Questõesde UFVJM-MG sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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Foram encontradas 87 questões
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UFVJM-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa, publicado no livro Primeiras Estórias (1962), a narrativa se constrói por meio de um relato em primeira pessoa que se propõe a contar um evento passado, em que o autor utilizou tanto a língua padrão culta quanto a inclusão de traços da oralidade.

ASSINALE a alternativa em que há o discurso direto e a marca da oralidade:

Texto III
Não consultes dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Também não achei melhor título para a minha narração; se não tiver outro daqui até ao fim do livro, vai este mesmo. O meu poeta do trem ficará sabendo que não lhe guardo rancor. E com pequeno esforço, sendo o título seu, poderá cuidar que a obra é sua. Há livros que apenas terão isso dos seus autores; alguns nem tanto. Agora que expliquei o título, passo a escrever o livro. Antes disso, porém, digamos os motivos que me põem a pena na mão.


Texto IV
O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não agüenta tinta.

FONTE: ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Fixação de texto e notas de Manoel M. S. Almeida; prefácio de John Gledson. São Paulo: Globo, 2008.
A
“Do que eu mesmo me alembro, ele não figurava mais estúrdio nem mais triste do que os outros, conhecidos nossos. Só quieto.”
B
“Era a sério. Encomendou a canoa especial, de pau de vinhático, pequena, mal com a tabuinha da popa, como para caber justo o remador”.
C
“Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino , pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando Indaguei a informação.”
D
“Nossa mãe, a gente achou que ela ia esbravejar, mas persistiu somente alva de pálida, mascou o beiço e bramou: — Cê vai, ocê fique, você nunca volte!" Nosso pai suspendeu a resposta.”
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UFVJM-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Sintaxe, Morfologia, Fonologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O efeito de sentido da charge é alcançado pela relação entre os termos "i-Pad" e "i pedi". O nível linguístico mais relevante para se produzir esse efeito é:

Texto II




A
sintático.
B

fonológico.


C
morfológico.
D
morfossintático.
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UFVJM-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base nos textos III e IV de Dom Casmurro, da obra de Machado de Assis, é correto afirmar que

Texto III
Não consultes dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Também não achei melhor título para a minha narração; se não tiver outro daqui até ao fim do livro, vai este mesmo. O meu poeta do trem ficará sabendo que não lhe guardo rancor. E com pequeno esforço, sendo o título seu, poderá cuidar que a obra é sua. Há livros que apenas terão isso dos seus autores; alguns nem tanto. Agora que expliquei o título, passo a escrever o livro. Antes disso, porém, digamos os motivos que me põem a pena na mão.


Texto IV
O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não agüenta tinta.

FONTE: ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Fixação de texto e notas de Manoel M. S. Almeida; prefácio de John Gledson. São Paulo: Globo, 2008.
A
o narrador é Bentinho, protagonista do romance, que se propõe a contar o passado vivido com Capitu.
B
a narradora é Capitu, antagonista do romance e esposa de Ezequiel, cuja traição é exposta no romance.
C
o narrador é Ezequiel, herói do romance e personagem secundário, cujo objetivo é juntar as pontas do passado com o presente por meio da narrativa.
D
o narrador é José Dias, agregado da família de Bentinho e personagem principal, que se dispõe, prontamente, a contar as peripécias de Bento Santiago.
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UFVJM-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No texto I, o autor defende a tese de que existem dificuldades por parte dos jovens na escolha de uma profissão. É um dos argumentos apresentados pelo autor e que sustenta essa tese:

Texto I


O desafio da escolha profissional

Roseli Filizatti


Mello, F. A. F. (2002). O desafio da escolha profissional. São Paulo: Papirus, 240 p.



A opção por uma profissão nem sempre é algo fácil e pode tornar-se uma tortura para o jovem que necessita posicionar-se diante de uma profissão. Isso ocorre porque normalmente a escolha é feita numa época de transformações e mudanças físicas e psíquicas, o que por si só já gera conflitos. Além disso, a sociedade, a família e os amigos cobram urgência num posicionamento para o qual nem sempre o jovem está preparado.

No presente livro o autor disserta sobre a orientação vocacional, as dificuldades encontradas durante o processo de escolha profissional e sobre as consequências que uma escolha inadequada pode trazer. São explanadas também influências teóricas, tipos de orientação e reflexões sobre as variáveis relacionadas com a escolha profissional. Os títulos e subtítulos que compõem os sete capítulos do livro elucidam claramente o conteúdo tratado.

No primeiro capítulo, Orientação Vocacional e Psicologia: Visão Inicial, o autor relata um breve histórico sobre a orientação vocacional (OV) e discute o significado do termo vocação. Expõe os fundamentos teóricos que sustentam a OV, com base em diversas áreas de conhecimento psicológico: psicologia diferencial, psicologia do desenvolvimento, psicologia da personalidade e psicodinâmica, psicologia social e sociologia e psicologia industrial. O capítulo termina com a análise da influência externa e interna sobre os comportamentos humanos e o papel da OV nesse contexto, qual seja, ajudar o sujeito a se conhecer e a conhecer o seu meio, para então escolher uma profissão mais adequada a sua realidade e conteúdos internos.

Concepções sobre o Processo de Orientação Vocacional, o segundo capítulo, relata, a princípio, as principais teorias que conduzem a OV, abordando a psicometria, a carreira, a motivação e a teoria psicodinâmica. O autor descreve as teorias, ressalta seus pontos fortes e dificuldades e alega que o ideal seria uma integração dessas para melhor eficácia da OV. Defende que a OV faz parte de um processo, que não se faz somente durante a orientação, e sim durante toda a história de vida do sujeito, que acumula informações e reações emocionais trazidas da interação com o meio e aspectos internos, desde a infância, e se transformam em crenças e preferências. Essas crenças e preferências são trazidas à tona nesse processo e trabalhadas a fim de verificar se não são simplistas ou irreais. Durante o capítulo são definidos alguns conceitos relacionados ao tema e às teorias descritas, como interesses, valores e crenças, validade, fidedignidade, precisão e padronização.

O terceiro capítulo, Desenvolvimento, Maturidade e Adequação Vocacional, traz a explanação sobre o desenvolvimento vocacional durante a vida do sujeito, como parte do desenvolvimento da personalidade. O autor relaciona desenvolvimento vocacional com desenvolvimento ocupacional e desenvolvimento pessoal. Ainda, salienta que o desenvolvimento desses processos se relaciona com a identidade pessoal, identidade vocacional e identidade ocupacional. O capítulo estabelece os estágios da vida vocacional-ocupacional: estágio do crescimento, exploratório, estabelecimento, declínio e aposentadoria, descrevendo os fatores que podem afetar esse desenvolvimento.

No quarto capítulo, O Processo da Escolha Profissional, o autor alega que a escolha se faz sempre num processo constante de diagnóstico-prognóstico (feito pelo sujeito e pelo orientador), envolvendo diagnóstico pessoal, informação ocupacional e prognóstico vocacional. Entre as teorias psicométrica, psicodinâmica ou integrada, defende como melhor solução o uso da teoria integrada. Uma escolha vocacional traz conflitos porque envolve, além das aptidões, capacidades, desejos e aspirações do sujeito, também aspectos emocionais, visto que se trata de um projeto de vida. O autor enfatiza que o conflito é acentuado pelo fato de sempre existir uma variedade de ocupações compatíveis com cada indivíduo e pelas dificuldades emocionais ao lidar com perdas e ao enfrentar o desconhecido. Assim, a escolha também se relaciona com o tipo de estrutura psicológica, emocional e social do sujeito, podendo se dar de forma prematura. Ao final do capítulo, ressalta que a responsabilidade por uma escolha profissional não é somente do sujeito que passa pela orientação, mas também do orientador. E ainda mais, enfatiza que se ocorrer uma escolha inadequada, poderá haver uma desestruturação existencial e emocional do sujeito.

