Questõesde IF-TM 2011 sobre Português

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Foram encontradas 22 questões
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IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em “Noite na Taverna”, a concepção de amor está fundamentada na impossibilidade de se atingir a mulher, que é considerada um anjo, contudo surge certa descrição perversa, que pode ser percebida no trecho:

A
“Ergueu o lençol que o cobria. – Era Laura moribunda! E eu macilento, como ela, tremia como um condenado. A moça com seus lábios pálidos murmurava no meu ouvido...”
B
“Era em Roma. [...] Uma sombra de mulher apareceu numa janela solitária e escura. Era uma forma branca. – A face daquela mulher era como de uma estátua pálida à lua. Pelas faces dela, como gotas de uma taça caída, rolavam fios de lágrimas”.
C
“- Sabeis, uma mulher levou-me à perdição. Foi ela quem me queimou a fronte nas orgias, e desbotou-me os lábios no ardor dos vinhos e na moleza de seus beijos, quem me fez devassar pálido as longas noites de insônia nas mesas do jogo [...] e depois [fez-me] sentir só e abandonado no mundo”.
D
“[...]a vida não é mais que a reunião ao acaso das moléculas atraídas: o que era um corpo de mulher vai porventura transformar-se num cipreste ou numa nuvem de miasmas; o que era um corpo de verme vai alvejar-se no cálice da flor ou na fronte da criança mais loira e bela”.
E
“- Compaixão, Arnold! É preciso que esse adeus seja longo como a vida. Vês minha sina é negra: as minhas lembranças há uma nódoa torpe... Hoje! é o leito venal... Amanhã! Só espero o leito do túmulo! Arnold! Arnold!”
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IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale com (V) verdadeiro ou (F) falso as afirmações a seguir, referentes ao romance Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago.

( ) A epígrafe trazida pelo autor “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.”, remete-nos à cegueira que o ser humano tem em somente olhar e não ver e reparar o interior, sair da zona de conforto, a superficialidade.
( ) A cegueira, que acomete a todos os indivíduos da fictícia cidade, pode ser encarada como um sintoma da alienação do homem em relação a ele próprio.
( ) Outra cegueira que é observada pela leitura, é a social, que pode ser notada através do poder do Governo que se isenta em buscar saber o motivo da epidemia, instalando todos em um manicômio desativado, no qual o mais forte se sobrepõe sobre os mais fracos.
( ) O velho da venda preta representa a superficialidade da aparência física, na qual se fecha em um mundo corrompido pelas máscaras sociais.
( ) A narrativa leva o leitor a repensar os seus valores morais e sociais que, de acordo com as palavras de Marx, com a valorização do mundo das coisas aumenta em proporção direta a desvalorização do mundo dos homens, assim verificada pela não designação nominal dos personagens.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A
V – F – V – F – V
B
V – V – V – F – V
C
F – V – F – V – F
D
F – F – V – V – F
E
V – F – F – F – V
aa0df052-b5
IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A tela denominada “Noite Estrelada”, de Vincent Van Gogh, nos remete ao livro “Noite na Taverna”, de Álvares de Azevedo.


Disponível em:<eternosaprendizes.com/2009/10/12/uma-noite-estrelada-por-vicent-van-gogh/> Acesso em abril de 2011.


Sobre a tela e o livro, considere as afirmativas a seguir.

I - Os textos não apresentam diálogos entre si, pois representam contextos diferentes.
II - Tanto o nome da tela quanto o nome do livro, dialogam entre si, partindo da semelhança no título de ambos que têm como palavra central noite.
III- Pode-se observar outra diferença entre a tela e o livro: enquanto em um o ambiente é natural, dinâmico, no outro é soturno, macabro, aflorando através da narrativa o lado destrutivo dos autores ultrarromânticos.
IV- Vincent Van Gogh e Álvares de Azevedo experimentam, através de suas obras, a evasão para dar sentido aos sentimentos individuais e às visões idealizadas na infância.

