Questõesde UECE sobre Coesão e coerência

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Foram encontradas 86 questões
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UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Escreva V ou F, conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma sobre referenciação e relações sintático-semânticas.

( ) O enunciado que vai da linha 2 (a partir da expressão “No dia”) à linha 5 (até “milênio”) constitui, na narrativa, uma digressão cuja função discursiva é comprovar o que se afirma nas linhas 1 e 2.

( ) A expressão “esses engraxates” (linha 8) justifica-se, no texto, pela relação indireta com o verbo “engraxar”: o ato de engraxar pressupõe um agente, no caso, um profissional — um engraxate — “esses engraxates”.

( ) Nas expressões “(n)aquela espécie de cadeira canônica [...]” (linhas 10-11) e “Pegou aquele paninho que dá brilho [...]” (linhas 22-23), ao usar o pronome aquele(a), o enunciador não aponta para nenhum elemento da superfície textual, mas aposta no conhecimento de mundo do enunciatário; em algo que acredita estar na memória dele.

( ) Nas palavras do cronista, “Uso-o pouco, em parte para poupá-lo, em parte porque quando posso estou sempre de tênis.” (linhas 17-19), o pronome o(lo) substitui a expressão o meu sapato, na linha 16, funcionando como elemento de coesão entre o enunciado em pauta e o enunciado anterior.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

Texto 1

Caro candidato, o primeiro texto desta prova foi extraído do livro de memórias do escritor e jornalista carioca, que nasceu em 1926, Carlos Heitor Cony. Um livro de memórias é “relato que alguém faz, frequentemente, na forma de obra literária, a partir de acontecimentos históricos dos quais participou ou foi testemunha, ou que estão fundamentados em sua vida particular”. Não deve ser confundido com autobiografia. 


CONY, Carlos Heitor. In: Eu aos pedaços:
memórias. São Paulo: Leya, 2010. p. 114-115. 
A
V, V, V, V.
B
F, V, F, F.
C
F, F, V, F.
D
V, F, F, V.
64cb06c3-b7
UECE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A locução “por isso” (linha 117) relaciona-se sintática e semanticamente

Texto 2

    (O texto 2 foi extraído da obra Capitães da areia, de Jorge Amado, que conta a triste história de um grupo de crianças e adolescentes que vivem na rua, conhecidos como “capitães da areia”. À noite, recolhem-se para dormir num velho trapiche abandonado. O grupo pratica pequenos furtos para sobreviver, e seus membros se unem para defender-se da perseguição da polícia. Quando presos, são encaminhados para reformatórios, onde sofrem toda sorte de abusos.

    O grupo, formado somente de meninos, recebeu, um dia, uma menina chamada Dora, de treze para catorze anos, cuja mãe morrera. Com o irmão, Zé Fuinha, ela foi para a rua, onde conheceu a turma dos Capitães da Areia e nela se integrou. Dora, uma menina loura e bonita, disposta para o trabalho, acabou conquistando todos: era mãe para os pequenos, e amiga e irmã para os mais velhos, alguns dos quais se apaixonaram por ela. Mas ela amava mesmo era o chefe dos Capitães, o valente Pedro Bala. Presa e recolhida a um orfanato, até que o namorado a resgatasse e a levasse para o velho trapiche, adoeceu e morreu. Horas antes de morrer, pediu a Pedro Bala que a fizesse mulher. Ele hesitou porque a via muito doente, mas, por fim, atendeu ao seu pedido. Na manhã seguinte, ela estava morta.

    O capítulo que você vai ler narra a reação desesperada de Pedro Bala logo depois que levam o corpo de sua amada para alto mar, onde finalmente repousará.)



