Questõesde UFRN sobre Interpretação de Textos

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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em contraposição à solidão, ao desespero e à dor que o “eu-lírico” projeta no poema, o segundo quarteto acentua

A questão têm como referência o seguinte poema do livro Horto (publicado em 1900), de Auta de Souza: 



A
a harmonia da natureza.
B
o esplendor da mata.
C
o mistério da noite.
D
a grandeza do firmamento.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Admitindo-se que se pode dividir esse fragmento textual em dois momentos, é correto afirmar que, no segundo, o narrador se detém em informar o leitor sobre a


A
incapacidade que os pais tinham de prestar atenção às palavras dos filhos.
B
curiosidade que os meninos tinham de saber sobre qual assunto os pais conversavam durante toda a noite.
C
impossibilidade que os meninos tinham de pegar no sono, pois Fabiano e sinha Vitória falavam muito alto.
D
dificuldade que Fabiano e sinha Vitória tinham para lidar com a linguagem.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe

Corresponde a uma forma desenvolvida da oração reduzida “Atravessando-o certa tarde [...]” (linha 5):


A
Certa tarde, a ponto de atravessá-lo.
B
Quando ia atravessá-lo, certa tarde.
C
Certa tarde, enquanto o atravessava.
D
Conquanto o atravessasse, certa tarde.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Conotativamente, o narrador estabelece um paralelo entre funções da célula denominada fagócito e funções do soldado, tendo em vista que é tarefa de um policial


A
garantir que, principalmente à tarde, os freqüentadores de parques circulem com certa tranqüilidade.
B
controlar os transeuntes, evitando que, ao caminharem por artérias que se cruzam, atrapalhem o tráfego.
C
manter a ordem pública, protegendo o organismo social contra elementos que lhe são nocivos.
D
deter pessoas que descumpram suas ordens, pois insubordinação constitui um desacato à autoridade.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na situação retratada pelo quadrinho, a resposta do interrogado


A
tem por objetivo despistar o delegado, cuja intenção é descobrir se o interlocutor mantém bom relacionamento com a família.
B
possibilita que o delegado atinja seu objetivo, ou seja, descobrir se também houve furto de confecções femininas.
C
comprova que a comunicação se realiza com sucesso, pois o interlocutor percebe a verdadeira pretensão do delegado.
D
surpreende e causa humor, devido ao fato de ele interpretar equivocadamente a pergunta que o delegado lhe faz.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Colocação Pronominal, Coesão e coerência, Pontuação, Redação - Reescritura de texto, Uso da Vírgula, Morfologia - Pronomes

“[...] vi formar-se ali um bolo de gente [...]” (linha 5)

O segmento textual em destaque está reescrito corretamente, mantendo-se a informação original, na opção:


A
vi formar-se, na avenida central, um bolo de gente.
B
vi formar-se, no lindo parque, um bolo de gente.
C
próximo ao jardim, vi formar-se um bolo de gente.
D
nas ruas de asfalto, vi formar-se um bolo de gente.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Pode-se subentender da fala do interrogado:


A
Ele sentia alguma frustração por ter sido a única pessoa beneficiada com a infração que praticara havia algumas horas.
B
Se houvesse peças femininas na loja, ele provavelmente teria pegado pelo menos uma, para a esposa ou para a filha.
C
Mesmo em situações consideradas de risco, ele costumava pensar primeiro nos familiares que em si mesmo.
D
Ele só assaltara a loja porque estava certo de que existiam confecções para pessoas de ambos os sexos.
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tendo em vista a composição das personagens, o autor de A moratória fornece a seguinte orientação:

(Olímpio e Lucília saem, abraçados, pela porta em arco. Ao mesmo tempo, Marcelo aparece à porta de seu quarto no Primeiro Plano e Helena, com uma bandeja de xícaras, à porta da cozinha no Segundo Plano. Helena volta-se e sai novamente. Marcelo encosta-se ao batente da porta, completamente atordoado.)”

ANDRADE, Jorge. A moratória. Rio de Janeiro: Agir, 2003. p. 116.

Nessa orientação, o autor indica um traço psicológico que, ao longo da peça, caracteriza uma das personagens. O trecho em que isso se verifica é:

A
“Marcelo encosta-se ao batente da porta, completamente atordoado.”
B
“Ao mesmo tempo, Marcelo aparece à porta de seu quarto no Primeiro Plano e Helena, com uma bandeja de xícaras, à porta da cozinha no Segundo Plano.”
C
“Helena volta-se e sai novamente.”
D
“Olímpio e Lucília saem, abraçados, pela porta em arco.”
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A declaração abaixo inicia o conto “Flor, telefone, moça”:


“NÃO, não é conto. Sou apenas um sujeito que escuta algumas vezes, que outras não escuta, e vai passando.”


ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos de aprendiz. 48. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 77.


Por meio dessa declaração, o narrador faz referência a uma característica básica

A
da crônica.
B
do poema.
C
da epopéia.
D
do romance.
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A ação de A moratória situa-se em um momento histórico importante. Na peça, as profundas transformações por que passa a sociedade brasileira são representadas

A
pelo isolamento de Joaquim e pelo alcoolismo de Marcelo.
B
pela demissão de Marcelo do frigorífico e pela alienação de Helena.
C
pela proposta de casamento de Olímpio e pelo apego de Lucília à família.
D
pelo trabalho de Lucília e pela ida da família de Joaquim para a cidade.
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No fragmento,


DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7). 

