Questõesde UEMA sobre Interpretação de Textos

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UEMA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

A linguagem da propaganda enfrenta o desafio de prender a atenção do destinatário e, por isso, dentre outros recursos, valese de meios estilísticos.


Para convencer o receptor, observa-se a combinação entre as figuras

A
sinestesia e sinédoque, trazendo percepções de diferentes sentidos na parte/todo de uma expressão adverbial.
B
onomatopeia e hipérbole, explorando uma reprodução natural com intensificação na expressão interjetiva.
C
polissíndeto e paralelismo, favorecendo a fluidez da estrutura sintática de uma locução substantiva.
D
ironia e prosopopeia, chamando atenção pelo fingir do não dizer na expressão adjetiva.
E
eufemismo e disfemismo, agregando ideias de impacto a uma expressão verbal.
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UEMA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Comparando os Textos V e VI sobre aspectos temáticos e organização enunciativa, observa-se que

Para responder à questão, leia os poemas de Carlos Drummond de Andrade e de Olavo Bilac.





A
discutem a ideia de que o ato de escrever poemas dispensa as tensões instauradas entre a busca da palavra e a relação do sujeito com o mundo.
B
inter-relacionam-se pelo diálogo sobre o cultivo de um pensamento temático que minimize o trabalho da palavra em si.
C
convergem para a temática do dilema da inquietação metafísica do eu lírico para interpretar a si e à sua época.
D
coincidem quanto ao emprego da metalinguagem para sugerir anseios e labutas inerentes ao fazer poético.
E
assemelham-se pelo desejo de expressão livre a valorização temática do cotidiano.
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UEMA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nos dois textos, algumas marcas linguísticas autorizam a inferência de que a palavra é vetor de poder. As palavras e/ou expressões, de um mesmo campo semântico, que exemplificam esse vetor são

Para responder à questão, leia os poemas de Carlos Drummond de Andrade e de Olavo Bilac.





A
“úmidas”, “impregnadas de sono”, “forma definitiva”.
B
“mil faces secretas”, “reino”, “verso de ouro”.
C
“pobre ou terrível”, “cinzel”, “paralisados”.
D
“calma”, “melodia”, “alto-relevo”.
E
“mudos”, “oficina”, “alvo cristal”.
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UEMA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A Rosa do Povo, de Drummond, foi publicada em 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial, e traz alguns poemas que enfocam anseios e questionamentos advindos desse momento histórico. Levando em conta o verso “Trouxeste a chave?”, pode-se inferir uma voz

Para responder à questão, leia os poemas de Carlos Drummond de Andrade e de Olavo Bilac.





A
orgulhosa, que indicia um falante seguro no processo de seleção vocabular poética.
B
crítica, que se refere à escassez vocabular dos dicionários quanto às palavras que atendem à linguagem poética.
C
introspectiva, que sinaliza para o leitor a tensão do enigma, resistência x disponibilidade, da palavra ao discurso poético.
D
convincente, que exige a necessidade de inventar palavras novas para atualizar a linguagem poética.
E
doutrinária, que ensina o leitor a aprisionar as palavras para a criação de uma linguagem poética.
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UEMA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise a tirinha para responder à questão 12:



Os ditados populares permanecem no tempo e significam, na maioria das vezes, exemplos morais, filosóficos, sem deixar de carregarem consigo certa carga de humor e de ironia, sendo, por isso, comumente utilizados na linguagem cotidiana.
O ditado popular que sintetiza o que é exposto na tirinha é

A
“Promessas não pagam dívidas”.
B
“Após a tempestade vem a bonança”.
C
“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.
D
“Quem nunca comeu mel quando come se lambuza”.
E
“Não há mal que perdure, não há dor que não se cure’”.
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UEMA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o texto a seguir e analise a linguagem utilizada por Guimarães Rosa, escritor da terceira fase do Modernismo brasileiro.


A recriação da própria linguagem e de neologismos, no texto de Guimarães Rosa, também está presente em outros autores, conforme exemplificam os versos:

A

“[...]
– Loucura! – gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.
[...]”

(Vinícius de Moraes)

B
“[...]
Essa negrinha Fulô
ficou logo pra mucama,
para vigiar a Sinhá
pra engomar pro Sinhô!
[...]”
(Jorge de Lima)
C
“[...]
Me lembro de todos os pregões:
Ovos frescos e baratos
Dez ovos por uma pataca
Foi há muito tempo...
[...]”
(Manuel Bandeira)
D
“_ Qué apanhá sordado?
_ O quê?
_ Qué apanhá?
_ Pernas e cabeças na calçada.”
(Oswald de Andrade)
E
“[...]
Ali a gente brincava de brincar com palavras
tipo assim: Hoje eu vi uma formiga ajoelhada na pedra!
A Mãe que ouvira a brincadeira falou:
Já vem você com suas visões!
Porque formiga nem tem joelhos ajoelháveis
[...]”
(Manoel de Barros)
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UEMA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística

Cada língua é um conjunto heterogêneo de falares, cujas variações ocorrem em todos os níveis. “Saudosa maloca” é um exemplo de variação. Adoniran Barbosa, autor da letra da música “Saudosa maloca”, é conhecido por criar composições inspiradas nas suas próprias vivências. Leia o fragmento seguinte:


O verso que exemplifica variação no nível morfossintático e no fonológico é

A
“Cada tauba que caía”.
B
“Matogrosso quis gritá”.
C
“E o dono mandô derrubá”.
D
“Nóis nem pode se alembrá”.
E
“Deus dá o frio conforme o cobertô”.
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UEMA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com marcas temporais adequadas, o narrador usa o recurso do flashback para

Leia o fragmento extraído do referido romance, para responder à questão



A
fazer digressões do narrador, fora do contexto das personagens.
B
fazer valer momentos memoráveis da vida de uma das personagens.
C
focar o cenário onde se passa a história narrada.
D
dar maior dinamismo à fala das personagens.
E
evitar recorrências na tessitura narrativa.
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UEMA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A leitura do segundo parágrafo permite depreender a imagem que Fabiano tem de si mesmo e a sua reação ao domínio a que se submete, por meio do discurso indireto livre. Esse discurso é efetivado pela

Leia o Texto IV para responder à questão:


A
reprodução dos estados mentais, dos gestos ou dos pensamentos da própria personagem.
B
narração, por nexo de subordinação sintática, com verbos de ação adequados.
C
interlocução evidenciada entre duas personagens, com pontuação pertinente.
D
voz de um narrador intruso, que faz reflexões ou comentários.
E
primeira pessoa, com o recurso do narrador-personagem.
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UEMA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No livro Vidas Secas, tanto as dificuldades de interlocução de Fabiano como o silêncio que lhe é característico, relacionam-se à condição subalterna que a personagem vivencia em seu meio social. Essa relação é evidenciada no seguinte fragmento:

A
“Às vezes dizia uma coisa sem intenção de ofender, entendiam outra, e lá vinham questões. Perigoso entrar na bodega. O único vivente que o compreendia era a mulher. Nem precisava falar: bastavam gestos.”
B
“Fabiano também não sabia falar. Às vezes largava nomes arrevesados, por embromação. Via perfeitamente que tudo era besteira. Não podia arrumar o que tinha no interior. Se pudesse... Ah! Se pudesse, atacaria os soldados amarelos que espancam as criaturas inofensivas.”
C
“Conteve-se, notou que os meninos estavam perto, com certeza iam admirar-se ouvindo-o falar só. E, pensando bem, ele não era homem: era apenas um cabra ocupado em guardar coisas dos outros.”
D
“Vivia longe dos homens, só se dava bem com os animais. Os seus pés duros quebravam espinhos e não sentiam a quentura da terra. Montado, confundia-se com o cavalo, grudava-se a ele. E falava uma linguagem cantada, monossilábica e gutural, que o companheiro entendia.”
E
“Era como se Fabiano tivesse esfolado um animal. A barba ruiva e emaranhada estava invisível, os olhos azulados e imóveis fixavam-se nos tições, fala dura e rouca entrecortavase de silêncios.”
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UEMA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o texto publicado em revista de grande circulação para responder à questão 03.


Para sustentar a argumentação são utilizados variados recursos. A seleção léxico-semântica utilizada pelo autor para sustentar a argumentação marca o emprego de uma imagem crítica, com um tom

A
ambíguo.
B
mediador.
C
complacente.
D
elucidativo.
E
mordaz.
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UEMA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O Texto II mostra um diálogo entre o Diabo e a segunda personagem, o Onzeneiro, quando chega à Barca do Inferno.


O Diabo ouve o pretexto do Onzeneiro, mas não se deixa levar pelos artifícios da eloquência do passageiro. Essa atitude do Diabo pode ser comprovada no verso

A
“não cures de mais linguagem.”
B
“Oh! Que má-hora venhais,”
C
"onzeneiro meu parente!”
D
“não vos livrar o dinheiro.”
E
“Para onde tu hás-de ir;”
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UEMA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O Auto da Barca do Inferno é uma das três peças que compõem a Trilogia das Barcas do teatro vicentino. Gil Vicente é autor do período literário português, conhecido como Humanismo.



Os diálogos entre o anjo e o fidalgo põem em discussão não só os valores de um mundo medieval, mas também do mundo contemporâneo. A atualidade dessa discussão decorre de que o homem de hoje, ainda, assume falsos posicionamentos semelhantes ao de uma das personagens da cena. Essa atualidade é apresentada, por meio de

A
limitações retóricas.
B
alianças subversivas.
C
falhas na comunicação.
D
atos de falas impositivas.
E
comportamentos antidemocráticos.