Questõesde PUC - RS sobre Interpretação de Textos

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Foram encontradas 188 questões
4b912621-30
PUC - RS 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A frase que melhor sintetiza a ideia central do texto 4 é

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto 4.


A
Os anos 70 promoveram um novo processo de produção de conhecimento.
B
As transformações da sociedade contemporânea são resultado da globalização.
C
O ensino superior desencadeou tranformações societais decorrentes da globalização.
D
A globalização transformou as relações científicas, promovendo a internacionalização do conhecimento.
E
A transmissão e a produção do conhecimento no ensino superior alteraram a relação entre ciência e sociedade.
4b9739cb-30
PUC - RS 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base na leitura dos textos 1, 2, 3 e 4.

TEXTO 1




Assinale a alternativa correta sobre a relação entre os textos.

A
Os textos 1 e 2 descrevem experiências pioneiras de cientistas brasileiros no exterior.
B
Tanto o texto 1 quanto o texto 2 seguem a ordem cronológica dos fatos apresentados.
C
O texto 3 serve como argumento para corroborar uma afirmação feita no texto 2.
D
O texto 4 apresenta uma explicação científica para a “fuga de cérebros” referida no texto 2.
E
Os quatro textos versam sobre o mesmo tema.
4b8b5ffc-30
PUC - RS 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, analise o gráfico com dados referentes aos países com mais cientistas no exterior.

A partir da análise do gráfico, pode-se concluir que

A
Suíça, Reino Unido e Holanda são os países com mais cientistas estrangeiros.
B
Espanha e Brasil estão à frente dos Estados Unidos na importação de cientistas estrangeiros.
C
quanto menor o percentual de cientistas no exterior, maior é o avanço tecnológico do país.
D
enquanto o Japão desponta como o país com menor percentual de cientistas no exterior, a Suíça destaca-se como o maior exportador de cérebros.
E
a proximidade, no gráfico, do Brasil com os Estados Unidos sinaliza o fato de que o nosso desenvolvimento tecnológico não está tão atrasado.
4b85cdc5-30
PUC - RS 2015 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere a possibilidade de reescrita dos períodos das linhas 15 a 17 do texto 2.

I. O que Smolka queria, mesmo, era ter um espectrômetro e voltar ao Brasil, já que nenhuma das opções era a ideal.

II. Nenhuma das duas opções era a ideal porque o que Smolka queria mesmo era voltar ao Brasil e ter um espectrômetro.

III. Nenhuma das duas opções era a ideal para Smolka: o que ele queria mesmo, era voltar ao Brasil e ter um espectrômetro.

IV. Como o que Smolka queria mesmo era voltar ao Brasil e ter um espectrômetro, nenhuma das duas opções era a ideal.

As propostas de reescrita corretas e coerentes são, apenas,

INSTRUÇÃO: Responder às questão com base no texto 2.


A
I e II.
B
I e III.
C
II e IV.
D
III e IV.
E
II, III e IV.
4b7fdf3c-30
PUC - RS 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere as expressões empregadas no texto 1 e preencha os parênteses com V (verdadeiro) e F (falso).

( ) Há marcas de posicionamento crítico do autor, como se comprova pelo emprego de “É uma pena” (linha 02).

( ) As palavras “Nada” (linha 10), “sem” (linha 11) e “Não” (linha 12) revelam a depreciação do autor a um ponto de vista contrário ao seu.

( ) A expressão “matou a cobra” (linha 13) é utilizada pelo autor para fazer alusão às críticas enfrentadas por Santos Dumont na sociedade francesa.

( ) A expressão “jeitinho brasileiro” (linha 15) sugere que Santos Dumont abusou da improvisação brasileira para conseguir sucesso.

( ) Entre “audácia” (linha 14) e “coragem” (linha 14), há uma relação de implicação.

O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto 1.

TEXTO 1



A
V – V – F – F – V
B
V – F – V – V – V
C
V – F – F – V – F
D
F – V – V – F – V
E
F – F – V – V – F
4b88977f-30
PUC - RS 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta sobre o emprego das formas verbais no texto 2.

