Questõessobre Regência
Assinale a alternativa na qual a regência do verbo “implicar” é a mesma da empregada no trecho: “que acredita
que pode e deve dar conta de tudo e de fazer escolhas que não impliquem perdas”
Assinale a alternativa que analisa corretamente a frase “Pode ser sentido na comida” (linhas 19-20).
Disponível em http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150428_parainglesver_adamsmith2_ss. Acesso em 25 ago. 2016.
Com base no texto 02, da Língua Portuguesa I, responda à questão.
Assinale a alternativa em que o verbo grifado tem a mesma predicação do verbo da oração “onde mesmo
liquidação vira ‘sale’” (linha 19).
Disponível em http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150428_parainglesver_adamsmith2_ss. Acesso em 25 ago. 2016.
Com base no texto 02, da Língua Portuguesa I, responda à questão.
A alternativa que traz uma forma verbal cuja predicação é completa, ou seja não necessita de complemento
Sobre o poema, é correto afirmar:
ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar,
1964. p. 70.
Em relação ao emprego dos verbos e pronomes do poema,
é correto afirmar:
GUIMARAENS, Alphonsus. Hão de chorar por ela os cinamomos.
Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/literatura/cinco-poemasalphonsus-guimaraens.htm>;. Acesso em: 22 set. 2016.
A aplicação das regras de regência, previstas pelos manuais de gramática da língua portuguesa, só não está adequada
na alternativa:
Assinale a alternativa cuja
predicação dos verbos destacados está classificada
de modo correto, respectivamente.
I - A criança tossiu a noite inteira.
II - Os funcionários permanecem satisfeitos com
seus salários.
III - O hóspede quebrou a maçaneta da porta do
quarto.
II - Os funcionários permanecem satisfeitos com seus salários.
III - O hóspede quebrou a maçaneta da porta do quarto.
Quanto à regência verbo-nominal, qual é a alternativa INCORRETA?
Disponível em:<http://istoe.com.br/o-acesso-educacao-e-o-ponto-de-partida/>
Em relação aos verbos de ligação, analise as afirmativas.
I. Em: “Crenças e opiniões não são argumentos”, o verbo
destacado sugere, predominantemente, um aspecto de
aparência de estado.
II. Em: “Jupiter é o maior planeta do sistema solar”, o verbo
destacado sugere, predominantemente, um estado
permanente.
III. Em: “Crenças é uma ideia ou convicção que alguém aceita
como verdade [...]”, o verbo destacado sugere,
predominantemente, um aspecto permanente.
Assinale a alternativa CORRETA.
O sentido do verso 09 permanecerá o mesmo, se o verbo dar for substituído, respeitando-se a regência,
pelo verbo da alternativa:
MEIRELES, Cecília. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983, p. 8.
No que diz respeito aos recursos linguísticos presentes no
texto, está correto o que se afirma em
I. O termo preposicionado “da natureza” (l. 3) exerce a
mesma função sintática que “de comunicação” (l. 7),
ambos tendo valor passivo, pois completam o sentido de
um nome.
II. O vocábulo “países” (l. 6) é acentuado, porque o -i- do hiato
não aparece antecedido de ditongo, forma sílaba sozinho,
e não vem seguido de -nh, enquanto a acentuação do
ditongo aberto -oi- de “heróis” (l. 6) e de “mói” (l. 18)
deve-se, respectivamente, ao fato de se tratar de palavra
oxítona e de um monossílabo tônico.
III. A presença do sinal de crase em “à magnificação” (l. 8)
revela a fusão de duas vogais idênticas, embora
pertencentes a classes gramaticais diferentes, sendo uma
decorrente de regência verbal, e outra determinante de um
nome feminino.
IV. Os verbos em negrito no fragmento “superar ou controlar
a violência” (l. 14-15) classificam-se como transitivos,
fazem parte da mesma conjugação e compõem orações
subjetivas que se alternam entre si.
V. As palavras “desigualdades” (l. 41) e “injustiças” (l. 41) são
derivadas pelo mesmo processo, não obstante os prefixos
que as formam expressarem diferentes ideias.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão
corretas é a
BOFF, Leonardo. Cultura da paz. Disponível em:
Para responder à questão, considere o excerto abaixo.
A[1] maior ingestão do nutriente na dieta está associada a[2] menores taxas de
acidente vascular cerebral (AVC) e pode diminuir a[3] incidência de doenças cardiovasculares.
