Questõessobre Morfologia

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UNICENTRO 2018 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Em relação ao emprego da palavra portanto, no período “Portanto, conviver com quem não toma posição, de forma crônica, atrasa a vida”, é correto afirmar que 

Leia o texto a seguir e responda à questão:

Viver em cima do muro é prejudicial à saúde
Élida Ramirez
    Ocre. Sempre me incomodou essa cor. Sabe aquele marrom amarelado? O tal burro fugido? Exato isso! Quando vejo alguém com roupa ocre, tenho maior aflição. Certa feita, entrei em um consultório médico to-di-nho ocre. Paredes, chão, quadros. Tive uma gastura horrorosa. A sensação é que o ocre existe no dilema de não ser amarelo nem marrom. Invejando o viço das outras colorações definidas e nada fazendo para mudar sua tonalidade. Isso explica meu desconforto. O ocre, para mim, ultrapassa o sentido de cor. Ele dá o tom da existência do viver em cima do muro. E conviver com gente assim é um transtorno.
    É fato que a tal “modernidade líquida”, definida por Bauman, favorece o comportamento. Pensemos. Segundo o sociólogo, a globalização trouxe o encurtamento das distâncias, borrando fronteiras. E, ao reconfigurar esses limites geográficos, mudou a concepção de si do sujeito bem como sua relação com as instituições. Muito rapidamente houve um esfacelamento de estruturas rígidas como a família e o estado. Essa mudança do sólido para líquido detonou o processo de individualização generalizado no mundo ocidental reforçando o conceito de que “Nada é para durar” (Bauman). Então, desse jeito dá para ser mutante pleno nesse viver em cima do muro. Nem amarelo ou marrom. Ocre. Por isso, discursos ocos de pessoas com personalidades fluidas ganham espaço. E vão tomando a forma do ambiente, assim como a água. Uma fusão quase nebulosa que embaça o comprometimento.
    Nota-se ainda certo padrão do viver em cima do muro. Como uma receitinha básica. Vejam só: Misture meias palavras em um discurso politicamente correto. Inclua, com ar de respeito, a posição contrária. Cozinhe em banho-maria. Deixe descansar, para sempre, se puder. Se necessário, volte ao fogo brando. Não mexa mais. Sirva morno. Viu? Simples de fazer. Difícil é digerir.
    É porque, na prática, a legião de ocres causa a maior complicação. Quem vive do meio de campo, sem decidir sua cor publicamente, não tem o inconveniente de arcar com as escolhas. Quase nunca se tornará um desafeto. Fará pouco e, muitas vezes, será visto com um sujeito comedido. Quem não escolhe tem mais liberdade para mudar de ideia. Não fica preso ao dito anteriormente. Exatamente porque não disse nada. Não se comprometeu com nada. Apenas proferiu ideias genéricas e inconclusivas estando liberado para transitar por todos os lados, segundo sua necessidade. Ao estar em tudo não estando em nada, seja para evitar responsabilidades, não se expor à crítica ou fugir de polêmicas, o em cima do muro se esconde, sobrecarrega e expõe aqueles que bancam opiniões.
    Portanto, conviver com quem não toma posição, de forma crônica, atrasa a vida. Ao se esquivar de escolher, o indivíduo condena o outro a fazê-lo em seu lugar. Reconheço que, às vezes, a gente leva tempo para se decidir por algo. Todos temos medos que nos impedem de agir. Mas ouso dizer: nunca tomar partido nas situações é covardia. Parece, inclusive, que o viver em cima do muro é mais confortável que a situação do mau-caráter. É que o sacana, ao menos, se define. Embora atue na surdina, sua ação reflete um posicionamento. Já o indefinido, não. Ele vive na toada do alheio. E, curiosamente, também avacalha o próprio percurso por delegar ao outro a sua existência.
    Recorro outra vez a Bauman para esclarecer: “Escapar da incerteza é um ingrediente fundamental presumido, de todas e quaisquer imagens compósitas da felicidade genuína, adequada e total, sempre parece residir em algum lugar à frente”. Por isso, atenção! Viver em cima do muro é prejudicial à sua própria saúde. Facilita a queda e impede novos caminhos. Um deles, o da alegria de poder ser. Talvez seja isso a que Bauman se refere quando trata da fuga da incerteza para alcançar a felicidade genuína. E, pensando bem, desconheço imagem de alegria predominantemente ocre.
    
