Questõesde UFPR sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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Foram encontradas 51 questões
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UFPR 2011, UFPR 2011, UFPR 2011, UFPR 2011, UFPR 2011 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Agora, considere os seguintes períodos:


1. O caçador, depois de visar ao lobo na floresta, parou para revidar ao chamado dos companheiros de caça.

2. Depois de precisar os detalhes do contrato, o vendedor pediu aos interessados que aguardassem, pois teria de atender o chamado do escritório.

3. Para revidar as investidas dos clientes, o gerente adiou o início da liquidação e procedeu a investigação do percentual de aumento de preços praticado pela loja, o que permitiu que os funcionários desfrutassem de algumas horas extras de descanso.

4. Os representantes do povo demoram a atender a demandas dos cidadãos, mas sabem desfrutar as benesses do poder.


Assumindo que as explicações sobre os verbos disponibilizadas acima constituem a única possibilidade de uso segundo a norma culta da língua portuguesa, que períodos estariam adequados a essa norma?

Leia como o dicionário Aurélio explica o significado e o uso dos seguintes verbos.


Atender. V. t. i. 1. Dar, prestar atenção: Não atendeu à observação que lhe fizeram. 2. Tomar em consideração; levar em conta; ter em vista; considerar: Não atende a súplicas. 3. Atentar, observar, notar: Atendia, de longe, aos acontecimentos. T. d. 4. Acolher, receber com atenção ou cortesia: Sempre atende aqueles que o procuram. Dar ou prestar atenção a. Tomar em consideração; considerar: Atende antes de tudo as suas conveniências.

Desfrutar. V. t. d. 1. V. usufruir (2): Agora desfruta benefícios prestados; 2. Deliciar-se com; apreciar: Sádico, desfrutou as cenas brutais do filme. 3. Viver à custa de. 4. Zombar de; troçar, chacotear. T. i. 5. Fruir (3): Desfruta de bom conceito no meio científico.

Precisar. V. t. d. 1. Indicar com exatidão; particularizar, distinguir, especializar: Não sabe precisar a época de sua viagem. 2. Ter precisão ou necessidade de; necessitar: (...) precisa espairecer. 3. Citar ou mencionar especialmente: a testemunha precisou o criminoso. T. i. 4. Ter necessidade; carecer, necessitar: Precisa de dinheiro. Int. 5. Ser pobre, necessitado.Trabalha porque precisa.

Proceder. V. t. i. 1. Ter origem; originar-se, derivar(-se): O amor não procede do hábito. (...) 2. Provir por geração; descender: Segundo o cristianismo, todos os homens são irmãos porque procedem de Adão e Eva. 3. Instaurar processo: O governo procederá contra os agiotas. 4. Levar a efeito; executar, realizar: As juntas apuradoras procederam à contagem dos votos. (...)

Revidar. V. t. d. 1. Responder ou compensar (uma ofensa física ou moral) com outra maior: O rapaz revidou os socos do agressor. 2. Responder, replicar, contestando: O deputado revidou o discurso que o incriminava. T. d. e i. e Int. 3. Vingar uma ofensa com outra maior: Revidou a alusão pérfida com as mais violentas injúrias.

Visar. V. t. d. 1. Dirigir a vista fixamente para; mirar: visar um alvo. 2. Apontar arma de fogo contra: Visou o ladrão, imobilizando-o. 3. Pôr o sinal de visto em: visar um cheque. 4. Ter por fim ou objetivo; ter em vista: Ao escrever esta novela, visava um fim moral. T. i. 4. Ter por fim ou objetivo; ter em vista: Estas medidas visavam ao bem público

A
Somente o período 3.
B
Somente os períodos 2 e 4.
C
Somente os períodos 1 e 3.
D
Somente os períodos 1 e 4.
E
Somente os períodos 2, 3 e 4.
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Observando que a personagem da charge representa a presidente Dilma Roussef, considere as seguintes afirmativas:


1. Tanto na charge como no conto, os ratos constituem uma metáfora que deve ser interpretada da mesma maneira.

2. A fala da presidente Dilma na charge retoma elementos apresentados no segundo parágrafo do conto.

3. A cena critica a falta de ação da presidente do Brasil frente a problemas sociais de diferentes ordens.

4. A intertextualidade da charge com o conto é confirmada principalmente pelos elementos verbais.


Assinale a alternativa correta.

