Questõesde UERJ sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “O ESPELHO”,DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.
Que amedrontadora visão seria então aquela? Quem o Monstro?
Com base na leitura do conto, a visão retratada na pergunta desencadeia o seguinte sentimento:
A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “O ESPELHO”,DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.
Marcelo Gleiser, em “O poder criativo da imperfeição”, formula uma tese a respeito da relação
entre ciência e realidade. O narrador do conto estabelece reflexões acerca do conhecimento
que dialogam com essa tese.
O trecho do conto que melhor sintetiza esse diálogo é:
A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”,DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.
De dia e de noite, com sol ou aguaceiros, calor, sereno, e nas friagens terríveis de meio-do-ano, sem arrumo, só com o chapéu velho na cabeça, por todas as semanas, e meses, e
os anos – sem fazer conta do se-ir do viver.
A expressão sublinhada é um exemplo das recriações linguísticas do autor. Seu sentido, com
base no trecho citado, pode ser definido como:
A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”,
DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.
Considere a hipótese de que o título “A terceira margem do rio” se refere também à própria
ficção, que se desenvolve entre duas margens: a da realidade e a da imaginação.
O trecho do conto que melhor comprova essa hipótese de leitura é:
A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”,DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.
O conto constrói uma alegoria, ou seja, uma metáfora ampliada que o organiza.
Esse aspecto alegórico é reforçado pelo modo de identificação dos personagens, o que se faz
por meio de:
Os conceitos a vestiram como uma segunda pele,
O vocábulo a é comumente utilizado para substituir termos já enunciados. No texto, entretanto,
ele tem um uso incomum, já que permite subentender um termo não enunciado.Esse uso indica um recurso assim denominado:
A EDUCAÇÃO PELA SEDA
Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável.
Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.
Rosa Amanda Strausz
Mínimo múltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.
pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.
A expressão destacada reforça o sentido geral do texto, porque remete a uma ação baseada no
seguinte aspecto:
A EDUCAÇÃO PELA SEDA
Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável.
Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.
Rosa Amanda Strausz
Mínimo múltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.
Ninguém imaginou (l. 16)
Ninguém previu (l. 18-24)
A repetição do vocábulo ninguém, nos dois últimos parágrafos do texto, reforça o seguinte
sentido:
A narrativa condensada do texto sugere uma crítica relacionada à educação, tema anunciado no
título.
Essa crítica dirige-se principalmente à seguinte característica geral da vida social:
A EDUCAÇÃO PELA SEDA
Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável.
Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.
Rosa Amanda Strausz
Mínimo múltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.

André Dahmer
Folha de São Paulo, 13/05/2013.
A tira de André Dahmer pode ser relacionada com o texto anterior, a crônica de João do Rio.
O trecho da crônica que melhor evidencia essa relação é:
André Dahmer
Folha de São Paulo, 13/05/2013.
A tira de André Dahmer pode ser relacionada com o texto anterior, a crônica de João do Rio.
O trecho da crônica que melhor evidencia essa relação é:
Livre, grátis, inovador, coletivo, palavras-chave do novo mundo que a internet inaugurou. (l. 9)
Após essa abertura, no segundo parágrafo, há uma sucessão de frases que desempenham um
papel argumentativo.
Esse papel é principalmente o de:
O primeiro parágrafo expõe projeções passadas sobre possibilidades de um futuro regido pela
internet.
O recurso linguístico que permite identificar que se trata de projeção e não de fatos do passado
é o uso da:
O primeiro parágrafo expõe projeções passadas sobre possibilidades de um futuro regido pela internet.
O recurso linguístico que permite identificar que se trata de projeção e não de fatos do passado é o uso da:

