Questõessobre Emprego do hífen
O texto 01, escrito antes da Reforma Ortográfica (Decreto Nº 6.583, de 29 de setembro de 2008), não adota as normas ortográficas hoje vigentes, o que mostra a grafia da palavra:
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record, 1998. p. 18 a 31
Com base no texto 01 da Língua Portuguesa I, responda à questão.
Ainda de acordo com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, não se deve mais utilizar hífen na palavra:
Está correto o emprego do hífen no vocábulo:
Assinale a alternativa em que as duas palavras estão grafadas conforme o Novo Acordo Ortográfico de
29 de setembro de 2008.
Após a implementação definitiva do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entre as nações lusófonas,
muitas palavras, - a exemplo de “mão-de-obra” e “dor-de-cabeça”, que aparecem no TEXTO 1 e que
agora passam a ser escritas “mão de obra” e “dor de “cabeça”, perderam o hífen. Embora, nas alternativas
a seguir, todas as palavras compostas estejam escritas com hífen, apenas uma delas o manteve após o
referido Acordo Ortográfico, assinale a alternativa em que ela aparece.
Leia o TEXTO 1 para responder à questão.
TEXTO 1
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas conforme o Novo Acordo Ortográfico de
29 de setembro de 2008.
Assinale a alternativa cuja palavra, tal como “pósverdade” (linha 07), está escrita conforme as normas
ortográficas vigentes.
Adaptado de: ARIAS, Juan. O mundo das mulheres tem que fazer a revolução da linguagem. El país.
Disponível em:
Com base no texto 02, responda à questão.
“Pense o que vai dizer: Muitas vezes não nos
preocupamos como o outro vai receber aquilo que
temos a falar. Colocar-se no lugar do outro além
de elegante, evita novos desgastes.”
Conforme a ortografia vigente do português, o
único trecho reelaborado que não apresenta
problema é:
De acordo com a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, no trecho “Apoiou ditaduras, avalizou
políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados (...)” o termo destacado:
I. deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário.
II. está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em vogal se junta com a
palavra iniciada por consoante.
III. está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional.
IV. tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo Ortográfico ainda é recente.
V. obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e sub-
Estão CORRETAS as proposições
Ciência explica____________.
Testes mostram que ____________
de Leonardo da Vinci está sumindo
(www.uol.com.br, 05.06.2014. Adaptado.)
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa e com o Novo Acordo Ortográfico, as lacunas do
texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Ciência explica____________.
Testes mostram que ____________
de Leonardo da Vinci está sumindo
(www.uol.com.br, 05.06.2014. Adaptado.)
A respeito das regras do Novo Acordo Ortográfico, assinale a opção CORRETA.
No 4º parágrafo do TEXTO 2, há o emprego da palavra contrapartida. Esse termo possui um prefixo
que exige o uso do hífen em alguns casos, segundo o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Assinale a alternativa que contém a grafia CORRETA de palavras com o prefixo contra-.
TEXTO 2
“O BONZINHO SE DÁ MAL”: GENEROSIDADE E MANIPULAÇÃO
(1) Você tenta levar sua vida direitinho. Busca ser cordial e ter empatia com o semelhante. Trata o outro bem, pois acha que é assim que qualquer criatura merece ser tratada. Com quem gosta mais, vai além. Se lhe sobra, compartilha. Quando vê o erro, o instinto de proteção passa na frente e você tenta alertar. Se cabem dois, por que ir sozinho? Isso te alegra, então eu fico contente.
(2) A você, tudo isso parece ser natural, orgânico. E daí você se engana. De forma egoísta, acha que tem o direito de retirar do outro o direito de ser quem ele é. Quer recíproca, similaridade, espelhamento de atitudes. Vê injustiça na troca, acha que faz mais e recebe menos. “Trouxa, agora está aí cultivando mágoas. Da próxima vez, farei diferente”. E não reflete sobre tudo o que se passou.
(3) Ser verdadeiramente generoso é uma virtude que contempla um pequeno punhado de pessoas. Em geral, emprestamos em vez de doar. E não fazemos isso por uma debilidade de caráter: a vida se mantém a partir de trocas, tudo só existe em relação.
(4) Quando tentamos oferecer algo gratuitamente, inconscientemente esperamos alguma contrapartida: reconhecimento, carinho, atenção, prestígio, escuta, aprovação. Às vezes, buscamos apenas sermos percebidos e validados naquilo que somos, mas não cremos ser. É bem comum. Nisso, tornam-se admiráveis os que ajudam desconhecidos, sem se importarem com os problemas dos que estão próximos – a quem poderão cobrar pela generosidade?