INSTRUÇÃO: Responder às questão com base no texto 2.


A
No primeiro parágrafo, “abriram” (linha 01) e “concluiu” (linha 02) expressam atitudes que começaram a se concretizar num passado recente.
B
As ocorrências de “era” (linhas 05, 11 e 15) podem ser substituídas por “poderia ser”, sem prejuízo para o sentido e para a coerência do texto.
C
O emprego do futuro do pretérito (linhas 08, 10 e 13) indica uma hipótese que não será confirmada no final do texto.
D
O uso de “havia escolhido” no lugar de “acabou escolhendo” (linha 20), além de correto, seria mais coerente com o nível de formalidade do texto.
E
A utilização do presente do indicativo no quarto parágrafo determina a caracterização de um cenário atual.
4b82d601-30
PUC - RS 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A leitura do texto 1 NÃO permite concluir que

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto 1.

TEXTO 1



A
os voos dos irmãos Wright foram documentados.
B
Santos Dumont voou mais de uma vez nos céus de Paris.
C
muitos brasileiros ignoram a data de nascimento de Santos Dumont.
D
o dia 20 de julho deveria ser tratado como uma das grandes datas da nossa história.
E
Santos Dumont é, aos olhos dos brasileiros, o mais consagrado cientista de todos os tempos.
4b7d436a-30
PUC - RS 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao estabelecer uma comparação entre Santos Dumont e os irmãos Wright, o autor destaca

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto 1.

TEXTO 1



A
a falta de incentivo aos cientistas brasileiros.
B
o ineditismo da invenção de nosso compatriota.
C
o valor que os brasileiros dão ao que vem de fora.
D
os métodos pouco convencionais de fazer ciência no Brasil.
E
a importância de um cientista não ter receio de expor seu trabalho.
59e97c85-d6
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A afirmação de Pablo Bonaface, no último parágrafo do texto, permite inferir que


A
tios e avôs não frequentam casamentos falsos.
B
casamentos reais não permitem o encontro com os amigos.
C
casamentos reais não fazem parte das cerimônias que ele frequenta.
D
casamentos reais são chatos uma vez que se precisa conviver com parentes desconhecidos.
E
a possibilidade de escolher a melhor companhia torna os casamentos falsos prazerosos.
59ed9309-d6
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a relação entre os textos, é correto afirmar:


A
A acepção 1 da palavra “ritual” (texto 3) pode ser encontrada no primeiro parágrafo do texto 1.
B
A acepção 2 da palavra “ritual” (texto 3) é explorada no primeiro parágrafo do texto 2.
C
As acepções 3 e 4 (texto 3) são objeto de discussão do texto 1.
D
Nas linhas 21 e 24 do texto 1, as palavras “rituais” e “ritual(is)” ilustram a acepção 5 (texto 3).
E
A palavra “evento”, na linha 16 do texto 2, está empregada de acordo com a acepção 6 (texto 3).
59e4ecb3-d6
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos

Observe as expressões a seguir em seu contexto.
• “música boa” (linha 01)
• “ilustres desconhecidos” (linha 11)
• “ir sempre” (linha 14)
• “ocasião perfeita” (linhas 20 e 21)
• “seus amigos” (linha 26)
Quantas das expressões acima manteriam o sentido caso a ordem entre as palavras que as constituem fosse alterada?


A
1
B
2
C
3
D
4
E
5
59d0febf-d6
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Redação - Reescritura de texto

Os verbos “emprestam” (linha 17), “concedem” (linha 23) e “demonstram” (linha 30) poderiam ser substituídos, respectivamente, por


A
se valem de, conferem, evidenciam.
B
se inspiram em, consideram, explicam.
C
se aliam a, facilitam, revelam.
D
se assemelham a, permitem, comprovam.
E
recorrem a, inserem, simulam.
59d3b6f4-d6
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Redação - Reescritura de texto

Analise as substituições sugeridas para as palavras ou expressões indicadas, preenchendo os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) “quase que” (linha 03) por “quase”
( ) “identificáveis” (linha 22) por “identificados”
( ) “certa” (linha 23) por “alguma”
( ) “enfim” (linha 26) por “finalmente”
( ) “É assim que” (linha 27) por “Consequentemente”
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é


A
V – V – F – F – F
B
V – F – V – F – F
C
V – F – F – V – V
D
F – V – V – F – V
E
F – F – V – V – F
59dd2535-d6
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Analise as propostas de reescrita de trechos do texto.