A Orientação Vocacional com Grupos Típicos, as características de cada população, as peculiaridades que devem ser focadas com cada tipo de grupo são discutidas no quinto capítulo. O autor discute a OV com adolescentes, aposentados ativos ou idosos saudáveis, adultos desempregados, insatisfeitos com a profissão ou instáveis, deficientes físicos, mulheres e os que apresentam uma condição social ou econômica inferiorizada.

No sexto capítulo o autor aborda A Informação Ocupacional e sua importância, ou seja, é necessário dar informações claras, precisas e detalhadas sobre o mundo profissional em que o orientado pretende ingressar. Elas devem focalizar tendências para o futuro e ser bem trabalhadas para o sujeito compreendê-las e analisá-las, podendo ser transmitidas pelo psicólogo orientador, ou ser buscadas pelo próprio orientando ou escola. O autor ressalva novamente a assimilação dessas informações desde a infância, de uma forma muitas vezes informal. Na OV as mesmas podem ser transmitidas pela técnica de baralho chamada R-O. Enfatiza a polivalência ocupacional e finaliza o capítulo ressaltando os motivos que podem levar a uma falha no processo de OV, como reestruturação do mercado de trabalho, falta de maturidade do jovem, conteúdos transmitidos inadequadamente, visão distorcida do perfil psicológico da profissão.

A obra é finalizada com o capítulo sobre O Processo e sua Prática sob três perspectivas, o tempo, as estratégias e os procedimentos. Defende que embora a escolha seja feita no presente, destina-se a uma vida profissional futura, referindo-se a um projeto de vida. Também trata dos critérios para a escolha profissional que devem ser baseados na polivalência ocupacional, nos atributos pessoais do sujeito, na amplitude ocupacional, na busca por uma solução adequada, nos interesses, na motivação e nos valores predominantes do sujeito, no seu conceito de carreira e em seus aspectos psicológicos. Analisa os procedimentos a serem utilizados, citando a entrevista e instrumentos como a Bateria CEPA, testes objetivos e projetivos. Mostra a importância do pré-diagnóstico e diagnóstico vocacional, os quais servem para posicionar o orientador e o sujeito e de base para a elaboração de táticas de ação. Aborda o papel da auto-imagem na escolha por uma profissão e mostra a importância do prognóstico vocacional, resultado da interação entre orientador e sujeito, para analisar e sintetizar os dados levantados no processo e assim resolver os conflitos referentes à ocupação profissional. Disserta, ainda, sobre os três objetivos fundamentais da OV: ajudar o cliente a clarificar sua identidade vocacional, a alcançar um autoconhecimento realista para uma escolha profissional adequada e a contribuir para o desenvolvimento de sua personalidade e ajustamento psicológico.

O conteúdo é um tema atual e importante para o auxílio dos jovens que necessitam de amparo para uma escolha profissional adequada. O assunto foi tratado de forma abrangente, o que possibilita uma visão geral e adequada sobre o mesmo; além disso, a obra apresenta-se estruturada de maneira organizada e com linguajar simples, o que facilita a leitura e o entendimento.

Cabe ressaltar que embora seja apresentado no final do livro um “Questionário sobre valores e objetivos de vida”, a meu ver, essa obra seria mais completa se fossem discutidos outros instrumentos que podem ser utilizados no processo de OV. O autor se centra mais na entrevista e acaba não descrevendo outros instrumentos.

Embora cite no final do livro uma vasta referência bibliográfica, no transcorrer da obra ele se referencia muito a Super et al. (1957). Fica a impressão de que outros autores não foram pesquisados. Psico-USF (Impr.) vol.8 no.1 Itatiba Jan./June 2003.


Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712003000100013

Acesso em 29 de setembro de 2016.

A
consequências da escolha inadequada.
B
despreparo do jovem no momento da escolha.
C
teorias comportamentais e reações emocionais.
D
relação entre informação ocupacional e prognóstico vocacional.
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UFVJM-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

É justificativa para o uso da variante padrão no texto I:

Texto I


O desafio da escolha profissional

Roseli Filizatti


Mello, F. A. F. (2002). O desafio da escolha profissional. São Paulo: Papirus, 240 p.



A opção por uma profissão nem sempre é algo fácil e pode tornar-se uma tortura para o jovem que necessita posicionar-se diante de uma profissão. Isso ocorre porque normalmente a escolha é feita numa época de transformações e mudanças físicas e psíquicas, o que por si só já gera conflitos. Além disso, a sociedade, a família e os amigos cobram urgência num posicionamento para o qual nem sempre o jovem está preparado.

No presente livro o autor disserta sobre a orientação vocacional, as dificuldades encontradas durante o processo de escolha profissional e sobre as consequências que uma escolha inadequada pode trazer. São explanadas também influências teóricas, tipos de orientação e reflexões sobre as variáveis relacionadas com a escolha profissional. Os títulos e subtítulos que compõem os sete capítulos do livro elucidam claramente o conteúdo tratado.

No primeiro capítulo, Orientação Vocacional e Psicologia: Visão Inicial, o autor relata um breve histórico sobre a orientação vocacional (OV) e discute o significado do termo vocação. Expõe os fundamentos teóricos que sustentam a OV, com base em diversas áreas de conhecimento psicológico: psicologia diferencial, psicologia do desenvolvimento, psicologia da personalidade e psicodinâmica, psicologia social e sociologia e psicologia industrial. O capítulo termina com a análise da influência externa e interna sobre os comportamentos humanos e o papel da OV nesse contexto, qual seja, ajudar o sujeito a se conhecer e a conhecer o seu meio, para então escolher uma profissão mais adequada a sua realidade e conteúdos internos.

Concepções sobre o Processo de Orientação Vocacional, o segundo capítulo, relata, a princípio, as principais teorias que conduzem a OV, abordando a psicometria, a carreira, a motivação e a teoria psicodinâmica. O autor descreve as teorias, ressalta seus pontos fortes e dificuldades e alega que o ideal seria uma integração dessas para melhor eficácia da OV. Defende que a OV faz parte de um processo, que não se faz somente durante a orientação, e sim durante toda a história de vida do sujeito, que acumula informações e reações emocionais trazidas da interação com o meio e aspectos internos, desde a infância, e se transformam em crenças e preferências. Essas crenças e preferências são trazidas à tona nesse processo e trabalhadas a fim de verificar se não são simplistas ou irreais. Durante o capítulo são definidos alguns conceitos relacionados ao tema e às teorias descritas, como interesses, valores e crenças, validade, fidedignidade, precisão e padronização.

O terceiro capítulo, Desenvolvimento, Maturidade e Adequação Vocacional, traz a explanação sobre o desenvolvimento vocacional durante a vida do sujeito, como parte do desenvolvimento da personalidade. O autor relaciona desenvolvimento vocacional com desenvolvimento ocupacional e desenvolvimento pessoal. Ainda, salienta que o desenvolvimento desses processos se relaciona com a identidade pessoal, identidade vocacional e identidade ocupacional. O capítulo estabelece os estágios da vida vocacional-ocupacional: estágio do crescimento, exploratório, estabelecimento, declínio e aposentadoria, descrevendo os fatores que podem afetar esse desenvolvimento.