Texto adaptado e disponível em: https://www.revistabula.com/16514-viver-em-cima-do-muro-e-prejudicial-a-saude/. Acesso em 14 de ago. 2018.
A
a conjunção subordinativa portanto é um elemento coesivo essencial como recurso argumentativo, para ligar os parágrafos e estabelecer relação de consequência entre eles.
B
outras conjunções e locuções conjuntivas como: logo, por isso, por conseguinte, não obstante, então, de maneira, poderiam ser empregadas com o mesmo valor de portanto.
C
a conjunção coordenativa portanto, como um dos elementos coesivos responsáveis pelo encadeamento e sequenciação do texto, estabelece uma ideia de conclusão. 
D
na oração “Volte logo que já é tarde”, a conjunção que liga as orações poderia ser substituída pela conjunção portanto.
E
em “Por isso, discursos ocos de pessoas com personalidade fluida ganham espaço”, a conjunção que inicia a oração não é um elemento coesivo, embora possa ser substituída por portanto.
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IF-TO 2016 - Português - Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia

O texto é um claro exemplo de metalinguagem, isto é, o poema trata do próprio processo de criação literária e das possibilidades artísticas da palavra. Ao criar o poema, a autora utiliza palavras resultantes de diferentes processos de formação; procede como se estivesse compondo um quebra-cabeça de elementos mórficos, isto é, de prefixos, sufixos e radicais. Das afirmativas abaixo, aquelas que melhor traduzem a relação desse quebra-cabeça de elementos mórficos com a significação geral do poema são:


I – Esse procedimento tem por intenção demonstrar a riqueza gramatical da língua portuguesa.

II – O jogo de elementos mórficos que se contrapõem e se completam, gerando novas palavras e novos significados, assemelha-se à gênese da criação literária.

III – O jogo de elementos mórficos demonstra que a principal preocupação do texto é criar efeitos semânticos curiosos.

IV – O poema sugere que, assim como a união dos elementos mórficos gera a expansão e a revitalização da língua, o processo de criação literária é uma busca constante de palavras e de sentidos em transformação, a fim de chegar à “metaformose”.


Estão corretas as afirmativas:

Leia o poema abaixo, de Valéria Paz de Almeida, para responder à questão.



Metaformose



A palavra atravessa

a máscara pálida da emoção

e instiga o reflexo ofuscante da criação.


Através da forma formosa

da disforme forma

da alomorfia da metáfora

crio e recrio

o empírico

o impuro

o imperene.


Até o nada

me alucina

me fertiliza.

Niilismo lírico

da existência metamórfica

que me desgasta

e se engasta na palavra.


Essa palavra que atravessa

o corpo silente

e explode e se expande

como o cosmo

metaformoso.



ALMEIDA, Valéria Paz de. In: CEREJA, W. R.;
(MAGALHÃES, T. C. Gramática reflexiva: texto, semântica e
interação. 4. ed. São Paulo: Atual, 2013. p. 93).


A
I, II e IV.
B
I e III.
C
I, II, III e IV.
D
II e IV.
E
II, III e IV.
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IF-TO 2016 - Português - Morfologia - Verbos, Advérbios, Morfologia, Estrutura do verbo (radical, vogal temática, desinências)

A respeito dos vocábulos especialmente, principalmente e atualmente, retirados do texto 1, é correto afirmar que:

Texto 1


Os cinco maiores problemas ambientais do
mundo e suas soluções


Poluição do ar, desmatamento, extinção de espécies, degradação do solo e superpopulação representam grandes ameaças que devem ser resolvidas para que o planeta continue sendo um lar para todas as espécies.

