Questõesde UEG sobre Interpretação de Textos

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Foram encontradas 197 questões
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UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O quarto parágrafo do texto desempenha a seguinte função argumentativa:

Leia com atenção o texto a seguir para responder à questão.


SIBILIA, Paula. O homem pós-orgânico: a alquimia dos corpos e das almas à luz das tecnologias digitais. 2. ed. Rio de Janeiro:
Contraponto, 2015. p. 34-36. (Adaptado). 
A
desenvolve uma contra-argumentação à ideia defendida pela autora.
B

expõe um quadro comparativo para contrastar duas ideias opostas.

C
exemplifica a ideia apresentada no final do parágrafo anterior.
D
explica, a partir de conceitos abstratos, o cenário social.
E
apresenta uma síntese conclusiva das ideias do texto.
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UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com a argumentação da autora, o sujeito social contemporâneo

Leia com atenção o texto a seguir para responder à questão.


SIBILIA, Paula. O homem pós-orgânico: a alquimia dos corpos e das almas à luz das tecnologias digitais. 2. ed. Rio de Janeiro:
Contraponto, 2015. p. 34-36. (Adaptado). 
A
investe uma grande quantidade de recursos financeiros na aquisição de produtos tecnológicos e digitais como meios para alcançar a realização pessoal.
B
elabora seus projetos particulares, especialmente aqueles relacionados à carreira profissional e ao lazer, tendo como base modelos culturais tradicionais.
C
tem sua identidade e seu valor constituídos a partir dos dados presentes em seus perfis digitais e dos papéis que ocupa na sociedade de consumo.
D
fundamenta sua trajetória social na noção de divisão de classes, cada vez mais enfatizada pelos modos de consumo da sociedade contemporânea.
E
constrói sua imagem corporal a partir dos cuidados com o corpo e com a manipulação das imagens fotográficas exibidas no mundo digital.
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UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto o poema quanto a pintura

Leia o poema e observe a imagem a seguir para responder à questão.


PICASSO, Pablo. Guernica (1937). In: PROENÇA, Graça. História da Arte. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008. p. 257.



ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em:<http://trabalhohistoriagce.blogspot.com/p/poesias.html>. Acesso em: 24 mar. 2017.
A
constituem relatos de uma experiência vivida em campo de batalha.
B
tematizam aspectos ligados ao universo da fantasia e dos sonhos.
C
retratam cenas cujos referentes são os horrores da guerra.
D
revelam uma preocupação de cunho subjetivo e individualista.
E
denotam um desejo de escapismo e negação do real por parte do artista.
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UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

O enunciado “metaboliza as forças vitais e as práticas da vida cotidiana com voracidade inaudita” (linha 2), usando termos da biologia para caracterizar a sociedade contemporânea, é construído a partir da seguinte figura de linguagem:

Leia com atenção o texto a seguir para responder à questão.


SIBILIA, Paula. O homem pós-orgânico: a alquimia dos corpos e das almas à luz das tecnologias digitais. 2. ed. Rio de Janeiro:
Contraponto, 2015. p. 34-36. (Adaptado). 
A
ironia
B
metáfora
C
metonímia
D
sinestesia
E
catacrese
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UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto o poema quanto a pintura

Leia o poema e observe a imagem a seguir para responder à questão.

Um sonho

Eu tive um sonho esta noite que não quero esquecer,
por isso o escrevo tal qual se deu:
era que me arrumava para uma festa onde eu ia falar.
O meu cabelo limpo refletia vermelhos,
o meu vestido era num tom de azul, cheio de panos, lindo,
o meu corpo era jovem, as minhas pernas gostavam
do contato da seda. Falava-se, ria-se, preparava-se.
Todo movimento era de espera e aguardos, sendo
que depois de vestida, vesti por cima um casaco
e colhi do próprio sonho, pois de parte alguma
eu a vira brotar, uma sempre-viva amarela,
que me encantou por seu miolo azul, um azul
de céu limpo sem as reverberações, de um azul
sem o ‘z’, que o ‘z’ nesta palavra tisna.
Não digo azul, digo bleu, a ideia exata
de sua seca maciez. Pus a flor no casaco
que só para isto existiu, assim como o sonho inteiro.
Eu sonhei uma cor.
Agora, sei.

PRADO, Adélia. Bagagem. 26. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007. p. 75.


DALÍ, Salvador. Dalí, aos seis anos, quando acreditava que era uma garotinha, levantando a pele da água para ver um cão dormindo na água do mar (1950). Óleo sobre tela. In: PROENÇA, Graça. História da Arte. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008. p. 270. 

