Questõesde IFN-MG sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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6e2c84d2-1b
IFN-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

TEXTO 03:


O TEXTO tem relação de contiguidade temática com o seguinte trecho do TEXTO 01:


A
“Temos muito mais opções agora do que alguns anos atrás, as possibilidades que se abrem são incríveis, mas escolher é difícil: temos de realizar tantas coisas, são tantos os compromissos, que nos falta o tempo para uma análise tranquila, uma decisão sensata, um prazer saboreado.” (Linhas 5-7)
B
“Ninguém pode se contentar em ser como pode: temos de ser muito mais que isso, temos de fazer o impossível, o desnecessário, até o absurdo, o que não nos agrada – ou estamos fora.” (Linhas 11-13)
C
“Se pensar bem, verei que não preciso ser magro, nem atlético nem um modelo de funcionário, não preciso ter muito dinheiro ou conhecer Paris, não preciso nem mesmo ser importante ou bem-sucedido.” (Linhas 30-31)
D
“Nessa rede de complexidades, seria bom resistir à máquina da propaganda e buscar a simplicidade, não sucumbir ao impulso da manada que corre cegamente em frente.(...). Mas a gente nem sabe direito onde está se metendo, e toca a correr porque ainda não vimos tudo, (...), quase nada entendemos. Somos eternos devedores”. (Linhas 41-47)
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IFN-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

TEXTO 02


Associando o TEXTO 01 ao TEXTO 02, podemos inferir que esse modelo de sociedade que aprisiona, oprime, pode trazer como consequência:


A
O sucesso.
B
A depressão.
C
O sentimento de contentamento.
D
A constante festa, adrenalina e aplausos.
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IFN-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo a autora, os sentimentos de frustração e culpa são decorrentes:


A
Da descoberta de que somos falíveis e que estamos em um modelo social iludível.
B
Da opressão do nosso tempo que nos impõe uma corrida para sermos os melhores e nos enquadrar no modelo social.
C
Do modelo social, educacional, familiar e sociocultural que nos guia às falsas ilusões do “ter de” e à falsa liberdade.
D
Do desejo de querer sempre estar à frente, nem que seja na fila do SUS.
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IFN-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo a defesa da autora, de que precisamos realmente?


A
Precisamos ser aceitos e ser amados, conter a tristeza, a depressão porque a ninguém interessa a nossa dor.
B
Precisamos buscar a simplicidade, ser mais tranquilos, enraizados, amados, com tempo para curtir as coisas pequenas e refletir.
C
Precisamos “ter de” para sermos cada vez melhores e nos projetar na sociedade.
D
Temos que nos informar melhor, para romper com as dúvidas e expandir a tela onde projetam os nossos desejos.
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Marque a opção em que a autora NÃO recorreu à linguagem figurada:


A
“ ‘Limpe a mesa dele, tire tudo do armário dela, troque os móveis, roupas de cama, mude de casa.’ Tristeza e recolhimento ofendem nossa paisagem de papelão colorido.” (Linhas 23-24)
B
“O “ter de” nos faz correr por aí com algemas nos tornozelos, mas talvez a gente só quisesse ser um pouco mais tranquilo, mais enraizado, mais amado, com algum tempo para curtir as coisas pequenas e refletir.” (Linhas 27-28)
C
“Se pensar bem, verei que não preciso ser magro, nem atlético nem um modelo de funcionário, não preciso ter muito dinheiro ou conhecer Paris, não preciso nem mesmo ser importante ou bem-sucedido.” (Linhas 30-31)
D
“A culpa (...) ‘é como uma mochila cheia de tijolos... Você carrega de um lado para o outro, até o fim da vida. Só tem um jeito: jogá-la fora’. Mas ela tem raízes fundas em religiões e crenças, em ditames da família, (...).” (Linhas 34-36)
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“Outra possibilidade é ter de ser o melhor pai, o melhor chefe, a melhor mãe, a melhor aluna; seja o que for, temos de estar entre os melhores, fingindo não ter falhas nem limitações. Ninguém pode se contentar em ser como pode: temos de ser muito mais que isso, temos de fazer o impossível, o desnecessário, até o absurdo, o que não nos agrada – ou estamos fora.” (Linhas 10-14)

O trecho anterior só NÃO revela a seguinte característica do homem atual:


A
Ilusão
B
Hipocrisia
C
Prepotência
D
Dinamicidade
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Sobre os recursos estruturais e discursivos da autora Lya Luft, só NÃO é correto afirmar:


A
A autora brilhantemente aproveita o título “A falsa liberdade e síndrome do “ter de”” na sua introdução, recurso considerado adequado nas dissertações.
B
A autora utiliza-se, em alguns momentos, da primeira pessoa do singular em “Tenho de ambicionar esses bens...”, (por exemplo) e da primeira pessoa do plural, para se referir a todas as pessoas de modo geral.
C
No primeiro parágrafo já temos a tese da autora: a de que somos manipuláveis e estamos em um modelo de vida em que predomina a falsa liberdade.
D
A ironia é um recurso que está a serviço do reforço dos argumentos da autora.
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IFN-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A opção que traz uma opinião da autora é:


A
“Tenho de ambicionar esses bens, esse status, esse modo de viver – ou serei diferente, e estarei fora.” (Linhas 3-4)
B
“A gente tem de rir dos outros, rebaixar ou denegrir nem que seja o mais simples parceiro de trabalho ou o colega de escola com alguma deficiência ou dificuldade maior.” (Linhas 14-15)
C
“Temos muito mais opções agora do que alguns anos atrás, as possibilidades que se abrem são incríveis, mas escolher é difícil:” (Linhas 5-6)
D
“Até no luto temos de assumir novas posturas: sofrer vai ficando fora de moda.” (Linha 21)
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O objetivo global do TEXTO 01, de Lya Luft, é:


A
Incentivar o leitor a romper com suas limitações a fim de atingir o ideal de vida esperado em relação à beleza, à juventude e ao domínio de todas as atividades que desenvolve, de modo a ser um melhor pai, um melhor chefe, a melhor aluna, enfim, que atinja excelência em todas as áreas e não fique “fora” do sistema.
B
Conduzir o leitor a uma reflexão sobre seu modelo de vida atual, que, alimentando da nossa fragilidade e impressionabilidade manipuláveis, aprisiona, impõe um modo de vida opressivo que nos encaminha a negar a nossa humanidade, as nossas limitações, e, consequentemente, a adotar a culpa e a frustração.
C
Demonstrar que a propaganda é a principal influenciadora porque impõe o que as pessoas devem consumir e que imagens devem construir para se atingir o ideal de beleza, juventude, status e felicidade.
D
Ironizar as pessoas que ignoram as suas condições de seres aprisionados pelo sistema, pela organização social, pelos constructos sócio-culturais que as regulam, fazendo-as sofrer, sentir culpa e fracasso ao se depararem com as humanas limitações.
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IFN-MG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

TEXTO 06


Januária, Bonito de Minas, Chapada Gaúcha, Arinos, Urucuia – O buriti que se mira no espelho d’água vai se firmando mais e mais como um traço do passado retido na memória de antigos moradores, em fotografias e na bela imagem literária de Guimarães Rosa. (...)

As veredas que mataram a sede do narrador da saga, de Diadorim e Zé Bebelo, hoje agonizam e perdem a capacidade de armazenar o líquido no período chuvoso para alimentar córregos e rios ao longo do ano (...)

O veredito é trágico. Setenta por cento das veredas estão ameaçadas de desaparecer em curto prazo, continuamente maltratadas pelas mãos do homem, revela a pesquisadora do Departamento de Biologia da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) Maria das Dores Magalhães Veloso, a Dora, que há oito anos se debruça sobre o tema.

Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/10/16/interna_gerais,814549/veredas-de-guimaraes-rosa-agonizam-no-interior-deminas-gerais.shtml. Acesso em 28 abr. 2018. Adaptado.


Ao trazer a notícia, o jornalista Luiz Ribeiro evoca:

A
Guimarães Rosa, em “Noites no Sertão”, obra realista que descreve as veredas do sertão norte e noroeste mineiro.
B
Guimarães Rosa, em “Noites no Sertão”, obra realista que descreve as veredas do sertão norte mineiro.
C
A obra literária “Grande Sertão Veredas”, de Guimarães Rosa, autor do modernismo (terceira fase), representante do regionalismo brasileiro.
D
João Guimarães Rosa, autor de ficção experimental da prosa da primeira geração do modernismo.
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Sobre a obra “Olhai os Lírios do Campo” de Érico Veríssimo, podemos afirmar que:

A
A fé e o materialismo são duas forças que se contrapõem na obra.
B
Não predomina o discurso religioso na obra.
C
A fé não é capaz de mudar a trajetória das personagens.
D
Na narrativa de “Olhai os Lírios do Campo”, as dimensões temporais do presente e do passado não se relacionam, isto é, funcionam de modo independente.
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TEXTO 07


Considere o trecho do conto “Uma velhinha”, de Márcio Moraes.


“Hoje, revi, depois de quinze anos, uma velhinha, que há quinze anos já era velha. Naquele tempo ela vendia panos de prato bordados nas ruas da cidade. (...) mas nunca tinha fixado o meu olhar e coração em seu ser, com tanta intensidade, (...).

