Questõessobre Funções morfossintáticas da palavra QUE

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UNIFESP 2010 - Português - Interpretação de Textos, Funções morfossintáticas da palavra QUE, Coesão e coerência

No período Uma parcela expressiva destas mortes, que varia de região para região, é atribuída à ação da polícia, que se respalda na impunidade para continuar cometendo seus crimes, as palavras sublinhadas referem-se, respectivamente,

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 05 a 07

       Nos últimos três anos foram assassinadas mais de 140 mil pessoas no Brasil. Uma média de 47 mil pessoas por ano. Uma parcela expressiva destas mortes, que varia de região para região, é atribuída à ação da polícia, que se respalda na impunidade para continuar cometendo seus crimes. São 25 assassinatos ao ano por cada 100 mil pessoas, índice considerado de violência epidêmica, segundo organismos internacionais.

       Se os assassinatos com armas de fogo são uma face da violência vivida na nossa sociedade, ela não é a única. Logo atrás, em termos de letalidade, estão os acidentes fatais de trânsito, com cerca de 33 mil mortos em 2002 e 35 mil mortes por ano em 2004 e 2005. Isto, sem falar nos acidentados não fatais socorridos pelo Sistema Único de Saúde, que multiplicam muitas vezes os números aqui apresentados e representam um custo que o IPEA estima em R$ 5,3 bilhões para o ano de 2002.

       A lista da violência alonga-se incrivelmente. Sobre as mulheres, os negros, os índios, os gays, sobre os mendigos na rua, sobre os movimentos sociais etc. Uma discussão num botequim de periferia pode  terminar em morte. A privação do emprego, do salário digno, da educação, da saúde, do transporte público, da moradia, da segurança alimentar, tudo isso pode ser compreendido, considerando que incide sobre direitos assegurados por nossa Constituição, como tantas outras formas de violência.

  (Silvio Caccia Bava. Le Monde Diplomatique Brasil, agosto 2010. Adaptado.)


A
à palavra parcela e tem a função de sujeito; à palavra polícia e tem a função de sujeito.
B
à palavra mortes e tem a função de sujeito; à palavra polícia e tem a função de sujeito.
C
à palavra parcela e tem a função de objeto; à palavra polícia e tem a função de objeto.
D
à palavra parcela e tem a função de objeto; à palavra ação e tem a função de sujeito.
E
à palavra parcela e tem a função de sujeito; à palavra ação e tem a função de sujeito.
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UFMG 2007 - Português - Funções morfossintáticas da palavra QUE, Análise sintática, Sintaxe

“Há quem diga que as montanhas criam uma propensão ao ensimesmamento...” (linhas 24-25)

Identifque a função do termo destacado nesse fragmento.

Agora, assinale a alternativa em que o termo destacado exerce, na frase transcrita do texto, a mesma função.

INSTRUÇÃO: As questões de 41 a 44 devem ser respondidas com base na eitura do texto abaixo. Leia atentamente todo o texto antes de responder a elas.

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A
... a reação é uma pálida [...] concordância, que não vai além de um balançar de cabeça.
B
Acho folclórica a imagem de desconfado, usurário e sonegador que o Brasil tem de nós.
C
Consta que herdamos a tão propalada desconfiança dos nossos antepassados...
D
Tão constrangida que parece esboçada apenas para não me desapontar..
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UNEAL 2013 - Português - Funções morfossintáticas da palavra QUE

Nos versos acima, o poeta Fernando Pessoa explora vários recursos da língua portuguesa a fim de dar maior organicidade ao pensamento, dentre eles a utilização do vocábulo “que”. Há, na primeira estrofe, duas ocorrências desse vocábulo. Sobre isso, é correto dizer que

O texto a seguir é referência para as questões.

XI
Aquela senhora tem um piano
Que é agradável, mas não é o correr dos rios
Nem o murmúrio que as árvores fazem...
Para que é preciso ter um piano?
O melhor é ter ouvidos
E amar a Natureza.

PESSOA, Fernando. O guardador de rebanhos. Poemas completos de Alberto Caeiro.
In:GALHOZ, Maria Aliete. Fernando Pessoa: obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1999. p. 213 (Fragmento).

A
ambos, nas duas ocorrências, são pronomes relativos e exercem a mesma função sintática: a de sujeito.
B
tanto o primeiro quanto o segundo “que” são pronomes relativos e desempenham a função sintática de objeto direto.
C
o primeiro “que” é pronome relativo e introduz uma oração subordinada adjetiva; o segundo, é conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva.
D
ambos são elementos articuladores. O primeiro “que” é conjunção coordenativa explicativa e o segundo, pronome relativo.
E
os dois “quês” são recursos de coesão referencial, fazem referência aos antecedentes (“um piano” e “o murmúrio”), respectivamente, e encabeçam orações subordinadas adjetivas.