A
com ”Fora mais valente que todas as mulheres, mais valente que Rosa Palmeirão, que Maria Cabaçu. Tão valente que antes de morrer, mesmo sendo uma menina, se dera ao seu amor.”.
B
apenas com “O que Pedro Bala viu foi Dora feita estrela, indo para o céu.”.
C
apenas a “Tão valente que antes de morrer, mesmo sendo uma menina, se dera ao seu amor.”.
D
apenas a “Fora mais valente que todas as mulheres, mais valente que Rosa Palmeirão, que Maria Cabaçu”.
64ce5854-b7
UECE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Todo texto constrói uma cena enunciativa, que envolve tempo, lugar e sujeitos da enunciação. No texto artístico-ficcional, essa cena, embora pareça, não é a cópia, mas a reinvenção de uma realidade que é a soma do que está dentro do artista e do que o rodeia. Alguns elementos dessa cena podem vir implícitos, nesse caso, o texto apresenta, quase sempre, indícios para que o leitor os determine. Assinale a opção correta sobre o que se diz da provável cena enunciativa do texto “O meu guri”.

Texto 3

O meu guri


A
Tempo provável: uma tarde; lugar provável: uma banca de jornais; sujeitos da enunciação: uma mãe, seu filho e o vendedor de jornais.
B
Tempo: indefinido; lugar provável: uma delegacia de polícia; sujeitos da enunciação: um menino, sua mãe e o delegado.
C
Tempo: indefinido; lugar provável: uma banca de jornal; sujeitos da enunciação: uma mãe e um interlocutor indefinido.
D
Tempo provável: uma manhã; lugar: indefinido; sujeitos da enunciação: uma mãe e provavelmente um delegado.
64c6b7a6-b7
UECE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Pronomes pessoais retos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Atente para o que se diz sobre o seguinte excerto e alguns de seus elementos: “A felicidade ilumina o rosto de Pedro Bala. Para ele veio também a paz da noite” (linhas 121–122).

I. A partícula “também”, no trecho transcrito, indica que alguém sentira aquela paz antes dele, sugere, portanto, inclusão.

II. O pronome “ele” refere-se a “o rosto de Pedro Bala”.

III. O verbo “iluminar” foi empregado no sentido de tornar claro. Está correto o que se diz apenas em

Texto 2

    (O texto 2 foi extraído da obra Capitães da areia, de Jorge Amado, que conta a triste história de um grupo de crianças e adolescentes que vivem na rua, conhecidos como “capitães da areia”. À noite, recolhem-se para dormir num velho trapiche abandonado. O grupo pratica pequenos furtos para sobreviver, e seus membros se unem para defender-se da perseguição da polícia. Quando presos, são encaminhados para reformatórios, onde sofrem toda sorte de abusos.

    O grupo, formado somente de meninos, recebeu, um dia, uma menina chamada Dora, de treze para catorze anos, cuja mãe morrera. Com o irmão, Zé Fuinha, ela foi para a rua, onde conheceu a turma dos Capitães da Areia e nela se integrou. Dora, uma menina loura e bonita, disposta para o trabalho, acabou conquistando todos: era mãe para os pequenos, e amiga e irmã para os mais velhos, alguns dos quais se apaixonaram por ela. Mas ela amava mesmo era o chefe dos Capitães, o valente Pedro Bala. Presa e recolhida a um orfanato, até que o namorado a resgatasse e a levasse para o velho trapiche, adoeceu e morreu. Horas antes de morrer, pediu a Pedro Bala que a fizesse mulher. Ele hesitou porque a via muito doente, mas, por fim, atendeu ao seu pedido. Na manhã seguinte, ela estava morta.

    O capítulo que você vai ler narra a reação desesperada de Pedro Bala logo depois que levam o corpo de sua amada para alto mar, onde finalmente repousará.)



A
II.
B
I e III.
C
II e III.
D
I.
64ad5a9f-b7
UECE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto trabalha com algumas bipolaridades. Escreva V ou F conforme a polaridade esteja ou não no texto.