(BENETT, Gazetadopovo.com.br, acesso em 09/08/2011.)


Para entender a charge de Benett, são necessários alguns conhecimentos extras. O texto abaixo ajuda-nos nessa direção.


      O Flautista de Hamelin é um conto folclórico reescrito pela primeira vez pelos Irmãos Grimm e que narra um desastre incomum acontecido na cidade de Hamelin, na Alemanha, em 26 de junho de 1284.

      Em 1284, a cidade de Hamelin estava sofrendo com uma infestação de ratos. Um dia, chega à cidade um homem que reivindica ser um "caçador de ratos", dizendo ter a solução para o problema. Prometeram-lhe um bom pagamento em troca dos ratos – uma moeda pela cabeça de cada um. O homem aceitou o acordo, pegou uma flauta e hipnotizou os ratos, afogando-os no rio Weser.

      Apesar de obter sucesso, o povo da cidade abjurou a promessa feita, recusando-se a pagar o "caçador de ratos", afirmando que ele não havia apresentado as cabeças. O homem deixou a cidade, mas retornou várias semanas depois e, enquanto os habitantes estavam na igreja, tocou novamente sua flauta, atraindo dessa vez as crianças de Hamelin. Cento e trinta meninos e meninas seguiram-no para fora da cidade, onde foram enfeitiçados e trancados em uma caverna. Na cidade, só ficaram opulentos habitantes, repletos celeiros e bem cheias despensas, protegidas por sólidas muralhas e um imenso manto de silêncio e tristeza. 

      E foi isso que se sucedeu há muitos, muitos anos, na deserta e vazia cidade de Hamelin, onde, por mais que se procure, nunca se encontra nem um rato, nem uma criança.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Flautista_de_Hamelin, acesso em 10/08/2011.)

A
Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
B
Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
E
Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
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O que “seria mais fácil se tivesse uma flauta”?

(BENETT, Gazetadopovo.com.br, acesso em 09/08/2011.)


Para entender a charge de Benett, são necessários alguns conhecimentos extras. O texto abaixo ajuda-nos nessa direção.


      O Flautista de Hamelin é um conto folclórico reescrito pela primeira vez pelos Irmãos Grimm e que narra um desastre incomum acontecido na cidade de Hamelin, na Alemanha, em 26 de junho de 1284.

      Em 1284, a cidade de Hamelin estava sofrendo com uma infestação de ratos. Um dia, chega à cidade um homem que reivindica ser um "caçador de ratos", dizendo ter a solução para o problema. Prometeram-lhe um bom pagamento em troca dos ratos – uma moeda pela cabeça de cada um. O homem aceitou o acordo, pegou uma flauta e hipnotizou os ratos, afogando-os no rio Weser.

      Apesar de obter sucesso, o povo da cidade abjurou a promessa feita, recusando-se a pagar o "caçador de ratos", afirmando que ele não havia apresentado as cabeças. O homem deixou a cidade, mas retornou várias semanas depois e, enquanto os habitantes estavam na igreja, tocou novamente sua flauta, atraindo dessa vez as crianças de Hamelin. Cento e trinta meninos e meninas seguiram-no para fora da cidade, onde foram enfeitiçados e trancados em uma caverna. Na cidade, só ficaram opulentos habitantes, repletos celeiros e bem cheias despensas, protegidas por sólidas muralhas e um imenso manto de silêncio e tristeza. 

      E foi isso que se sucedeu há muitos, muitos anos, na deserta e vazia cidade de Hamelin, onde, por mais que se procure, nunca se encontra nem um rato, nem uma criança.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Flautista_de_Hamelin, acesso em 10/08/2011.)

A
Combater a corrupção.
B
Reunir os políticos num consenso.
C
Promover as reformas sociais.
D
Lidar com o povo.
E
Contornar as dificuldades de negociação com os políticos.
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Assinale a alternativa que resume as duas declarações de humildade do autor.

      Qualquer livro intitulado Como a mente funciona deveria começar com uma nota de humildade; começarei com duas.

