Questõesde UFG sobre Interpretação de Textos

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Foram encontradas 105 questões
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UFG 2010 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Leia o texto para responder à questão 03.,

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O texto é uma receita e, por isso, quem vai segui-la não pode alterar seus passos. Na ordem dos ingredientes para o preparo do molho francês,

A
o azeite deve ser batido separadamente da mostarda.
B
o sal deve ser o último ingrediente a ser acrescentado
C
a água deve ser acrescentada até a finalização da receita.
D
os ingredientes sólidos devem ser batidos antes dos ingredientes líquidos.
E
os temperos picantes devem ser acrescentados depois dos demais ingredientes.
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UFG 2010 - Português - Interpretação de Textos

A charge é um texto humorístico. Ela provoca risos no leitor porque faz uma crítica

As questões de número 01 e 02 são referentes à charge abaixo.

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A
ao excesso de assédio ao eleitor por candidatos a cargos políticos.
B
à força física empreendida pelos candidatos ao cumprimentar os eleitores.
C
ao descaso do eleitor com a política partidária nacional.
D
ao desinteresse do eleitor por conhecer pessoalmente os candidatos.
E
à reclamação exagerada do eleitor contra os políticos.
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UFG 2010 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

O personagem reclama porque sua mão está machucada. Nesta reclamação, “Não aguento mais” pode ser substituído, sem alterar o sentido do texto, por

As questões de número 01 e 02 são referentes à charge abaixo.

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A
não devo mais.
B
não sei mais.
C
não gosto mais
D
não preciso mais.
E
não suporto mais.
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UFG 2014, UFG 2014, UFG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais

O Texto 2 explora um recurso comum ao gênero discursivo a que ele pertence, a saber:

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Cosplay = Comportamento que consiste em caracterizar-se de personagens fictícios de desenhos animados, mangás, filmes e/ou séries televisivas.

A
a reificação
B
a ambiguidade.
C
a paródia.
D
a intertextualidade.
E
a comicidade.
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UFG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Os recursos expressivos e o tema presentes no soneto são, respectivamente:

VIA-LÁCTEA SONETO VIII

VIII

(Olavo Bilac)

Em que céus mais azuis, mais puros ares,
Voa pomba mais pura? Em que sombria
Moita mais nívea flor acaricia,
A noite, a luz dos límpidos luares?

Vives assim, como a corrente fria,
Que, intemerata, aos trêmulos olhares
Das estrelas e à sombra dos palmares,
Corta o seio das matas, erradia.

E envolvida de tua virgindade,
De teu pudor na cândida armadura,
Foges o amor, guardando a castidade,

- Como as montanhas, nos espaços francos
Erguendo os altos píncaros, a alvura
Guardam da neve que lhes cobre os flancos.

Disponível em: < http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.- com.br/conteudo/OlavoBilac/vialactea.htm>. Acesso em: 10 out. 2014.

A
hipérboles e a força interior que faz o eu lírico superar seus desejos.
B
sinestesias e a superação pelo eu lírico da paixão sentida.
C
paradoxos e a certeza de um amor melhor para o eu lírico no presente
D
metáforas e a ideia da valorização da pureza feminina pelo eu lírico.
E
antíteses e a fraqueza emocional vivida intensa- mente pelo eu lírico
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UFG 2014, UFG 2014, UFG 2014 - Português - Interpretação de Textos

A conclusão do texto é realizada com base na ideia de que

O culto às marcas

A hipervalorização de bens ditos “de marca” é uma característica das sociedades contemporâneas. Delas advém a distinção como forma de poder que fascina tanto ricos quanto pobres no cenário da dessubjetivação partilhada por todos, da loja de luxo ao came- lódromo das falsificações.

A questão da distinção guarda em seu fundo um aspecto mais tenebroso, concernente ao presente da condição subjetiva da vida dos usuários devorados pelas antipolíticas autodestrutivas do consumismo transformado em regra.

