Questõessobre Advérbios
Sobre os recursos linguístico-semânticos utilizados no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. As aspas revelam o depoimento da pesquisadora e indicam o discurso direto.
II. As informações entre parênteses são indispensáveis, pois acrescentam dados imprescindíveis.
III. A palavra “quando”, destacada no texto, apresenta um sentido condicional.
IV. O termo “eles”, destacado no texto, concorda com a ideia de plural do seu referente.
Assinale a alternativa correta.
Sobre os recursos linguístico-semânticos utilizados no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. As aspas revelam o depoimento da pesquisadora e indicam o discurso direto.
II. As informações entre parênteses são indispensáveis, pois acrescentam dados imprescindíveis.
III. A palavra “quando”, destacada no texto, apresenta um sentido condicional.
IV. O termo “eles”, destacado no texto, concorda com a ideia de plural do seu referente.
Assinale a alternativa correta.
(Disponível em: <https://br.noticias.yahoo.com/cientistas-brasileiros-descobrem-maneira-de-deter-o-mal-de-alzheimer-185422617.html>
Várias expressões no texto informam o leitor sobre a situação
em que se encontravam as personagens. Analise e reconheça
a correta relação entre o trecho destacado e a circunstância
adverbial que ele expressa.
“A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo
outra e o leitor entende uma terceira coisa... e
enquanto se passa tudo isso, a coisa
propriamente dita começa a desconfiar que não
foi propriamente dita.”
(Mario Quintana – Caderno H)
Relativamente ao texto, assinale a alternativa
correta.
“A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.”
(Mario Quintana – Caderno H)
Relativamente ao texto, assinale a alternativa correta.
Sobre o texto, responda à questão.
Nesses clássicos, o espaço é menos uma
“fronteira final” que uma sementeira psicológica
em que os escritores plantam os frutos exóticos
de maneiras de ser alternativas.
É correto afirmar que no enunciado acima os
advérbios em negrito indicam:
Sobre o texto, responda à questão.
Nesses clássicos, o espaço é menos uma “fronteira final” que uma sementeira psicológica em que os escritores plantam os frutos exóticos de maneiras de ser alternativas.
É correto afirmar que no enunciado acima os advérbios em negrito indicam:
LÍNGUA FALADA POR APENAS 1.000 PESSOAS É DESCOBERTA NA ÍNDIA
Pesquisadores pensavam que idioma ´koro` era
dialeto da cultura aka.
Falantes moram no nordeste do país asiático.
Do G1, com informações da AP
Uma língua falada por apenas mil pessoas foi descoberta na Índia, conforme revelou o especialista David Harrison nesta terça-feira (6). Chamado ´Koro`, o idioma é usado no estado de Arunachal Pradesh, no extremo nordeste do país.
Os pesquisados da Swarthmore College, nos Estados Unidos, afirma que nem mesmo os falantes sabiam que o koro era uma língua totalmente distinta de qualquer outra. Anteriormente, acreditava-se que o idioma era apenas um dialeto aka, típico daquela região, na fronteira com a China e Mianmar.
Segundo Harrison, há 6.910 línguas documentadas no mundo, contando o koro. O idioma está ameaçado de cair no esquecimento, já que os jovens tendem a utilizar línguas mais comuns para garantir maior aceitação.
Composta por tribos que vivem da agricultura e da caça, a cultura aka é encontrada em um local de acesso restrito na Índia. Para chegar lá, os linguistas da instituição norte-americana precisaram passar por uma zona montanhosa.
A pesquisa da equipe de Harrison começou em 2008. Para o time, o inventário de sons em koro é completamente distinto da família aka. O mesmo vale para a formação das palavras, feitas a partir da combinação dos fonemas da língua recém-descoberta.
Os estudiosos, que receberam a ajuda do linguista Ganesh Murmu, especialista da Universidade Ranchi, na Índia, colocaram o koro dentro de um grupo de idiomas os quais estão o birmanês e o tibetano. A equipe ainda não sabe dizer como o koro sobreviveu até hoje. Os resultados do trabalho serão publicados na revista Indian Linguistics.
Leia o que se diz sobre a partícula “ali” —
“Guihermino ali sentava às onze horas” (linha 85).
I. O advérbio “ali” (linha 85) tem dois possíveis
antecedentes no parágrafo anterior.
II. Sendo “(n)a sua cadeira rotativa” (linha 79) o
antecedente mais próximo de “ali”, o leitor
poderá considerar essa expressão como o
antecedente verdadeiro.
III. Nada obsta a que o antecedente de “ali” seja
”(a)a repartição” (linha 75), o que resultará
em uma construção metonímica.
Está correto o que se diz em
Leia o que se diz sobre a partícula “ali” — “Guihermino ali sentava às onze horas” (linha 85).