Estão corretas apenas as afirmativas:

A
I e III.
B
I e II.
C
II e IV.
D
I e IV.
E
II e III.
aa074c4b-b5
IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Um dos gêneros textuais dos quais dispomos é o anúncio publicitário o qual apresenta como recurso a persuasão. Nesse contexto, o anúncio acima:

Texto para a questão.


Disponível em: <http://colmeia.eng.br/zum-zum/preservacao-do-solo/> Acesso em abril de 2011.

A
destaca a capacidade de observação do leitor sobre a importância da chuva em relação ao solo.
B
vincula a vida ao solo como elemento de percepção da realidade.
C
estimula o leitor, um consumidor atento às questões ambientais, a questionar os valores da vida.
D
instiga o leitor a aderir à iniciativa de observar o meio em que vive, tomando atitudes ambientais sustentáveis.
E
sugere que o leitor selecione como viver com qualidade de vida.
aa0a3c06-b5
IF-TM 2011 - Português - Crase

Assinale a alternativa correta.

Texto para a questão.


Disponível em: <http://colmeia.eng.br/zum-zum/preservacao-do-solo/> Acesso em abril de 2011.

A
Na frase do texto “...os poluentes de volta à terra.”, a crase foi empregada incorretamente devido ao significado de terra no contexto.
B
Em “Prepare-o”, o pronome oblíquo possui a função sintática de objeto indireto.
C
Chorume significa líquido não poluente que com a ação da chuva, ajuda a lixiviar composto orgânico para o solo.
D
No contexto sobre a emissão de poluentes, ocorre uma colocação em desacordo com a norma culta, relativo à concordância nominal.
E
A linguagem conotativa permeia todo o texto, pois tenta induzir o leitor a rever os seus conceitos quanto ao meio ambiente.
aa013eec-b5
IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando-se os elementos da charge, conclui-se que ela:

Leia a charge para responder a questão. 




Disponível em:< http://unebgeo.blogspot.com/2010_07_19_archive.html>

Acesso em abril de 2011.

A
defende a situacionalidade do consumismo que chegou às ruas, uma vez que para ser pedinte e obter maior ganho, precisa-se de elegância.
B
valoriza a linguagem coloquial dos pedintes, posto que somente assim eles demonstram sua necessidade.
C
destaca o sucesso do profissional liberal da moda.
D
ironiza a importância de ser culto e ter estilo para ser pedinte.
E
enfatiza que a moda em nada determina o sucesso profissional das pessoas.
aa0441a0-b5
IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os recursos linguísticos contribuem de modo a criar o efeito de humor nas tiras. Na charge acima, isso ocorre:

Leia a charge para responder a questão. 




Disponível em:< http://unebgeo.blogspot.com/2010_07_19_archive.html>

Acesso em abril de 2011.

A
na ambiguidade que ocorre no uso da expressão “personal stylist”.
B
na fala coloquial do primeiro pedinte.
C
na falta de entendimento entre as falas dos pedintes.
D
com o empréstimo lexical utilizado na fala do pedinte.
E
no emprego do porquê significando motivo.
a9fceec6-b5
IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

É correto afirmar que nesse texto se encontra:

Leia o texto abaixo para responder a questão.


Disponível em: <http://olhardeaguia.blogspot.com/2010/03/hino-nacional-da-propaganda.html> Acesso em abril de 2011.


A
o gosto pelo escândalo, através da supervalorização das marcas multinacionais as quais o autor utilizou na produção textual.
B
o intuito de correlacionar a era consumista e a globalização devido às marcas escolhidas e empregadas no texto.
C
a forte influência do modernismo brasileiro da primeira fase, em que os elementos visuais marcaram os artistas.
D
uma preocupação metalinguística, incomum na geração contemporânea.
E
a influência do simbolismo através de palavras como retumbante, fúlgido, colosso.
a9f6587e-b5
IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Intertextualidade, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta.

Leia o texto abaixo para responder a questão.