(…)

Desmatamento

O problema: florestas ricas em espécies estão sendo destruídas, especialmente nos trópicos, para muitas vezes abrir espaço para criação de gado, plantações de soja ou de óleo de palma, ou para outras monoculturas agrícolas. Cerca de 30% da área terrestre do planeta é coberta por florestas – isso é cerca de metade do que existia antes de o início da agricultura, 11 mil anos atrás. Cerca de 7,3 milhões de hectares de floresta são destruídos a cada ano, principalmente nos trópicos.
Florestas tropicais costumavam cobrir cerca de 15% da área terrestre do planeta. Atualmente elas cobrem de 6% a 7%. Grande parte do que sobrou foi degradado pela derrubada de árvores ou pelas queimadas. As florestas naturais não atuam apenas como reservas da biodiversidade, elas também são reservatórios, que mantêm o carbono fora da atmosfera e dos oceanos.
Soluções: conservar o que resta das florestas naturais e recuperar as áreas degradadas com o replantio de espécies arbóreas nativas. Isso exige um governo forte – só que muitos países tropicais ainda estão em desenvolvimento, têm populações crescentes, carecem de um Estado de Direito e sofrem com nepotismo generalizado e corrupção quando se trata do uso da terra.

(...)

Disponível em: noticias.uol.com.br/ciencia-e-saude. Acesso em: 26 out. 2016.
A
São substantivos formados a partir de adjetivos com o acréscimo do mesmo sufixo.
B
São advérbios formados a partir de adjetivos com o acréscimo do mesmo prefixo.
C
São advérbios formados a partir de adjetivos com o acréscimo do mesmo sufixo.
D
São adjetivos formados a partir de verbos com o mesmo radical.
E
São adjetivos formados a partir de advérbios com o acréscimo do mesmo prefixo.
ac83820d-d8
IF-TO 2016 - Português - Substantivos, Morfologia

Na frase O povo está nas ruas, o vocábulo povo, de acordo com as classes gramaticais da nossa língua, é classificado como um substantivo:

Texto 1


Os cinco maiores problemas ambientais do
mundo e suas soluções


Poluição do ar, desmatamento, extinção de espécies, degradação do solo e superpopulação representam grandes ameaças que devem ser resolvidas para que o planeta continue sendo um lar para todas as espécies.

(…)

Desmatamento

O problema: florestas ricas em espécies estão sendo destruídas, especialmente nos trópicos, para muitas vezes abrir espaço para criação de gado, plantações de soja ou de óleo de palma, ou para outras monoculturas agrícolas. Cerca de 30% da área terrestre do planeta é coberta por florestas – isso é cerca de metade do que existia antes de o início da agricultura, 11 mil anos atrás. Cerca de 7,3 milhões de hectares de floresta são destruídos a cada ano, principalmente nos trópicos.
Florestas tropicais costumavam cobrir cerca de 15% da área terrestre do planeta. Atualmente elas cobrem de 6% a 7%. Grande parte do que sobrou foi degradado pela derrubada de árvores ou pelas queimadas. As florestas naturais não atuam apenas como reservas da biodiversidade, elas também são reservatórios, que mantêm o carbono fora da atmosfera e dos oceanos.
Soluções: conservar o que resta das florestas naturais e recuperar as áreas degradadas com o replantio de espécies arbóreas nativas. Isso exige um governo forte – só que muitos países tropicais ainda estão em desenvolvimento, têm populações crescentes, carecem de um Estado de Direito e sofrem com nepotismo generalizado e corrupção quando se trata do uso da terra.

(...)