Se a palavra incidência for para o plural, o elemento linguístico [3], obrigatoriamente,
Para responder à questão, considere o excerto abaixo.
A[1] maior ingestão do nutriente na dieta está associada a[2] menores taxas de acidente vascular cerebral (AVC) e pode diminuir a[3] incidência de doenças cardiovasculares.
Se a palavra incidência for para o plural, o elemento linguístico [3], obrigatoriamente,
O Texto servirá de base para a questão.
TOMATE, O DIURÉTICO NATURAL
Quem tem raízes italianas sabe que o tomate é um fruto indispensável no preparo de refeições. Ingrediente principal de molhos, ele faz parte do dia a dia dos brasileiros, acompanhando massas, cortado na salada, picado no vinagrete, batido na sopa ou até em forma de suco. Caqui, cereja, italiano, o que não faltam são opções para quem quiser variar no cardápio com ele, que sempre agrega sabor e saúde às mais diversas refeições.
Porém, sua versatilidade não está só nos tipos. Muito saudável, é também uma boa escolha para quem busca prevenir uma série de doenças. É o caso do câncer de próstata: um estudo recente publicado na revista Molecular Cancer Research relacionou a ingestão de altos níveis de betacaroteno à prevenção do desenvolvimento de tumores na região. Outro fator de saúde associado ao seu consumo é a perda de peso. "O fruto auxilia no emagrecimento por ter baixo valor calórico. Possui ainda propriedades desintoxicantes, influenciando positivamente o funcionamento dos rins e promovendo efeito diurético, que aumenta a quantidade de líquido eliminado", explica a nutricionista Amanda Maffei (SP). Ela ressalta ainda que o fruto é capaz de combater o acúmulo da gordura localizada graças à sua ação anti-inflamatória.
Uma das substâncias do tomate que traz benefícios ao organismo é o licopeno, um carotenoide que lhe dá a coloração vermelha. "Esse antioxidante combate os radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce e protegendo o sistema cardiovascular", pontua Amanda. O carotenoide também tem sido associado aos fatores de prevenção do câncer de próstata. Além disso, de acordo com a dermatologista Patrícia Mafra (SP), esse antioxidante ajuda no combate aos radicais livres e evita o envelhecimento precoce da pele causado pelos raios ultravioleta.
Vitaminas benéficas
Amanda destaca a forte presença das vitaminas A e C no tomate, nutrientes importantes para o sistema imunológico e para a visão, que tornam o consumo desse vegetal ainda mais recomendado. "Há também o magnésio, que age no metabolismo energético e no funcionamento das células, é relaxante muscular e equilibra a acidez sanguínea", acrescenta. Outra substância importante contida no vegetal é o cromo, que ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue, como explica a nutricionista Regina Teixeira (SP). "O tomate contribui ainda para a redução do colesterol e a prevenção de infecções, além de eliminar ácido úrico do organismo", completa.
Cuidados importantes
Para quem apresenta problemas digestórios, como a gastrite, a recomendação é tomar cuidado. "Esse é um alimento ácido, que aumenta a produção de ácido clorídrico, causando mais dor", adverte Amanda. Ela também alerta sobre a quantidade de potássio contida no tomate, que pode aumentar a formação de cálculos renais, principalmente para as pessoas que possuem essa predisposição.
Em relação ao consumo, 100 g de tomate (algo como uma unidade grande) forneceriam cerca de 6% da dose diária recomendada de potássio para adultos. A maior ingestão do nutriente na dieta está associada a menores taxas de acidente vascular cerebral (AVC) e pode diminuir a incidência de doenças cardiovasculares. A nutricionista Regina recomenda incluí-lo no cardápio diariamente e acrescenta: "Existe uma vantagem no consumo cozido, porque nosso organismo absorve melhor o licopeno, especialmente quando regado com um fio de azeite".
Na hora da compra
Quando for escolher o fruto ideal, opte sempre pelos mais firmes e vermelhos e higienize muito bem antes de consumir. "Todo tomate deve ser lavado em água corrente e, em seguida, ficar imerso por 15 minutos em um litro de água com uma colher cheia (sopa) de solução de hipoclorito de sódio. Depois desse tempo, enxágue em água corrente antes de consumir", indica a nutricionista Maria Eduarda MeIo (SP). No entanto, ela ressalta que essa higienização tem o objetivo de diminuir os riscos microbiológicos, mas não de el iminar resíduos de agrotóxicos. ''As melhores opções são o consumo de alimentos da época ou orgânicos", pondera.