A
realizam uma leitura de aspectos sociais com base em representações artísticas de viés intimista.
B
distanciam-se de um retrato objetivo da realidade ao se aterem à representação de cenas de teor onírico.
C
utilizam a arte para abordarem questões coletivas nas quais as experiências do presente são ressignificadas.
D
inserem-se no que se pode denominar de arte engajada, na medida em que tematizam ideais de igualdade social.
E
colocam em xeque o papel da memória como matéria de arte, ao se constituírem como formas artísticas que dela prescindem.
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UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Intertextualidade, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


Jornal O Popular, p. M7, 09 mar. 2017.

Há entre a tirinha de Maurício de Sousa e a conhecida narrativa do Éden, da tradição judaico-cristã, uma relação

A
coesiva
B
paradoxal
C
hiperbólica
D
intertextual
E
pleonástica
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UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A expressão “Além disso” (linha 3) tem, no texto, a função de

Leia o texto para responder à questão.



RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. p. 15. (Adaptado).
A
apresentar um argumento oposto àquele que o autor defende.
B
negar parcialmente as ideias apresentadas no início do parágrafo.
C
adicionar um elemento à argumentação que o autor desenvolve.

D
introduzir uma paráfrase que explica ideias já mencionadas no texto.
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UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O fragmento e a pintura se aproximam por

Observe a pintura e leia o fragmento a seguir para responder à questão.


MEIRELLES, Victor. Batalha dos Guararapes. Disponível em:<https://www.museus.gov.br/tag/victor-meirelles/>. Acesso em: 24 mar. 2015.

Vinha logo de guardas rodeado
Fonte de crimes, militar tesouro,
Por quem deixa no rego o curto arado
O lavrador, que não conhece a glória;
E vendendo a vil preço o sangue e a vida
Move, e nem sabe por que move a guerra. 
GAMA, Basílio. O Uraguai. In. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. p. 67.

A
possuírem temáticas semelhantes.
B
retratarem o mesmo acontecimento.
C
reforçarem temas e ideais iluministas.
D
aludirem ao mesmo momento histórico.
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UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ambos os poemas abordam temáticas de cunho

Observe os dois poemas a seguir para responder à questão.

Haroldo de Campos. Cristal, em fome de forma In: AGUILAR, Gonçalo. Poesia brasileira As vanguardas na encruzilhada modernista. São Paulo: UNESP, 2005 p. 195



Hugo Pontes. In:<https://www.germinaliteratura.com.br/>. Acesso: 24 mar. de 2015.
A
espiritual porque buscam a transcendência do ser.
B
escatológico porque refletem aspectos não filosóficos.
C
social porque denunciam problemas da coletividade.
D
individual porque apresentam aspectos egocêntricos.
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UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

Os elementos estilísticos, composicionais e temáticos indicam que o texto é predominantemente elaborado a partir de qual sequência textual?

Leia o texto para responder à questão.



RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. p. 15. (Adaptado).
A
Injunção
B
Narração
C
Descrição
D
Exposição
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UEG 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho “Os humanos já usurpam quase metade da produtividade biológica da biosfera. Não podemos assumir essa responsabilidade de forma negligente” (linhas 10-12), os períodos apresentam pessoas verbais diferentes. O uso da primeira pessoal do plural, no segundo período, constitui um recurso linguístico por meio do qual o autor

Leia o texto para responder à questão.



RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. p. 15. (Adaptado).
A
assume ser parte da comunidade humana e, consequentemente, responsável pelo modo como ela tem explorado os recursos naturais.
B
evidencia sua concordância sobre o modo como os humanos usam, de forma desequilibrada e devastadora, os recursos da terra.
C
retira de si a responsabilidade sobre o modo como os recursos da biosfera têm sido consumidos pelas sociedades urbanas e suburbanas.
D
conclama a humanidade à invenção de tecnologias que possibilitem a descoberta de novos organismos e a criação de novos bens de consumo.
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UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho “Faltou ao poeta acrescentar: tem uns gramáticos do tempo da onça / de antes do tempo em que se começou a andar pra frente” (linhas 23-24), o autor apresenta uma sugestão de acréscimo ao texto de Murilo Mendes, na qual se desenvolve

Leia o texto a seguir para responder à questão.




A
um sarcasmo
B
uma contradição
C
uma exaltação
D
uma ambiguidade
E
um paradoxo
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UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A seguinte relação pode ser estabelecida entre o fragmento e a pintura:

Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.