Disponível em: noticias.uol.com.br/ciencia-e-saude. Acesso em: 26 out. 2016.
A
Composto, próprio e coletivo.
B
Comum, derivado e próprio.
C
Simples, comum e derivado.
D
Simples, comum e coletivo.
E
Simples, próprio e coletivo.
ac784632-d8
IF-TO 2016 - Português - Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia

Assinale a única alternativa correta, no que diz respeito ao processo de formação das seguintes palavras retiradas do texto.

Desmatamento - monocultura - replantio - terrestre

Texto 1


Os cinco maiores problemas ambientais do
mundo e suas soluções


Poluição do ar, desmatamento, extinção de espécies, degradação do solo e superpopulação representam grandes ameaças que devem ser resolvidas para que o planeta continue sendo um lar para todas as espécies.

(…)

Desmatamento

O problema: florestas ricas em espécies estão sendo destruídas, especialmente nos trópicos, para muitas vezes abrir espaço para criação de gado, plantações de soja ou de óleo de palma, ou para outras monoculturas agrícolas. Cerca de 30% da área terrestre do planeta é coberta por florestas – isso é cerca de metade do que existia antes de o início da agricultura, 11 mil anos atrás. Cerca de 7,3 milhões de hectares de floresta são destruídos a cada ano, principalmente nos trópicos.
Florestas tropicais costumavam cobrir cerca de 15% da área terrestre do planeta. Atualmente elas cobrem de 6% a 7%. Grande parte do que sobrou foi degradado pela derrubada de árvores ou pelas queimadas. As florestas naturais não atuam apenas como reservas da biodiversidade, elas também são reservatórios, que mantêm o carbono fora da atmosfera e dos oceanos.
Soluções: conservar o que resta das florestas naturais e recuperar as áreas degradadas com o replantio de espécies arbóreas nativas. Isso exige um governo forte – só que muitos países tropicais ainda estão em desenvolvimento, têm populações crescentes, carecem de um Estado de Direito e sofrem com nepotismo generalizado e corrupção quando se trata do uso da terra.

(...)

Disponível em: noticias.uol.com.br/ciencia-e-saude. Acesso em: 26 out. 2016.
A
Todas as palavras são formadas pelo processo de composição.
B
As palavras monocultura e replantio são formadas pelo processo de derivação por prefixação.
C
As palavras terrestre e desmatamento são formadas pelo processo de composição por aglutinação.
D
Todas as palavras são formadas pelo processo de derivação por prefixação e sufixação.
E
As palavras monocultura e replantio são formadas pelo processo de composição por justaposição.
302c9a47-fc
PUC - RS 2017 - Português - Substantivos, Morfologia

Dos 19 substantivos que seguem a expressão “e sob”, entre as linhas 26 e 35, apenas cinco estão caracterizados. Essa estratégia do poeta demonstra a presença, no poema, do viés

INSTRUÇÃO: Responder às questão com base no texto.





A
injuntivo, para que nos compadeçamos com o eu lírico.
B
argumentativo, para que saibamos como o eu lírico considera esses fatos/eventos/pessoas.
C
narrativo, para que entendamos a sequência dos/das fatos/eventos/pessoas citados(as).
D
expositivo, porque são substantivos abstratos que necessitam de especificação.
ba3cad6e-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Adjetivos, Morfologia - Verbos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva), Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tendo em vista o contexto, sobre os seguintes trechos, só NÃO é correto afirmar:

Texto para a questão.



A
"era tido e havido" (L. 01 e 02): trata-se de uma repetição com valor enfático.
B
"meus cinco, meus seis anos" (L. 01): expressa ideia de aproximação.
C
"Bocage fidedigno" / "verdadeiro Bocage" (L. 13 e 14): embora sinônimos, os adjetivos foram usados com sentidos diferentes.
D
"justiça se lhe faça" (L. 02): pode ser considerada uma construção na voz passiva sintética.
E
"correndo (...), matando-se, agonizando, rilhando" (L. 17): apenas o primeiro gerúndio dá ideia de continuidade.
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação, Morfologia, Uso da Vírgula, Morfologia - Pronomes

Quanto às flexões das palavras no uso da língua, assinale a única alternativa correta.

