentimento que designava o ímpeto de fazer coisas perigosas, e por perigoso eu entendia, por exemplo, andar de tobogã, aquela rampa alta e ondulada em que a gente descia sentada sobre um saco de algodão ou coisa parecida.
    Por volta dos nove anos, decidi descer o tobogã, mas na hora H, amarelei. Faltou coragem. Assim como faltou também no dia em que meus pais resolveram ir até a Ilha dos Lobos, em Torres, num barco de pescador. No momento de subir no barco, desisti. Foram meu pai, minha mãe, meu irmão, e eu retornei sozinha, caminhando pela praia, até a casa da vó.
    Muita coragem me faltou na infância: até para colar durante as provas eu ficava nervosa.
    Mentir para pai e mãe, nem pensar. Ir de bicicleta até ruas muito distantes de casa, não me atrevia. Travada desse jeito, desconfiava que meu futuro seria bem diferente do das minhas amigas.
    Até que cresci e segui medrosa para andar de helicóptero, escalar vulcões, descer corredeiras d’água. No entanto, aos poucos fui descobrindo que mais importante do que ter coragem para aventuras de fim de semana, era ter coragem para aventuras mais definitivas, como a de mudar o rumo da minha vida se preciso fosse. Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige apenas que tenhamos um bom relacionamento com a adrenalina.
    Coragem, mesmo, é preciso para terminar um relacionamento, trocar de profissão, abandonar um país que não atende nossos anseios, dizer não para propostas lucrativas porém vampirescas, optar por um caminho diferente do da boiada, confiar mais na intuição do que em estatísticas, arriscar-se a decepções para conhecer o que existe do outro lado da vida convencional. E, principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o quanto ela fortalece o ser humano.
    Não subi no barco quando criança – e não gosto de barcos até hoje. Vi minha família sair em expedição pelo mar e voltei sozinha pela praia, uma criança ainda, caminhando em meio ao povo, acreditando que era medrosa. Mas o que parecia medo era a coragem me dando as boas vindas, me acompanhando naquele recuo solitário, quando aprendi que toda escolha requer ousadia.
MEDEIROS, Marta. A graça das coisas. Porto Alegre - RS: L&PM, 2014, p. 90-91.
A
I e III.
B
II e III.
C
II e IV.
D
I, II e IV.
E
II, III e IV.
7c83102a-e3
UEM 2013, UEM 2013, UEM 2013 - Português - Regência, Crase, Sintaxe

Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto.

O sinal grave indicativo de crase, em “A vida das pessoas geralmente se reduz à de um biodigestor” (linhas 25-27), justifica-se porque, em “à”, encontram-se contraídos o artigo “a”, que antecede a palavra vida, implícita, que é feminina, e a preposição “a”, exigida pela regência verbal de “reduz”.

TEXTO
A economia precisa parar de crescer

Serge Latouche


(Texto Adaptado. Revista Galileu. São Paulo: Globo, jun. 2013, p. 82.)

Vocabulário:
Desmesura
(linha 21): que não tem medida.
Frugal (linha 56): aquilo que é moderado, simples.
C
Certo
E
Errado
3fed6b3b-df
UNIR 2008 - Português - Regência, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Encontros consonantais: Dígrafos, Fonologia

O trecho abaixo, em que o narrador descreve as mãos de Capitu, pertence ao capítulo XIII da obra Dom Casmurro.

As mãos, a despeito de alguns ofícios rudes, eram curadas com amor; não cheiravam a sabões finos nem águas de toucador, mas com água do poço e sabão comum trazia-as sem mácula.

Sobre os recursos lingüísticos, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Atualmente, a palavra toucador, no sentido de penteadeira, caiu em desuso, constituindo exemplo de variedade histórica.
( ) As palavras cheiravam e águas possuem, respectivamente, os dígrafos ch e gu, pois são agrupamentos de letras que simbolizam um som.
( ) O verbo cheirar está usado como transitivo indireto, no sentido de exalar determinado cheiro.
( ) No trecho trazia-as sem mácula, o sujeito está elíptico e a expressão adjetiva funciona como predicativo do objeto.

Marque a seqüência correta.

A
V, V, F, F
B
F, V, V, F
C
V, F, V, V
D
F, F, V, V
E
F, V, V, V
f81539f6-e3
FPS 2017 - Português - Regência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

As normas sintáticas da língua portuguesa conferem à concordância e à regência verbal certa distinção, no que tange ao uso da língua considerada ‘culta’. Nesse sentido, analise as alternativas seguintes e assinale a alternativa em que tais relações sintáticas estão indicadas corretamente.