I. Embora muitas pessoas tenham presenciado esse ritual ao longo da vida, alguns representantes das gerações mais jovens o desconheciam (linhas 03 a 06).
II. O detalhe era que, em vez de amigos ou parentes dos noivos, os convidados eram ilustres desconhecidos que adquiriram ingressos para a ocasião (linhas 09 a 12).
III. Ele disse que a ideia de realizar um evento “temático” – o Casamento Falso – partiu do desejo de organizarem uma festa diferente, que fosse original (linhas 14 a 17).
IV. Pablo argumenta que é possível passar bons momentos com os amigos e não se encontra com todos os tios e avôs que normalmente vão a essas cerimônias (linhas 25 a 28).

As propostas que mantêm o sentido e a correção do texto são apenas


A
I e II.
B
I e IV.
C
II e III.
D
I, II e IV.
E
II, III e IV.
59ce3aeb-d6
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre o conteúdo do texto, é correto afirmar:


A
Os rituais, por serem demasiadamente formais, são desprovidos de conteúdo.
B
Os conflitos inerentes à vida social tornam-se mais evidentes quando ritualizados.
C
Os rituais garantem segurança às pessoas em uma sociedade em constante transformação.
D
A repetição – marca comum de todos os rituais – impede que haja avanços na sociedade.
E
Os rituais consagram-se na esfera coletiva, minimizando os riscos de desaparecimento de grupos sociais.
59cb7ef1-d6
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Considere o parágrafo a seguir e as opções para inseri-lo no texto.
Entretanto, uma solução de consenso é alcançada por todas as sociedades, quando a coletividade consegue – ou tenta – trazer os diversos acontecimentos diários que envolvem os indivíduos para dentro de uma esfera de controle e ordem, esfera esta coletiva, social. Os rituais, nesse sentido, concedem autoridade e legitimidade quando estruturam e organizam as posições de certas pessoas, os valores morais e as visões de mundo.
O trecho em que o parágrafo pode ser inserido corretamente, mantendo a coesão e a coerência com os demais, é


A
entre as linhas 07 e 08, depois do primeiro parágrafo.
B
entre as linhas 16 e 17, depois do segundo parágrafo.
C
entre as linhas 19 e 20, depois do terceiro parágrafo.
D
na linha 21, depois do ponto final.
E
no final do texto, depois do quarto parágrafo.
51a2bcbb-37
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística

Assinale a alternativa correta sobre os textos.


A
Pela leitura atenta do texto 1, pode-se depreender que o criador do “Nadismo” é gaúcho.
B
A criação dos movimentos apresentados nos textos 1 e 2, “Nadismo” e “Deboísmo”, respectivamente, decorre da falta de compreensão entre os indivíduos.
C
Os textos 1 e 3 relatam experiências pessoais da prática do “Nadismo” e do “Deboísmo”, respectivamente.
D
Por serem veiculados na internet, os três textos se assemelham quanto à composição e à finalidade.
E
Nos três textos, há expressões características de uma variante não padrão da língua portuguesa.
5192623b-37
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Redação - Reescritura de texto, Morfologia

Para resolver a questão, analise as propostas de reescrita, numeradas de 1 a 4, para o trecho compreendido entre as linhas 10 e 13 do texto 2.

1. Sobre a escolha do símbolo do “Deboísmo”, ele alega que a calmaria natural da preguiça passa uma sensação automática de “ficar de boas”, sendo esta o animal mais “de boa”.

2. Ao justificar a escolha de uma preguiça como símbolo do “Deboísmo”, ele diz que, sendo ela o animal mais “de boa”, é natural que a calmaria passe, automaticamente uma sensação de “ficar de boas”.