Zerada a intersubjetividade que se definia na interação afetiva e comunicativa entre pessoas, o que resta são as coisas - e as pessoas como coisas - que podem ser compradas. Diga-se de passagem que as pessoas não compram coisas, mas sinais que informam sobre um capital simbólico. Coisificação da consciência é o nome velho para o fenômeno em que a concretude das coisas é substituída pela abstração da insígnia.

A fascinação de tantas pessoas por roupas, carros e até eletrodomésticos ditos “de marca” em nossa época é a declaração auto-exposta da morte do sujeito. Espantalhos de uma ordem que previu o assassinato do desejo, do pensamento e da liberdade - conjunto do que aqui chamamos de subjetividade - são incapazes de compreender seu descarado simulacro.

A morte por assassinato da subjetividade é percebida na redução do indivíduo a uma espécie de morto-vivo em três tempos. 1 - A destituição do direito ao próprio desejo: a publicidade colonizou a capacidade de sentir e projetar a autobiografia de cada um que é apagada na encenação da “vida fashion”. 2 - A desaparição da possibilidade de pensar: a publicidade oferece os jargões e slogans a serem repetidos sob a ilusão de ideias próprias. 3 - O direito à ideia-prática da liberdade é extirpado: resta o simulacro da escolha entre uma marca e outra. A ação torna-se acomodação ao mesmo de sempre.

A escolha entre o nada e a coisa nenhuma é bem disfarçada no poder de ostentar que promete redimir do buraco subjetivo. Não tendo mais o que expressar, alguém simplesmente “ostenta” um relógio caro, um computador moderninho, um carrão oneroso. Ou um piercing, um músculo forte. Tudo e cada coisa é reduzida à marca, emblema do capital e seu poder na era do Espetáculo.

Disponível em: < http://revistacult.uol.com.br/home/2012/06/o-culto-as-marcas/>. Acesso em: 30 out. 2014.

A
a exibição do capital simbólico revela uma intersubjetividade zerada.
B
a sociedade contemporânea valoriza as relações de interação afetiva na vida fashion.
C
a colonização é um processo imperial capaz de promover um simulacro de poder permanente.
D
a política do consumismo retrata um usuário em constante planos de compras.
E
a ostentação da ideia-prática da liberdade permite a constituição de subjetividades diversas
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No soneto, o eu lírico expressa-se de forma

Leia o Texto 1 para responder à questão.

Texto 1

              VIA-LÁCTEA SONETO VIII
                            VIII

                                          (Olavo Bilac)

Em que céus mais azuis, mais puros ares,
Voa pomba mais pura? Em que sombria
Moita mais nívea flor acaricia,
A noite, a luz dos límpidos luares?

Vives assim, como a corrente fria,
Que, intemerata, aos trêmulos olhares
Das estrelas e à sombra dos palmares,
Corta o seio das matas, erradia.

E envolvida de tua virgindade,
De teu pudor na cândida armadura,
Foges o amor, guardando a castidade,

- Como as montanhas, nos espaços francos
Erguendo os altos píncaros, a alvura
Guardam da neve que lhes cobre os flancos.


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A
eufórica, valendo-se da descrição da mulher amada.
B
contida, escamoteando as impressões auspiciosas do cenário.
C
introspectiva, reconhecendo a necessidade de cortejar a moça.
D
racional, mostrando-se indiferente aos sentimentos de admiração.
E
reflexiva, explorando ambiguidades existenciais.
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No enunciado “Espantalhos de uma ordem que previu o assassinato do desejo, do pensamento e da liberdade”, faz-se uso do recurso:

O culto às marcas

A hipervalorização de bens ditos “de marca” é uma característica das sociedades contemporâneas. Delas advém a distinção como forma de poder que fascina tanto ricos quanto pobres no cenário da dessubjetivação partilhada por todos, da loja de luxo ao came- lódromo das falsificações.

A questão da distinção guarda em seu fundo um aspecto mais tenebroso, concernente ao presente da condição subjetiva da vida dos usuários devorados pelas antipolíticas autodestrutivas do consumismo transformado em regra.