( ) literatura realista vs. literatura não realista

( ) paixão vs. frieza dos leitores

( ) criação de personagens marcantes vs. não criação de personagens marcantes

( ) literatura popular vs. literatura não popular

( ) gosto popular vs. opinião da crítica

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

Texto 1

Cem anos de Jorge Amado, o contador de histórias

Por Rachel Bertol, no Valor Econômico

A
F, F, V, F, F.
B
V, V, F, F, V.
C
F, V, V, V, V.
D
V, F, F, V, F.
cd930b4a-b8
UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Intertextualidade, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A textualidade marca-se por diversos fatores que se integram, a fim de instituir sentido ao conjunto de enunciados, transformando-os em um texto. Assim, na letra da canção Diáspora, há

I. intertextualidade, porque podemos depreender a presença de outros textos, por exemplo, textos bíblicos (linhas 61-62; 65- 66) e o poema Vozes d’África, de Castro Alves (linhas 86-95).

II. coerência, porque há uma lógica interna no texto quando os autores relacionam a dispersão do povo judeu à saga dos imigrantes.

III. informatividade, porque as informações apresentam dados novos para a atualização da questão dada, a partir de um tema já apresentado inicialmente.

Estão corretas as complementações contidas em


ANTUNES, Arnaldo; BROWN, Carlinhos; MONTE, Marisa.

Diáspora. In: Tribalistas. Rio de Janeiro: Phonomotor

Records Universal Music, 2017. Disponível em: https://www.letras.mus.br/tribalistas/diaspora/.

Acesso em: 08 de set. de 2019.

A
I e II apenas.
B
I e III apenas.
C
II e III apenas.
D
I, II e III.
cd83c259-b8
UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No primeiro parágrafo do texto 1, há vários termos ou expressões para se referir a Monteiro Lobato, tais como ele (linha 1), esse escritor (linha 4), personalidade (linha 7) e autor (linha 4). Com relação a esse aspecto, atente para as seguintes assertivas:

I. O recurso de substituição de termos ou expressões foi utilizado para garantir a manutenção temática.

II. A substituição de termos ou expressões funcionou como um elemento de coesão textual.

III. A referência ao autor Monteiro Lobato, realizada de várias formas diferentes, tornou o texto repetitivo.

Estão corretas somente as assertivas contidas em


CAMPANERUT, Camila. Obras de Monteiro Lobato entram

para domínio público. Brasília: Ministério da Cidadania,

2019. Disponível em: http://cultura.gov.br/obras-de-

monteiro-lobato-entram-para-dominio-publico/. Acesso em:

30/08/2019.

A
I e II.
B
III.
C
II.
D
I e III.
e2131a85-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Os termos que compõem a primeira estrofe do texto 2 (quatro versos que formam um único período) foram deslocados. Assinale a única alteração que muda o sentido original dos versos.


(Guilherme de Almeida. In Acaso.)

A
Quando eu saía a brincar pelas calçadas / Nos meus tempos felizes de menino / A chuva cessava e um vento fino / Franzia a tarde úmida e lavada.
B
Quando, nos meus tempos felizes de menino, / a chuva cessava e um vento fino / Franzia a tarde úmida e lavada / Eu saía a brincar pelas calçadas /.
C
Nos meus tempos felizes de menino / Quando a chuva cessava e um vento fino / Franzia a tarde úmida e lavada / Eu saía a brincar pelas calçadas /.
D
Eu saía a brincar pelas calçadas / Quando a chuva cessava e um vento fino / Franzia a tarde úmida e lavada, / Nos meus tempos felizes de menino.
e200ee05-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na coluna 1, encontram-se palavras ou expressões que, no texto, são retomadas pelas palavras e expressões que estão na coluna 2. Numere a coluna 2 de acordo com a 1.

Coluna 1 Coluna 2

1. “alteridade” (linha 9) ( ) (perceber) “as relações de alteridade [...]”