TEXTO 3

Português, a língua mais difícil do mundo?
Conta outra!


(1) Alguns mitos resistentes rondam como mosquitos chatos a língua portuguesa falada no Brasil. Diante deles, argumentações fundadas em fatos e um mínimo de racionalidade são tão inúteis quanto tapas desferidos às cegas em pernilongos zumbidores.
(2) A lenda de que se fala no estado do Maranhão o português mais “correto” do Brasil é uma dessas balelas aceitas por aí como verdades reveladas – e nem os tristíssimos índices educacionais maranhenses podem fazer nada contra isso.
(3) Outra bobagem de grande prestígio é aquela que sustenta ser o português “a língua mais difícil do mundo”. Baseada, talvez, na dor de cabeça real que acomete estrangeiros confrontados com a arquitetura barroca de nossos verbos, a afirmação é categórica o bastante para dispensar a necessidade de uma prova.
(4) O sujeito erra o gênero da palavra alface e lá vem a desculpa universal: “Ah, como é difícil a porcaria dessa língua! Ah!, se tivéssemos sido colonizados pelos holandeses”.
(5) Claro que isso não quer dizer que o queixoso fale holandês. É justamente na imensa parcela monoglota da população que a crença na dificuldade insuperável da língua portuguesa encontra solo mais fértil.
(6) Não há dúvida de que o mito das agruras superlativas do português diz muito sobre a falência educacional brasileira, cupim que rói as fundações de qualquer projeto de desenvolvimento social que vá além da promoção de um maior acesso da população a shopping centers.
(7) Temo, porém, que suas raízes sejam mais profundas. Percebe-se aí uma mistura tóxica de autocomplacência, autodepreciação, ufanismo, fuga da realidade e desculpa esfarrapada que pode ser ainda mais difícil de derrotar do que nosso vicejante semianalfabetismo.


Sérgio Rodrigues. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/portugues-a-lingua-mais-dificil-domundo-conta-outra. Acesso em 06/09/2017. Adaptado.

A
Há crenças populares que parece serem verdades reveladas, como àquela que defende ser o português a língua mais difícil do mundo.
B
Se houvéssemos sido colonizados por holandeses, certamente, não haviam tantas dificuldades quanto as regras gramaticais.
C
Podem-se perceber, nas crenças míticas de nossa população menos escolarizada, à mistura de autodepreciação e ufanismo.
D
Certos mitos são tão fortemente assimilados pela crença popular que chegam à dispensar a necessidade de argumentações mais sérias.
E
Existem mitos que têm resistido à ação esclarecedora das instituições educacionais, como os que preveem dificuldades insuperáveis em relação à língua portuguesa.
b4949938-e3
FPS 2015 - Português - Regência, Sintaxe

Analise a regência verbal em uso no seguinte segmento: “o contexto em que um indivíduo vive é de grande importância na sua qualidade de vida e em seu estado de saúde.” Também estaria conforme as normas da regência verbal, em português, as seguintes afirmativas:

1) O contexto do qual um indivíduo se sujeita tem grande importância para a sua qualidade de vida e seu estado de saúde.
2) O contexto de que um indivíduo participa tem grande importância para a sua qualidade de vida e seu estado de saúde.
3) O contexto ao qual um indivíduo se submete tem grande importância para a sua qualidade de vida e seu estado de saúde.
4) O contexto ao qual um indivíduo atribui sentido tem grande importância para a sua qualidade de vida e seu estado de saúde.

Estão corretas:

A
1 e 3 apenas
B
1, 2, 3 e 4
C
2, 3 e 4 apenas
D
2 e 3 apenas
E
1, 2 e 4 apenas
4b048182-e3
UCPEL 2017 - Português - Regência, Sintaxe

Nos enunciados: “O médico em questão publicou em sua rede social a imagem de um receituário...” e “A diretoria do Hospital Santa Rosa de Lima publicou uma nota...”, o verbo publicar é classificado respectivamente, segundo sua regência, como:

Leia o texto, a seguir, atentando para responder à questão:


Médico debocha de paciente na internet e é demitido Pacientes e internautas ficaram indignados com a postura do funcionário



    Um médico plantonista do hospital público Santa Rosa de Lima, administrado pela Santa Casa de Serra Negra, em São Paulo, foi afastado do trabalho após ter uma foto divulgada em seu Facebook em que debocha de um paciente que não falou corretamente as palavras “pneumonia” e “Raio-X” em uma consulta
    O médico em questão publicou em sua rede social a imagem de um receituário em que se lê: “Não existe peleumonia e nem raôxis”. A postagem foi comentada pelas funcionárias do hospital, que também foram demitidas.
    O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) informou que vai instaurar uma sindicância para avaliar a postura do profissional.
    O caso ganhou repercussão depois que a denúncia foi publicada na coluna “Comentando”, e outros pacientes e internautas ficaram indignados com a postura do clínico geral. A diretoria do Hospital Santa Rosa de Lima publicou uma nota em que repudia o comportamento dos ex-funcionários.