No quarto capítulo, O Processo da Escolha Profissional, o autor alega que a escolha se faz sempre num processo constante de diagnóstico-prognóstico (feito pelo sujeito e pelo orientador), envolvendo diagnóstico pessoal, informação ocupacional e prognóstico vocacional. Entre as teorias psicométrica, psicodinâmica ou integrada, defende como melhor solução o uso da teoria integrada. Uma escolha vocacional traz conflitos porque envolve, além das aptidões, capacidades, desejos e aspirações do sujeito, também aspectos emocionais, visto que se trata de um projeto de vida. O autor enfatiza que o conflito é acentuado pelo fato de sempre existir uma variedade de ocupações compatíveis com cada indivíduo e pelas dificuldades emocionais ao lidar com perdas e ao enfrentar o desconhecido. Assim, a escolha também se relaciona com o tipo de estrutura psicológica, emocional e social do sujeito, podendo se dar de forma prematura. Ao final do capítulo, ressalta que a responsabilidade por uma escolha profissional não é somente do sujeito que passa pela orientação, mas também do orientador. E ainda mais, enfatiza que se ocorrer uma escolha inadequada, poderá haver uma desestruturação existencial e emocional do sujeito.

A Orientação Vocacional com Grupos Típicos, as características de cada população, as peculiaridades que devem ser focadas com cada tipo de grupo são discutidas no quinto capítulo. O autor discute a OV com adolescentes, aposentados ativos ou idosos saudáveis, adultos desempregados, insatisfeitos com a profissão ou instáveis, deficientes físicos, mulheres e os que apresentam uma condição social ou econômica inferiorizada.

No sexto capítulo o autor aborda A Informação Ocupacional e sua importância, ou seja, é necessário dar informações claras, precisas e detalhadas sobre o mundo profissional em que o orientado pretende ingressar. Elas devem focalizar tendências para o futuro e ser bem trabalhadas para o sujeito compreendê-las e analisá-las, podendo ser transmitidas pelo psicólogo orientador, ou ser buscadas pelo próprio orientando ou escola. O autor ressalva novamente a assimilação dessas informações desde a infância, de uma forma muitas vezes informal. Na OV as mesmas podem ser transmitidas pela técnica de baralho chamada R-O. Enfatiza a polivalência ocupacional e finaliza o capítulo ressaltando os motivos que podem levar a uma falha no processo de OV, como reestruturação do mercado de trabalho, falta de maturidade do jovem, conteúdos transmitidos inadequadamente, visão distorcida do perfil psicológico da profissão.

A obra é finalizada com o capítulo sobre O Processo e sua Prática sob três perspectivas, o tempo, as estratégias e os procedimentos. Defende que embora a escolha seja feita no presente, destina-se a uma vida profissional futura, referindo-se a um projeto de vida. Também trata dos critérios para a escolha profissional que devem ser baseados na polivalência ocupacional, nos atributos pessoais do sujeito, na amplitude ocupacional, na busca por uma solução adequada, nos interesses, na motivação e nos valores predominantes do sujeito, no seu conceito de carreira e em seus aspectos psicológicos. Analisa os procedimentos a serem utilizados, citando a entrevista e instrumentos como a Bateria CEPA, testes objetivos e projetivos. Mostra a importância do pré-diagnóstico e diagnóstico vocacional, os quais servem para posicionar o orientador e o sujeito e de base para a elaboração de táticas de ação. Aborda o papel da auto-imagem na escolha por uma profissão e mostra a importância do prognóstico vocacional, resultado da interação entre orientador e sujeito, para analisar e sintetizar os dados levantados no processo e assim resolver os conflitos referentes à ocupação profissional. Disserta, ainda, sobre os três objetivos fundamentais da OV: ajudar o cliente a clarificar sua identidade vocacional, a alcançar um autoconhecimento realista para uma escolha profissional adequada e a contribuir para o desenvolvimento de sua personalidade e ajustamento psicológico.

O conteúdo é um tema atual e importante para o auxílio dos jovens que necessitam de amparo para uma escolha profissional adequada. O assunto foi tratado de forma abrangente, o que possibilita uma visão geral e adequada sobre o mesmo; além disso, a obra apresenta-se estruturada de maneira organizada e com linguajar simples, o que facilita a leitura e o entendimento.

Cabe ressaltar que embora seja apresentado no final do livro um “Questionário sobre valores e objetivos de vida”, a meu ver, essa obra seria mais completa se fossem discutidos outros instrumentos que podem ser utilizados no processo de OV. O autor se centra mais na entrevista e acaba não descrevendo outros instrumentos.

Embora cite no final do livro uma vasta referência bibliográfica, no transcorrer da obra ele se referencia muito a Super et al. (1957). Fica a impressão de que outros autores não foram pesquisados. Psico-USF (Impr.) vol.8 no.1 Itatiba Jan./June 2003.


Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712003000100013

Acesso em 29 de setembro de 2016.

A
trata-se de um texto escrito.
B
trata-se de um texto com mais de um autor.
C
trata-se de um meio de circulação de prestígio.
D
trata-se de uma forma de cortesia do resenhista.

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UFVJM-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando que o texto I é uma resenha, ASSINALE a opção que apresenta uma função social desse gênero:

Texto I


O desafio da escolha profissional

Roseli Filizatti


Mello, F. A. F. (2002). O desafio da escolha profissional. São Paulo: Papirus, 240 p.



A opção por uma profissão nem sempre é algo fácil e pode tornar-se uma tortura para o jovem que necessita posicionar-se diante de uma profissão. Isso ocorre porque normalmente a escolha é feita numa época de transformações e mudanças físicas e psíquicas, o que por si só já gera conflitos. Além disso, a sociedade, a família e os amigos cobram urgência num posicionamento para o qual nem sempre o jovem está preparado.

No presente livro o autor disserta sobre a orientação vocacional, as dificuldades encontradas durante o processo de escolha profissional e sobre as consequências que uma escolha inadequada pode trazer. São explanadas também influências teóricas, tipos de orientação e reflexões sobre as variáveis relacionadas com a escolha profissional. Os títulos e subtítulos que compõem os sete capítulos do livro elucidam claramente o conteúdo tratado.

No primeiro capítulo, Orientação Vocacional e Psicologia: Visão Inicial, o autor relata um breve histórico sobre a orientação vocacional (OV) e discute o significado do termo vocação. Expõe os fundamentos teóricos que sustentam a OV, com base em diversas áreas de conhecimento psicológico: psicologia diferencial, psicologia do desenvolvimento, psicologia da personalidade e psicodinâmica, psicologia social e sociologia e psicologia industrial. O capítulo termina com a análise da influência externa e interna sobre os comportamentos humanos e o papel da OV nesse contexto, qual seja, ajudar o sujeito a se conhecer e a conhecer o seu meio, para então escolher uma profissão mais adequada a sua realidade e conteúdos internos.

Concepções sobre o Processo de Orientação Vocacional, o segundo capítulo, relata, a princípio, as principais teorias que conduzem a OV, abordando a psicometria, a carreira, a motivação e a teoria psicodinâmica. O autor descreve as teorias, ressalta seus pontos fortes e dificuldades e alega que o ideal seria uma integração dessas para melhor eficácia da OV. Defende que a OV faz parte de um processo, que não se faz somente durante a orientação, e sim durante toda a história de vida do sujeito, que acumula informações e reações emocionais trazidas da interação com o meio e aspectos internos, desde a infância, e se transformam em crenças e preferências. Essas crenças e preferências são trazidas à tona nesse processo e trabalhadas a fim de verificar se não são simplistas ou irreais. Durante o capítulo são definidos alguns conceitos relacionados ao tema e às teorias descritas, como interesses, valores e crenças, validade, fidedignidade, precisão e padronização.

O terceiro capítulo, Desenvolvimento, Maturidade e Adequação Vocacional, traz a explanação sobre o desenvolvimento vocacional durante a vida do sujeito, como parte do desenvolvimento da personalidade. O autor relaciona desenvolvimento vocacional com desenvolvimento ocupacional e desenvolvimento pessoal. Ainda, salienta que o desenvolvimento desses processos se relaciona com a identidade pessoal, identidade vocacional e identidade ocupacional. O capítulo estabelece os estágios da vida vocacional-ocupacional: estágio do crescimento, exploratório, estabelecimento, declínio e aposentadoria, descrevendo os fatores que podem afetar esse desenvolvimento.