Disponível em: <http://olhardeaguia.blogspot.com/2010/03/hino-nacional-da-propaganda.html> Acesso em abril de 2011.


A
O autor do texto faz uso da função fática, pois a ênfase centra-se no canal, isto é, no contato entre emissor e receptor.
B
A supervalorização das marcas de multinacionais no Hino Nacional da Propaganda tem a ênfase no código, portanto, função metalinguística.
C
A intertextualidade do texto está na referência a elementos já existentes, em que o autor dialoga com o Hino Nacional Brasileiro impregnando-o de uma nova visão de mundo.
D
A leitura do hino remete o leitor ao preconceito linguístico, devido ao autor utilizar-se da paródia para elaboração textual.
E
O autor do texto expressou-se através da função expressiva, uma vez que ele exprime seus sentimentos e emoções.
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IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais

Considere as afirmativas abaixo:

I - O texto apresenta uma paródia, pois leva o leitor a uma reflexão crítica em relação às multinacionais.
II - O texto é uma paráfrase porque o autor mudou as palavras, porém reafirmando o significado do texto original.
III- O texto é um plágio, pois consiste na apropriação indevida, parcial, do texto original.
IV- O autor do texto utilizou-se de dois elementos da intertextualidade, a paródia e a paráfrase.

Assinale.

Leia o texto abaixo para responder a questão.


Disponível em: <http://olhardeaguia.blogspot.com/2010/03/hino-nacional-da-propaganda.html> Acesso em abril de 2011.


A
Apenas a alternativa III e IV estão corretas.
B
Apenas a alternativa I e IV estão corretas.
C
Apenas a alternativa II está correta.
D
Apenas a alternativa III está correta.
E
Apenas a alternativa I está correta.
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IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Fonte: http://opcaodeescolha.blogspot.com/2011/05/criacao-do-homem-criacao-simbolisa-o.html. Acesso em: 24 set. 2011.



Na obra acima “A criação do homem” (1511) de Michelangelo Buonarroti (1475 – 1564), detalhe da pintura do teto da Capela Sistina no Vaticano, o artista utiliza elementos formais para explicitar o ideal antropocentrista do Renascimento, no qual o homem é tão importante quanto Deus. Para isto, ele:

A
Distribuiu desarmonicamente os elementos na obra, criando um foco de atenção à direita.
B
Dividiu o espaço, posicionando os personagens em locais em que seus pesos se harmonizam.
C
Trabalhou com formas totalmente abstratas, contrastando com a pintura acadêmica da época.
D
Utilizou o ponto de fuga no lado esquerdo da imagem, para atrair a atenção do observador.
E
Posicionou o personagem da direita na linha do horizonte, para dirigir a atenção a ele.
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IF-TM 2011 - Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Todas as cores que vemos são criadas a partir de combinações de cores básicas. O modelo de cor pigmento permite aos pintores criarem qualquer tipo de cor a partir da mistura das cores primárias:

A
ciano, magenta e verde.
B
verde, vermelho e azul.
C
ciano, magenta e amarelo.
D
verde, amarelo e azul.
E
magenta, verde e amarelo.
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IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Funções morfossintáticas da palavra ATÉ

Na frase Até hoje podíamos consumir sem nos preocupar com a exaustão dos recursos naturais”, a palavra grifada expressa uma ideia de:

TEXTO I 


Disponível em: < http://plantiodavida.blogspot.com/2010/12/paradigma-planetario.html> Acesso em: 1 out. 2011.