(5) O mesmo vale para os mercenários: aqueles que sabem dar preço às coisas mais impalpáveis, que encontram equivalência entre dois valores tão díspares, mas deixam as intenções às claras. Só nos sentimos enganados quando não deixamos às claras o preço das nossas atitudes.
(6) A generosidade é uma das formas mais primitivas de manipulação desenvolvidas pelo ser humano. Vem do berço. Mais precisamente, do colo. A nossa primeira referência de doação vem da mãe, ou de quem exerceu esse papel. O bebê, indefeso e incapaz, estará submetido à oferta que provém dessa fonte. E aí aprendemos o que é chantagem emocional, que mais tarde se traduzirá no duelo entre o “só eu sei o que fiz por você” versus “você poderia ser melhor para mim”. Quem sai vencedor? A culpa. Justo ela, uma das emoções mais tóxicas que povoam nossa alma.
(7) O comportamento de abuso é fruto desse eixo desestrutural, seja para o abusador ou para o abusado. Há, inclusive, uma espécie de alternância entre esses papéis. Quando o dito generoso se vê menosprezado pelo outro, diz: isso é um absurdo, depois de tudo que eu fiz. Mas não percebe o quanto esse fazer é, em si, uma atitude abusiva.
(8) Isso não é uma ode ao egoísmo ou à ganância. Mas a partilha saudável é aquela que se dá em acordo, de forma pura. Se não consegue, melhor não ser generoso, para também não ser hipócrita. Ou, pior: emitir faturas para guardá-las na gaveta, à espera da melhor oportunidade de apresentá-la àquele que julgar devedor. Não esqueçamos: são as boas intenções que lotam o inferno.
TORRES, João Rafael. “O bonzinho se dá mal”: generosidade e manipulação. Disponível em: https://www.metropoles.com/colunas-blogs/psique/o-bonzinho-se-da-mal-generosidade-e-manipulacao. Acesso: 08 out. 2017(adaptado).
A ortografia da língua portuguesa sofreu algumas
alterações, a fim de unificar a escrita do português
brasileiro e do português europeu. Entre as alterações
estão as seguintes:
1 - Eliminação do acento agudo nos ditongos
abertos -ei, -oi e -eu das palavras paroxítonas.
2 - Inclusão do hífen em vocábulos derivados por
prefixação cujo prefixo terminar por vogal igual à
vogal inicial do segundo elemento.
3 - Eliminação do hífen em vocábulos derivados
por prefixação, cujo prefixo terminar em vogal e o
segundo elemento começar com consoante.
Levando-se em conta as regras acima, analise as
asserções e, em seguida, marque a alternativa
CORRETA:
I. Em geleia, heroico e Coreia, o acento agudo
foi eliminado atendendo ao acordo.
II. As palavras anéis, herói e chapéu se
enquadram na regra 1, portanto aqui estão
indevidamente grafadas com acento.
III. Contrarregra e microssistema passaram a ser
escritos sem hífen, atendendo ao que está
explicitado na regra 3.
IV. Co-operar e co-ordenar passaram a ser
grafadas com hífen, atendendo à regra 2.
A ortografia da língua portuguesa sofreu algumas alterações, a fim de unificar a escrita do português brasileiro e do português europeu. Entre as alterações estão as seguintes:
1 - Eliminação do acento agudo nos ditongos abertos -ei, -oi e -eu das palavras paroxítonas.
2 - Inclusão do hífen em vocábulos derivados por prefixação cujo prefixo terminar por vogal igual à vogal inicial do segundo elemento.
3 - Eliminação do hífen em vocábulos derivados por prefixação, cujo prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com consoante.
Levando-se em conta as regras acima, analise as asserções e, em seguida, marque a alternativa CORRETA:
I. Em geleia, heroico e Coreia, o acento agudo foi eliminado atendendo ao acordo.
II. As palavras anéis, herói e chapéu se enquadram na regra 1, portanto aqui estão indevidamente grafadas com acento.
III. Contrarregra e microssistema passaram a ser escritos sem hífen, atendendo ao que está explicitado na regra 3.
IV. Co-operar e co-ordenar passaram a ser
grafadas com hífen, atendendo à regra 2.