Questõessobre Gêneros Textuais
Julgue corretas (C) ou erradas (E) as assertivas que
comparam o poema “Litania dos Pobres”, de Cruz e Sousa,
com a charge que segue:
( ) A charge confirma a condição humana de visionário
miserável ilustrada no poema.
( ) A temática da charge nega a condição divina como
suporte salvador da condição de pobreza desenhada no
poema.
( ) O poema revela a incredulidade do pobre que tudo pode
obter com a fé divina, reforçada na charge.
( ) A charge e o poema são gêneros intrinsecamente
diferentes e, portanto, não se complementam em termos de
temática, não podem, pois, ser comparados.
A sequência correta é:
Julgue corretas (C) ou erradas (E) as assertivas que comparam o poema “Litania dos Pobres”, de Cruz e Sousa, com a charge que segue:
( ) A charge confirma a condição humana de visionário miserável ilustrada no poema.
( ) A temática da charge nega a condição divina como suporte salvador da condição de pobreza desenhada no poema.
( ) O poema revela a incredulidade do pobre que tudo pode obter com a fé divina, reforçada na charge.
( ) A charge e o poema são gêneros intrinsecamente diferentes e, portanto, não se complementam em termos de temática, não podem, pois, ser comparados.
A sequência correta é:
A coluna da esquerda apresenta recursos expressivos usados na crônica e a da direita, exemplos deles. Numere a coluna da direita
de acordo com a da esquerda.
1 - léxico relativo a futebol
2 - comparação
3 - enumeração de termos
4 - coesão por substituição
( ) Nesse esporte descampado todas as linhas são imaginárias - ou flutuantes,
como a linha da água no futebol de praia
( ) Em suma, pelada é uma espécie de futebol que se joga apesar do chão.
Nesse esporte descampado todas as linhas são imaginárias – ou flutuantes
( ) no meio da rua, em pirambeira, na linha de trem, dentro do ônibus, no
mangue, na areia fofa, em qualquer terreno pouco confiável
( ) o moleque encara uma bola de couro, mata a redonda no peito e faz a embaixada com um pé nas costas
Assinale a seqüência correta.
A coluna da esquerda apresenta recursos expressivos usados na crônica e a da direita, exemplos deles. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.
1 - léxico relativo a futebol
2 - comparação
3 - enumeração de termos
4 - coesão por substituição
( ) Nesse esporte descampado todas as linhas são imaginárias - ou flutuantes, como a linha da água no futebol de praia
( ) Em suma, pelada é uma espécie de futebol que se joga apesar do chão. Nesse esporte descampado todas as linhas são imaginárias – ou flutuantes
( ) no meio da rua, em pirambeira, na linha de trem, dentro do ônibus, no mangue, na areia fofa, em qualquer terreno pouco confiável
( ) o moleque encara uma bola de couro, mata a redonda no peito e faz a embaixada com um pé nas costas
Assinale a seqüência correta.
Leia trecho da crônica O moleque e a bola, de F. B. de Hollanda, e responda à questão.
Examine a tira do cartunista argentino Quino (1932- ).
As frases citadas pela personagem Mafalda no início de sua
fala foram extraídas de
Sobre a caracterização do gênero dos textos I e II, assinale a afirmativa correta.
Os textos abaixo fazem parte da campanha publicitária de uma empresa fabricante de produtos eletrônicos.
TEXTO I
Noel querido,
No próximo dia 24 vou oferecer uma ceia para alguns amigos em minha casa, em petit comitê. Eu adoraria poder contar com a sua presença. E, se você quiser trazer um presente para a anfitriã, não vou me importar, pelo contrário, até dou uma sugestão: você já viu a nova linha de monitores de plasma da Gradiente? É um must! Design clean, tecnologia de última geração. Ficaria o máximo ao lado de minhas obras modernistas. Apenas um pedido, querido. Por favor, não entre pela chaminé para não assustar os convidados. Um beijo.
____________________
Seu nome
TEXTO II
E aí, Papai Noel, Belê?
A parada é a seguinte: eu, ___________________, tô muito a fim, a finzaço mesmo, de ter um Mini System Titanium da Gradiente no meu quarto, aquele que reproduz MP3 com 5.000 Watts de potência, tá ligado? Sabe como é: eu queimo uns CDs MP3, convido a mina para ouvir um som da hora, a gente troca umas idéias e aí, meu velho, você tá ligado, né? E então? Quebra essa pra mim, mano. O senhor, que já tá velhinho, não sabe como é difícil hoje em dia agradar a mulherada.
Sobre as duas estrofes transcritas de uma discussão poética entre
Pinto do Monteiro e Louro do Pajeú, é correto afirmar que retratam:
( ) Características socioculturais da tradição oral trovadoresca,
cultivadas com exclusividade no Nordeste brasileiro.
( ) Um gênero em que é declarado vencedor aquele que conseguir
versejar com maior competência, a respeito de um determinado
tema.
( ) Uma manifestação cultural popular chamada de “repentismo”
que devido às migrações internas podem ser encontradas em
qualquer parte do Brasil.
( ) Um exemplo típico da literatura de cordel que se apresenta em
forma poética impressa em folhetos.
Analise as proposições, coloque V para as verdadeiras, F para as
falsas e marque a alternativa correta.
A preferência de Rubem Fonseca pelo gênero
“conto”, como se observa em outros contistas
contemporâneos, pode ser justificada pelo
dinamismo e velocidade dos acontecimentos,
relativos ao contexto em que o autor está
inserido.
No fragmento em questão, apesar do impulso
de liberdade e de criação autônoma do poeta,
constata-se um tradicional esquema de rimas
na primeira estrofe, que desaparece ao longo
do texto: AABA (manhã/ manhã/ inimigos/
manhã), fruto do espírito de formação clássica
do poeta.
O poeta Manuel Bandeira é uma das vozes
mais representativas da poesia brasileira.
Pertencente ao livro Estrela da Manhã, o
fragmento acima apresenta uma síntese dos
pressupostos poéticos que nortearam a
linguagem parnasiano-simbolista, força de
resistência no início do modernismo brasileiro,
tal como exemplificam os versos, ”Eu quero a
estrela da manhã/ Onde está a estrela da
manhã?”.
O soneto apresenta adjetivos pospostos e
antepostos ao substantivo (véus brancos e
alvas Flores), como também uma adjetivação
binária (sentimento delicado e leve) e a
repetição do mesmo adjetivo no verso (Luzes
claras e augustas, luzes claras), caracterizando
as influências clássica e barroca recebidas pelo
poeta Cruz e Sousa.
Leia atentamente o soneto a seguir.
Grinaldas e véus brancos, véus de neve,
Véus e grinaldas purificadores,
Vão as Flores carnais, as alvas Flores
Do sentimento delicado e leve.
Um luar de pudor, sereno e breve,
De ignotos e de prônubos pudores,
Erra nos pulcros, virginais brancores
Por onde o amor parábolas descreve...
Luzes claras e augustas, luzes claras
Douram dos templos as sagradas aras,
Na comunhão das níveas hóstias frias...
Quando seios pubentes estremecem,
Silfos de sonhos de volúpia crescem,
Ondulantes, em formas alvadias...
(CRUZ e SOUSA. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997)
Vocabulário
prônubos: que dizem respeito a noivo ou noiva.
pulcros: belos; formosos.
parábolas: narrações alegóricas.
aras: pedras de altar.
pubentes: termo sem registro no dicionário, provavelmente seu sentido pode ser entendido como relativo à puberdade, passagem da infância à adolescência.
silfos: figuras mitológicas que vivem nos ares; seres vaporosos, delicados.
alvadias: brancas; alvas.
Esse soneto é de autoria do poeta simbolista Cruz e
Sousa e nele se encontram as principais
características da poesia simbolista brasileira. Com
relação ao poeta Cruz e Sousa e ao soneto,
assinale a alternativa correta.
O soneto apresenta uma estrutura formada por
dois quartetos e dois tercetos; as rimas são
interpoladas e emparelhadas; e todos os versos
são decassílabos.
Leia atentamente o soneto a seguir.
Grinaldas e véus brancos, véus de neve,
Véus e grinaldas purificadores,
Vão as Flores carnais, as alvas Flores
Do sentimento delicado e leve.
Um luar de pudor, sereno e breve,
De ignotos e de prônubos pudores,
Erra nos pulcros, virginais brancores
Por onde o amor parábolas descreve...
Luzes claras e augustas, luzes claras
Douram dos templos as sagradas aras,
Na comunhão das níveas hóstias frias...
Quando seios pubentes estremecem,
Silfos de sonhos de volúpia crescem,
Ondulantes, em formas alvadias...
(CRUZ e SOUSA. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997)
Vocabulário
prônubos: que dizem respeito a noivo ou noiva.
pulcros: belos; formosos.
parábolas: narrações alegóricas.
aras: pedras de altar.
pubentes: termo sem registro no dicionário, provavelmente seu sentido pode ser entendido como relativo à puberdade, passagem da infância à adolescência.
silfos: figuras mitológicas que vivem nos ares; seres vaporosos, delicados.
alvadias: brancas; alvas.
Esse soneto é de autoria do poeta simbolista Cruz e
Sousa e nele se encontram as principais
características da poesia simbolista brasileira. Com
relação ao poeta Cruz e Sousa e ao soneto,
assinale a alternativa correta.