A
O substantivo feminino “Cara”, no primeiro balão, funciona como vocativo, uma vez que expressa, na conversa, a interpelação de um menino ao outro, razão por que vem separado por vírgula.
B
O verbo “passa”, ainda no primeiro balão, deveria estar no plural concordando com a expressão numérica de porcentagem (93%), que funciona como sujeito.
C
Considerando a relação com as pessoas do discurso, o pronome “essa”, no segundo balão, está empregado corretamente pelo personagem, porque a notícia a que este se refere encontra-se no jornal em suas mãos.
D
A fala do segundo garoto, iniciada pela conjunção “mas”, configura uma circunstância adversativa ao ato de ler, se se tomar por base o conceito de que “ler” é, segundo o Dicionário Aurélio, “4. Decifrar ou interpretar o sentido de”.
E
A expressão “quase nada”, no terceiro balão, pode ser substituída por “coisa alguma”, sem comprometer o discurso do personagem.
dc7c0aea-fa
UFC 2014 - Português - Morfologia

Assinale a alternativa em que o termo destacado tem a mesma classificação morfológica da palavra sublinhada em: Olhando esse fazer, as coisas me parecem menos gloriosas.

COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132. 

A
Eu o senti nos cabelos
B
Poderei voltar ao terraço.
C
Tudo estava em harmonia.
D
O bem-te-vi chama lá fora.
E
O imperador uniu as antigas muralha.
dc77c8e0-fa
UFC 2014 - Português - Ortografia, Substantivos, Morfologia

Assinale a alternativa formada de vocábulos compostos cujo último elemento é o único a flexionar-se.

COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132. 

A
Mestre-sala; pisca-pisca; arranha-céu.
B
Guarda-civil; pára-raio; pé-de-moleque.
C
Surdo-mudo; obra-prima; todo-poderoso.
D
Grão-de-bico; sempre-viva; segunda-feira.
E
Guarda-roupa; anglo-americano; verde-claro.
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UFC 2014 - Português - Adjetivos, Morfologia

Assinale a alternativa em que o pronome destacado tem valor de adjetivo.

COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132. 

A
Marca seu território e o protege.
B
Tudo estava em grande harmonia.
C
Tive que deixá-lo passar no anonimato.
D
Um bem-te-vi é a sua própria sentinela.
E
Quando estes estiverem emplumados abandonarão o ninho.
dc5e1959-fa
UFC 2014 - Português - Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Morfologia

Assinale a alternativa que classifica, correta e respectivamente, os elementos mórficos destacados nos verbos: desfazEm, escrevO, cortaSSEm.

COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132. 

A
Vogal temática alomórfica; desinência número - pessoal; desinência modo - temporal.
B
Vogal temática; desinência número - pessoal; desinência modo - temporal.
C
Vogal temática; desinência modo - temporal; desinência número - pessoal.
D
Tema; desinência número - pessoal; desinência modo - temporal.
E
Tema; desinência modo - temporal; desinência número - pessoal.
4f385f27-c2
UDESC 2018 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Substantivos, Análise sintática, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa incorreta em relação à crônica De Mavioso Encanto, Marina Colasanti, e ao Texto 4.