TEXTO II – Paradigma planetário
            A globalização comporta um fenômeno mais profundo que o econômico-financeiro. Implica a inauguração de uma nova fase da história da Terra e da humanidade. O filósofo das ciências Thomas Kuhn e o físico quântico Fritjof Capra, para entendê-lo, introduziram no debate a questão da mudança de paradigma. Sim, estamos mudando de paradigma civilizacional. Com isso, queremos dizer: está nascendo outro tipo de percepção da realidade, com novos valores, novos sonhos, nova forma de organizar os conhecimentos, novo tipo de relação social, nova forma de dialogar com a natureza, novo modo de experimentar a Última Realidade e nova maneira de entender o ser humano no conjunto dos seres.
           Esse paradigma nascente nos obriga a operar progressivas travessias: importa passar da parte para o todo, do simples para o complexo, do local para o global, do nacional para o planetário, do planetário para o cósmico e do cósmico para o mistério e do mistério para Deus. A Terra não é simplesmente a adição do físico, do vital, do mental e do espiritual. Ela encerra todas essas dimensões articuladas entre si, formando um sistema complexo. Isso nos permite perceber que todos somos interdependentes. O destino comum foi globalizado. Agora ou cuidamos da humanidade e do planeta Terra ou não teremos mais futuro algum. Até hoje podíamos consumir sem nos preocupar com a exaustão dos recursos naturais; podíamos usar da água como quiséssemos, sem consciência de sua extrema escassez; podíamos ter filhos quantos desejássemos, sem temer a superpopulação; podíamos fazer guerras sem medo de uma catástrofe completa para a biosfera e para o futuro da espécie humana. Não nos é mais permitido pensar e viver como antes. Temos de mudar como condição de nossa sobrevivência na biosfera.             
        Para a consolidação desse novo paradigma é importante superar o fundamentalismo da cultura ocidental, hoje mundializada, que pretende deter a única visão das coisas, válida para todos. A realidade, no entanto, desborda de todas as representações, pois está cheia de infindas virtualidades que podem se realizar sob outras formas, não ocidentais.
           O efeito final será uma Terra multicivilizacional, colorida por todo tipo de culturas, de modos de produção, de símbolos e de caminhos espirituais, todos eles acolhidos como legítima expressão do humano, com direito de cidadania na grande confederação das tribos e dos povos da Terra.
          As palavras iluminadas do ex-presidente da República Checa Vaclav Havel nos desafiam: “A tarefa política central nos próximos anos será a criação de um novo modelo de coexistência entre as diversas culturas, povos, etnias e religiões, formando uma só civilização interconectada”.
Adaptado de Leonardo Boff – Disponível em:< http://jbonline.terra.com.br/> Acesso em: 8 out. 2011.

A
finalidade.
B
causa.
C
tempo.
D
concessão.
E
conformidade.
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IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O novo paradigma tematizado no texto II evidencia:

TEXTO I 


Disponível em: < http://plantiodavida.blogspot.com/2010/12/paradigma-planetario.html> Acesso em: 1 out. 2011.


TEXTO II – Paradigma planetário
            A globalização comporta um fenômeno mais profundo que o econômico-financeiro. Implica a inauguração de uma nova fase da história da Terra e da humanidade. O filósofo das ciências Thomas Kuhn e o físico quântico Fritjof Capra, para entendê-lo, introduziram no debate a questão da mudança de paradigma. Sim, estamos mudando de paradigma civilizacional. Com isso, queremos dizer: está nascendo outro tipo de percepção da realidade, com novos valores, novos sonhos, nova forma de organizar os conhecimentos, novo tipo de relação social, nova forma de dialogar com a natureza, novo modo de experimentar a Última Realidade e nova maneira de entender o ser humano no conjunto dos seres.
           Esse paradigma nascente nos obriga a operar progressivas travessias: importa passar da parte para o todo, do simples para o complexo, do local para o global, do nacional para o planetário, do planetário para o cósmico e do cósmico para o mistério e do mistério para Deus. A Terra não é simplesmente a adição do físico, do vital, do mental e do espiritual. Ela encerra todas essas dimensões articuladas entre si, formando um sistema complexo. Isso nos permite perceber que todos somos interdependentes. O destino comum foi globalizado. Agora ou cuidamos da humanidade e do planeta Terra ou não teremos mais futuro algum. Até hoje podíamos consumir sem nos preocupar com a exaustão dos recursos naturais; podíamos usar da água como quiséssemos, sem consciência de sua extrema escassez; podíamos ter filhos quantos desejássemos, sem temer a superpopulação; podíamos fazer guerras sem medo de uma catástrofe completa para a biosfera e para o futuro da espécie humana. Não nos é mais permitido pensar e viver como antes. Temos de mudar como condição de nossa sobrevivência na biosfera.             
        Para a consolidação desse novo paradigma é importante superar o fundamentalismo da cultura ocidental, hoje mundializada, que pretende deter a única visão das coisas, válida para todos. A realidade, no entanto, desborda de todas as representações, pois está cheia de infindas virtualidades que podem se realizar sob outras formas, não ocidentais.
           O efeito final será uma Terra multicivilizacional, colorida por todo tipo de culturas, de modos de produção, de símbolos e de caminhos espirituais, todos eles acolhidos como legítima expressão do humano, com direito de cidadania na grande confederação das tribos e dos povos da Terra.
          As palavras iluminadas do ex-presidente da República Checa Vaclav Havel nos desafiam: “A tarefa política central nos próximos anos será a criação de um novo modelo de coexistência entre as diversas culturas, povos, etnias e religiões, formando uma só civilização interconectada”.
Adaptado de Leonardo Boff – Disponível em:< http://jbonline.terra.com.br/> Acesso em: 8 out. 2011.