2. “as relações de ( ) “um processo semelhante”
alteridade” (linha 14)

3. “um processo contínuo ( ) “a palavra alteridade”
de diferenciação” (linhas
39-40)

4. “um processo [que é ( ) “O processo de produção das
permeado...]” (linhas identidades e das diferenças”
56-57)

5. “muitos conflitos” (linha 74)

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:




Ficha técnica do texto “Comunicação e

alteridade”:

Associação Imagem Comunitária

Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e

Victor Guimarães

Redação: Victor Guimarães

A
1, 5, 3, 4.
B
5, 4, 1, 2.
C
2, 3, 1, 4.
D
2, 1, 4, 3.
e1f8c74c-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Atente às relações sintáticas entre os elementos do excerto transcrito (linhas 14-24): ”As relações de alteridade dizem respeito às diferenças que (1) perpassam o nosso cotidiano, e que (2) podem se manifestar nas divergências de opinião em um debate, na diversidade de preferências que (3) define as comunidades nas redes sociais, ou podem estar presentes em questões bem mais complicadas, como as diferenças de nacionalidade, de raça, de religião, de gênero ou de classe social, que (4) motivam conflitos dos mais diversos”.

Marque a opção que expressa a relação correta dos “quês”.




Ficha técnica do texto “Comunicação e

alteridade”:

Associação Imagem Comunitária

Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e

Victor Guimarães

Redação: Victor Guimarães

A
O antecedente do “que” (1) é a expressão as relações de alteridade.
B
O antecedente do “que” (2) é o nosso cotidiano.
C
O núcleo do antecedente do “que” (3) é o substantivo preferências.
D
O “que” (4) tem como núcleo do seu antecedente o substantivo questões.
861cd6ca-c6
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Pronomes demonstrativos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Atente para o que se afirma sobre os versos “ah, isso não: o vagabundo ficará mofando lá fora/ e leva no boletim uma galáxia de zeros” (linhas 55- 57).


I. Eles são construídos sobre duas metáforas hiperbólicas, isto é, metáforas que contêm um exagero.

II. O pronome isso em “ah, isso não”, aponta para um referente na cena enunciativa.

III. O pronome isso, no poema, aponta para o que é dito nos dois primeiros versos, sintetizando-os.


Está correto o que se diz em

TEXTO II

PORTÃO


ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Carlos Drummond de Andrade: Poesia e Prosa. Editora Nova Aguilar:1988. p. 506-507.
A
I e II.
B
I, II e III.
C
II e III.
D
I e III.
85ee6de7-c6
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Atente para o que se diz sobre as expressões referenciais seguintes: esses meninos e meninas (linha 23) e aquele/a (linhas 25, 28, 29 e 32).

I. Todas essas expressões retomam individualmente o que foi mencionado de maneira geral no trecho das linhas 7, 8 e 9.

II. Enquanto a expressão da linha 23 se refere ao que foi dito (anáfora), todas as outras se referem ao que vai ser dito (catáfora).

III. A expressão aquele (ali) presentifica a cena enunciativa.


Está correto o que se afirma em 

Prezado candidato, o texto 1 desta prova foi extraído de uma crônica de Affonso Romano de Sant’Anna, cronista e poeta mineiro. Professor universitário e jornalista, escreveu para os maiores jornais do País. “Com uma produção diversificada e consistente, pensa o Brasil e a cultura do seu tempo, e se destaca como teórico, como poeta, como cronista, como professor, como administrador cultural e como jornalista.”