Zerada a intersubjetividade que se definia na interação afetiva e comunicativa entre pessoas, o que resta são as coisas - e as pessoas como coisas - que podem ser compradas. Diga-se de passagem que as pessoas não compram coisas, mas sinais que informam sobre um capital simbólico. Coisificação da consciência é o nome velho para o fenômeno em que a concretude das coisas é substituída pela abstração da insígnia.

A fascinação de tantas pessoas por roupas, carros e até eletrodomésticos ditos “de marca” em nossa época é a declaração auto-exposta da morte do sujeito. Espantalhos de uma ordem que previu o assassinato do desejo, do pensamento e da liberdade - conjunto do que aqui chamamos de subjetividade - são incapazes de compreender seu descarado simulacro.

A morte por assassinato da subjetividade é percebida na redução do indivíduo a uma espécie de morto-vivo em três tempos. 1 - A destituição do direito ao próprio desejo: a publicidade colonizou a capacidade de sentir e projetar a autobiografia de cada um que é apagada na encenação da “vida fashion”. 2 - A desaparição da possibilidade de pensar: a publicidade oferece os jargões e slogans a serem repetidos sob a ilusão de ideias próprias. 3 - O direito à ideia-prática da liberdade é extirpado: resta o simulacro da escolha entre uma marca e outra. A ação torna-se acomodação ao mesmo de sempre.

A escolha entre o nada e a coisa nenhuma é bem disfarçada no poder de ostentar que promete redimir do buraco subjetivo. Não tendo mais o que expressar, alguém simplesmente “ostenta” um relógio caro, um computador moderninho, um carrão oneroso. Ou um piercing, um músculo forte. Tudo e cada coisa é reduzida à marca, emblema do capital e seu poder na era do Espetáculo.

Disponível em: < http://revistacult.uol.com.br/home/2012/06/o-culto-as-marcas/>. Acesso em: 30 out. 2014.

A
oxímoro.
B
metáfora
C
antítese.
D
eufemismo.
E
paradoxo
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Relendo o terceiro parágrafo, como um todo, percebe- se que nele os argumentos apontam para a construção da imagem de um sujeito

O culto às marcas

A hipervalorização de bens ditos “de marca” é uma característica das sociedades contemporâneas. Delas advém a distinção como forma de poder que fascina tanto ricos quanto pobres no cenário da dessubjetivação partilhada por todos, da loja de luxo ao came- lódromo das falsificações.

A questão da distinção guarda em seu fundo um aspecto mais tenebroso, concernente ao presente da condição subjetiva da vida dos usuários devorados pelas antipolíticas autodestrutivas do consumismo transformado em regra.

Zerada a intersubjetividade que se definia na interação afetiva e comunicativa entre pessoas, o que resta são as coisas - e as pessoas como coisas - que podem ser compradas. Diga-se de passagem que as pessoas não compram coisas, mas sinais que informam sobre um capital simbólico. Coisificação da consciência é o nome velho para o fenômeno em que a concretude das coisas é substituída pela abstração da insígnia.

A fascinação de tantas pessoas por roupas, carros e até eletrodomésticos ditos “de marca” em nossa época é a declaração auto-exposta da morte do sujeito. Espantalhos de uma ordem que previu o assassinato do desejo, do pensamento e da liberdade - conjunto do que aqui chamamos de subjetividade - são incapazes de compreender seu descarado simulacro.

A morte por assassinato da subjetividade é percebida na redução do indivíduo a uma espécie de morto-vivo em três tempos. 1 - A destituição do direito ao próprio desejo: a publicidade colonizou a capacidade de sentir e projetar a autobiografia de cada um que é apagada na encenação da “vida fashion”. 2 - A desaparição da possibilidade de pensar: a publicidade oferece os jargões e slogans a serem repetidos sob a ilusão de ideias próprias. 3 - O direito à ideia-prática da liberdade é extirpado: resta o simulacro da escolha entre uma marca e outra. A ação torna-se acomodação ao mesmo de sempre.