A
A interdependência econômica sobressai nos países em que o IDH é muito baixo, tais como Haiti, Afeganistão e Somália.
B
A globalização dos povos orientais tem levados os ocidentais a repensarem os paradigmas adotados após a Segunda Guerra Mundial.
C
Somente conservando a biodiversidade o planeta sobreviverá à globalização imposta pelos países ocidentais.
D
A transformação humana para a sobrevivência da bioesfera em todos os níveis: culturais, econômicos, políticos, sociais e étnicos, o que nos leva à bioética.
E
O termo fundamentalismo usado no texto possui conotação cristã durante o século XVII, em que havia o conflito entre a Igreja e outras filosofias.
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IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base no texto I e em seus conhecimentos sobre globalização e meio ambiente, analise as afirmativas a seguir.



I - A globalização estimulou os países a se desenvolverem sem se preocupar com as gerações futuras.

II - A figura nos mostra a falta de preparo dos países em relação ao desenvolvimento, visto que cada um só se preocupa com seu próprio crescimento, questão própria da globalização.

III - A questão agrícola não é preponderante sobre a devastação ambiental seja nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento.

IV - O homem, como ser racional, percebe na questão socioambiental a resolução dos problemas ambientais, decorrente do saber científico globalizado imposto aos países desenvolvidos.



Estão corretas apenas as afirmativas:

TEXTO I 


Disponível em: < http://plantiodavida.blogspot.com/2010/12/paradigma-planetario.html> Acesso em: 1 out. 2011.