A
A palavra destacada em “Eu vi um beiia-flor” (linha 1) é, na morfologia, substantivo composto por verbo e substantivo e, quando pluralizado, os dois elementos vão para o plura
B
No período “Vieram ver o terraço, mediram tudo, controlaram os ventos, aspiraram as flores” (linha 21) há orações com sujeito indeterminado por apresentarem o verbo na 3a pessoa do plural, sem antecedente expresso.
C
As locuções verbais “tinha visto” (linha 11) e “havia estado” (linha 22) podem ser substituídas pelas formas verbais vira e estivera, respectivamente, sem prejuízo do entendimento do texto.
D
No período “Mas me amavam e acreditavam em mim” (linha 9) os pronomes destacados são, sintaticamente, na sequência, objeto direto e objeto indireto.
E
Na estrutura “Um beija-flor de verdade em 1972, um beija flor vivo numa cidade” (linhas 7 e 8) as palavras destacadas reforçam a ideia de incredulidade da existência de um beija-flor nesta época, (1972) na cidade de São Paulo.
4f3544a1-c2
UDESC 2018 - Português - Interpretação de Textos, Artigos, Regência, Colocação Pronominal, Análise sintática, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Analise as proposições em relação à crônica De Mavioso Encanto, Marina Colasanti, ao Texto 4, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.

( ) Da leitura do período “Mas me amavam e acreditaram em mim” (linha 9), infere-se que os familiares, mesmo surpresos e duvidosos com a notícia, deixaram que o amor fosse mais forte que a dúvida.
( ) Em “Mas me amavam” (linha 9) e “Beijou-me na testa” (linha 12), quanto à colocação pronominal, têm-se próclise e ênclise, sequencialmente, porém, na segunda oração, o pronome pode estar também proclítico e, mesmo assim, mantém-se a língua culta e a correção gramatical.
( ) No período “Minha filha pediu que o descrevesse, pediu que o desenhasse e que o pintasse com todas as cores” (linhas 9 e 10) as palavras destacadas são, sequencialmente, na morfossintaxe, pronome pessoal/ objeto direto; pronome pessoal/objeto direto; pronome pessoal/objeto direto e artigo definido/adjunto adnominal.
( ) A estrutura “Sei que era um beija-flor feito os de antigamente” (linha 19) revela que o beija-flor, devido ao avanço da civilização, sofreu mutações e portanto diferente do beija flor conhecido em outra época.
( ) O verbo aspirar em “aspiraram as flores” (linha 21), quanto à regência, classifica-se como transitivo direto e o vocábulo flores, sintaticamente, é objeto direto. Substituindo-se o objeto direto pelo pronome pessoal oblíquo tem-se: aspiraram-nas.

Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.

A
F -F -F -V -V
B
V -V -F -V -F
C
F -F -V -V -V
D
V -F -F -F -V
E
V -F -V -F -V
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UDESC 2018 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise as proposições em relação à crônica De Mavioso Encanto, Marina Colasanti, e ao Texto 4.

I. Da leitura da estrutura “De manhã reuni a família ao redor da mesa do café e disse: Gente, vou contar uma coisa importante e vocês precisam acreditar em mim” (linhas 2 e 3), inferese a importância da notícia a ser dada, a relevância do que iria ser dito.
II. Da leitura da estrutura “E de repente” (linha 6), infere-se o tom do suspense, do inesperado quanto ao visitante que chega - o beija-flor.
III. No período “Mas o dia me pareceu tão novo gue parei para olhar.” (linhas 5 e 6) a palavra destacada pode ser substituída pela conjunção porque e, mesmo assim, mantém-se o sentido original no texto.
IV. Da leitura da crônica constata-se que, embora a aparição do beija-flor causasse espanto, os amigos e os empregados acreditaram e apoiaram as declarações de Marina.
V. Em “Era de madrugada” (linha 5) o verbo destacado é impessoal e, portanto, tem-se uma oração sem sujeito.

Assinale a alternativa correta.

A
Somente as afirmativas I, II, IV e V são verdadeiras.
B
Somente as afirmativas II, III, e V são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas I, II e V são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras.
E
Todas as afirmativas são verdadeiras.
4f17ac5d-c2
UDESC 2018 - Português - Interpretação de Textos, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise as proposições em relação à obra, Melhores contos, Lygia Fagundes Telles, ao conto As formigas, ao Texto 2, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.