A escolha entre o nada e a coisa nenhuma é bem disfarçada no poder de ostentar que promete redimir do buraco subjetivo. Não tendo mais o que expressar, alguém simplesmente “ostenta” um relógio caro, um computador moderninho, um carrão oneroso. Ou um piercing, um músculo forte. Tudo e cada coisa é reduzida à marca, emblema do capital e seu poder na era do Espetáculo.

Disponível em: < http://revistacult.uol.com.br/home/2012/06/o-culto-as-marcas/>. Acesso em: 30 out. 2014.

A
engajado.
B
politizado.
C
altivo
D
místico.
E
assimilado
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UFG 2014, UFG 2014, UFG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Sintaxe

No enunciado “Cosplay pode ser coisa de nerd, mas é um luxo”, o uso do termo “mas” instaura uma relação de

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Cosplay = Comportamento que consiste em caracterizar-se de personagens fictícios de desenhos animados, mangás, filmes e/ou séries televisivas.

A
explicação do universo nerd a partir da atividade lúdica cosplay.
B
negação do caráter de nerd pelo bom gosto da prática cosplay
C
oposição entre estereótipo nerd e a tendência da moda jovem cosplay.
D
rejeição do caráter fictício e fantasioso da atividade lúdica do cosplay.
E
afirmação da validade da cultura nerd em detrimento do cosplay.
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As ideias desenvolvidas ao longo do texto procuram

O culto às marcas

A hipervalorização de bens ditos “de marca” é uma característica das sociedades contemporâneas. Delas advém a distinção como forma de poder que fascina tanto ricos quanto pobres no cenário da dessubjetivação partilhada por todos, da loja de luxo ao came- lódromo das falsificações.

A questão da distinção guarda em seu fundo um aspecto mais tenebroso, concernente ao presente da condição subjetiva da vida dos usuários devorados pelas antipolíticas autodestrutivas do consumismo transformado em regra.

Zerada a intersubjetividade que se definia na interação afetiva e comunicativa entre pessoas, o que resta são as coisas - e as pessoas como coisas - que podem ser compradas. Diga-se de passagem que as pessoas não compram coisas, mas sinais que informam sobre um capital simbólico. Coisificação da consciência é o nome velho para o fenômeno em que a concretude das coisas é substituída pela abstração da insígnia.

A fascinação de tantas pessoas por roupas, carros e até eletrodomésticos ditos “de marca” em nossa época é a declaração auto-exposta da morte do sujeito. Espantalhos de uma ordem que previu o assassinato do desejo, do pensamento e da liberdade - conjunto do que aqui chamamos de subjetividade - são incapazes de compreender seu descarado simulacro.

A morte por assassinato da subjetividade é percebida na redução do indivíduo a uma espécie de morto-vivo em três tempos. 1 - A destituição do direito ao próprio desejo: a publicidade colonizou a capacidade de sentir e projetar a autobiografia de cada um que é apagada na encenação da “vida fashion”. 2 - A desaparição da possibilidade de pensar: a publicidade oferece os jargões e slogans a serem repetidos sob a ilusão de ideias próprias. 3 - O direito à ideia-prática da liberdade é extirpado: resta o simulacro da escolha entre uma marca e outra. A ação torna-se acomodação ao mesmo de sempre.

A escolha entre o nada e a coisa nenhuma é bem disfarçada no poder de ostentar que promete redimir do buraco subjetivo. Não tendo mais o que expressar, alguém simplesmente “ostenta” um relógio caro, um computador moderninho, um carrão oneroso. Ou um piercing, um músculo forte. Tudo e cada coisa é reduzida à marca, emblema do capital e seu poder na era do Espetáculo.

Disponível em: < http://revistacult.uol.com.br/home/2012/06/o-culto-as-marcas/>. Acesso em: 30 out. 2014.

A
apresentar boas razões para que haja a aquisição de bens ditos de marca.
B
esclarecer uma polêmica sobre o comportamento observado na modernidade
C
refutar as diversas opiniões dos sujeitos engajados na moda.
D
convencer o indivíduo de que há posições contrárias aos gastos desnecessários.
E
ilustrar a importância dada à subjetividade para a conquista de poder.