TEXTO I

Porta de colégio 



SANT’ANNA, Affonso Romano de. Affonso Romano de Sant’Anna: seleção e prefácio de Letícia Malard. Coleção Melhores Crônicas. p. 64-66.
A
I e II apenas.
B
I e III apenas.
C
II e III apenas.
D
I, II e III.
06ce1564-b9
UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Intertextualidade, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A letra da canção apresenta recursos expressivos que remetem a fatores de textualidade responsáveis pela construção do sentido.
Considerando esse aspecto, é correto afirmar que


A
a intertextualidade está predominantemente pautando o texto.
B
a coesão textual é construída marcadamente por repetições de palavras.
C
a informatividade é fortemente afetada pela ausência de elementos verbais.
D
a coerência está comprometida, porque há uma lista aleatória de coisas e lugares.
06bbbf10-b9
UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Intertextualidade, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A escritora Djamila Ribeiro é apresentada de diversas formas, ao longo do texto: partes do seu nome, pronomes, profissão e papel social. Isso ocorre para que a tessitura do texto se faça a partir do princípio de


A
intertextualidade, porque há referências explícitas a outros textos para a construção da imagem da escritora.
B
coesão, porque a retomada do referente por diversos recursos ajuda a construir a imagem da escritora e a encadear as informações.
C
informatividade, porque é necessário elencar o maior número de informações acerca do racismo, sob risco de não compreensão do texto.
D
situacionalidade, porque a construção de contextos faz com que o leitor recupere o tempo e o espaço da notícia.
06b507cc-b9
UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Há palavras ou expressões que exercem a função de estabelecer a coesão textual, colaborando para maior clareza e organicidade na transição de trechos e/ou parágrafos. Esses elementos também apresentam o direcionamento argumentativo do texto e trazem em si uma carga semântica.
Considerando a relação entre os termos e o que expressam, assinale a afirmação FALSA.


A
Em “A patrulha da Rota mata", afirmou, em consonância com o discurso de Djamila” (linhas 115-116), a expressão destacada apresenta a ideia de consequência.
B
Em “Depois de 300 anos de escravidão, o ideal seria que os negros ficassem tomando piña colada no Caribe” (linhas 79-81), o termo destacado apresenta a ideia de tempo.
C

Em “(...) mesmo com o espaço lotado, o público se aglomerou para ver o debate do lado de fora” (linhas 100-102), a expressão destacada apresenta a ideia de concessão.

D
Em “(...) pessoas brancas que não se reconhecem também como parte de uma identidade.” (linhas 143-145), o termo destacado apresenta a ideia de adição.
06abad93-b9
UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Carlos Drummond de Andrade foi um dos maiores representantes do Modernismo brasileiro, também se destacando pelos seus poemas. Considerando esse aspecto, atente para o que se afirma a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.

( ) Drummond foi um dos mais importantes representantes da Poesia de 30.
( ) O poema Ausência possui versos livres (sem métricas) e brancos (sem rimas).
( ) A linguagem impessoal era característica dos poetas modernistas da 2ª Geração.
( ) Carlos Drummond de Andrade abordava temas variados e cotidianos em sua poesia.

A sequência correta, de cima para baixo, é: 

A
V, F, V, F.
B
F, V. F, F.
C
V, V, F, V.
D
F, F, V, V.
06a31255-b9
UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Ao escrever um texto, o autor utiliza vários elementos para manter sua coesão. Considerando esse aspecto, atente para as seguintes afirmações.

I. Na expressão “(...) quando instado a tirar o capacete de astronauta que o esconde” (linhas 12-13), o pronome o é utilizado para fazer referência a um termo já mencionado.
II. Em “(...) encontra momentos de leveza ao lado do paizão, Nate (Owen Wilson)” (linhas 24-26), há um caso de elipse com a finalidade de não repetir termos.
III. A expressão “desse fracionamento” (linha 43) é uma referência às “diversas facetas narrativas” (linhas 33-34), com a intenção de manter a temática do texto.

Está correto o que se afirma em


A
I, II e III.
B
I e III apenas.
C
II e III apenas.
D
I e II apenas.
9d7d667d-b7
UECE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que o emprego dos pronomes esse(a,s) nas expressões referenciais — as asas dessa abelha; essa fúlvida centelha; esses pares de andorinhas — e aquele(s)aqueles negros, inúteis elefantes, entre as linhas 185 e 191, foi justificado INCORRETAMENTE.