No quarto capítulo, O Processo da Escolha Profissional, o autor alega que a escolha se faz sempre num processo constante de diagnóstico-prognóstico (feito pelo sujeito e pelo orientador), envolvendo diagnóstico pessoal, informação ocupacional e prognóstico vocacional. Entre as teorias psicométrica, psicodinâmica ou integrada, defende como melhor solução o uso da teoria integrada. Uma escolha vocacional traz conflitos porque envolve, além das aptidões, capacidades, desejos e aspirações do sujeito, também aspectos emocionais, visto que se trata de um projeto de vida. O autor enfatiza que o conflito é acentuado pelo fato de sempre existir uma variedade de ocupações compatíveis com cada indivíduo e pelas dificuldades emocionais ao lidar com perdas e ao enfrentar o desconhecido. Assim, a escolha também se relaciona com o tipo de estrutura psicológica, emocional e social do sujeito, podendo se dar de forma prematura. Ao final do capítulo, ressalta que a responsabilidade por uma escolha profissional não é somente do sujeito que passa pela orientação, mas também do orientador. E ainda mais, enfatiza que se ocorrer uma escolha inadequada, poderá haver uma desestruturação existencial e emocional do sujeito.

A Orientação Vocacional com Grupos Típicos, as características de cada população, as peculiaridades que devem ser focadas com cada tipo de grupo são discutidas no quinto capítulo. O autor discute a OV com adolescentes, aposentados ativos ou idosos saudáveis, adultos desempregados, insatisfeitos com a profissão ou instáveis, deficientes físicos, mulheres e os que apresentam uma condição social ou econômica inferiorizada.

No sexto capítulo o autor aborda A Informação Ocupacional e sua importância, ou seja, é necessário dar informações claras, precisas e detalhadas sobre o mundo profissional em que o orientado pretende ingressar. Elas devem focalizar tendências para o futuro e ser bem trabalhadas para o sujeito compreendê-las e analisá-las, podendo ser transmitidas pelo psicólogo orientador, ou ser buscadas pelo próprio orientando ou escola. O autor ressalva novamente a assimilação dessas informações desde a infância, de uma forma muitas vezes informal. Na OV as mesmas podem ser transmitidas pela técnica de baralho chamada R-O. Enfatiza a polivalência ocupacional e finaliza o capítulo ressaltando os motivos que podem levar a uma falha no processo de OV, como reestruturação do mercado de trabalho, falta de maturidade do jovem, conteúdos transmitidos inadequadamente, visão distorcida do perfil psicológico da profissão.

A obra é finalizada com o capítulo sobre O Processo e sua Prática sob três perspectivas, o tempo, as estratégias e os procedimentos. Defende que embora a escolha seja feita no presente, destina-se a uma vida profissional futura, referindo-se a um projeto de vida. Também trata dos critérios para a escolha profissional que devem ser baseados na polivalência ocupacional, nos atributos pessoais do sujeito, na amplitude ocupacional, na busca por uma solução adequada, nos interesses, na motivação e nos valores predominantes do sujeito, no seu conceito de carreira e em seus aspectos psicológicos. Analisa os procedimentos a serem utilizados, citando a entrevista e instrumentos como a Bateria CEPA, testes objetivos e projetivos. Mostra a importância do pré-diagnóstico e diagnóstico vocacional, os quais servem para posicionar o orientador e o sujeito e de base para a elaboração de táticas de ação. Aborda o papel da auto-imagem na escolha por uma profissão e mostra a importância do prognóstico vocacional, resultado da interação entre orientador e sujeito, para analisar e sintetizar os dados levantados no processo e assim resolver os conflitos referentes à ocupação profissional. Disserta, ainda, sobre os três objetivos fundamentais da OV: ajudar o cliente a clarificar sua identidade vocacional, a alcançar um autoconhecimento realista para uma escolha profissional adequada e a contribuir para o desenvolvimento de sua personalidade e ajustamento psicológico.

O conteúdo é um tema atual e importante para o auxílio dos jovens que necessitam de amparo para uma escolha profissional adequada. O assunto foi tratado de forma abrangente, o que possibilita uma visão geral e adequada sobre o mesmo; além disso, a obra apresenta-se estruturada de maneira organizada e com linguajar simples, o que facilita a leitura e o entendimento.

Cabe ressaltar que embora seja apresentado no final do livro um “Questionário sobre valores e objetivos de vida”, a meu ver, essa obra seria mais completa se fossem discutidos outros instrumentos que podem ser utilizados no processo de OV. O autor se centra mais na entrevista e acaba não descrevendo outros instrumentos.

Embora cite no final do livro uma vasta referência bibliográfica, no transcorrer da obra ele se referencia muito a Super et al. (1957). Fica a impressão de que outros autores não foram pesquisados. Psico-USF (Impr.) vol.8 no.1 Itatiba Jan./June 2003.


Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712003000100013

Acesso em 29 de setembro de 2016.

A
posicionar-se contrariamente às ideias do autor.

B
descrever detalhadamente o conteúdo de uma obra.
C
resumir os principais conceitos defendidos pelo autor do livro.
D
apresentar uma síntese de uma obra, incluindo o juízo de valor do resenhista.
b325d164-b6
UFVJM-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Morfologia - Verbos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

É recurso linguístico utilizado pelo resenhista para marcar seus comentários:

Texto I


O desafio da escolha profissional

Roseli Filizatti


Mello, F. A. F. (2002). O desafio da escolha profissional. São Paulo: Papirus, 240 p.



A opção por uma profissão nem sempre é algo fácil e pode tornar-se uma tortura para o jovem que necessita posicionar-se diante de uma profissão. Isso ocorre porque normalmente a escolha é feita numa época de transformações e mudanças físicas e psíquicas, o que por si só já gera conflitos. Além disso, a sociedade, a família e os amigos cobram urgência num posicionamento para o qual nem sempre o jovem está preparado.

No presente livro o autor disserta sobre a orientação vocacional, as dificuldades encontradas durante o processo de escolha profissional e sobre as consequências que uma escolha inadequada pode trazer. São explanadas também influências teóricas, tipos de orientação e reflexões sobre as variáveis relacionadas com a escolha profissional. Os títulos e subtítulos que compõem os sete capítulos do livro elucidam claramente o conteúdo tratado.

No primeiro capítulo, Orientação Vocacional e Psicologia: Visão Inicial, o autor relata um breve histórico sobre a orientação vocacional (OV) e discute o significado do termo vocação. Expõe os fundamentos teóricos que sustentam a OV, com base em diversas áreas de conhecimento psicológico: psicologia diferencial, psicologia do desenvolvimento, psicologia da personalidade e psicodinâmica, psicologia social e sociologia e psicologia industrial. O capítulo termina com a análise da influência externa e interna sobre os comportamentos humanos e o papel da OV nesse contexto, qual seja, ajudar o sujeito a se conhecer e a conhecer o seu meio, para então escolher uma profissão mais adequada a sua realidade e conteúdos internos.

Concepções sobre o Processo de Orientação Vocacional, o segundo capítulo, relata, a princípio, as principais teorias que conduzem a OV, abordando a psicometria, a carreira, a motivação e a teoria psicodinâmica. O autor descreve as teorias, ressalta seus pontos fortes e dificuldades e alega que o ideal seria uma integração dessas para melhor eficácia da OV. Defende que a OV faz parte de um processo, que não se faz somente durante a orientação, e sim durante toda a história de vida do sujeito, que acumula informações e reações emocionais trazidas da interação com o meio e aspectos internos, desde a infância, e se transformam em crenças e preferências. Essas crenças e preferências são trazidas à tona nesse processo e trabalhadas a fim de verificar se não são simplistas ou irreais. Durante o capítulo são definidos alguns conceitos relacionados ao tema e às teorias descritas, como interesses, valores e crenças, validade, fidedignidade, precisão e padronização.