TEXTO II – Paradigma planetário
            A globalização comporta um fenômeno mais profundo que o econômico-financeiro. Implica a inauguração de uma nova fase da história da Terra e da humanidade. O filósofo das ciências Thomas Kuhn e o físico quântico Fritjof Capra, para entendê-lo, introduziram no debate a questão da mudança de paradigma. Sim, estamos mudando de paradigma civilizacional. Com isso, queremos dizer: está nascendo outro tipo de percepção da realidade, com novos valores, novos sonhos, nova forma de organizar os conhecimentos, novo tipo de relação social, nova forma de dialogar com a natureza, novo modo de experimentar a Última Realidade e nova maneira de entender o ser humano no conjunto dos seres.
           Esse paradigma nascente nos obriga a operar progressivas travessias: importa passar da parte para o todo, do simples para o complexo, do local para o global, do nacional para o planetário, do planetário para o cósmico e do cósmico para o mistério e do mistério para Deus. A Terra não é simplesmente a adição do físico, do vital, do mental e do espiritual. Ela encerra todas essas dimensões articuladas entre si, formando um sistema complexo. Isso nos permite perceber que todos somos interdependentes. O destino comum foi globalizado. Agora ou cuidamos da humanidade e do planeta Terra ou não teremos mais futuro algum. Até hoje podíamos consumir sem nos preocupar com a exaustão dos recursos naturais; podíamos usar da água como quiséssemos, sem consciência de sua extrema escassez; podíamos ter filhos quantos desejássemos, sem temer a superpopulação; podíamos fazer guerras sem medo de uma catástrofe completa para a biosfera e para o futuro da espécie humana. Não nos é mais permitido pensar e viver como antes. Temos de mudar como condição de nossa sobrevivência na biosfera.             
        Para a consolidação desse novo paradigma é importante superar o fundamentalismo da cultura ocidental, hoje mundializada, que pretende deter a única visão das coisas, válida para todos. A realidade, no entanto, desborda de todas as representações, pois está cheia de infindas virtualidades que podem se realizar sob outras formas, não ocidentais.
           O efeito final será uma Terra multicivilizacional, colorida por todo tipo de culturas, de modos de produção, de símbolos e de caminhos espirituais, todos eles acolhidos como legítima expressão do humano, com direito de cidadania na grande confederação das tribos e dos povos da Terra.
          As palavras iluminadas do ex-presidente da República Checa Vaclav Havel nos desafiam: “A tarefa política central nos próximos anos será a criação de um novo modelo de coexistência entre as diversas culturas, povos, etnias e religiões, formando uma só civilização interconectada”.
Adaptado de Leonardo Boff – Disponível em:< http://jbonline.terra.com.br/> Acesso em: 8 out. 2011.

A
I e II.
B
II e III.
C
III e IV.
D
I e III.
E
II e IV.
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IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto



Morte e Vida Severina – Chico Buarque


Esta cova em que estás, com palmos medida

É a conta menor que tiraste em vida


É de bom tamanho, nem largo, nem fundo

É a parte que te cabe deste latifúndio


Não é cova grande, é cova medida

É a terra que querias ver dividida


É uma cova grande pra teu pouco defunto

Mas estarás mais ancho que estavas no mundo


É uma cova grande pra teu defunto parco

Porém mais que no mundo, te sentirás largo


É uma cova grande pra tua carne pouca

Mas à terra dada não se abre a boca


É a conta menor que tiraste em vida


É a parte que te cabe deste latifúndio

(É a terra que querias ver dividida)


Estarás mais ancho que estavas no mundo

Mas à terra dada não se abre a boca



Comparando painel de Cândido Portinari e a música baseada no fragmento do livro de João Cabral de Melo Neto, pode-se concluir que:

A
Os latifundiários matam o homem que se dispõe a lutar pela terra, isto porque são proprietários e não se deixam explorar pelo capitalismo, advindo da globalização.
B
Tanto o painel quanto a música representam o trabalho e o que se pode explorar no sertão nordestino, representado pelos muitos severinos.
C
Em ambos pode-se considerar um dos momentos mais dramáticos, na qual se detalha a vida dura do lavrador de terra sempre má, posto que seja explorado pelos patrões e que se representa metonimicamente pelo latifúndio.
D
Ambos mostram que não há diferença entre o latifundiário e o defunto porque todos terão a cova de mesma medida.
E
A divisão de terra, que o sertanejo queria ver, deve-se à exploração dos latifundiários que não serão anchos nem com a morte.
497b5043-b4
IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A respeito da obra “Os espiões”, de Luis Fernando Veríssimo, assinale com verdadeiro (V) ou falso (F) em cada afirmação a seguir.


( ) O foco narrativo é em terceira pessoa e o narrador é um bêbado, fracassado e frustrado com sua condição de editor.

( ) Pode-se considerar a obra uma paródia da história da Mitologia Grega sobre Minotauro e Ariadne.

( ) A trama é repleta de metáforas formada a partir da trama de Teseu e Ariadne ao contrário.