( ) As palavras “brancura” (linha 5), “Telefone” (linha 9), “amarrotada” (linha 15), “desatarraxar” (linha 18), quanto ao processo de formação das palavras, são, respectivamente, constituídas por sufixação, hibridismo, parassíntese e prefixação e sufixação.
( ) A leitura do conto leva o leitor a inferir que entre as duas protagonistas universitárias há contraponto, a que faz Medicina é lógica, racional e decidida; enquanto a que cursa Direito é medrosa, insegura, imaginativa. Enquanto uma é razão a outra é emoção, intuição.
( ) A narrativa retrata a figura de um anão, inconsistente pela imagem não definida, que perpassa o conto com uma presença sem corpo - fantasmagórica, materializando-se no desfecho do conto.
( ) Da leitura do conto, pressupõe-se que o sótão também representa um personagem, uma vez que lhe são atribuídas, simbolicamente, algumas ações: pensa, guarda lembranças e decide.
( ) Da leitura da obra, infere-se que em alguns contos, tal como ocorre em As formigas, há um vaivém entre a representação do mundo real e a do ficcional, assim a autora vai construindo as suas narrativas, em que o fantástico e o sobrenatural parecem dialogar com a materialidade.

Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.

A
V - V - V - V - V
B
V - F - F - V - V 
C
F - F - V - V - F 
D
F - V - F - V - V
E
F - V - F - V - F 
4f23c84a-c2
UDESC 2018 - Português - Interpretação de Textos, Substantivos, Gêneros Textuais, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise as proposições em relação à obra Quarto de Despejo: diário de uma favelada, Carolina Maria de Jesus, e ao Texto 3.

I. Da leitura da obra, percebe-se que a escritora emprega uma linguagem que ora se aproxima da oralidade, a exemplo “viludo” (linha 13), por não ter concluído o ensino básico; ora faz uso de palavras mais cultas como “ostenta” (linha 12) e “propalado” (linha 20), evidenciando o conhecimento de suas leituras.
II. Da leitura da obra, infere-se que Carolina não gostava de dias chuvosos, uma vez que nestes dias não conseguia catar papelão, outros materiais e, consequentemente, eram dias em que não obtinha dinheiro para o sustento dela e da família.
III. No período “ - Mamãe, vende eu para a Dona Julita” (linha 16) a palavra destacada é, na morfossintaxe, substantivo e sujeito.
IV. A obra pertence ao gênero “diário”, está em 1a pessoa, e registra, entre 1955 e primeiro de janeiro de 1960, a vida de Carolina, dos filhos dela e de outras pessoas que viviam na favela do Canindé (SP).
V. No período “Tem uns metais e um pouco de ferro que eu vou vender no Seu Manuel" (linhas 4 e 5) destacou-se o personagem que juntamente com Raimundo, um belo cigano, e também Orlando, um corajoso nortista, disputavam o amor de Carolina e com ela desejavam casar.

Assinale a alternativa correta.

A
Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
B
Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
E
Somente as afirmativas I e III são verdadeiras
4f1eccf4-c2
UDESC 2018 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Morfologia, Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas..., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise as proposições em relação ao conto As formigas, Lygia Fagundes Telles, ao Texto 2, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.

( ) Na estrutura “um pequeno crânio de uma brancura de çal” (linha 5) a palavra destacada, quanto ao gênero, é classificada feminina, por referir-se à cor, quando ela se referir ao óxido de cálcio, substância química, ela será classificada masculina.
( ) No período “Soltou uma baforada final: Não deixem a porta aberta senão meu gato foge” (linhas 11 e 12) a oração destacada, sintaticamente, é classificada subordinada substantiva apositiva, uma vez que está exercendo a função de um aposto para o termo substantivado - final.
( ) Na oração “sentei meu urso de pelúcia em cima do travesseiro" (linhas 16 e 17) tem-se, quanto à sintaxe, sujeito desinencial/elíptico e, em relação às expressões destacadas, objeto direto, adjunto adnominal e adjunto adverbial, sequencialmente.
( ) A oração “a lâmpada fraquíssima que pendia de um fio solitário” (linha 18) contribui para a criação de uma atmosfera sombria, nebulosa que é desfeita pela lâmpada de 200 velas - “O quarto ficou mais alegre” (linhas 19 e 20).
( ) Os adjetivos “fraquíssima” (linha 18) e Raríssimo ” (linha 24), quanto à flexão de grau, encontram-se na forma sintética - superlativo absoluto sintético, para estabelecer a relação de simetria entre a luminosidade e o anão.

Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.

A
V -F -F -V -V
B
V -V -V -V -V
C
F -F -V -V -F
D
F -F -V -V -V
E
F -V -F -V -F
4f282d27-c2
UDESC 2018 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Advérbios, Preposições, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Analise as proposições em relação ao Texto 3, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.

( ) Em “Onde já se viu favelado com estas finezas?” (linha 7) as palavras destacadas são, na morfologia, sequencialmente, pronome interrogativo, advérbio, conjunção subordinada integrante, preposição e pronome demonstrativo.
( ) A obra retrata que Carolina era uma mulher forte, com planos e objetivos determinados e que em momento algum, durante o período em que viveu na favela, deixou-se abater pela pobreza e pelas dificuldades encontradas.
( ) Da estrutura “ A unica coisa que eles querem saber são os nomes e os endereços dos pobres” (linhas 22 e 23) percebe-se a crítica de Carolina em relação à assistência social aos necessitados, uma crítica aos órgãos governamentais assistencialistas para quem deles precisa.
( ) Da leitura do período “vende eu para a Dona Julita, porque lá tem comida” (linha 16), infere-se que a maior necessidade da família de Carolina é a sobrevivência, e que a maior mazela da classe social, a que Carolina pertence, é a fome.
( ) Em “Eu hoje estou triste” e “Estou nervosa” (linha 1) as duas orações, quanto à sintaxe, têm predicado nominal, e as palavras destacadas são predicativo do sujeito.

Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.

A
V -V -F -F -V
B
F - F - V - V - V
C
F - V - F - V - V
D
V - V - V - V - F
E
F - V - V - V - F
4f14599c-c2
UDESC 2018 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Uso dos conectivos, Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Tipologia Textual, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise as proposições em relação ao conto As formigas, Lygia Fagundes Telles, e ao Texto 2.


I. No conto, o tempo é marcado pelas madrugadas preocupantes e pela presença das formigas. A narrativa ocorre no breve espaço temporal de três noites (curta permanência das universitárias na casa sinistra). Assim a estrutura alegórica noturna contribui, também, para propiciar à narrativa um clima mais sombrio, visguento, acentuando a atmosfera sobrenatural.
II. Na oração ‘‘só vocês é que vão usar” (linha 8) a palavra destacada é invariável, pode ser substituída por somente, sem que ocorra alteração de sentido, no texto.
III. No texto há predominância do discurso indireto, pois há um narrador onisciente de todos os sentimentos, pensamentos, falas e reações das personagens.
IV. A linguagem, no conto, está carregada de simbologia existente na imaginação, em especial da estudante de Direito, e, assim, a autora utiliza-se de climas ambíguos, figuras retóricas, sentenças premonitórias e outros recursos estilísticos para acentuar o clima do fantástico.
V. As palavras “miudinhos” (linha 1), “dentinhos” (linha 6) e “caixotinho” (linha 21) apresentam o mesmo sufixo -inho, que indica o grau diminutivo das palavras. Nos dois primeiros vocábulos o sufixo é usado com o sentido de mostrar a diminuição, enquanto no terceiro ele é usado com o sentido pejorativo, desprezo.


Assinale a alternativa correta.

A
Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
B
Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
E
Todas as afirmativas são verdadeiras.