I. O advérbio “ali” (linha 85) tem dois possíveis antecedentes no parágrafo anterior.
II. Sendo “(n)a sua cadeira rotativa” (linha 79) o antecedente mais próximo de “ali”, o leitor poderá considerar essa expressão como o antecedente verdadeiro.
III. Nada obsta a que o antecedente de “ali” seja ”(a)a repartição” (linha 75), o que resultará em uma construção metonímica.
Está correto o que se diz em
TEXTO II
O texto II desta prova foi extraído do segundo capítulo da novela A indesejada aposentadoria, do escritor maranhense Josué Montello (*1917 — †2006). Contemporâneo dos escritores que fizeram o romance de 30, Montello enveredou por outro caminho: explorou a narrativa urbana. Escreveu uma das obras-primas da literatura brasileira: Os tambores de São Luís (1975). A novela A indesejada aposentadoria, de 1972, conta a história de Guihermino Pereira, um funcionário público, já nas vésperas de se aposentar.
Josué Montello. A indesejada aposentadoria.
Capítulo II, p. 11-14. Texto adaptado.
Nenhum poema é necessariamente um bom poema; nenhum
texto é necessariamente um bom poema; logo, nenhuma letra é
necessariamente um bom poema.
O advérbio necessariamente, nas três ocorrências verificadas na
passagem mencionada, equivale, pelo sentido, a:
Considere os usos de advérbios no texto e
assinale com 1 aqueles em que o advérbio
modifica o sentido de apenas uma palavra e
com 2 aqueles em que modifica o sentido de
segmentos textuais.
( ) Certamente (l. 06)
( ) menos (l. 15)
( ) mais (l. 34)
( ) talvez (l. 35)
A sequência correta de preenchimento dos
parênteses, de cima para baixo, é
Considere os usos de advérbios no texto e assinale com 1 aqueles em que o advérbio modifica o sentido de apenas uma palavra e com 2 aqueles em que modifica o sentido de segmentos textuais.
( ) Certamente (l. 06)
( ) menos (l. 15)
( ) mais (l. 34)
( ) talvez (l. 35)
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
O texto apresenta sentimentos de admiração de Ema por sua amiga Bárbara. Esses sentimentos
transparecem na relação entre palavras.
Assinale a alternativa em que a reunião de advérbios e adjetivo expressa esse sentido de admiração
de Ema por sua amiga.
O texto apresenta sentimentos de admiração de Ema por sua amiga Bárbara. Esses sentimentos transparecem na relação entre palavras.
Assinale a alternativa em que a reunião de advérbios e adjetivo expressa esse sentido de admiração de Ema por sua amiga.
Contrariando a mais elementar psicologia, mal perdemos uma pessoa amada, todos nos instigam a passar por cima.”
(Linhas 21-22)
Considerando a leitura integral do texto I, assinale a alternativa correta:
Observe as passagens do texto:
– papoila ou rosa delicada e fina / te cobre as faces, que
são cor da neve. (Texto 1);
– Ah! não, não fez o céu, gentil pastora, / para a glória de
amor igual tesouro! (Texto 1);
– ... aproximou-se da grande roda que se formara em
torno dos dois mulatos. (Texto 2);
– Aí, de queixo grudado às costas das mãos contra uma
cerca de jardim... (Texto 2).
Na organização textual, as informações em destaque expressam,
correta e respectivamente, sentido de:
Observe as passagens do texto:
– papoila ou rosa delicada e fina / te cobre as faces, que são cor da neve. (Texto 1);
– Ah! não, não fez o céu, gentil pastora, / para a glória de amor igual tesouro! (Texto 1);
– ... aproximou-se da grande roda que se formara em torno dos dois mulatos. (Texto 2);
– Aí, de queixo grudado às costas das mãos contra uma cerca de jardim... (Texto 2).
Na organização textual, as informações em destaque expressam, correta e respectivamente, sentido de:
Texto 1
Os teus olhos espalham luz divina,
a quem a luz do sol em vão se atreve;
papoila ou rosa delicada e fina
te cobre as faces, que são cor da neve.
Os teus cabelos são uns fios d’ouro;
teu lindo corpo bálsamo vapora.
Ah! não, não fez o céu, gentil pastora,
para a glória de amor igual tesouro!
Graças, Marília bela,
graças à minha estrela!
(Tomás Antônio Gonzaga, Obras Completas)
Texto 2
Jerônimo levantou-se, quase que maquinalmente, e, seguido por Piedade, aproximou-se da grande roda que se formara em torno dos dois mulatos. Aí, de queixo grudado às costas das mãos contra uma cerca de jardim, permaneceu, sem tugir nem mugir, entregue de corpo e alma àquela cantiga sedutora e voluptuosa que o enleava e tolhia, como à robusta gameleira brava o cipó flexível, carinhoso e traiçoeiro.