( ) Na referida obra o pai de Ariadne conheceu o pintor De Chirico, que desenvolveu o tema Ariadne baseado na leitura de Nietzsche.

( ) Marcito, autor do livro “Astrologia e Amor”, foi o espião maior na obra para desvendar a história de Ariadne e salvá-la do labirinto em que se encontrava com seu Teseu.


A alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo, é:

A
F – V – F – F – F
B
V – F – V – F – V
C
F – V – F – F – V
D
V – V – F – F – V
E
F – V – V – V – F
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IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analisando a charge de Millôr e a linguagem subliminar, pode-se afirmar que:


Disponível em< http://www.uol.com.br/millor> Acesso em: 1 out. 2011.

A
A globalização veio para minimizar as fronteiras econômicas existentes entre os países do leste Europeu e os da África do Sul.
B
No processo de globalização, não há diferenciação entre os países do Norte com os do Sul.
C
As vantagens da globalização recaem sobre os países do Sul que se encontram abaixo da linha de pobreza.
D
Com os avanços tecnológicos advindos da globalização, hoje não existe diferença entre os países do Norte e os do Sul.
E
A globalização é um processo em que os países do Norte têm supremacia sobre os países do Sul.
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IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

TEXTO I


“A questão ambiental também vem assumindo novos contornos com o processo de globalização econômica. Constata-se um duplo movimento: por um lado, a dissolução das fronteiras políticas ao desenvolvimento do capitalismo (mercado global e desregulamentado) e, por outro, a emergência de “novas” fronteiras ecológicas e ambientais que não podem ser desconsideradas em longo prazo, por este modo de produção. Esta situação lança desafios à questão democrática, particularmente no caso brasileiro, país profundamente marcado por uma cultura política autoritária, que impediu a sedimentação de uma experiência democrática e o exercício da cidadania de forma plena.” (REIS, 2005)


Disponível em <http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_04/contemporanea_n04_15_HeloizaBeatriz.pdf>Acesoem: 1 out. 2011.



TEXTO II



Em relação aos textos, pode-se afirmar que:

A
Os textos apresentam variações linguísticas iguais, pois pertencem a um mesmo grupo sociocultural.
B
No primeiro predomina a linguagem denotativa e no segundo, tem-se a ironia, ambos relacionados à globalização e à questão capitalista, norteadores dos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
C
A linguagem conotativa presente nos textos representa a devastação ambiental crescente desde a Revolução Industrial.
D
O texto II apresenta a ambiguidade do sistema neoliberal criado a partir da globalização.
E
O texto I evidencia a ditadura militar vigente no país desde a Revolução Verde, advinda do capitalismo mercantilista.
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IF-TM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os comentários abaixo se referem ao livro Capitães da Areia, obra modernista pertencente aos romances de 30.


I- Pode-se dizer que o título dado ao romance de Jorge Amado possui sentido metafórico, visto que os capitães são da areia em que o quartel-general é em um trapiche.

II- O foco narrativo no romance é visto através de um narrador que se configura como um autêntico demiurgo que conhece todos os acontecimentos na sua trama profunda e todos os pormenores da trama.

III- A história é construída coletivamente tendo, como pano de fundo, o bando de menores abandonados à sorte nos orfanatos da cidade de Salvador.

IV- O tempo é cronológico, pois há nítida ordenação dos acontecimentos, numa sequência rigorosa de passado e presente. O narrador utiliza-se de um jogo entre o verbo no presente do indicativo e no pretérito perfeito para demarcar as dimensões temporais ocorridas na trama.

V- O livro é dividido em duas partes: “Sob a lua, num velho trapiche abandonado” e “Noite da Grande Paz, da Grande Paz dos teus olhos” intercalado por depoimentos e reportagens sobre os meninos abandonados.


A análise das afirmativas nos permite afirmar corretamente que:

A
I e IV são verdadeiras.
B
I e II são verdadeiras.
C
IV e V são verdadeiras.
D
II e III são verdadeiras.
E
III e IV são verdadeiras.