3. Ele diz que a escolha do símbolo do “Deboísmo” se justifica pela calmaria natural da preguiça, que passa uma sensação automática de “ficar de boas”, sendo ela o animal mais “de boa”.

4. Sobre a escolha da preguiça que é símbolo do “Deboísmo”, ele diz que, como a calmaria natural da mesma passa uma sensação automática de “ficar de boas”, é o animal mais “de boa”.

As propostas de reescrita que mantêm a correção e o sentido original do trecho são

TEXTO 2


01– “Deboísta” é quem é adepto da filosofia do “ser de
02 boa” – explica Carlos Abelardo, 19 anos, estudante de
03 Ciências Biológicas na Universidade Federal de Goiás
04 e criador, ao lado da namorada, Laryssa de Freitas, da
05 página no Facebook “Deboísmo”.   – É aquela pessoa
06 que não se deixa levar por problemas bestas, que, mes-
07 mo discordando de alguém, não parte para a agressão.
08 É a pessoa calma, que escolhe o lutar em vez de brigar.
09 Segundo Abelardo, o movimento é apartidário, mas
10 político. E sobre a escolha do símbolo, que é uma pre-
11 guiça, ele diz que a calmaria natural do animal passa
12 uma sensação automática de “ficar de boas”.
13 – É o animal mais de boa – diz.
                                                                                              Adaptado de: http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/ conheca-deboismo-nova-filosofia-de-boas-da-internet-17392121. Acesso em 02 abr. 2016
A
1 e 2, apenas.
B
1 e 3, apenas.
C
3 e 4, apenas.
D
1, 3 e 4, apenas.
E
1, 2, 3 e 4.
51809492-37
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para responder à questão, analise as afirmativas sobre a composição e o conteúdo do texto 1, preenchendo os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).


( ) Não obstante a presença de sequências narrativas, o texto é predominantemente argumentativo.

( ) No texto, há presença de argumento de autoridade, como se comprova no 5º parágrafo.

( ) Os depoimentos pertencem a pessoas que se envolveram de forma diferente com o “nadismo”.

( ) O emprego do discurso direto confere maior veracidade às ideias apresentadas nos dois parágrafos
respectivamente anteriores.

O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

A prática de fazer nada

01    Há 10 anos, Marcelo Bohrer, 40 anos, criou um movimento

02 que, atualmente, é considerado absolutamente
03 inovador: o nadismo.
04 Em parques de Porto Alegre, convidava pessoas a
05 se juntar a ele para fazer absolutamente nada por um
06 período de cerca de uma hora. A proposta era trazer um
07 colchão e apreciar a vista, pensar, deixar o pensamento
08 livre, sem nenhuma técnica ou regra. É “freestyle”, como
09 ele define.
10 – Há um tempo, as pessoas achavam estranho,
11 não levavam a sério. Mas o dia a dia está sempre mais
12 intenso. As empresas já têm programas de prevenção
13 de estresse e estão vendo como a pausa é importante
14 para a saúde – diz.
15 No Brasil, há opções de turismo que já consideram o
16 valor dessa “parada”. Em São Paulo, na cidade de Serra
17 Negra, a pousada Shangri La reserva um espaço que se
18 destina aos que querem praticar o nadismo por alguns
19 dias. Zero agitação por lá. O local é perfeito para olhar
20 as montanhas e tem uma vista espetacular.
21 Sirlene Terenciani, 51 anos, é proprietária do lugar
22 há 19 anos e diz que o público que busca o ambiente
23 é composto principalmente por médicos, advogados e
24 profissionais que têm uma rotina corrida. A preocupação
25 com o bem-estar mental e emocional leva os clientes
26 até a pousada.
27 – Aqui a pessoa se dá o direito de fazer nada,
28 contemplar a montanha. O foco é descansar, praticar
29 nadismo mesmo. É isso que elas querem, tanto que me
30 dizem: não tire o nadismo daqui – relata, bem-humorada.
31 Depois de cumprir a agenda da manhã e da tarde, o
32 advogado Tarcisio Carneiro, 42 anos, coloca o celular no
33 silencioso, ignora ligações e e-mails e se acomoda em
34 um canto do escritório no bairro Petrópolis, na Capital.
35 Há cerca de 10 anos, ele leu sobre o nadismo e os
36 benefícios de tirar um tempinho para descansar a mente
37 durante a rotina frenética do dia a dia. Quando ouviu
38 falar, não deu muita atenção. Mas, em 2010, passou a
39 priorizar essa parada na rotina.
40 – É isso que mantém minha sanidade. Fico literalmente
41 contemplando a vista lá fora, o que está passando
42 pela rua, e deixo minha mente vagar, sem pensar em
43 nada próximo da minha realidade. É meu momento relax
44 que ajudou na minha ansiedade, insônia e que recarrega
45 as minhas energias – explica.