      Primeiro, não entendemos como a mente funciona – nem de longe tão bem quanto compreendemos como funciona o corpo, e certamente não o suficiente para projetar utopias ou curar a infelicidade. Então, por que esse título audacioso? O linguista Noam Chomsky declarou certa vez que nossa ignorância pode ser dividida em problemas e mistérios. Quando estamos diante de um problema, podemos não saber a solução, mas temos insights, acumulamos um conhecimento crescente sobre ele e temos uma vaga ideia do que buscamos. Porém, quando defrontamos um mistério, ficamos entre maravilhados e perplexos, sem ao menos uma ideia de como seria a explicação. Escrevi este livro porque dezenas de mistérios da mente, das imagens mentais ao amor romântico, foram recentemente promovidos a problemas (embora ainda haja também alguns mistérios!). Cada ideia deste livro pode revelar-se errônea, mas isso seria um progresso, pois nossas velhas ideias eram muito sem graça para estar erradas.

      Em segundo lugar, eu não descobri o que de fato sabemos sobre o funcionamento da mente. Poucas das ideias apresentadas nas páginas seguintes são minhas. Selecionei, de muitas disciplinas, teorias que me parecem oferecer um insight especial a respeito dos nossos pensamentos e sentimentos, que se ajustam aos fatos, predizem fatos novos e são coerentes em seu conteúdo e estilo explicativo. Meu objetivo foi tecer essas ideias em um quadro coeso, usando duas ideias ainda maiores que não são minhas: a teoria computacional da mente e a teoria da seleção natural dos replicadores.

(PINKER, Steven. Como a Mente Funciona. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 9.) 

A
Dividir as questões tratadas em problemas e mistérios, utilizando a distinção feita por Noam Chomsky.
B
Assumir que o funcionamento da mente humana constitui um problema e selecionar as disciplinas que podem abordá-lo.
C
Assumir certa ignorância sobre o funcionamento da mente humana e confessar a não autoria das ideias apresentadas.
D
Acreditar que o maior conhecimento da mente cura a infelicidade e que as teorias possam oferecer um insight novo sobre o funcionamento da mente.
E
Assumir que diante dos mistérios da mente só podemos ficar maravilhados e perplexos e que isso limita nossa capacidade de análise.
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O autor apresenta convicções sobre seu objeto de estudos: a mente humana. Assinale a alternativa que apresenta uma delas.

      Qualquer livro intitulado Como a mente funciona deveria começar com uma nota de humildade; começarei com duas.

      Primeiro, não entendemos como a mente funciona – nem de longe tão bem quanto compreendemos como funciona o corpo, e certamente não o suficiente para projetar utopias ou curar a infelicidade. Então, por que esse título audacioso? O linguista Noam Chomsky declarou certa vez que nossa ignorância pode ser dividida em problemas e mistérios. Quando estamos diante de um problema, podemos não saber a solução, mas temos insights, acumulamos um conhecimento crescente sobre ele e temos uma vaga ideia do que buscamos. Porém, quando defrontamos um mistério, ficamos entre maravilhados e perplexos, sem ao menos uma ideia de como seria a explicação. Escrevi este livro porque dezenas de mistérios da mente, das imagens mentais ao amor romântico, foram recentemente promovidos a problemas (embora ainda haja também alguns mistérios!). Cada ideia deste livro pode revelar-se errônea, mas isso seria um progresso, pois nossas velhas ideias eram muito sem graça para estar erradas.

      Em segundo lugar, eu não descobri o que de fato sabemos sobre o funcionamento da mente. Poucas das ideias apresentadas nas páginas seguintes são minhas. Selecionei, de muitas disciplinas, teorias que me parecem oferecer um insight especial a respeito dos nossos pensamentos e sentimentos, que se ajustam aos fatos, predizem fatos novos e são coerentes em seu conteúdo e estilo explicativo. Meu objetivo foi tecer essas ideias em um quadro coeso, usando duas ideias ainda maiores que não são minhas: a teoria computacional da mente e a teoria da seleção natural dos replicadores.

(PINKER, Steven. Como a Mente Funciona. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 9.) 

A
Já acumulamos conhecimento suficiente para abordar a mente humana e propor explicações para o seu funcionamento.
B
Embora tenhamos alguns insights, prevalecem os mistérios em relação ao funcionamento da mente humana, haja vista o amor romântico.
C
Embora alguns tenham defendido que a mente humana pode receber um tratamento mais científico, as velhas ideias é que se mostraram corretas.
D
Diante da complexidade do funcionamento da mente humana somos incapazes de formular qualquer hipótese.
E
O funcionamento da mente e o funcionamento do corpo humano constituem desafios que são similares em complexidade.