Questõessobre Crase
Com base no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Em “responder às três grandes questões”, a crase está relacionada ao substantivo feminino determinado.
II. Em “dispara o filósofo”, o verbo está sendo usado em sentido figurado.
III. Em “resultaram no cenário” a palavra sublinhada pode ser substituída por panorama.
IV. Em “Você tem paz de espírito”, a expressão sublinhada remete à ideia de benevolência.
Assinale a alternativa correta.
Analise as proposições em relação à obra Lucíola, José de Alencar, e ao Texto 4.
I. Da estrutura “onde vou viver a minha nova existência” (linha 4), infere-se a decisão de
Lúcia deixar no passado a vida de cortesã e iniciar uma nova vida com simplicidade e
recato.
II. As palavras desejar e carecer em “ Desejo...careço de entrar apoiada” (linhas 3 e 4)
apresentam a mesma regência, pois ambas exigem como complemento as funções
sintáticas objeto indireto e complemento nominal, sequencialmente.
III. Em “Venha-me buscar” (linha 3) e “chama-me Maria” (linha 13) não há uniformidade de
tratamento, quanto ao emprego do modo imperativo, uma vez que na primeira oração
empregou-se a 3ª pessoa singular, e na segunda oração ocorreu o emprego da 2ª pessoa
singular.
IV. O uso do sinal gráfico da crase é facultativo em “dava à sua beleza” (linha 7), assim como
em “Partimos a pé” (linha 8)
V. No romance Lucíola, o personagem-narrador, Paulo, deixa fluir o seu “eu”, quando expõe
seus sentimentos em relação ao que sentiu, viu e idealizou junto à mulher amada,
evidenciando-se o subjetivismo – característica da Estética Romântica.
Assinale a alternativa correta.
Analise as proposições em relação à obra Um lugar na janela 2: relatos de viagem, Martha
Medeiros, e ao Texto 2, e assinale a alternativa correta.
[...] e aspiram à vida isenta de compromissos com valores
do passado.
Na frase apresentada, a colocação do acento grave sobre o “a”
informa que
[...] e aspiram à vida isenta de compromissos com valores do passado.
Na frase apresentada, a colocação do acento grave sobre o “a” informa que
Assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas nas linhas 31, 32, 46
e 59, nesta ordem.
Assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas das linhas 14, 40, 48
e 73, nessa ordem.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do primeiro parágrafo, na ordem em que aparecem no
texto:
O texto a seguir é referência para as questões 41 a 45.
Assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas das linhas 01, 20 e
24, nessa ordem.
Assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas das linhas 10, 15 e
23, nessa ordem.
Com relação a aspectos semânticos e sintáticos do TEXTO 1, analise o que se afirma nas assertivas a
seguir.
I. As expressões “bater a carteira” (2º parágrafo) e “sair da bolha” (4º parágrafo) têm o mesmo sentido
que “roubar” e “expressar-se”, respectivamente.
II. A recorrência da estrutura “a gente pinta”, “a gente compra” e “a gente abraça” (4º parágrafo) torna o
texto cansativo e prejudica sua progressão e continuidade.
III.Na oração “Quem ignora o papel do futebol, na formação histórica de algumas nações, [...]” (1º
parágrafo), há um sujeito simples “quem”, mas, semanticamente, seu agente se mantém ignorado, pois
é representado por um pronome indefinido.
IV.As palavras “televisãozinha” e “inteirinho” (4º parágrafo) estão no diminutivo para indicar,
respectivamente, tamanho e pejoro.
V. Em “países frágeis [...] podem derrotar países muito à frente nesses aspectos” (1º parágrafo), a
expressão recebe o acento grave indicativo de crase porque é uma locução adverbial feminina.
Estão CORRETAS, apenas, as afirmações
Leia o TEXTO 1 para responder a questão.
A COPA DO MUNDO NA RÚSSIA PODE SER A ÚLTIMA TENTATIVA DE UNIÃO NACIONAL
(1) Mais do que a principal competição do maior esporte no planeta, a Copa do Mundo deve ser considerada um evento político. Futebol é política, e vice-versa. Como instituição, é parte estrutural da formação de diversos povos e sua cultura, contribuindo para a formatação de seus costumes, de suas marcas, hábitos, vocabulário. Quem ignora o papel do futebol, na formação histórica de algumas nações, pouco entende da antropologia social e cultural delas - e nisso estamos inclusos. As seleções nacionais são representantes de seus países muito mais importantes e reconhecidas do que o melhor dos embaixadores. E a Copa, o único espaço pelo qual países frágeis na economia e geopolítica mundial podem derrotar países muito à frente nesses aspectos.
(2) Como Diego Maradona sempre gosta de lembrar, a seleção argentina, na Copa de 1986, entrou em campo contra a Inglaterra, pelas quartas de finais, para jogar pelos mortos na Guerra das Malvinas, e não simplesmente para ganhar um jogo. Isso não era restrito apenas aos jogadores: era o sentimento nacional de todos os argentinos. E, quando questionado sobre o gol de mão que abriu o placar na partida, El Pibe não teve dúvidas sobre a sensação: “Foi como bater a carteira de um inglês”.