O terceiro capítulo, Desenvolvimento, Maturidade e Adequação Vocacional, traz a explanação sobre o desenvolvimento vocacional durante a vida do sujeito, como parte do desenvolvimento da personalidade. O autor relaciona desenvolvimento vocacional com desenvolvimento ocupacional e desenvolvimento pessoal. Ainda, salienta que o desenvolvimento desses processos se relaciona com a identidade pessoal, identidade vocacional e identidade ocupacional. O capítulo estabelece os estágios da vida vocacional-ocupacional: estágio do crescimento, exploratório, estabelecimento, declínio e aposentadoria, descrevendo os fatores que podem afetar esse desenvolvimento.

No quarto capítulo, O Processo da Escolha Profissional, o autor alega que a escolha se faz sempre num processo constante de diagnóstico-prognóstico (feito pelo sujeito e pelo orientador), envolvendo diagnóstico pessoal, informação ocupacional e prognóstico vocacional. Entre as teorias psicométrica, psicodinâmica ou integrada, defende como melhor solução o uso da teoria integrada. Uma escolha vocacional traz conflitos porque envolve, além das aptidões, capacidades, desejos e aspirações do sujeito, também aspectos emocionais, visto que se trata de um projeto de vida. O autor enfatiza que o conflito é acentuado pelo fato de sempre existir uma variedade de ocupações compatíveis com cada indivíduo e pelas dificuldades emocionais ao lidar com perdas e ao enfrentar o desconhecido. Assim, a escolha também se relaciona com o tipo de estrutura psicológica, emocional e social do sujeito, podendo se dar de forma prematura. Ao final do capítulo, ressalta que a responsabilidade por uma escolha profissional não é somente do sujeito que passa pela orientação, mas também do orientador. E ainda mais, enfatiza que se ocorrer uma escolha inadequada, poderá haver uma desestruturação existencial e emocional do sujeito.

A Orientação Vocacional com Grupos Típicos, as características de cada população, as peculiaridades que devem ser focadas com cada tipo de grupo são discutidas no quinto capítulo. O autor discute a OV com adolescentes, aposentados ativos ou idosos saudáveis, adultos desempregados, insatisfeitos com a profissão ou instáveis, deficientes físicos, mulheres e os que apresentam uma condição social ou econômica inferiorizada.

No sexto capítulo o autor aborda A Informação Ocupacional e sua importância, ou seja, é necessário dar informações claras, precisas e detalhadas sobre o mundo profissional em que o orientado pretende ingressar. Elas devem focalizar tendências para o futuro e ser bem trabalhadas para o sujeito compreendê-las e analisá-las, podendo ser transmitidas pelo psicólogo orientador, ou ser buscadas pelo próprio orientando ou escola. O autor ressalva novamente a assimilação dessas informações desde a infância, de uma forma muitas vezes informal. Na OV as mesmas podem ser transmitidas pela técnica de baralho chamada R-O. Enfatiza a polivalência ocupacional e finaliza o capítulo ressaltando os motivos que podem levar a uma falha no processo de OV, como reestruturação do mercado de trabalho, falta de maturidade do jovem, conteúdos transmitidos inadequadamente, visão distorcida do perfil psicológico da profissão.

A obra é finalizada com o capítulo sobre O Processo e sua Prática sob três perspectivas, o tempo, as estratégias e os procedimentos. Defende que embora a escolha seja feita no presente, destina-se a uma vida profissional futura, referindo-se a um projeto de vida. Também trata dos critérios para a escolha profissional que devem ser baseados na polivalência ocupacional, nos atributos pessoais do sujeito, na amplitude ocupacional, na busca por uma solução adequada, nos interesses, na motivação e nos valores predominantes do sujeito, no seu conceito de carreira e em seus aspectos psicológicos. Analisa os procedimentos a serem utilizados, citando a entrevista e instrumentos como a Bateria CEPA, testes objetivos e projetivos. Mostra a importância do pré-diagnóstico e diagnóstico vocacional, os quais servem para posicionar o orientador e o sujeito e de base para a elaboração de táticas de ação. Aborda o papel da auto-imagem na escolha por uma profissão e mostra a importância do prognóstico vocacional, resultado da interação entre orientador e sujeito, para analisar e sintetizar os dados levantados no processo e assim resolver os conflitos referentes à ocupação profissional. Disserta, ainda, sobre os três objetivos fundamentais da OV: ajudar o cliente a clarificar sua identidade vocacional, a alcançar um autoconhecimento realista para uma escolha profissional adequada e a contribuir para o desenvolvimento de sua personalidade e ajustamento psicológico.

O conteúdo é um tema atual e importante para o auxílio dos jovens que necessitam de amparo para uma escolha profissional adequada. O assunto foi tratado de forma abrangente, o que possibilita uma visão geral e adequada sobre o mesmo; além disso, a obra apresenta-se estruturada de maneira organizada e com linguajar simples, o que facilita a leitura e o entendimento.

Cabe ressaltar que embora seja apresentado no final do livro um “Questionário sobre valores e objetivos de vida”, a meu ver, essa obra seria mais completa se fossem discutidos outros instrumentos que podem ser utilizados no processo de OV. O autor se centra mais na entrevista e acaba não descrevendo outros instrumentos.

Embora cite no final do livro uma vasta referência bibliográfica, no transcorrer da obra ele se referencia muito a Super et al. (1957). Fica a impressão de que outros autores não foram pesquisados. Psico-USF (Impr.) vol.8 no.1 Itatiba Jan./June 2003.


Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712003000100013

Acesso em 29 de setembro de 2016.

A
pronomes (isso, seu, essas)
B
conjunções (além disso, embora, assim)
C
verbos dicendi (relata, enfatiza, ressalta)
D
adjetivos (importante, adequada, abrangente)
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UFVJM-MG 2017 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação à frase "Conecte seu PC agora", é correto afirmar que:

Texto 

Estas mensagens constam em algumas versões do sistema operacional Windows 10, e surgem na tela do usuário quando o programa detecta que a bateria do computador pessoal (PC) utilizado possui, respectivamente, 10% e 7% de carga. 


Fonte: Windows 10

A

O uso do 'você‘ em substituição a 'tu‘, já consagrado no Português do Brasil, está pressuposto na frase.

B
De acordo com o uso corrente da Língua, a frase só estaria correta se fosse substituída por "Conecte teu PC agora".
C
O uso da segunda pessoa na frase mostra que o texto em questão possui uma preocupação com o respeito à tradição gramatical.
D
O uso do pronome possessivo ‗seu‘ é inadequado, pois dá a entender que o computador pessoal é propriedade de outra pessoa que não o leitor da mensagem.
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UFVJM-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Vícios da linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao comparar as duas mensagens, infere-se, corretamente, que:

Texto 

Estas mensagens constam em algumas versões do sistema operacional Windows 10, e surgem na tela do usuário quando o programa detecta que a bateria do computador pessoal (PC) utilizado possui, respectivamente, 10% e 7% de carga. 