Adaptado de: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/.
Acesso em 02 abr. 2016
A
F – F – V – V
B
F – V – V – F
C
V – F – V – V
D
V – F – F – V
E
V – V – F – F
51798199-37
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No texto, a reação do advogado (linhas 35 a 39), ao ler pela primeira vez sobre o “nadismo”,

A prática de fazer nada

01    Há 10 anos, Marcelo Bohrer, 40 anos, criou um movimento

02 que, atualmente, é considerado absolutamente
03 inovador: o nadismo.
04 Em parques de Porto Alegre, convidava pessoas a
05 se juntar a ele para fazer absolutamente nada por um
06 período de cerca de uma hora. A proposta era trazer um
07 colchão e apreciar a vista, pensar, deixar o pensamento
08 livre, sem nenhuma técnica ou regra. É “freestyle”, como
09 ele define.
10 – Há um tempo, as pessoas achavam estranho,
11 não levavam a sério. Mas o dia a dia está sempre mais
12 intenso. As empresas já têm programas de prevenção
13 de estresse e estão vendo como a pausa é importante
14 para a saúde – diz.
15 No Brasil, há opções de turismo que já consideram o
16 valor dessa “parada”. Em São Paulo, na cidade de Serra
17 Negra, a pousada Shangri La reserva um espaço que se
18 destina aos que querem praticar o nadismo por alguns
19 dias. Zero agitação por lá. O local é perfeito para olhar
20 as montanhas e tem uma vista espetacular.
21 Sirlene Terenciani, 51 anos, é proprietária do lugar
22 há 19 anos e diz que o público que busca o ambiente
23 é composto principalmente por médicos, advogados e
24 profissionais que têm uma rotina corrida. A preocupação
25 com o bem-estar mental e emocional leva os clientes
26 até a pousada.
27 – Aqui a pessoa se dá o direito de fazer nada,
28 contemplar a montanha. O foco é descansar, praticar
29 nadismo mesmo. É isso que elas querem, tanto que me
30 dizem: não tire o nadismo daqui – relata, bem-humorada.
31 Depois de cumprir a agenda da manhã e da tarde, o
32 advogado Tarcisio Carneiro, 42 anos, coloca o celular no
33 silencioso, ignora ligações e e-mails e se acomoda em
34 um canto do escritório no bairro Petrópolis, na Capital.
35 Há cerca de 10 anos, ele leu sobre o nadismo e os
36 benefícios de tirar um tempinho para descansar a mente
37 durante a rotina frenética do dia a dia. Quando ouviu
38 falar, não deu muita atenção. Mas, em 2010, passou a
39 priorizar essa parada na rotina.
40 – É isso que mantém minha sanidade. Fico literalmente
41 contemplando a vista lá fora, o que está passando
42 pela rua, e deixo minha mente vagar, sem pensar em
43 nada próximo da minha realidade. É meu momento relax
44 que ajudou na minha ansiedade, insônia e que recarrega
45 as minhas energias – explica.

Adaptado de: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/.
Acesso em 02 abr. 2016
A
indica que ele não se preocupava com sua saúde.
B
demonstra que sua rotina não era estressante.
C
confirma o que declarou Marcelo Bohrer sobre a recepção das pessoas ao “nadismo”.
D
sugere que ele negou os benefícios da “prática do fazer nada”.
E
antecipa que sua rotina só seria modificada a partir de 2010, quando passou a praticar o “nadismo”.