E viu a Rita Baiana, que fora trocar o vestido por uma saia, surgir de ombros e braços nus, para dançar. A lua destoldara-se nesse momento, envolvendo-a na sua cama de prata, a cujo refulgir os meneios da mestiça melhor se acentuavam, cheios de uma graça irresistível, simples, primitiva, feita toda de pecado, toda de paraíso, com muito de serpente e muito de mulher.
(Aluísio Azevedo, O Cortiço, 1991)
Entre as linhas 59 e 68, encontram-se dois advérbios que formam, no texto, um par opositivo: ali (linha 62) e aqui (linha 64). Marque a opção em que se faz uma afirmação correta a respeito desses termos.
No trecho “Numa palavra, qualquer gênero de arte que, de
fato, nos afete, torna-se, deste modo, arte moderna” (L. 5-6),
as expressões sublinhadas podem ser substituídas, sem
prejuízo do sentido do texto, respectivamente, por
Em passos assim instrutivos, o livro da irmã Wendy vai
nos conduzindo por um roteiro histórico da arte da pintura
e dos sucessivos feitos humanos. Desde um jogo de
boliche numa estalagem até figuras femininas em atividades
domésticas, de um ateliê de ourives até um campo
de batalha, tudo vai se oferecendo a novas técnicas, como
a da “câmara escura”, explorada pelo holandês Vermeer,
pela qual se obtinha melhor controle da luminosidade
adequada e do ângulo de visão. Entram em cena as novas
criações da tecnologia humana: os navios a vapor, os
trens, as máquinas e as indústrias podem estar no centro
das telas, falando do progresso.
Considerado o acima transcrito, em seu contexto, é
apropriado afirmar:
História da pintura, história do mundo
(BATISTA, Domenico, inédito)
Os advérbios são uma classe de palavras que tem como
finalidade modificar um verbo, um adjetivo, ou até
mesmo um outro advérbio. Essa função de modificador
faz com que o advérbio atribua uma circunstância ao
termo que ele modifica.
A partir dessa afirmação, analise os enunciados a seguir:
I. “[...] algo bem brasileiro [...]” (linha 12).II. “[...] onde se localiza o Big Ben” (linha 22).III. “[...] podemos agir pateticamente [...]” (linha 34).
IV. “Talvez até descobríssemos [...]” (linhas 52/53).De acordo com o texto, os advérbios “bem”, “onde”,
“pateticamente” e “talvez”, nas passagens acima,
exprimem, respectivamente, as circunstâncias de:
Os advérbios são uma classe de palavras que tem como finalidade modificar um verbo, um adjetivo, ou até mesmo um outro advérbio. Essa função de modificador faz com que o advérbio atribua uma circunstância ao termo que ele modifica.
A partir dessa afirmação, analise os enunciados a seguir:
IV. “Talvez até descobríssemos [...]” (linhas 52/53).
De acordo com o texto, os advérbios “bem”, “onde”,
“pateticamente” e “talvez”, nas passagens acima,
exprimem, respectivamente, as circunstâncias de:
Considere o advérbio “Aí” (linha 4). Observe o
que se diz sobre ele.I. Pode ser substituído, no texto, por outro
advérbio: “então”.
II. Retoma anaforicamente a expressão “(d)o conto
‘Quando minha avó morreu’” (linhas 2 e 3).
III. Poderia ser substituído, no texto, por
expressões como nesse conto ou no conto a que
me referi.
Está correto o que se diz apenas em
Texto 1
O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.
(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a
310.)
O elemento destacado nos trechos a seguir só NÃO é advérbio em
Leia o texto, para responder à questão.
Contra a mera “tolerância” das diferenças
Renan Quintanilha
“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.
“Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.
“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.
Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.
Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.
Marcuse1 identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância enquanto uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.
Assim, quando alguém te disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.
Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover, como ensinou Axel Honneth2.
Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.
O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da “tolerância das diferenças”. Ninguém precisa da licença de ninguém pra existir.
Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/contra-a-mera-tolerancia-das-diferencas/>
Às vezes, também (l. 4)
Ao estabelecer coesão entre os dois primeiros parágrafos, a palavra “também”, nesse
contexto, expressa determinado sentido.
Considerando esse sentido, “também” poderia ser substituído pela seguinte expressão:
Às vezes, também (l. 4)
Ao estabelecer coesão entre os dois primeiros parágrafos, a palavra “também”, nesse contexto, expressa determinado sentido.
Considerando esse sentido, “também” poderia ser substituído pela seguinte expressão:
As palavras classificadas como advérbios agregam noções diversas aos termos a que se
ligam na frase, demarcando posições, relativizando ou reforçando sentidos, por exemplo.
O advérbio destacado é empregado para relativizar o sentido da palavra a que se refere em:
As palavras classificadas como advérbios agregam noções diversas aos termos a que se ligam na frase, demarcando posições, relativizando ou reforçando sentidos, por exemplo.
O advérbio destacado é empregado para relativizar o sentido da palavra a que se refere em: