Questõessobre Advérbios

1
1
Foram encontradas 129 questões
a32f6c0a-b1
UENP 2017 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Pontuação, Morfologia, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação aos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.


I. A palavra “hospedagem”, utilizada no texto, mantém o valor semântico de “abrigar”, “alojar”.

II. O termo “agravante” e a expressão “em massa” são usados com o mesmo sentido.

III. O advérbio “já” apresenta o sentido de “logo” em: “Os serviços de e-mail já contam com recursos”.

IV. Em “Nós, que somos provedores, nunca sentimos os números de spam cair”, as vírgulas separam uma oração subordinada adjetiva explicativa.


Assinale a alternativa correta.

O combate ao spam nas mãos dos usuários
Pode não parecer, mas cerca de 90% dos e-mails que chegam aos provedores é spam e deixam de ser enviados aos usuários finais. Apenas os 10% restantes vão para a caixa de entrada dos usuários, sendo que metade é enviada sob suspeição e acaba caindo na pasta de “lixo eletrônico”. Essa é a afirmação da Abrahosting (Associação Brasileira das Empresas de Infraestrutura e Hospedagem na Internet). No final, sobram apenas 5% de mensagens genuínas e, ainda assim, parece que o problema do spam (mensagens não solicitadas) não tem fim, nem para os usuários, nem para os provedores. “Nós, que somos provedores, nunca sentimos os números de spam cair”, diz Vicente Neto, presidente da entidade.
A associação deu início na semana passada a uma campanha educativa para aumentar o engajamento dos usuários finais no combate ao spam. Os serviços de e-mail já contam com recursos que permitem ao usuário sinalizá-los como spam e bloqueá-los. A atitude pode beneficiar a todos os usuários ao ajudar os provedores a identificar e bloquear remetentes de mensagens indesejadas. Em sua campanha, a Abrahosting sugere que seus associados orientem os usuários a fazerem uso das ferramentas de bloqueio e denúncia. “O usuário pode ajudar com isso, pois existem sistemas para bloquear. Se o usuário só apagar o e-mail, ele não consegue ajudar. O sistema funciona com a ajuda do usuário”.
Para Vicente Neto, o agravante do problema são as empresas de “marketing de performance”, que enviam e-mails de marketing em massa. “Esses são os maiores spammers”. De acordo com ele, além de transtornos aos usuários, o spam traz custos às empresas de hospedagem, que invariavelmente têm uma equipe dedicada só a monitorar esse problema e pagam caro por licenças de softwares para bloquear os e-mails não solicitados. “É um prejuízo muito grande”.
(Adaptado de: CHIBA, M. F. O combate ao spam nas mãos dos usuários. Folha de Londrina. 15 jun. 2017. Economia e Negócios. p. 4.) 
A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
ba76841b-b1
UEL 2017 - Português - Parênteses, Uso dos conectivos, Advérbios, Uso das aspas, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação, Morfologia

Sobre os recursos linguístico-semânticos utilizados no texto, considere as afirmativas a seguir.


I. As aspas revelam o depoimento da pesquisadora e indicam o discurso direto.

II. As informações entre parênteses são indispensáveis, pois acrescentam dados imprescindíveis.

III. A palavra “quando”, destacada no texto, apresenta um sentido condicional.

IV. O termo “eles”, destacado no texto, concorda com a ideia de plural do seu referente.


Assinale a alternativa correta.

(Disponível em: <https://br.noticias.yahoo.com/cientistas-brasileiros-descobrem-maneira-de-deter-o-mal-de-alzheimer-185422617.html>. Acesso em: 23 jun. 2017.)

A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
ffc30981-b0
UEA 2012 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Várias expressões no texto informam o leitor sobre a situação em que se encontravam as personagens. Analise e reconheça a correta relação entre o trecho destacado e a circunstância adverbial que ele expressa.

Instrução: Para responder a questão, leia um trecho de Vidas Secas, de Graciliano Ramos, em que Fabiano e sua família encontram-se famintos em meio à estrada e à terrível seca.

     Iam-se amodorrando e foram despertados por Baleia, que trazia nos dentes um preá. Levantaram-se todos gritando. O menino mais velho esfregou as pálpebras, afastando pedaços de sonho. Sinhá Vitória beijava o focinho de Baleia, e como o focinho estava ensanguentado, lambia o sangue e tirava proveito do beijo.
    Aquilo era caça bem mesquinha, mas adiaria a morte do grupo. E Fabiano queria viver. Olhou o céu com resolução. A nuvem tinha crescido, agora cobria o morro inteiro. Fabiano pisou com segurança, esquecendo as rachaduras que lhe estragavam os dedos e os calcanhares.
     Sinhá Vitória remexeu no baú, os meninos foram quebrar uma haste de alecrim para fazer um espeto. Baleia, o ouvido atento, o traseiro em repouso e as pernas da frente erguidas, vigiava, aguardando a parte que lhe iria tocar, provavelmente os ossos do bicho e talvez o couro.
    Fabiano tomou a cuia, desceu a ladeira, encaminhou-se ao rio seco, achou no bebedouro dos animais um pouco de lama. Cavou a areia com as unhas, esperou que a água marejasse e, debruçando-se no chão, bebeu muito. Saciado, caiu de papo para cima, olhando as estrelas, que vinham nascendo. Uma, duas, três, quatro, havia muitas estrelas, havia mais de cinco estrelas no céu. O poente cobria-se de cirros – e uma alegria doida enchia o coração de Fabiano.
     Pensou na família, sentiu fome. [...]
     Lembrou-se dos filhos, da mulher e da cachorra, que estavam lá em cima, debaixo de um juazeiro, com sede. Lembrou-se do preá morto. Encheu a cuia, ergueu-se, afastou-se, lento, para não derramar a água salobra. Subiu a ladeira. A aragem morna acudia os xiquexiques e os mandacarus. Uma palpitação nova. Sentiu um arrepio na catinga, uma ressurreição de garranchos e de folhas secas.
A
[...] a parte que lhe iria tocar, provavelmente os ossos do bicho e talvez o couro: tempo, indicando a fome e a angústia de Baleia.
B
[...] que estavam lá em cima, debaixo de um juazeiro: lugar, indicando a necessidade de a família proteger-se do cáustico sol da manhã.
C
[...] foram despertados por Baleia que trazia nos dentes um preá: intensidade, indicando a ferocidade da cachorra.
D
Aquilo era caça bem mesquinha: afirmação, indicando a pequenez do animal caçado.
E
Olhou o céu com resolução: modo, indicando a esperança que brotara em Fabiano. 
5b729bdf-b0
UNEMAT 2010 - Português - Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos, Advérbios, Pronomes Indefinidos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Pronomes pessoais retos, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Morfologia - Pronomes

“A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.”

(Mario Quintana – Caderno H)


Relativamente ao texto, assinale a alternativa correta.

A
A expressão “a gente” tem valor semântico de pronome pessoal reto.
B
A forma “acaba escrevendo” denomina-se gerundismo e foi empregada inadequadamente, por ser imprópria à linguagem culta.
C
Na segunda vez em que é usada no texto, a expressão “propriamente dita” exerce função adverbial, porque indica modo de dizer.
D
Na condição de pronome indefinido, a palavra “tudo” não esclarece a que se refere.
E
Todos os verbos foram empregados no tempo presente do modo indicativo.
5b6a7794-b0
UNEMAT 2010 - Português - Advérbios, Morfologia

Sobre o texto, responda à questão.


Nesses clássicos, o espaço é menos uma “fronteira final” que uma sementeira psicológica em que os escritores plantam os frutos exóticos de maneiras de ser alternativas.


É correto afirmar que no enunciado acima os advérbios em negrito indicam:

LÍNGUA FALADA POR APENAS 1.000 PESSOAS É DESCOBERTA NA ÍNDIA

Pesquisadores pensavam que idioma ´koro` era dialeto da cultura aka.
Falantes moram no nordeste do país asiático. Do G1, com informações da AP


Uma língua falada por apenas mil pessoas foi descoberta na Índia, conforme revelou o especialista David Harrison nesta terça-feira (6). Chamado ´Koro`, o idioma é usado no estado de Arunachal Pradesh, no extremo nordeste do país.