Fonte: Windows 10

A
O gerúndio, utilizado na primeira mensagem, é um vício de linguagem que deveria ser substituído por formas verbais mais valorizadas da Língua Portuguesa.
B
Um efeito de sentido da escolha pelo imperativo e pelo adjunto adverbial de tempo na segunda mensagem é tornar a construção textual mais assertiva em relação ao primeiro caso.
C
Cada mensagem se restringe a um interlocutor explicitamente diferente, o que pode ser evidenciado pela diferença de tempo, modo e pessoa no uso dos verbos 'convém' e 'conecte'.
D
O acréscimo da informação numérica da percentagem entre parêntesis em ambos os casos é um pleonasmo, já que apenas repete as mesmas informações trazidas na parte verbal da mensagem.
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Em relação ao termo sonhático, utilizado na frase "Até grandes empresas estão enveredando para esse marketing mais, digamos, sonhático", é correto afirmar que:

Texto

Marketing sonhático


Produtos com ingredientes orgânicos e fabricados respeitando as tradições locais tendem a ganhar pontos. Por isso, um número crescente de empresas exagera um tantinho na hora de se "vender". A fabricante carioca de sucos Do Bem, criada em 2007, publica verdadeiros manifestos em suas caixinhas.

A Do Bem não usa açúcar, corantes ou conservantes para fazer uma "bebida verdadeira". Um desses manifestos diz que suas laranjas, "colhidas fresquinhas todos os dias, vêm da fazenda do senhor Francesco do interior de São Paulo, um esconderijo tão secreto que nem o Capitão Nascimento poderia descobrir".

Os sucos custam cerca de 10% mais do que os da concorrência. Mas as laranjas não são tão especiais assim. Na verdade, quem fornece o suco para a Do Bem não é seu Francesco, que jamais existiu, mas empresas como a Brasil Citrus, que vende o mesmo produto para as marcas próprias de supermercados.

Em nota, a empresa disse que não comenta a política de fornecedores e que o personagem Francesco é "inspirado em pessoas reais". Até grandes empresas estão enveredando para esse marketing mais, digamos, sonhático. A Coca-Cola, por exemplo, lançou em 2011 no Brasil um suco chamado Limão & Nada.

A promessa, a julgar pelo nome, era que aquele fosse um suco natural de limão. Mas a bebida tinha outros ingredientes na formulação, açúcar entre eles, e acabou saindo de linha no ano passado [2013]. A CocaCola diz, em nota, que os ingredientes eram informados na embalagem e que o nome não pretendia confundir o consumidor.

Nos Estados Unidos, uma reportagem desmascarou dezenas de destilarias de uísque ditas artesanais. Algumas delas, criadas há poucos anos, vendiam bebidas envelhecidas 15 anos, o que chamou a atenção de consumidores mais desconfiados. Descobriu-se que mais de 40 marcas compravam uísque de um mesmo fornecedor, a fábrica MGP, uma das maiores do país, localizada no estado de Indiana.

Entre as desmascaradas está a Breaker Bourbon, que afirmava produzir sua bebida numa destilaria nas montanhas douradas da costa californiana. "Todo mundo tem uma história boa e verdadeira para contar. As empresas não precisam ser desonestas com seus clientes", diz Mauricio Mota, sócio da agência de conteúdo The Alchemists.

Para o publicitário Washington Olivetto, presidente da WMcCann, que ajudou na criação da Diletto, "um lindo produto merece uma linda história". Se a história for verdadeira, tanto melhor.


Fonte: Adaptado de: Leal, Ana Luiza. Toda empresa quer ter uma boa história. Algumas são mentira. Revista Exame, 23/10/14. Acesso em: 23/10/17. Disponível em: https://exame.abril.com.br/revista-exame/marketing-ou-mentira/

A
A reportagem utiliza o termo de modo elogioso, considerando como uma forma inovadora de marketing.
B
Do ponto de vista de sua etimologia, uma definição adequada para o neologismo em questão seria 'independente do(s) sonho(s)‘.
C
O uso do termo na reportagem pode se configurar como uma ironia, pois as ações de marketing descritas tratam menos de 'sonho‘ e mais de mentiras, invenções ou indução à desinformação.
D
O uso do neologismo em uma reportagem é um erro gramatical e estilístico, pois essa é uma figura de linguagem que deveria estar restrita a contextos ficcionais ou artísticos, em que o uso da linguagem é menos denotativo.
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UFVJM-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O trecho "Entre as desmascaradas está a Breaker Bourboun" faz referência a:

Texto

Marketing sonhático


Produtos com ingredientes orgânicos e fabricados respeitando as tradições locais tendem a ganhar pontos. Por isso, um número crescente de empresas exagera um tantinho na hora de se "vender". A fabricante carioca de sucos Do Bem, criada em 2007, publica verdadeiros manifestos em suas caixinhas.

A Do Bem não usa açúcar, corantes ou conservantes para fazer uma "bebida verdadeira". Um desses manifestos diz que suas laranjas, "colhidas fresquinhas todos os dias, vêm da fazenda do senhor Francesco do interior de São Paulo, um esconderijo tão secreto que nem o Capitão Nascimento poderia descobrir".

Os sucos custam cerca de 10% mais do que os da concorrência. Mas as laranjas não são tão especiais assim. Na verdade, quem fornece o suco para a Do Bem não é seu Francesco, que jamais existiu, mas empresas como a Brasil Citrus, que vende o mesmo produto para as marcas próprias de supermercados.

Em nota, a empresa disse que não comenta a política de fornecedores e que o personagem Francesco é "inspirado em pessoas reais". Até grandes empresas estão enveredando para esse marketing mais, digamos, sonhático. A Coca-Cola, por exemplo, lançou em 2011 no Brasil um suco chamado Limão & Nada.

A promessa, a julgar pelo nome, era que aquele fosse um suco natural de limão. Mas a bebida tinha outros ingredientes na formulação, açúcar entre eles, e acabou saindo de linha no ano passado [2013]. A CocaCola diz, em nota, que os ingredientes eram informados na embalagem e que o nome não pretendia confundir o consumidor.

Nos Estados Unidos, uma reportagem desmascarou dezenas de destilarias de uísque ditas artesanais. Algumas delas, criadas há poucos anos, vendiam bebidas envelhecidas 15 anos, o que chamou a atenção de consumidores mais desconfiados. Descobriu-se que mais de 40 marcas compravam uísque de um mesmo fornecedor, a fábrica MGP, uma das maiores do país, localizada no estado de Indiana.

Entre as desmascaradas está a Breaker Bourbon, que afirmava produzir sua bebida numa destilaria nas montanhas douradas da costa californiana. "Todo mundo tem uma história boa e verdadeira para contar. As empresas não precisam ser desonestas com seus clientes", diz Mauricio Mota, sócio da agência de conteúdo The Alchemists.

Para o publicitário Washington Olivetto, presidente da WMcCann, que ajudou na criação da Diletto, "um lindo produto merece uma linda história". Se a história for verdadeira, tanto melhor.


Fonte: Adaptado de: Leal, Ana Luiza. Toda empresa quer ter uma boa história. Algumas são mentira. Revista Exame, 23/10/14. Acesso em: 23/10/17. Disponível em: https://exame.abril.com.br/revista-exame/marketing-ou-mentira/

A
bebidas.
B
destilarias.
C
artesanais.
D
montanhas.
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UFVJM-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base na leitura do texto , é correto concluir que:

Texto

Marketing sonhático


Produtos com ingredientes orgânicos e fabricados respeitando as tradições locais tendem a ganhar pontos. Por isso, um número crescente de empresas exagera um tantinho na hora de se "vender". A fabricante carioca de sucos Do Bem, criada em 2007, publica verdadeiros manifestos em suas caixinhas.

A Do Bem não usa açúcar, corantes ou conservantes para fazer uma "bebida verdadeira". Um desses manifestos diz que suas laranjas, "colhidas fresquinhas todos os dias, vêm da fazenda do senhor Francesco do interior de São Paulo, um esconderijo tão secreto que nem o Capitão Nascimento poderia descobrir".

Os sucos custam cerca de 10% mais do que os da concorrência. Mas as laranjas não são tão especiais assim. Na verdade, quem fornece o suco para a Do Bem não é seu Francesco, que jamais existiu, mas empresas como a Brasil Citrus, que vende o mesmo produto para as marcas próprias de supermercados.

Em nota, a empresa disse que não comenta a política de fornecedores e que o personagem Francesco é "inspirado em pessoas reais". Até grandes empresas estão enveredando para esse marketing mais, digamos, sonhático. A Coca-Cola, por exemplo, lançou em 2011 no Brasil um suco chamado Limão & Nada.

A promessa, a julgar pelo nome, era que aquele fosse um suco natural de limão. Mas a bebida tinha outros ingredientes na formulação, açúcar entre eles, e acabou saindo de linha no ano passado [2013]. A CocaCola diz, em nota, que os ingredientes eram informados na embalagem e que o nome não pretendia confundir o consumidor.

Nos Estados Unidos, uma reportagem desmascarou dezenas de destilarias de uísque ditas artesanais. Algumas delas, criadas há poucos anos, vendiam bebidas envelhecidas 15 anos, o que chamou a atenção de consumidores mais desconfiados. Descobriu-se que mais de 40 marcas compravam uísque de um mesmo fornecedor, a fábrica MGP, uma das maiores do país, localizada no estado de Indiana.

Entre as desmascaradas está a Breaker Bourbon, que afirmava produzir sua bebida numa destilaria nas montanhas douradas da costa californiana. "Todo mundo tem uma história boa e verdadeira para contar. As empresas não precisam ser desonestas com seus clientes", diz Mauricio Mota, sócio da agência de conteúdo The Alchemists.

Para o publicitário Washington Olivetto, presidente da WMcCann, que ajudou na criação da Diletto, "um lindo produto merece uma linda história". Se a história for verdadeira, tanto melhor.


Fonte: Adaptado de: Leal, Ana Luiza. Toda empresa quer ter uma boa história. Algumas são mentira. Revista Exame, 23/10/14. Acesso em: 23/10/17. Disponível em: https://exame.abril.com.br/revista-exame/marketing-ou-mentira/

A
A Coca-Cola negou oficialmente que o suco Limão & Nada continha açúcar na sua composição, entre outros ingredientes.
B
A reportagem aborda e incentiva o uso de boas campanhas de marketing para vender produtos alimentícios naturais ou orgânicos.
C
Ações de marketing das empresas 'Do Bem‘ e 'Coca-Cola‘ podem ter induzido o consumidor à confusão ou ao erro, embora as próprias empresas tenham se defendido disso.
D
A fazenda do senhor Francesco, fornecedor de laranjas para a empresa 'Do Bem‘, está vinculada à empresa Brasil Citrus, portanto apenas indiretamente ligada à fabricante de sucos.
450bbafd-df
UFVJM-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Fonologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

ASSINALE a alternativa correta.

Texto 


Este quadro, retirado do livro "A Língua de Eulália", de Marcos Bagno, apresenta uma comparação entre termos em Latim e suas formas correspondentes no Português-padrão moderno. Utilize-o como base para responder à questão.



Fonte: Bagno, M. A língua de Eulália: novela sociolinguística. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2001.

A
O Português-padrão não aceita palavras terminadas em consoantes nasais.
B
A mudança linguística apresentada segue uma regularidade, sendo, dessa forma, sistemática.
C
O Português-padrão, desde seu início, já é uma língua corrompida e, por isso, culturalmente inferior ao Latim.
D
A decadência da Língua Portuguesa se inicia quando o sistema educacional deixa de ensinar Latim nas escolas.
7d52e423-b6
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Leia o texto a seguir

Texto IV

I

Aqui na floresta

Dos ventos batida,

Façanhas de bravos

Não geram escravos,

Que estimem a vida

Sem guerra e lidar.

- Ouvi-me, Guerreiros.

- Ouvi meu cantar.


II

Valente na guerra

Quem há, como eu sou?

Quem vibra o tacape

Com mais valentia?

Quem golpes daria

Fatais, como eu dou?

- Guerreiros, ouvi-me;

- Quem há, como eu sou?

(...)


IX

E então se de novo

Eu toco o Boré;

Qual fonte que salta

De rocha empinada,

Que vai marulhosa,

Fremente e queixosa,

Que a raiva apagada

De todo não é,

Tal eles se escoam

Aos sons do Boré.

- Guerreiros, dizei-me,

- Tão forte quem é?


Fonte: DIAS, Gonçalves. Primeiros cantos. Domínio público.


ASSINALE a alternativa CORRETA a respeito do eu-lírico do poema O canto do guerreiro.

A
O eu-lírico do poema, homem branco, esforça-se em compreender o universo indígena, ressaltando seus hábitos de guerra.
B
O eu-lírico do poema, homem indígena, é constituído por Gonçalves Dias de maneira fidedigna à realidade do índio, sem influência da cultura europeia.
C
O eu-lírico do poema, homem indígena, é constituído por Gonçalves Dias à semelhança da imagem do cavaleiro medieval europeu, caracterizado por honra, fé e valentia.
D
O eu-lírico do poema, homem branco, compreende o universo indígena à semelhança da imagem do cavaleiro medieval europeu, caracterizado por honra, fé e valentia.
7d4e630f-b6
UFVJM-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O trecho a seguir foi retirado do livro Estive em Lisboa e lembrei de você

“A questão das migrações tem suscitado intensos debates na contemporaneidade. Muitos são os motivos pelos quais as pessoas migram: busca de melhores condições econômicas, sociais, políticas, climáticas, etc”

ASSINALE a alternativa que apresenta o(s) motivo(s) pelo(s) qual(quais) o mineiro Serginho viaja a Lisboa em Estive em Lisboa e lembrei de você, de Luiz Ruffato. 

A
Por motivos afetivos, a fim de reencontrar seu grande amor – Sheila.
B
Para fugir das condições econômicas e dos conflitos familiares que enfrenta em Cataguases.
C
Para tentar abandonar o vício do cigarro, algo que não lhe parece possível na cidade de Cataguases.
D
Por motivos turísticos, pois sempre sonhou em conhecer os principais pontos da capital portuguesa.
7d4298bc-b6
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A partir da leitura do texto, é CORRETO afirmar que:

Texto III

A notícia a seguir foi publicada no site Sensacionalista.com em 07/05/2010.

“Um dos maiores sites do mundo publica notícia do Sensacionalista como se fosse real 

Um dos maiores sites do mundo publica notícia do Sensacionalista como se fosse real. O Gizmodo, um dos maiores blogs do mundo, publicou a notícia da mulher que engravidou vendo um filme 3D, do Sensacionalista, como se fosse real. A nota entrou no ar hoje às 4h07 da manhã e pouco tempo depois, alertado por comentários de leitores, o Gizmodo publicou um adendo explicando que a notícia tinha sido publicada por este jornal de humor.
Apesar de estapafúrdia, a notícia que foi publicada no Sensacionalista há três dias e já foi lida por cerca de 150 mil pessoas, acabou reproduzida por vários sites nacionais e estrangeiros como se fosse real. Um jornal português, I, também publicou a história. Horas depois, o I publicou uma errata em seu site afirmando que o Sensacionalista é “um jornal brasileiro que publica notícias falsas”. Não é. O Sensacionalista é um jornal de humor
O Sensacionalista é um site de humor e não tem a intenção de espalhar boatos na internet. Todas as páginas do site tem uma assinatura dizendo que as notícias são fictícias e que o objetivo é meramente humorístico. O próprio nome do site já indica que o seu conteúdo não é confiável. O Sensacionalista lamenta eventuais transtornos que possa ter causado a editores e repórteres.” 