         A mulher era uma pena na cidade grande. E a cidade grande se lhe exibia como uma prostituta na vitrine.
        E se insinuava, sorrateira, entre um e outro setor. Vista num relance, seu conjunto urbano parecia se erigir em meio aos interstícios de sonhos diacrônicos, que, unidos, formavam um mosaico por meio de cujo vislumbre o presente e o passado conviviam na forma arquitetônica de seus prédios. Era antiga e nova ao mesmo tempo. Essa cidade grande se chamava Trude e era fruto de um desejo e de uma realidade.
       [...] Então Heloíse Dena passou a sentir muito medo. Não da cidade em si, nem dos perigos e dos riscos multiplicados pela configuração da urbe imensa. Seu medo era de algo mais profundo, menos aparente. No fundo, receava não conseguir viver o contexto de uma busca e de um encontro em meio a tantos e tão altos prédios. Por essa época, só se sentia realmente à vontade dentro de seu carro, quando estava com os vidros fechados e as portas trancadas.

FREITAS, Ewerton. As metades invisíveis. São Paulo: Ixtlan, 2010. p. 130.


AMARAL, Tarsila do. Operários (1933). Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1063/tem-muitas-historias-do-brasil-nas-telas-de-tarsila-do-amaral>. Acesso em: 22 ago. 2016.
A
a pintura deixa-se pautar por uma preocupação de ordem social, ao passo que no excerto nota-se o retrato de um drama de contornos individuais.
B
a imagem veicula um sentimento de nostalgia, ao passo que o fragmento se constrói, em termos discursivos, com base no presente da narrativa.
C
tanto a pintura quanto o fragmento constituem exemplos de obras cuja intencionalidade se volta para a representação do sentimento de plenitude humana.
D
tanto a pintura quanto o fragmento constituem exemplos de obras cuja intencionalidade se direciona para o retrato de eventos trágicos vivenciados pelas personagens.
E
a imagem deixa-se pautar pelo retrato de uma cena comum às cidades de médio porte, ao passo que o fragmento retrata e descreve uma cidade pequena.
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UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.

Meus brinquedos...
Coquilhos de palmeira.
Bonecas de pano.
Caquinhos de louça.
Cavalinhos de forquilha.
Viagens infindáveis...
Meu mundo imaginário
mesclado à realidade.

E a casa me cortava: “menina inzoneira!”
Companhia indesejável – sempre pronta
a sair com minhas irmãs,
era de ver as arrelias
e as tramas que faziam para saírem juntas
e me deixarem sozinha,
sempre em casa.

CORALINA, Cora. Minha Infância. In: Melhores poemas de Cora Coralina. 3. ed. São Paulo: Global, 2008. p. 97.


O fragmento poético e a imagem entabulam diálogo ao retratarem episódios da infância,

A
transcorrida em brincadeira coletiva no fragmento e em brincadeira individual na imagem.
B
que se afigura como um período infeliz e irrealizado tanto no fragmento quanto na imagem.
C
que se mostra problematizada de modo realista no fragmento e feliz e idealizada na imagem.
D
que se afigura como uma etapa plena de realizações tanto no fragmento quanto na imagem.
E
transcorrida em brincadeiras solitárias e enfadonhas tanto no fragmento quanto na imagem.
bb36e4a6-f7
UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

Considerando-se suas características retóricas, o texto de Sírio Possenti realiza predominantemente a seguinte tipologia textual:

Leia o texto a seguir para responder à questão.




A
narração
B
descrição
C
argumentação
D
exposição
E
injunção
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UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere o seguinte trecho:

“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (linhas 9-11).

Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor

Leia o texto a seguir para responder à questão.




A
define a sociolinguística como uma área da linguística que visa estudar as formas linguísticas ideais e as formas linguísticas que de fato os falantes usam.
B
faz uma comparação entre a atividade proposta e a atividade efetivamente realizada, que consiste na recomendação de uma norma idealizada.
C
apresenta diversos exemplos de usos cotidianos da língua que demostram, de forma evidente, o fato de que as línguas são inerentemente variáveis.
D
cita uma autoridade acadêmica da área dos estudos da linguagem a fim de validar as propostas teóricas e analíticas relativas à variação linguística.
E
insere um quadro de definição dos vocábulos técnicos relacionados à área de estudos sociolinguísticos a fim de facilitar a compreensão do leitor.
bb3417bd-f7
UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O autor defende no texto a seguinte tese:

Leia o texto a seguir para responder à questão.