(3) Na França, a vitória na Copa de 1998 ajudou a amenizar o conflito racial que pairava na nação - entre brancos, negros e árabes - e a derrota nas duas Copas seguintes o acirrou novamente. A Copa do Mundo também foi capaz de colocar no mesmo espaço de disputa o que um dos muros mais implacáveis da história separava: em 1974, Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental se enfrentaram pela primeira fase, com vitória da ala soviética (que muitos afirmam ter sido entregue pela parte capitalista para evitar adversário mais forte na fase seguinte). Momento épico.
(4) Copa traz integração. A última vez que a Champs-Élysées tinha enchido tanto quanto na final da Copa de 98 foi na Queda da Bastilha. Na Copa de 2014, o esboço que vimos disso não aconteceu nos estádios, elitizados, mas sim nas fan-fests, que, como o próprio nome diz, foram espaços de festa, miscelânea, diversidade. Mas é muito maior do que isso: Copa traz a união comunitária. A gente não trabalha, a gente pinta a rua de casa, a gente compra camisa do Neymar ou do Ronaldinho ou do Ronaldo ou do Romário. Na hora do gol ou da vitória, a gente abraça até quem não conhece. Muitas vezes, uma televisãozinha é o suficiente para que toda a vizinhança se amontoe e torça pela sua representante internacional naquele momento. O País se volta, inteirinho, para um momento em que 11 homens são capazes de mudar, a qualquer instante, todo o seu sistema nervoso. E quem sequer reconhece isso tem que revisar seu próprio elitismo e sair da bolha.
PROIETE, Gabriel. A Copa do Mundo na Rússia pode ser a última tentativa de união nacional.
Disponível em: < https://medium.com/@gabriel_proiete/a-copa-do-mundo-da-r%C3%BAssia-pode-ser-a-
%C3%BAltima-tentativa-de-uni%C3%A3o-nacional-8aa3a939ed53 >. Acesso em: 07 maio 2018 (adaptado).
Assinale a afirmação INCORRETA a respeito do excerto transcrito do texto: Quando os humanos modernos saíram da África há 65 mil anos, essa resistência adquirida dos neandertais foi essencial para que nossa espécie, que era mais inteligente, se adaptasse mais rapidamente ao clima rigoroso do Hemisfério Norte e resistisse a seus agentes infecciosos (linhas 124 a 131).
Leia as sentenças e assinale o que se pede a seguir:
I. Em 2014, os brasileiros, confiantes e crédulos, saíram a consumir, como se consumo fosse investimento.
E o Estado agora nos convoca à pagar também suas dívidas, que não são nossas. (Veja. São
Paulo: Abril, p. 23, 10 jun. 2015. Adaptado).
II. Pode-se dizer que as gerações da Idade Média falam às gerações atuais por meio das grandes
obras de arquitetura que exprimem a devoção e o espírito da época. (WHITNEY, W. A vida da linguagem.
Petrópolis: Vozes, 2010. p.17).
III. À linguagem é uma expressão destinada a transmissão do pensamento.
IV. O atendimento a gestantes foi suspenso ontem à tarde e a Prefeitura pouco pode fazer a curto prazo
para amenizar a situação.
V. Transmita a cada um dos pacientes às instruções necessárias à continuidade do tratamento.
O sinal indicativo de crase está adequadamente empregado na(s) alternativa(s):
Leia as sentenças e assinale o que se pede a seguir:
I. Em 2014, os brasileiros, confiantes e crédulos, saíram a consumir, como se consumo fosse investimento. E o Estado agora nos convoca à pagar também suas dívidas, que não são nossas. (Veja. São Paulo: Abril, p. 23, 10 jun. 2015. Adaptado).
II. Pode-se dizer que as gerações da Idade Média falam às gerações atuais por meio das grandes obras de arquitetura que exprimem a devoção e o espírito da época. (WHITNEY, W. A vida da linguagem. Petrópolis: Vozes, 2010. p.17).
III. À linguagem é uma expressão destinada a transmissão do pensamento.
IV. O atendimento a gestantes foi suspenso ontem à tarde e a Prefeitura pouco pode fazer a curto prazo para amenizar a situação.
V. Transmita a cada um dos pacientes às instruções necessárias à continuidade do tratamento.
O sinal indicativo de crase está adequadamente empregado na(s) alternativa(s):
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente,
as lacunas do texto.
A crise e a crase
Ônibus de turismo já costumavam parar em frente à mansão de Chiquinho Scarpa, em São Paulo, para
que os passageiros tirassem fotos. Há um mês, o movimento aumentou. É que o playboy de 64 anos estendeu
uma faixa no jardim, com seu rosto estampado. Diz ele que os motoristas que passam por ali
aprovam a mensagem, gritando: “É isso aí, Chiquinho”. O slogan: “Juntos pelo Brasil! Não a (sic) luta de
classes!”.
Veja, 20/04/2016, p. 89.