A
a estória contada pelo velho Beá, ao preparar um cigarro, prova que valentia é superior a coragem.
B
a estória da baleia ilustra quanto, para o velho Beá, valentia e coragem eram qualidades distintas.
C
o travessão usado na linha 5 introduz discurso direto.
D
o primeiro parágrafo é predominantemente narrativo.
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O comentário que está entre parênteses (linha 16) exprime


DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7). 

A
surpresa e admiração.
B
reprovação e descrença.
C
compaixão e afeto.
D
revolta e decepção.
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Observe o quadro abaixo:



Trecho reproduzido e sentido estão associados corretamente em:


DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7). 

A
IV
B
II
C
III
D
I
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação ao trecho sublinhado no fragmento, seria correto afirmar:


A
Para o narrador, era conveniente que poucas pessoas estivessem no prédio, pois seria menos provável alguém tê-lo visto perto do soalho.
B
O contentamento era motivado pelo fato de o incêndio ter ocorrido quando havia poucas pessoas no prédio, o que implicava menos vítimas.
C
Para o diretor, a quem interessava que o colégio fosse destruído, quanto menos gente para extinguir o fogo, mais rápido ele se alastraria.
D
O fato de o colégio estar em férias facilitava a identificação do autor do incêndio, pois já tinham descoberto em que lugar o fogo começara.
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Insinua-se, no fragmento, que o diretor


A
estava entre as pessoas que assistiam ao incêndio.
B
desviava recursos do estabelecimento que ele administrava.
C
suspeitava de que o incêndio tinha sido proposital.
D
achava que o luxuoso estabelecimento era propriedade sua.
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Constata-se uso de personificação no seguinte fragmento do Livro de poemas de Jorge Fernandes:

A
“O dia acorda bochecha água fina em [cima das árvores Que ficam pesadas e contentes...”
B
“E as cobras e os tejus, toda versidade [de bichos Se estorce correndo das locas”
C
“O mistério sombrio dos sítios cheios [de cajueiros Carregados de cajus todos virgulados [de castanhas”
D
“Té-téu – canela fina – Vive para despertar todos os bichos do [campo
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O verso que expressa mudança no modo de ser do pescador é:

PESCADORES


Chegou do mar!

Quanta arrogância no pescador...

O mar fê-lo forte, resoluto.

Tem ímpetos de ondas o seu olhar...

Olhem o calão do peixe que ele trouxe!!?...

São peixes monstros que ele pescou...

Quando há tormenta e a jangada vira

O homem forte matou a fome

Do irmão do mero que ele comeu...


FERNANDES, Jorge. Livro de poemas de Jorge Fernandes. 4.

ed. Natal: EDUFRN, 2007. p. 37. 

A
“Olhem o calão do peixe que ele trouxe!!?...”
B
“Chegou do mar!”
C
“São peixes monstros que ele pescou...”
D
“O mar fê-lo forte, resoluto.”
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Dentre os provérbios abaixo, aquele que sintetiza o poema é:

PESCADORES


Chegou do mar!

Quanta arrogância no pescador...

O mar fê-lo forte, resoluto.

Tem ímpetos de ondas o seu olhar...

Olhem o calão do peixe que ele trouxe!!?...

São peixes monstros que ele pescou...

Quando há tormenta e a jangada vira

O homem forte matou a fome

Do irmão do mero que ele comeu...


FERNANDES, Jorge. Livro de poemas de Jorge Fernandes. 4.

ed. Natal: EDUFRN, 2007. p. 37. 

A
“Desgraça de uns, felicidade de outros.”
B
“Em vez de dar o peixe, ensine a pescar.”
C
“O bom filho a casa torna.”
D
“A água corre para o mar.”
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe a fotografia de Natal das primeiras décadas do século XX e leia o fragmento da crônica ˜O novo plano da cidade˜, de Câmara Cascudo, datada de 30 de outubro de 1929.


Autor desconhecido. Disponível em <http://potiguarte.blogspot.com.br/2012/03/natalsaudades-de-um-tempo-vivido.html>. Acesso em: 12 jul. 2012.

˜A cidade em conjunto poderia ser explicada em dois grandes arcos. Um antigo, irregular, atrabiliario, incorrigivel em todo, parte tradicional, parte iniciadora da cidade centenaria, arco cujas extremidades tocam as Roccas e o Baldo. A recta partida destes extremos marca a verdadeira cidade de Natal. O outro arco, parte moderna. Já racciocinado, um pouco monotona pela sisudez geometrica do enxadrezado, terá seus extremos tocando os dois do primeiro arco e correndo de leste a sul emquanto o primeiro parte do norte ao oeste.˜

CASCUDO, Câmara. Crônicas de origem: a cidade de Natal nas crônicas cascudianas dos anos 20. Natal: EDUFRN, 2005. p. 142

Na fotografia, considerando o contexto aludido, o bonde representaria a parte da cidade que, segundo a crônica,

A
corresponde à verdadeira cidade de Natal.
B
expande-se do norte ao oeste.
C
define-se pela monotonia advinda do enxadrezado.
D
é o espaço iniciador da cidade.
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o poema ―Episódio‖, que integra A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1945, num contexto histórico e político dominado pela ordem social burguesa.

DRUMMOND, Carlos. Nova reunião: 23 livros de poesia. Rio de Janeiro: Edições BestBolso, 2009. p. 175.

Nesse poema, o eu-lírico

A
exalta a experiência do universo urbano em detrimento da experiência rural.
B
expressa a contradição entre o ritmo da civilização moderna e o ritmo da vida do campo.
C
exprime inadaptação ao cotidiano urbano e descontentamento com a experiência rural.
D
fala do cotidiano rural rústico com o desejo de partir para o espaço urbano moderno.