Sim, encontrei-me não apenas com uma velhinha que se fixara em minha memória desde o primeiro dia que a vi há quinze anos. Encontrei-me também com aquele Office boy que corria de um banco a outro. (...)

Hoje encontrei-me a mim mesmo. Estava perdido no tempo que me trouxe a velhinha de volta.(...)

Hoje, revivi”

(MORAES, Márcio Adriano. Tecidos do Imaginário: Ler-Se(R). Revista Literartes. São Paulo: USP. n. 01. p. 01 e 02, 2012).


Esse reencontro do narrador-personagem com a velhinha representa:

A
O encontro com um passado triste.
B
Um encontro com um office boy que também fora visto pelo narrador há quinze anos.
C
Um encontro casual que provocou os mesmos efeitos de quinze anos atrás.
D
O encontro do narrador consigo mesmo, no presente e no passado.
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TEXTO 05


Considere o trecho:


“Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de dona Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e, conseguintemente, que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: – Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.” (ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994).


O trecho é um exemplar:

A
Do modo digressivo da escrita machadiana.
B
Do pessimismo, da ironia machadiana e do recurso metalinguístico que inclui a conversa com o leitor.
C
Da análise psicológica das personagens machadianas, as quais representam a classe proletária do século XIX.
D
Da precisão de detalhes como o autor descreve as personagens e a ambientação burguesa do século XIX.
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O efeito predatório do modelo econômico só NÃO pode ser exemplificado pelas seguintes ações:


A
O uso inapropriado do solo e das águas por meio do desmatamento, impermeabilização do solo, lançamento de resíduos líquidos e sólidos.
B
A sustentabilidade e a proteção do meio ambiente e da vida, para as atuais e futuras gerações.
C
A construção excessiva e sem o devido controle de projetos de infraestrutura hídrica, a exemplo de barragens; além da contaminação do solo, do ar e da água pelo uso de agrotóxicos.
D
A espoliação não só do trabalho, mas também do patrimônio ambiental e sociocultural.
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TEXTO 03

CHEGA DE MÁGOA


Milton Nascimento e outros (criação coletiva)


Nós não vamos nos dispersar

Juntos, é tão bom saber

Que passado o tormento

Será nosso esse chão…

Água, dona da vida

Ouve essa prece tão comovida

Chega, brinca na fonte

Desce do monte, vem como amiga

Te quero água de beber

Um copo d’água

Marola mansa da maré

Mulher amada

Te quero orvalho toda manhã

Terra, olha essa terra

Raça valente, gente sofrida

Chama, tem que ter feira

Tem que ter festa, vamos pra vida

Te quero terra pra plantar, ah

Te quero verde

Te quero casa pra morar, ah

Te quero rede

Depois da chuva o Sol da manhã

Chega de mágoa

Chega de tanto penar

Canto e o nosso canto

Joga no tempo uma semente

Gente, olha essa gente

Olha essa gente, olha essa gente

Te quero água de beber

Um copo d’água

Marola mansa da maré

Mulher amada

Te quero terra pra plantar

Te quero verde, hum

Te quero casa pra morar

Te quero rede

Depois da chuva o Sol da manhã

Canto (eu canto) e o nosso canto (canto)

Joga no tempo (joga no tempo) uma semente

Gente (quero te ver crescer bonita)

Olha essa gente (quero te ver crescer feliz)

Olha essa gente (olha essa terra, olha essa gente)

Olha essa gente (Gente pra ser feliz, feliz)

Te quero água de beber (me dê um copo)

Um copo d’água

Marola mansa da maré

Mulher amada

Te quero terra pra plantar

Te quero verde

Te quero casa pra morar

Te quero rede

Depois da chuva o Sol da manhã

Chega de mágoa

Chega de tanto penar

Chega de mágoa

Chega de tanto penar

Ah!

Disponível em: https://www.letras.mus.br/milton-nascimento/1493585/. Acesso em 22 abr. 2018.


“Chega de mágoa”, compõe o disco “Nordeste Já”, gravado no Brasil, em 1985, com o objetivo de angariar fundos para a população carente do nordeste do país. Sobre a letra da música “Chega de Mágoa”, podemos observar que:

A
O eu lírico no poema reconhece a importância da união, da solidariedade por isso convoca as “gentes”, o povo sofrido para fazer uma prece aos céus, pedindo pela chuva.
B
O TEXTO 03 traz mensagem diferente do TEXTO 01 porque se trata de um texto centrado no processo criativo, para se garantir o ritmo e a musicalidade, o que o configura como um texto de função poética.
C
O TEXTO 03 é um texto não literário que traz como tema a importância da água para a manutenção da vida.
D
Há uma estreita relação temática entre os textos 01, 02 e 03, uma vez que os três propõem a valorização da água, sendo que os textos 01 e 03 concebem-na como um bem pertencente a todos.
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IFN-MG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


Sobre a campanha no TEXTO 02, só NÃO é correto afirmar que:

A
A expressão “jogar a vida pelo ralo” deve ser lida exclusivamente no sentido denotativo.
B
A expressão “jogar a vida pelo ralo” pode ser lida duplamente no sentido denotativo e figurado.
C
A linguagem não verbal amplia a interpretação da campanha, para indicar que o nosso corpo é formado predominantemente por água, da qual depende a nossa sobrevivência.
D
A apresentação da disparidade numérica entre o gasto de água para se produzir irrisórias quantidades de bens de consumo é um recurso persuasivo importante.
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IFN-MG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Por outro lado, a história também tem revelado a luta dos povos diante das contradições e conflitos cada vez mais numerosos e intensos pelo uso da água, visando à construção de um modelo de desenvolvimento com sustentabilidade (ecológica, social, espacial, cultural, econômico-financeira etc.) para países e até continentes, como a América do Sul e a África.” (Linhas 35-38).


A expressão destacada tem a função de:


A
Estabelecer a coerência do texto e a progressão textual, uma vez que introduz uma ideia conclusiva sobre a atuação das corporações econômicas na relação com os movimentos populares que buscam um modelo de desenvolvimento com sustentabilidade.
B
Estabelecer coesão e possibilitar a progressão textual, com o acréscimo de uma ideia dita anteriormente, introduzindo uma explicação sobre a luta dos povos, que junto a corporações, pretendem construir um modelo de desenvolvimento com sustentabilidade.
C
Estabelecer a coesão e possibilitar a progressão textual, introduzindo uma oposição: se, por um lado, há estratégias que privilegiam os interesses econômicos de determinadas corporações; por outro, o movimento popular se intensifica para buscar um modelo de desenvolvimento com sustentabilidade.
D
Estabelecer a coesão textual, por meio de um operador linguístico que indica um argumento mais forte que o anterior, quando afirma que, ao lado das estratégias nefastas de grandes grupos econômicos, existe o movimento popular que pretende conciliar desenvolvimento e sustentabilidade.
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A opção que explica melhor o trecho “O sistema econômico global é extremamente predatório, produzindo uma sinergia e uma cumulatividade de impactos ao meio ambiente, o que provoca alterações climáticas, poluição e destruição dos ecossistemas essenciais para a renovação da água”. (Linhas 5-7) é:


A
O modelo econômico no planeta é nefasto porque provoca efeitos danosos aos seres vivos, de modo a afetar o clima, poluir e destruir o meio ambiente e impedir o processo de renovação da água.
B
O modelo econômico no planeta é destrutivo porque através de ações conjuntas e acumulativas provoca efeitos danosos ao meio ambiente, afetando o clima, provocando a poluição e a destruição dos ecossistemas imprescindíveis na renovação da água.
C
O capitalismo no planeta é nocivo porque sistematicamente provoca destruição ao meio ambiente, afetando o clima, poluindo e destruindo ecossistemas essenciais para a renovação dos recursos naturais.
D
As grandes corporações do planeta, visando ao lucro, cumulativamente impactam o meio ambiente, destruindo ecossistemas essenciais à renovação da água e dos recursos naturais.
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IFN-MG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o trecho.


“O capitalismo também leva à perda do controle social, democrático e comunitário sobre os recursos naturais, convertendo direitos em mercadorias e limitando o acesso dos povos aos bens e serviços necessários à sobrevivência.” (Linhas 29-31).


Esse trecho é um argumento conclusivo que só NÃO arremata a seguinte constatação:


A
“Resoluções das Nações Unidas reconhecem que a água e o esgotamento sanitário são direitos fundamentais. Não há vida sem água e ela é bem comum (...)” (Linhas 1-2).
B
“Mas nosso planeta sofre uma intensa destruição pelas ações e atividades humanas.” (Linhas 4-5).
C
“O sistema econômico global é extremamente predatório, produzindo uma sinergia e uma cumulatividade de impactos ao meio ambiente (...)” (Linhas 5-6).
D
“(...) a má distribuição e a escassez são agravadas diante da apropriação da água para fins comerciais. Grandes corporações promovem um processo de mercantilização da água (...)” (Linhas 14-15).
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Conforme o TEXTO 01, a privatização da água interessa:


A
À ONU, Organização das Nações Unidas e aos banqueiros.
B
Aos bancos e às empresas transnacionais.
C
Aos povos e aos pequenos agricultores.
D
Às comunidades rurais, aos quilombolas e aos indígenas.