No fragmento em questão, evidencia-se uma
das mais importantes características do
movimento romântico - a subjetividade,
configurada na exaltação do amor como o mais
sublime dos sentimentos, capacitando o
homem a manter o coração apaixonado e a
valorizar no ser amado a beleza, a justiça e a
pureza de sentimentos: “Assim eu te amo,
assim (...) O que é belo, o que é justo, santo e
grande/ Amo em ti”.
Leia atentamente o fragmento abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.
Como eu te amo
(...)
Assim eu te amo, assim; mais do que podem
Dizer-te os lábios meus, - mais do que vale
Cantar a voz do trovador cansada:
O que é belo, o que é justo, santo e grande
Amo em ti. - Por tudo quanto sofro,
Por quanto já sofri, por quanto ainda
Me resta de sofrer, por tudo eu te amo.
O que espero, cobiço, almejo, ou temo
De ti, só de ti pende: oh! nunca saibas
Com quanto amor eu te amo, e de que fonte
Tão terna, quanta amarga o vou nutrindo!
Esta oculta paixão, que mal suspeitas,
Que não vês, não supões, nem te eu revelo,
Só pode no silêncio achar consolo,
Na dor aumento, intérprete nas lágrimas.
(DIAS, G.. Poesia e prosa completas. Organização Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006)
O fragmento em questão compõe-se de versos
octossílabos graves: “Esta oculta paixão, que
mal suspeitas,/ Que não vês, não supões, nem
te eu revelo”. As rimas internas são
alternadas e emparelhadas: vale/grande;
sofro/amo/temo.
Leia atentamente o fragmento abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.
Como eu te amo
(...)
Assim eu te amo, assim; mais do que podem
Dizer-te os lábios meus, - mais do que vale
Cantar a voz do trovador cansada:
O que é belo, o que é justo, santo e grande
Amo em ti. - Por tudo quanto sofro,
Por quanto já sofri, por quanto ainda
Me resta de sofrer, por tudo eu te amo.
O que espero, cobiço, almejo, ou temo
De ti, só de ti pende: oh! nunca saibas
Com quanto amor eu te amo, e de que fonte
Tão terna, quanta amarga o vou nutrindo!
Esta oculta paixão, que mal suspeitas,
Que não vês, não supões, nem te eu revelo,
Só pode no silêncio achar consolo,
Na dor aumento, intérprete nas lágrimas.
(DIAS, G.. Poesia e prosa completas. Organização Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006)
O esquema das rimas e a organização das
estrofes do fragmento indicam a predileção do
poeta pela forma fixa, pelas rimas ricas e
emparelhadas, traços marcantes do Arcadismo
no Brasil.
O soneto é composto por dois quartetos e dois
tercetos e por versos octossílabos e
septassílabos, cujas rimas obedecem ao
esquema ABBA, nos quartetos, e CDCDCD,
nos tercetos.
No fragmento acima, os versos são livres,
metrificados em redondilha maior, e as rimas
obedecem ao esquema ABABAB, classificadas
como rimas cruzadas.
No fragmento acima, os versos são
decassílabos e hexassílabos, e as rimas
obedecem ao esquema ABBACDED, portanto,
alternadas e emparelhadas, na primeira
estrofe, e ABBA, opostas e emparelhadas, na
segunda estrofe.
É correto afirmar que em “Versos a um coveiro”:
02 Vai ao cemitério. Vai
03 E procura entre as sepulturas
04 A sepultura de meu pai.
05 Leva três rosas bem bonitas.
06 Ajoelha e reza uma oração.
07 Não pelo pai, mas pelo filho:
08 O filho tem mais precisão.
09 O que resta de mim na vida
10 É a amargura do que sofri.
11 Pois nada quero, nada espero.
12 E em verdade estou morto ali.
02 Reduzir carnes podres a algarismos,
03 Tal é, sem complicados silogismos,
04 A aritmética hedionda dos coveiros!
05 Um, dois, três, quatro, cinco... Esoterismos
06 Da Morte! E eu vejo, em fúlgidos letreiros,
07 Na progressão dos números inteiros
08 A gênese de todos os abismos!
09 Oh! Pitágoras da última aritmética,
10 Continua a contar na paz ascética
12 Tíbias, cérebros, crânios, rádios e úmeros,
13 Porque, infinita como os próprios números
14 A tua conta não acaba mais!
Carneiros - criptas, subterrâneos sepulcrais
Fúlgidos - brilhantes
Ascética - próprio do asceta, de quem se entrega a práticas espirituais, levando vida contemplativa
Tábitos - pobres, corruptos
Tíbias - ossos que constituem a perna
Rádios - ossos que constituem o antebraço
Úmeros - ossos que vão do cotovelo ao ombro
O texto pode ser classificado como uma:
Texto para a questão