Fonte: https://www.sensacionalista.com.br/2010/05/07/ umdosmaioressitesdomundopublicanoticiadosensacionalistacomosefossereal/
Acesso em: 27/04/2017
A
trata-se de um texto metalinguístico, criticando o uso de humor em reportagens.
B
trata-se de um texto alegadamente fictício, portanto não possui um gênero textual definível.
C
o uso da variante padrão da língua no texto é condizente com o que se espera do gênero textual em questão.
D
o gênero textual do texto, a notícia, tem como características estilísticas principais o uso do humor e do sarcasmo.
7d3d3c37-b6
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Marque a alternativa CORRETA em relação ao texto.

Texto III

A notícia a seguir foi publicada no site Sensacionalista.com em 07/05/2010.

“Um dos maiores sites do mundo publica notícia do Sensacionalista como se fosse real 

Um dos maiores sites do mundo publica notícia do Sensacionalista como se fosse real. O Gizmodo, um dos maiores blogs do mundo, publicou a notícia da mulher que engravidou vendo um filme 3D, do Sensacionalista, como se fosse real. A nota entrou no ar hoje às 4h07 da manhã e pouco tempo depois, alertado por comentários de leitores, o Gizmodo publicou um adendo explicando que a notícia tinha sido publicada por este jornal de humor.
Apesar de estapafúrdia, a notícia que foi publicada no Sensacionalista há três dias e já foi lida por cerca de 150 mil pessoas, acabou reproduzida por vários sites nacionais e estrangeiros como se fosse real. Um jornal português, I, também publicou a história. Horas depois, o I publicou uma errata em seu site afirmando que o Sensacionalista é “um jornal brasileiro que publica notícias falsas”. Não é. O Sensacionalista é um jornal de humor
O Sensacionalista é um site de humor e não tem a intenção de espalhar boatos na internet. Todas as páginas do site tem uma assinatura dizendo que as notícias são fictícias e que o objetivo é meramente humorístico. O próprio nome do site já indica que o seu conteúdo não é confiável. O Sensacionalista lamenta eventuais transtornos que possa ter causado a editores e repórteres.” 

Fonte: https://www.sensacionalista.com.br/2010/05/07/ umdosmaioressitesdomundopublicanoticiadosensacionalistacomosefossereal/
Acesso em: 27/04/2017
A
Gizmodo é um site de humor que publica notícias fictícias como se elas fossem reais.
B
O Sensacionalista é um site que publica notícias fictícias como estratégia para produzir conteúdos humorísticos.
C
O intuito do site Sensacionalista é produzir humor publicando notícias falsas para confundir canais estrangeiros de comunicação.
D
Sites estrangeiros estariam divulgando notícias reais publicadas no Brasil como se elas fossem retiradas de um site de humor.
7d57639f-b6
UFVJM-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia os textos a seguir


Texto V


“Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.


Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida mais amores.”


(DIAS, Gonçalves. Canção do exílio).



Texto VI


“Não me convidaram pra essa festa pobre

Que os homens armaram pra me convencer

A pagar sem ver toda essa droga

Que já vem malhada antes de eu nascer

Não me escolheram a garota do fantástico

Não me subornaram, será que é meu fim?

Ver tv a cores na taba de um índio

Programada pra só dizer sim


Brasil mostra tua cara

Quero ver quem paga pra gente ficar assim

Brasil qual o teu negócio?

O nome do teu sócio? Confia em mim.


Grande pátria desimportante

Em nenhum instante eu vou te trair”


(CAZUZA, Brasil)


Texto VII


“ [...] como não havia ninguém no balcão, achei perigoso, alguém podia entrar, roubar qualquer coisa, a velha olhou pra mim, com raiva, disse, “Isso aqui não é o Brasil não, ó estúpido!”, e voltou a praguejar [...]”


(RUFFATO, Luiz. Estive em Lisboa e lembrei de você).


Fontes:

DIAS, Gonçalves. Primeiros cantos. Domínio Público.

CAZUZA. Ideologia. Rio de Janeiro: Philips, 1988.

RUFFATO, Luiz. Estive em Lisboa e lembrei de você. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.


A representação do Brasil é uma preocupação constante na história da literatura nacional. Ao longo dos mais variados movimentos estéticos, diversos artistas representaram das mais variadas formas o nosso país.


Observe as representações extraídas de Canção do exílio, de Gonçalves Dias; Estive em Lisboa e lembrei de você, de Luís Ruffato e Brasil, de Cazuza.


Sobre os textos, é INCORRETO afirmar que:

A
a representação feita pela canção de Cazuza é marcada pela ironia e pelo ceticismo em relação à pátria.
B
Gonçalves Dias faz um elogio ufanista ao país, ao passo que Luiz Ruffato e Cazuza tecem críticas bastante contundentes ao Brasil.
C
a representação feita por Gonçalves Dias em seu exílio é marcada pelo saudosismo e pela idealização romântica da natureza da pátria.
D
a representação feita pela personagem portuguesa de Estive em Lisboa e lembrei de você é marcada pelos estereótipos do subdesenvolvimento e da violência atribuídos ao país.
7d384817-b6
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Em relação à forma de escrever escolhida pela médica mineira, é CORRETO afirmar que:

Texto II

     Em 27 de julho de 2016, circulou nas redes sociais uma foto na qual um médico do interior de São Paulo exibe um receituário com os seguintes dizeres: “Não existe peleumonia e nem raôxis”. Segundo reportagens da época, a imagem seria uma forma de médico debochar da forma não-padrão de falar de um paciente seu, que havia acabado de ser atendido. O caso gerou polêmica, levando posteriormente o médico a ser demitido de seu emprego por sua atitude – a qual ele teria classificado como “uma brincadeira de Facebook”. Em 29 de julho, a médica mineira Júlia Rocha também participou desse debate ao publicar em rede social uma resposta à foto original. A resposta da médica pode ser lida na imagem a seguir: 




Fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/07/
medico-debocha-de-paciente-na-internet-nao-existe-peleumonia.html http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/07/
apos-foto-medico-pede-desculpas-e-diz-foi-uma-brincadeira-de-facebook.html http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/mundo/brasil/noticia/2016/08/01/
medica-e-alvo-de-ofensas-na-internet-apos-criticar-colega
-de-profissao-que-debochou-de-paciente-246826.php
Acesso em: 27/04/2017
A
o uso de formas não-padrão da Língua Portuguesa representou uma tentativa de valorizar e acolher a fala do paciente desrespeitado pelo outro médico.
B
as palavras utilizadas no texto mostram que, atualmente, nem mesmo médicos formados dominam a variante padrão da língua, já que o português é muito difícil.
C
dando continuidade ao deboche iniciado pelo colega, a médica também zombou do modo informal como muitos pacientes dela falam e mesmo escrevem nas redes sociais.
D
a autora, em um texto sintético e objetivo, criticou o colega de profissão por desconhecer inúmeros termos técnicos da medicina, como "impíngi", “cobreiro” e "ispinhela caída".
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UFVJM-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A respeito da tirinha, é CORRETO afirmar que:

Leia o texto I para resolver a questão.


A tirinha é de autoria de André Dahmer e faz parte de uma série denominada “Quadrinhos dos anos 10”, a qual foi transformada em um livro de mesmo nome publicado em 2016.


Texto I



Fonte: DAHMER, André. http://www.scoopnest.com/pt/user/malvados/593101177157459969

Acessado em: 15/05/2017

A
imagens que retratam respectivamente uma banana, uma laranja e um amigo de modo literal ajudam no entendimento da tirinha como um todo.
B
a frase "Quadrinhos dos Anos 10" refere-se apenas ao que é retratado no primeiro quadrinho, não se relacionando com o conteúdo restante da tirinha.
C
a repetição da estrutura sintática das sentenças presentes em cada quadrinho funciona como um recurso coesivo, fortalecendo um senso de unidade na tirinha.
D
cada quadrinho traz uma cena isolada incapaz de dialogar com as demais, evidenciando um desconhecimento do autor quanto às características composicionais do gênero.