Questõesde IFF sobre Figuras de Linguagem

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IFF 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

A estrofe a seguir foi retirada da canção “Mil razões”, do cantor Tiago Iorc.

“Posso lhe dar mais mil razões pra te querer
Coisas que eu já nem sei o nome
Posso compor mais cem canções de amor
Pra quê?”

O primeiro verso traz uma figura de linguagem muito utilizada nesse tipo de texto. Trata-se de uma:

A
Catacrese.
B
Metáfora.
C
Antítese.
D
Onomatopeia
E
Hipérbole.
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IFF 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Assinale a alternativa em que o verbo auxiliar da perífrase destacada traz o mesmo aspecto verbal apresentado no auxiliar presente no segmento “a cada pergunta que nos fazem ou ideia que queremos comunicar” (linha 40).



GULLAR, Ferreira. O jogo da semântica.< http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0910200522.htm>. Acesso em: 21 set 2017. 
A
não pretendi me arvorar em defensor radical do purismo linguístico” (linha 02)
B
“por que não podemos criticar os erros” (linha 17) 
C
"Não sei por que cargas d'água se começou a usar essa expressão...” (linha 24)
D
Devo admitir que os linguistas têm razão...” (linha 28) 
E
Pode ser que ainda reste em mim um pouco da convicção do menino que...” (linha 30)
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IFF 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Ciente de que as figuras de linguagem, além de conferirem maior expressividade ao texto, constituem-se em elementos importantes para sua compreensão e interpretação, assinale a alternativa na qual NÃO há correlação entre a citação e a ideia apresentada.

TEXTO II

Descoberta da Literatura 


MELO NETO, João Cabral de. A escola das facas e Auto do frade. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.

1. guenzo¹: Expressão nordestina que significa pessoa ou animal magro e doente; capenga, caindo aos pedaços. 2. cassacos²: animal do mato. 3. curumbá³: localidade geralmente deserta e distante de qualquer povoado. 4. caçanje4 : Dialeto crioulo do português falado em Angola. P. ext. Português mal falado. 

A
No trecho “estou mais para os poemas sujos do que para os limpos” (linha 3), o escritor se vale de uma comparação implícita (metáfora) e uma explícita para aludir à linguagem utilizada em seus textos.
B
A fim de se incluir na ação enunciada, o autor lança mão de uma silepse de pessoa em “quando todos falamos em nossas conversas” (linha 13).
C
No trecho “... o idioma é um organismo vivo...” (linha 29), há uso de uma ironia uma vez que se percebe a intenção do escritor em afirmar o contrário do que realmente deseja dizer.
D
A citação entre aspas simples exemplifica o recurso da personificação em “sou o autor daquele aforismo que diz ‘a crase não foi feita para humilhar ninguém’ e daquele..." (linha 51).
E
Nos versos 28 a 30 do texto II: “o de perto com o distante, / o ali com o espaço mágico,/ seu franzino com o gigante”, marca-se o uso de elementos que representam antíteses.
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IFF 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

No texto, a conotação é bastante explorada por meio do uso de figuras de linguagem, importante recurso de expressão. Há ERRO na identificação da figura em:

TEXTO 1

MEIRELES, C.Romanceiro da Inconfidência. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p.182. 



TEXTO 2


Disponível em:< http://filosofiavo2.blogspot.com.br/2011/04/argumento-falacias.html>
Acesso em: 07 out 2016. 



TEXTO 3
Fuja da falácia no texto argumentativo

(Mayra Gabriella de Rezende Pavan)
Em um texto argumentativo, é importante tomar cuidado com a falácia, ou seja, argumentos falsos, ilógicos, raciocínios infundados, pois prejudicam a argumentação. 
Falar que o ovo é “fruto” do coelho é um argumento falso (falácia). Entretanto, apesar de ilógico, na
Páscoa, todos o aguardam

       Todo texto argumentativo busca convencer. Para alcançar esse objetivo, os argumentos tornam-se imprescindíveis. Há várias estratégias argumentativas, as citações, exemplos, argumento, contra-argumento, entre outras.
       Todos os argumentos são válidos? Posso usar qualquer exemplo para embasar meu texto? Ao argumentar, buscam-se razões que embasem uma conclusão, por isso é preciso tomar cuidado com as falácias.
       Falácia é um substantivo, derivado de um adjetivo latino fallace, que significa enganador, ilusório. Todas as vezes em que um raciocínio errado ou mentiroso é colocado como verdadeiro ocorre a falácia.
[...]
        Por isso, é preciso estar atento à construção textual, porque o texto argumentativo deve usar argumentos plausíveis, pautados na lógica. Então, cuidado com aqueles que parecem sustentar uma conclusão, mas na realidade não sustentam. [...]  
Disponível em:< http://portugues.uol.com.br/redacao/fuja-falacia-no-texto-argumentativo.html>
Acesso em: 07 out 2016.


TEXTO 4

      Disponível em http://acervo.novaescola.org.br/lingua-portuguesa/fundamentos/leitura-textoscomplexidades-diferentes-466478.shtml
Acesso em: 07 out 2016. 

A
Na repetição dos versos “ai, palavras, ai palavras”, ocorre uma anáfora.(v. 1, 3, 10)
B
Ao atribuir potência às “palavras”, a prosopopeia as personifica. (v. 2)
C
Em “frágil, frágil como o vidro”, há uma símile ou comparação. (v. 22)
D
A metáfora aparece em “sois o vento”. (v. 4)
E
Nos versos “o mel do amor cristaliza/seu perfume em vossa rosa;”, por misturar diferentes impressões sensoriais, evidencia-se um eufemismo. (v. 14, 15)
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IFF 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os recursos expressivos, como as figuras de linguagem, fazem-se relevantes para a compreensão e interpretação de textos literários, levando o emissor a um uso mais eficaz da linguagem, que é um fenômeno social. A partir dos comentários sobre esses recursos, analise as proposições a seguir e marque a que NÃO representa seu uso:

Texto I


                                     Feliz por nada


      Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

      Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

      Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza. “Faça isso, faça aquilo”. A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

      Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

      Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

      Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto? 

      A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bemintencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

      Ser feliz por nada talvez seja isso.

MEDEIROS, Martha. Felicidade crônica. 15.ed. Porto Alegre: L&PM, 2016. p. 86-87. 

A
“mestres em nos libertar da patrulha do pensamento” (l. 27-28) – O trecho apresenta uma afirmação metafórica.
B
“É uma senhora ambição.” (l. 29) – O uso do substantivo “senhora” representa ideia hiperbólica da ambição ao desejar a perfeição sem abrir mão da liberdade.
C
“as novidades envelhecem” (l. 4) – Personifica-se o substantivo abstrato “novidades” ao atribuir-lhe uma etapa do ciclo da vida.
D
“gosto de quem tem compromisso com a alegria” (l. 15) – Nesse fragmento, o verbo “gostar” estabelece uma relação de comparação com um substantivo que representa sentimento.
E
“Estando triste, felicíssimo igual.” (l. 18) – Estabelece-se uma relação antagônica entre os termos “triste” e “felicíssimo”, levando em conta o contexto em que se apresentam.