O emprego ou a omissão do acento grave indicativo de crase pode mudar o sentido de uma afirmação. A
análise adequada do slogan referido no texto, considerando-se o emprego ou não do acento grave, encontra-se
em:
A crise e a crase
Ônibus de turismo já costumavam parar em frente à mansão de Chiquinho Scarpa, em São Paulo, para que os passageiros tirassem fotos. Há um mês, o movimento aumentou. É que o playboy de 64 anos estendeu uma faixa no jardim, com seu rosto estampado. Diz ele que os motoristas que passam por ali aprovam a mensagem, gritando: “É isso aí, Chiquinho”. O slogan: “Juntos pelo Brasil! Não a (sic) luta de classes!”.
Veja, 20/04/2016, p. 89.
O emprego ou a omissão do acento grave indicativo de crase pode mudar o sentido de uma afirmação. A
análise adequada do slogan referido no texto, considerando-se o emprego ou não do acento grave, encontra-se
em:
Considere as proposições abaixo, tendo como referência o Texto 2.
I. Em “atenção às palavras" (linha 16), de acordo com as regras da escrita padrão, o acento indicativo de crase é facultativo.
II. De “As brasas... de pedras" (linha 8 a 9), tem-se um período composto por três orações que apresentam três sujeitos sintáticos.
III. Em relação às recomendações do nível formal de escrita, a vírgula que acompanha o termo destacado em “A família estava reunida em torno do fogo, Fabiano sentado no pilão caído, sinha Vitória de pernas..." (linhas 1 e 2) poderia ser também substituída pelos dois pontos.
IV. Seguindo-se as orientações gramaticais relativas à concordância nominal e a ideia de coerência no texto, a frase “Fabiano esfregou as mãos satisfeito" (linha 7) deve ser assim redigida: Fabiano esfregou as mãos satisfeitas.
Assinale a alternativa correta.
I. Em “atenção às palavras" (linha 16), de acordo com as regras da escrita padrão, o acento indicativo de crase é facultativo.
II. De “As brasas... de pedras" (linha 8 a 9), tem-se um período composto por três orações que apresentam três sujeitos sintáticos.
III. Em relação às recomendações do nível formal de escrita, a vírgula que acompanha o termo destacado em “A família estava reunida em torno do fogo, Fabiano sentado no pilão caído, sinha Vitória de pernas..." (linhas 1 e 2) poderia ser também substituída pelos dois pontos.
IV. Seguindo-se as orientações gramaticais relativas à concordância nominal e a ideia de coerência no texto, a frase “Fabiano esfregou as mãos satisfeito" (linha 7) deve ser assim redigida: Fabiano esfregou as mãos satisfeitas.
Assinale a alternativa correta.
De acordo com a norma-padrão, assinale a alternativa correta
quanto à regência e ao uso ou não do acento indicativo
da crase.
Aí choveu euro na periferia da Europa. A economia ali cresceu como nunca, mas os governantes gastaram como sempre. Além disso, não perceberam que seus países eram pequenos demais para suportar o peso de uma moeda forte.
Com os PIBs dos europobres caindo, a arrecadação deles diminuiu. Menos arrecadação, mais problemas para pagar dívidas. Aí tome mais dinheiro emprestado para ir rolando a pendura, só que agora a juros menos fofos.
(Superinteressante, agosto de 2015. Adaptado)
O acento grave de “àquele" em “...ele lembrava a este ou àquele jornal uma ideia..." (linha 9).
Com relação ao uso do acento grave, completa CORRETAMENTE as lacunas a opção:
Capitão Vitorino apareceu na casa do mestre José Amaro
para falar-lhe do ataque ____cidade do Pilar. Disse ao compadre
que D. Inês ficou cara ____ cara com Quinca Napoleão,
que queria saquear-lhe o cofre, mas ela não deu a chave _____ ele. O homem era uma ameaça _____ população.
As lacunas do trecho devem ser preenchidas, correta e respectivamente,
com:
As lacunas do trecho devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
Pela tarde apareceu o Capitão Vitorino. Vinha numa burra velha, de chapéu de palha muito alvo, com a fita verde- amarela na lapela do paletó. O mestre José Amaro estava sentado na tenda, sem trabalhar. E quando viu o compadre alegrou-se. Agora as visitas de Vitorino faziam-lhe bem. Desde aquele dia em que vira o compadre sair com a filha para o Recife, fazendo tudo com tão boa vontade, que Vitorino não lhe era mais o homem infeliz, o pobre bobo, o sem-vergonha, o vagabundo que tanto lhe desagradava. Vitorino apeou-se para falar do ataque ao Pilar. Não era amigo de Quinca Napoleão, achava que aquele bicho vivia de roubar o povo, mas não aprovava o que o capitão fizera com a D. Inês.
– Meu compadre, uma mulher como a D. Inês é para ser respeitada.
– E o capitão desrespeitou a velha, compadre?
– Eu não estava lá. Mas me disseram que botou o rifle em cima dela, para fazer medo, para ver se D. Inês lhe dava a chave do cofre. Ela não deu. José Medeiros, que é homem, borrou-se todo quando lhe entrou um cangaceiro no estabelecimento. Me disseram que o safado chorava como bezerro desmamado. Este cachorro anda agora com o fogo da força da polícia fazendo o diabo com o povo.
(José Lins do Rego, Fogo Morto)