AConstitui frase cristalizada, de sentido não literal, de
que se valeu o autor para, por meio da ironia, demonstrar
que a escolha de uma profissão pela influência
coerciva dos pais é prejudicial, na medida em que os
jovens se desviam das demandas da sociedade.
BPermite que o autor critique não só a atitude de quem
formula a pergunta, como também as corriqueiras
respostas dos pais ou das próprias crianças, respostas
que ele considera em desacordo com o que a
modernidade propõe aos jovens.
CIndica, com as aspas, que o autor toma emprestada
frase constantemente ouvida, que permite a ele não só
tratar do tema da vocação, mas também expor seu
alerta sobre a importância, do ponto de vista pessoal e
social, de se atender ao chamamento.
DOferece o assunto a ser tratado, desenvolvido sob a
perspectiva da importância que certas profissões
tiveram em distintas épocas da história da humanidade,
o que justifica a citação de personagens política e
artisticamente relevantes.
EPropicia a manifestação do ponto de vista do autor
sobre os jovens do ensino médio e a escolha da futura
profissão, opinião construída a partir da origem da
palavra "vocação" e delineada pela manifesta antipatia
gratuita pela parafernália eletrônica.