Texto adaptado. Disponível em: <http://noticias.band.uol. com.br/cidades/noticia/100000816630/medico-debocha-depaciente-na-internet-e-e-demitido-de-hospital.html>. Acesso em: 07 nov. 2016.

A
transitivo indireto - transitivo direto
B
transitivo indireto - transitivo indireto
C
transitivo direto e indireto - transitivo direto
D
transitivo direto - transitivo direto
E
transitivo direto - transitivo bitransitivo
5ee667a5-dd
UEM 2010 - Português - Regência, Sintaxe

Assinale o que for correto a respeito dos elementos linguísticos do texto.

Em “O número de homens que assistem ao parto de seus filhos ...” (linhas 22-23), a forma verbal em negrito segue a regência preconizada pelo português padrão. No português não-padrão, não haveria a preposição “a”.

Texto

A metamorfose do macho


Adaptação do texto da Revista Veja, edição especial Homem, de agosto de 2004.
Disponível em <http://veja.abril.com.br/especiais/homem_2004/p_010.html>.
C
Certo
E
Errado
bc534ceb-e1
UCPEL 2004 - Português - Regência, Sintaxe

No que diz respeito à sentença "Lembrei de você", é correto afirmar sobre a regência do verbo LEMBRAR:

I - A regência verbal está corretamente empregada, do ponto de vista da gramática tradicional.
II - Para ser considerada gramaticalmente correta, deveria ser modificada para Lembrei você.
III - Para ser considerada gramaticalmente correta, deveria ser modificada para "Lembrei-me de você".

Leia atentamente o texto a seguir. 


JEITOS DE AMAR


    No livro Prosa reunida, de Adélia Prado, encontrei uma frase singela e verdadeira ao extremo. Uma personagem põe-se _________ lembrar da mãe, que era danada de braba, porém esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha para que ela fosse bonita pra escola. Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor.
    É comovente porque é algo que _________ gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços _________ vezes são provas mais de desejo que de amor, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Mas _________ diversos outros amores podendo ser demonstrados com toques mais sutis.
    Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Uma amiga tingindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas. Quanto jeito que há de amar.
       Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: Lembrei de você. É esse o único e melhor motivo para crisântemos, margaridas, violetinhas. Quanto jeito que há de amar.
    Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com carinho, se for para evitar feridas e dores desnecessárias. Quanto jeito que há de amar
    Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver um crepúsculo, dar banho em quem não consegue fazê-lo sozinho, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir. Quanto jeito que há de amar.

    Rezar por alguém, vestir roupa nova pra homenagear, trocar curativos, tirar pra dançar, não espalhar segredos, puxar o cobertor caído, cobrir, visitar doentes, velar, sugerir cidades, discos, brinquedos, brincar: quanto jeito que há.


MEDEIROS, Martha. Montanha Russa. Porto Alegre: L&PM Editores, 2003.


A
Somente a afirmativa III está correta.
B
As afirmativas II e III estão corretas.
C
As afirmativas I, II e III estão corretas.
D
Somente a afirmativa I está correta.
E
Somente a afirmativa II está correta.
b7ac4228-e0
UEPB 2011, UEPB 2011 - Português - Interpretação de Textos, Regência, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em “Digam o que disserem [...]”, é correto afirmar em relação ao termo em destaque que há:

A
Significação intransitiva que inviabiliza ao interlocutor a construção de hipótese sobre a pessoa do discurso.
B
Referência a algum termo cujo sujeito pode ser identificado na situação discursiva do enunciado.
C
Intencionalidade discursiva do locutor para produzir um efeito indeterminado com respeito ao sujeito da situação comunicativa.
D
Explicitude do agente do discurso identificável no contexto do enunciado por meio da flexão verbal.
E
Ocorrência de um fenômeno sintático-semântico que cria condições para identificação do referente do discurso.
df541ee3-dc
UEM 2010 - Português - Regência, Colocação Pronominal, Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal e à regência no texto.