VIEIRA, Mariana; TORETTA, Murilo. Tomate, o diurético natural. VIVASAÚDE. São Paulo: Editora Escala, Ed. 188, jan. 2019. p. 36-39. [Adaptado].
Acerca de alguns aspectos formais do Texto 1, analise o que se afirma abaixo.
I. No trecho: "Porém, na hora de se concentrar em uma só história, em analisar um só caso,
podem prevalecer a falta de atenção, as falhas de memorização, a atitude de surfar sem
mergulhar em águas profundas." (4º parágrafo), evidenciamos um caso de sujeito composto, o
que justifica a forma verbal destacada no plural.
II. No trecho: "Sabemos o que a vovó está postando no Facebook, ao mesmo tempo em que
assistimos a Breaking Bad no computador" (3º parágrafo), o autor opta por seguir a norma-padrão em relação à regência da forma verbal destacada, ainda que, em muitos registros do
português brasileiro atual, a preposição 'a‘ não se verifique.
III. No que se refere à colocação dos pronomes, no trecho: "Trata-se de uma preocupação que tem
se espalhado." (6º parágrafo), observamos que o autor optou por seguir a norma-padrão
apenas no primeiro caso ("Trata-se").
IV. Se o autor quisesse escrever que "os jovens desta geração não leem com atenção", deveria
grafar a forma verbal destacada sem acento, como orienta o Acordo Ortográfico atualmente em
vigor em nosso país.
Estão CORRETAS:
Acerca de alguns aspectos formais do Texto 1, analise o que se afirma abaixo.
I. No trecho: "Porém, na hora de se concentrar em uma só história, em analisar um só caso, podem prevalecer a falta de atenção, as falhas de memorização, a atitude de surfar sem mergulhar em águas profundas." (4º parágrafo), evidenciamos um caso de sujeito composto, o que justifica a forma verbal destacada no plural.
II. No trecho: "Sabemos o que a vovó está postando no Facebook, ao mesmo tempo em que assistimos a Breaking Bad no computador" (3º parágrafo), o autor opta por seguir a norma-padrão em relação à regência da forma verbal destacada, ainda que, em muitos registros do português brasileiro atual, a preposição 'a‘ não se verifique.
III. No que se refere à colocação dos pronomes, no trecho: "Trata-se de uma preocupação que tem se espalhado." (6º parágrafo), observamos que o autor optou por seguir a norma-padrão apenas no primeiro caso ("Trata-se").
IV. Se o autor quisesse escrever que "os jovens desta geração não leem com atenção", deveria grafar a forma verbal destacada sem acento, como orienta o Acordo Ortográfico atualmente em vigor em nosso país.
Estão CORRETAS:
TEXTO 1
Como o Facebook nos transformou em leitores desatentos
(1) Sinto que venho me tornando um leitor menos atento. Meus olhos passam pelas palavras como se fossem ondas que se quebram e somem. Para ganhar concentração, muitas vezes tenho de me isolar, abrir um livro físico (com o digital fica mais difícil ter foco), respirar fundo e, então, curtir a história. Situação preocupante, principalmente para um leitor voraz como eu. Só que se torna ainda mais alarmante quando noto que amigos, colegas de escrita, repetem essa reclamação em tom uniforme. O que ocorre? Será que há algum mal universal que nos faz ler cada vez pior? (
2) Não chamaria de "mal", mas de "cenário". Trata-se do mundo das redes sociais. Se antes nos acostumamos a livros e revistas, a mergulhar em cada informação (e era tão pouca!) que surgia à nossa frente, agora surfamos pelos dados (e são tantos!), preocupando-nos mais com a próxima onda do que com a que passou. Vamos de um lado para outro, freneticamente, lendo status no Twitter, no Facebook; vendo fotos no Instagram (imagens, afinal, são uma espécie de "leitura"), matérias em revistas, jornais e sites; acessando blogs; assistindo a séries no Netflix. Corremos os olhos do computador para o notebook, para o Kindle, para o smartphone, para o tablet, para um livro impresso… Para a próxima invenção que colar, seja um relógio com mais informações vindas de seu pulso, seja um par de óculos mostrando tudo bem à frente. Não somos mais mergulhadores. Viramos surfistas – e tenha isso como elogio e crítica ao mesmo tempo.