A
a norma gramatical, para ser coerente, deve ser baseada no padrão de uso de uma língua.
B
a língua é variável e multiforme, razão pela qual as pessoas podem usá-la como quiserem.
C
as normas de bom uso da língua garantem a quem fala e/ou escreve sucesso comunicativo.
D
as formas linguísticas consideradas corretas são aquelas usadas na língua escrita formal.
E
o padrão de uso de uma língua deve ser cuidadosamente preservado pelos gramáticos.
bb45029e-f7
UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Verificam-se, no fragmento e na pintura, respectivamente, as seguintes figuras:

Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.

         A mulher era uma pena na cidade grande. E a cidade grande se lhe exibia como uma prostituta na vitrine.
        E se insinuava, sorrateira, entre um e outro setor. Vista num relance, seu conjunto urbano parecia se erigir em meio aos interstícios de sonhos diacrônicos, que, unidos, formavam um mosaico por meio de cujo vislumbre o presente e o passado conviviam na forma arquitetônica de seus prédios. Era antiga e nova ao mesmo tempo. Essa cidade grande se chamava Trude e era fruto de um desejo e de uma realidade.
       [...] Então Heloíse Dena passou a sentir muito medo. Não da cidade em si, nem dos perigos e dos riscos multiplicados pela configuração da urbe imensa. Seu medo era de algo mais profundo, menos aparente. No fundo, receava não conseguir viver o contexto de uma busca e de um encontro em meio a tantos e tão altos prédios. Por essa época, só se sentia realmente à vontade dentro de seu carro, quando estava com os vidros fechados e as portas trancadas.

FREITAS, Ewerton. As metades invisíveis. São Paulo: Ixtlan, 2010. p. 130.


AMARAL, Tarsila do. Operários (1933). Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1063/tem-muitas-historias-do-brasil-nas-telas-de-tarsila-do-amaral>. Acesso em: 22 ago. 2016.
A
catacrese e paradoxo.
B
hipérbole e catacrese.
C
metonímia e hipérbole.
D
paradoxo e prosopopeia.
E
prosopopeia e metonímia.
bb3dd4dc-f7
UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em razão das características do gênero textual, o autor busca imprimir ao seu texto um tom mais informal e próximo do uso cotidiano da língua. Essa escolha estilística pode ser exemplificada pelo uso da seguinte construção:

Leia o texto a seguir para responder à questão.




A
“... nem recomendando-o de fato” (linha 11).
B
“... ao contrário do que se poderia pensar...” (linha 30).
C
“Vejam-se esses versos de Murilo Mendes...” (linha 18).
D
“...se o padrão vem da fala dos bacanas...” (linhas 32-33).
E
“... dizemos aos alunos e aos demais interessados...” (linhas 34-35).
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UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tendo por base a comparação entre o poema e a pintura apresentados, verifica-se que

Leia o poema e observe a pintura a seguir para responder à questão.


                                                      Destes penhascos fez a natureza

                                                      O berço, em que nasci: oh quem cuidara,

                                                      Que entre pedras tão duras se criara

                                                      Uma alma terna, um peito sem dureza!


                                                      Amor, que vence os tigres, por empresa

                                                      Tomou logo render-me ele declara

                                                      Centra o meu coração guerra tão rara,

                                                      Que não me foi bastante a fortaleza


                                                      Por mais que eu mesmo conhecesse o dano,

                                                      A que dava ocasião minha brandura,

                                                      Nunca pude fugir ao cego engano:


                                                      Vós, que ostentais a condição mais dura,

                                                      Temei, penhas, temei; que Amor tirano,

                                                      Onde há mais resistência mais se apura


COSTA, Claudio Manuel da. Soneto XCVIII. Disponível em: <http://www.bibvirt.futuro.usp.br>.  Acesso em: 26 ago. 2015



CARAVAGGIO, Michelangelo. Conversão de São Paulo – 1600-1601. Óleo sobre tela. Disponível em: <galleryhip.com>.  Acesso em: 26 ago. 2015.

A
o poema alude a questões de ordem social e política, ao passo que a pintura faz referência a aspectos de teor material.
B
a pintura representa uma cena de teor espiritual, ao passo que o poema retrata elementos concretos de uma paisagem pedregosa.
C
a pintura cristaliza um momento de louvor à força humana, ao passo que o poema discute questões atinentes à covardia do homem.
D
o poema sugere uma correspondência entre dureza da paisagem e dureza da alma, ao passo que a pintura metaforiza questões mitológicas.