Contextualização para o texto III

(Ronald de Carvalho foi um dos escritores brasileiros que tiveram participação ativa na famigerada Semana de Arte Moderna, na qual pronunciou a conferência intitulada “A pintura e escultura moderna no Brasil”. Era um poeta de tendência conservadora, “indeciso entre o Simbolismo e o Parnasianismo”, conforme diz Agripino Grieco e como denunciam suas duas primeiras obras — Luz Gloriosa e Poemas e sonetos. Em 1922, porém, publica Epigramas Irônicos e Sentimentais, onde se pode encontrar uma teoria do verso moderno. Segundo Júlio de Carvalho, Ronald de Carvalho mostra, nessa obra, haver adquirido “consciência de que o poeta rompe em cada poema com uma série de códigos: o da língua, o da arte poética, etc.”.)Ronald de Carvalho foi um dos escritores brasileiros que tiveram participação ativa na famigerada Semana de Arte Moderna, na qual pronunciou a conferência intitulada “A pintura e escultura moderna no Brasil”. Era um poeta de tendência conservadora, “indeciso entre o Simbolismo e o Parnasianismo”, conforme diz Agripino Grieco e como denunciam suas duas primeiras obras — Luz Gloriosa e Poemas e sonetos. Em 1922, porém, publica Epigramas Irônicos e Sentimentais, onde se pode encontrar uma teoria do verso moderno. Segundo Júlio de Carvalho, Ronald de Carvalho mostra, nessa obra, haver adquirido “consciência de que o poeta rompe em cada poema com uma série de códigos: o da língua, o da arte poética, etc.”.)


TEXTO III 


A
O esse, nas três expressões transcritas acima, pode ser interpretado no nível do simbolismo como um indício do estado de espírito do enunciador: ele está triste e transmite sua tristeza para o enunciatário.
B
Em as asas dessa abelha; essa fúlvida centelha; esses pares de andorinhas há sugestão de que o enunciador pode estar no mesmo cenário em que estão as abelhas, a centelha e as andorinhas.
C
O pronome esse nas três expressões pode sugerir, na cenografia criada pelo escritor, que o enunciatário provavelmente se encontra ao lado do enunciador.
D
Na cenografia em que se desenrola o texto, o aquele pode sugerir que os elefantes estão no mesmo cenário em que se encontram o enunciador e o enunciatário, mas distantes dos dois, ou em outro cenário, daí porque este apela para a memória daquele.
9d74a4cd-b7
UECE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o que se diz sobre alguns elementos do texto.


I. O pronome eles (Linha 159) refere-se à expressão essa gente (Linhas 157-158), por meio de uma relação ideológica.

II. O pronome isso (Linha 167) refere-se ao vocábulo justo (Linha 167).

III. Na expressão maldades moças (Linha 170), moças funciona como determinante de maldades.


Está correto o que se afirma em

TEXTO II


A
II e III apenas.
B
I e II apenas.
C
I e III apenas.
D
I, II e III.
9d70c416-b7
UECE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Problemas da língua culta, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Redação - Reescritura de texto

Atente para o seguinte excerto: Eles é que conservam o espírito religioso da vida [...] (Linhas 159-160).
Assinale a opção em que se diz algo INCORRETO sobre ele

TEXTO II


A
Estaria correto se se flexionasse o verbo: “Eles são que conservam o espírito religioso da vida [...]”
B
Estaria correta a seguinte estrutura: “São eles que conservam o espírito religioso da vida [...]”
C
Poder-se-ia optar pela estrutura seguinte: “Eles conservam o espírito religioso da vida [...]”
D
A estrutura “Eles conservam o espírito religioso da vida [...]” não teria a mesma expressividade da estrutura apresentada no texto: Eles é que conservam o espírito religioso da vida [...]