Em “isolam e tornam-se” (linha 66), o pronome “se” não pode ser anteposto ao verbo “tornam” devido à presença da conjunção “e”. 

Texto

Nos laços (fracos) da internet

Diogo Schelp 

Texto adaptado da Revista Veja. São Paulo: Abril, 08 jul. 2009, p. 95- 100.

C
Certo
E
Errado
df5c8ad8-dc
UEM 2010 - Português - Regência, Colocação Pronominal, Crase, Sintaxe, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal e à regência no texto.


O emprego do sinal indicativo de crase em “à vontade” (linha 68) é facultativo, pois o verbo “sentem” (linha 68) não requer complemento.

Texto

Nos laços (fracos) da internet

Diogo Schelp 

Texto adaptado da Revista Veja. São Paulo: Abril, 08 jul. 2009, p. 95- 100.

C
Certo
E
Errado
1db7eaa2-de
FGV 2013 - Português - Pronomes demonstrativos, Regência, Colocação Pronominal, Problemas da língua culta, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia - Pronomes

Do ponto de vista das normas da língua escrita padrão, está correta apenas a proposta de substituição feita, entre colchetes, em

Texto para a questão



CHEGANDO AO RECIFE, O RETIRANTE SENTA-SE PARA DESCANSAR AO PÉ DE UM MURO ALTO E CAIADO E OUVE, SEM SER NOTADO, A CONVERSA DE DOIS COVEIROS

— O dia hoje está difícil;

não sei onde vamos parar.

Deviam dar um aumento,

ao menos aos deste setor de cá.

As avenidas do centro são melhores,

mas são para os protegidos:

há sempre menos trabalho

e gorjetas pelo serviço;

e é mais numeroso o pessoal

(toma mais tempo enterrar os ricos).

— pois eu me daria por contente

se me mandassem para cá.

Se trabalhasses no de Casa Amarela

não estarias a reclamar.

De trabalhar no de Santo Amaro

deve alegrar-se o colega

porque parece que a gente

que se enterra no de Casa Amarela

está decidida a mudar-se

toda para debaixo da terra.


João Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina. 

A
“não sei onde [ou “aonde”] vamos parar”.
B
“Deviam dar um aumento / ao menos aos deste [ou “desse”] setor de cá”.
C
“Há [ou “existem”] sempre menos trabalho / e gorjetas pelo serviço”.
D
“— pois eu me daria [ou “daria-me”] por contente”.
E
“que se enterra [ou “enterra-se] no de Casa Amarela”.
b3be2840-de
FMO 2019 - Português - Regência, Sintaxe

Considerando-se o trecho “[...] propriedades intrínsecas capazes de levar à dependência.” (1º§) pode-se afirmar que:

Texto para responder à questão.

Verão agrava consumo excessivo de álcool

    As bebidas alcoólicas caracterizam-se por conter etanol, uma substância psicoativa que afeta a função e neurotransmissão cerebral, e que possui propriedades intrínsecas capazes de levar à dependência. De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 3,3 milhões de pessoas morrem anualmente devido ao consumo desmedido de álcool, sendo este a quarta maior causa de morte em todo o mundo.
    Com a chegada do bom tempo e do período de férias, chegam também as atividades ao ar livre, as festas regionais e os festivais de música, circunstâncias que apelam ao consumo de bebidas alcoólicas, tradicionalmente associado ao relaxamento e à diversão. O efeito de desinibição social intrínseco ao álcool pode também ser motivo de procura em pessoas com maiores limitações na interação social, sobretudo jovens, como os que sofrem de fobia social, grupo de risco para desenvolver problemas relacionados com o álcool.
     O consumo excessivo de álcool constitui atualmente um sério problema de saúde pública, aumentando exponencialmente o risco de acidentes em meio aquático, de acidentes de viação, de consumo de outras substâncias estupefacientes, de comportamentos sexuais de risco e de comportamentos violentos.
    O abuso de bebidas alcoólicas no período de férias de verão é sobretudo preocupante nas faixas etárias mais jovens por múltiplas razões, das quais se deve realçar o potencial para precipitar um padrão de consumo regular e problemático que se perpetua após este período. (Dra. Mônica Almeida – Psiquiatra da Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra.