(3) Sim, há vantagens: agora também somos ligeiros. Viramos craques em consumir informações com rapidez. Sabemos o que a vovó está postando no Facebook, ao mesmo tempo em que assistimos a Breaking Bad no computador e conferimos mensagens no WhatsApp. Nossas mentes estão ágeis.
(4) Pelo bem, pelo mal, há uma mutação em curso. Somos leitores diferentes. Algo tem ocorrido em nosso cérebro que mudou nossos processos cognitivos. Enquanto os mais velhos podem até ter dificuldades para lidar com o universo do touch, da comunicação instantânea, uma criança de poucos anos sabe navegar com talento pelo iPad. Porém, na hora de se concentrar em uma só história, em analisar um só caso, podem prevalecer a falta de atenção, as falhas de memorização, a atitude de surfar sem mergulhar em águas profundas.
(5) Uma série de trabalhos científicos tem sido publicada sobre essa transformação do hábito de ler. Um dos estudiosos do tema é o escritor americano Nicholas Carr. Em um agora já clássico artigo para a revista The Atlantic, ele diz: "Nos últimos anos, tenho a sensação desconfortável de que alguém ou algo tem pregado peças com meu cérebro (…). Sinto isso ainda mais forte quando leio. Imergir em um livro ou em um longo artigo era fácil (…). Agora, minha concentração se perde frequentemente depois de duas ou três páginas (…). Acho que sei o que está ocorrendo. Por mais de uma década, tenho gastado tempo demais on-line."
(6) Trata-se de uma preocupação que tem se espalhado. A neurocientista Maryanne Wolf, do Centro de Pesquisas de Leitura e Linguagem da Universidade Tufts, de Boston, vai ainda mais fundo na análise. Para ela, a era da internet tem moldado o cérebro, capaz de se adaptar, de repaginar a rede de sinapses dos neurônios, de acordo com o tipo de leitura que faz. Em um de seus livros, avisa: "Livros sempre foram uma forma de se aventurar, trabalhar a imaginação e crescer intelectualmente. Porém, na era da internet, passou-se a ler rapidamente, sem análise nem crítica." Segundo a autora, isso faz com que os jovens de hoje desenvolvam menos conexões neurais. Ou seja, tenham cérebros menos eficazes.
(7) Não faltam estudos sobre o tema, na maioria muito ácidos e críticos, como os realizados por Maryanne Wolf. Mas vale uma pausa. Grande parte dos cientistas ainda acha cedo para chegar a conclusões irrefutáveis. Estou com essa turma.
(8) Há milênios, ocorreu a mesma reação a uma inovação tão disruptora quanto é a internet para esta época: a escrita. Sócrates, nos idos da Grécia Antiga, irritou-se com a chegada de tal tecnologia. Para ele, a leitura faria da mente, que não mais precisaria memorizar tudo, um ente preguiçoso.
(9) Reações contrárias, por vezes contendo premonições apocalípticas, surgem sempre junto à chegada de novidades tecnológicas — em relação à escrita, à prensa de Gutenberg, à física de partículas, à internet ou aos aplicativos de tablets e smartphones. Mas o que nossa história, a da humanidade, tem provado é que os avanços têm vindo para o bem. Sim, muda o quê e quem somos. Há, porém, um balanço, usualmente positivo. No caso da leitura na era digital, aposto todas as minhas fichas no equilíbrio. Eventualmente, aprenderemos a lidar com essa nova forma de consumir informações. Talvez saibamos juntar com proficiência o mergulho e o surfe. Neste momento, contudo, não vislumbramos a chegada de tal equilíbrio. Por isso, estamos confusos como um animal em adaptação a um novo habitat. A garantia de sobrevivência: leia, sempre, o que for, o que lhe der prazer. E não deixe seu cérebro estacionar.
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e
com relação à regência verbal, assinale a alternativa
incorreta.
Observe como se fez a regência verbal do seguinte
trecho: “Pode ser opção mais vantajosa, mais efetiva,
escolher usos sobre os quais não pesem
questionamentos”. Assinale, em seguida, a alternativa
em que esse componente da sintaxe está também
corretamente formulado.
TEXTO 1