André Dahmer
Folha de São Paulo, 13/05/2013.
A última fala da tirinha causa um estranhamento, porque assinala a ausência de um elemento
fundamental para a instalação de um tribunal: a existência de alguém que esteja sendo acusado.
Essa fala sugere o seguinte ponto de vista do autor em relação aos usuários da internet:
André Dahmer
Folha de São Paulo, 13/05/2013.
A última fala da tirinha causa um estranhamento, porque assinala a ausência de um elemento fundamental para a instalação de um tribunal: a existência de alguém que esteja sendo acusado. Essa fala sugere o seguinte ponto de vista do autor em relação aos usuários da internet:
Nós somos uma delirante sucessão de fitas cinematográficas. (l. 18)
Ao comparar os seres humanos com filmes, o autor estabelece uma crítica.
No contexto, essa crítica pode ser sintetizada pelo seguinte termo:
Nós somos uma delirante sucessão de fitas cinematográficas. (l. 18)
Ao comparar os seres humanos com filmes, o autor estabelece uma crítica.
No contexto, essa crítica pode ser sintetizada pelo seguinte termo:
O homem cinematográfico resolveu a suprema insanidade: encher o tempo, atopetar o
tempo, abarrotar o tempo, paralisar o tempo para chegar antes dele. (l. 22-23)
De acordo com a leitura global do texto, o autor caracteriza a tentativa de controlar o tempo
como “suprema insanidade”, porque se trata de uma tarefa que não está ao alcance do homem.
O trecho que melhor expõe a insanidade dessa tentativa é:
O homem cinematográfico resolveu a suprema insanidade: encher o tempo, atopetar o tempo, abarrotar o tempo, paralisar o tempo para chegar antes dele. (l. 22-23)
De acordo com a leitura global do texto, o autor caracteriza a tentativa de controlar o tempo como “suprema insanidade”, porque se trata de uma tarefa que não está ao alcance do homem.
O trecho que melhor expõe a insanidade dessa tentativa é:
essa estranha pressa de acabar se ostenta como a marca do século. (l. 5)
O trecho acima contém o eixo temático da crônica escrita por João do Rio em 1909.
Na construção da opinião presente nesse trecho, é possível identificar um procedimento de:
essa estranha pressa de acabar se ostenta como a marca do século. (l. 5)
O trecho acima contém o eixo temático da crônica escrita por João do Rio em 1909.
Na construção da opinião presente nesse trecho, é possível identificar um procedimento de:
Considere o último parágrafo do texto para responder a questão.
Todo abacate é verde. O Incrível Hulk é verde. O Incrível Hulk é um abacate. (l. 22)
Todo argumento pode se tornar um sofisma: um raciocínio errado ou inadequado que nos leva
a conclusões falsas ou improcedentes. O último parágrafo do texto é um exemplo de sofisma,
considerando que, da constatação de que todo abacate é verde, não se pode deduzir que só
os abacates têm cor verde.
Esse é o tipo de sofisma que adota o seguinte procedimento:
Considere o último parágrafo do texto para responder a questão.
Todo abacate é verde. O Incrível Hulk é verde. O Incrível Hulk é um abacate. (l. 22)
Todo argumento pode se tornar um sofisma: um raciocínio errado ou inadequado que nos leva a conclusões falsas ou improcedentes. O último parágrafo do texto é um exemplo de sofisma, considerando que, da constatação de que todo abacate é verde, não se pode deduzir que só os abacates têm cor verde.
Esse é o tipo de sofisma que adota o seguinte procedimento:
TERRORISMO LÓGICO
Antonio Prata
Adaptado de Folha de São Paulo, 11/01/2015.
Considere o último parágrafo do texto para responder à questão.
Todo abacate é verde. O Incrível Hulk é verde. O Incrível Hulk é um abacate. (l. 22)
Este parágrafo indica como o leitor deve ler todos os anteriores.
Segundo essa indicação, os argumentos apresentados pelo cronista devem ser compreendidos
como
TERRORISMO LÓGICO
Antonio Prata
Adaptado de Folha de São Paulo, 11/01/2015.
No segundo parágrafo, o emprego de certa estrutura encaminha a reflexão do leitor para os
disfarces que a linguagem permite.
Essa estrutura é caracterizada principalmente por:

Adaptado de O Dia, 21/03/2015.