Disponível em: https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/veraoagrava-consumo-excessivo-de-alcool.)
A
O termo regido “dependência” é introduzido por uma preposição já que se trata de um substantivo feminino.
B
O termo regente é o responsável pela obrigatoriedade da preposição que antecede o termo regido “dependência”
C
A substituição de “dependência” por outro vocábulo elimina a possibilidade do emprego de preposição que o anteceda.
D
A regência verbal utilizada permite constatar que se trata de um exemplo de marcas de linguagem coloquial em um texto predominantemente formal.
2f2823df-db
IF Sul Rio-Grandense 2017, IF Sul Rio-Grandense 2017 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Regência, Sintaxe

Verbo Transitivo Direto (VTD) necessita de um complemento para que faça sentido, no entanto SEM o uso de preposição, são os objetos diretos (OD). Podem até existir orações que são objetos diretos. Em todas as alternativas a seguir há verbos transitivos diretos com seus respectivos objetos diretos, EXCETO em

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo





A
faz... escalas (l. 02 e 03)
B
atracamos... em Luxor (l. 04)
C
fumavam... seus narguilés (l. 09)
D
tocando... uma música magnífica (l. 10 e 11)
E
contou... que não era tão surpreendente assim (l. 14 e 15)
2f0210a3-db
IF Sul Rio-Grandense 2017, IF Sul Rio-Grandense 2017 - Português - Regência, Sintaxe

Regência é a parte da gramática que trata das relações entre os termos da frase, verificando como se estabelece a dependência entre eles. Se o verbo exige alguma preposição, o estudo é de regência verbal; no caso de um nome a exigir, trata-se de regência nominal. Observe as palavras “num” (l. 05), “do” (l. 08), “ao” (l. 10) e “entre” (l. 14) e assinale a alternativa em que o tipo de regência esteja na ordem correta em que os casos ocorrem no texto:

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo





A
regência verbal – regência nominal – regência nominal – regência verbal
B
regência nominal – regência verbal – regência nominal – regência nominal
C
regência nominal – regência verbal – regência nominal – regência verbal
D
regência verbal – regência nominal – regência nominal – regência nominal
E
regência verbal – regência nominal – regência verbal – regência verbal
27a26678-db
IF Sul Rio-Grandense 2017, IF Sul Rio-Grandense 2017 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Interpretação de Textos, Regência, Problemas da língua culta, Coesão e coerência, Sintaxe

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas das linhas 03, 11, 25 e 27 do texto.

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo.



SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 14-15. 
A
porque – cuja – porque – que
B
por que – cuja a – porque – de que
C
porque – cuja – por que – que
D
porque – cuja a – por que – que
E
por que – cuja – por que – de que
f0b00131-d9
IF Sul Rio-Grandense 2016, IF Sul Rio-Grandense 2016 - Português - Regência, Sintaxe

Assinale a alternativa INCORRETA em relação a verbos

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo.



BOTELHO, José Francisco. A odisseia da filosofia: uma breve história do pensamento ocidental. São Paulo: Abril, 2015
A
“ecoava” (l. 09) é intransitivo.
B
“desenvolveram” (l. 03) é transitivo direto.
C
“emerge” (l. 06) é intransitivo.
D
“ocupa” (l. 07) é transitivo direto.
E
“cedeu” (l. 04) é transitivo indireto.
f5d911e8-d8
UERR 2015 - Português - Regência, Análise sintática, Sintaxe

Assinale a alternativa VERDADEIRA, a partir do TEXTO II.

TEXTO II

Senhoras e senhores
 vão emboras
 por favores.
 A fera
 não tolera
 sofredores.
 (ANTUNES, Arnaldo. N. d. a. São Paulo: Iluminuras, 2010.)

A
"A fera" é um sujeito paciente.
B
"Tolera" é verbo transitivo.
C
"Não tolera sofredores" é um predicado nominal.
D
"Sofredores" é um objeto indireto.
E
"Não" é um adjunto adnominal
f5c8a3de-d8
UERR 2015 - Português - Morfologia - Verbos, Regência, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva), Funções morfossintáticas da palavra SE, Sintaxe

Assinale a alternativa VERDADEIRA, a partir do TEXTO I.

TEXTO I

ERRO POÉTICO

Rosa-se quintal


(PEREZ, Marcelo. Ainda se estivesse faltando pedaços. Série Máfia do Verso V 4. Boa Vista, 2014.) 

A
"Rosa" é um verbo intransitivo.
B
"Rosa-se quintal" está na voz passiva sintética.
C
Só é possível voz passiva com verbos intransitivos.
D
"Se" é índice de indeterminação do sujeito.
E
Nenhuma das anteriores é verdadeira.