Os pesquisados da Swarthmore College, nos Estados Unidos, afirma que nem mesmo os falantes sabiam que o koro era uma língua totalmente distinta de qualquer outra. Anteriormente, acreditava-se que o idioma era apenas um dialeto aka, típico daquela região, na fronteira com a China e Mianmar. 

Segundo Harrison, há 6.910 línguas documentadas no mundo, contando o koro. O idioma está ameaçado de cair no esquecimento, já que os jovens tendem a utilizar línguas mais comuns para garantir maior aceitação.

Composta por tribos que vivem da agricultura e da caça, a cultura aka é encontrada em um local de acesso restrito na Índia. Para chegar lá, os linguistas da instituição norte-americana precisaram passar por uma zona montanhosa.

A pesquisa da equipe de Harrison começou em 2008. Para o time, o inventário de sons em koro é completamente distinto da família aka. O mesmo vale para a formação das palavras, feitas a partir da combinação dos fonemas da língua recém-descoberta.

Os estudiosos, que receberam a ajuda do linguista Ganesh Murmu, especialista da Universidade Ranchi, na Índia, colocaram o koro dentro de um grupo de idiomas os quais estão o birmanês e o tibetano. A equipe ainda não sabe dizer como o koro sobreviveu até hoje. Os resultados do trabalho serão publicados na revista Indian Linguistics.


A
conclusão.
B
comparação.
C
concessão.
D
finalidade.
E
adversidade.
1a142985-af
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Advérbios, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o que se diz sobre a partícula “ali” — “Guihermino ali sentava às onze horas” (linha 85).


I. O advérbio “ali” (linha 85) tem dois possíveis antecedentes no parágrafo anterior.

II. Sendo “(n)a sua cadeira rotativa” (linha 79) o antecedente mais próximo de “ali”, o leitor poderá considerar essa expressão como o antecedente verdadeiro.

III. Nada obsta a que o antecedente de “ali” seja ”(a)a repartição” (linha 75), o que resultará em uma construção metonímica.


Está correto o que se diz em

TEXTO II


O texto II desta prova foi extraído do segundo capítulo da novela A indesejada aposentadoria, do escritor maranhense Josué Montello (*1917 — 2006). Contemporâneo dos escritores que fizeram o romance de 30, Montello enveredou por outro caminho: explorou a narrativa urbana. Escreveu uma das obras-primas da literatura brasileira: Os tambores de São Luís (1975). A novela A indesejada aposentadoria, de 1972, conta a história de Guihermino Pereira, um funcionário público, já nas vésperas de se aposentar. 


Josué Montello. A indesejada aposentadoria.
Capítulo II, p. 11-14. Texto adaptado. 

A
I e II apenas.
B
I, II e III.
C
I e III apenas.
D
II e III apenas.
91ab827f-af
UNESP 2013 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia

Nenhum poema é necessariamente um bom poema; nenhum texto é necessariamente um bom poema; logo, nenhuma letra é necessariamente um bom poema.


O advérbio necessariamente, nas três ocorrências verificadas na passagem mencionada, equivale, pelo sentido, a:

Instrução: A questão toma por base um fragmento da crônica Letra de canção e poesia, de Antonio Cicero.

       Como escrevo poemas e letras de canções, frequentemente perguntam-me se acho que as letras de canções são poemas. A expressão “letra de canção” já indica de que modo essa questão deve ser entendida, pois a palavra “letra” remete à escrita. O que se quer saber é se a letra, separada da canção, constitui um poema escrito.
     “Letra de canção é poema?” Essa formulação é inadequada. Desde que as vanguardas mostraram que não se pode determinar a priori quais são as formas lícitas para a poesia, qualquer coisa pode ser um poema. Se um poeta escreve letras soltas na página e diz que é um poema, quem provará o contrário?
       Neste ponto, parece-me inevitável introduzir um juízo de valor. A verdadeira questão parece ser se uma letra de canção é um bom poema. Entretanto, mesmo esta última pergunta ainda não é suficientemente precisa, pois pode estar a indagar duas coisas distintas: 1) Se uma letra de canção é necessariamente um bom poema; e 2) Se uma letra de canção é possivelmente um bom poema.
        Quanto à primeira pergunta, é evidente que deve ter uma resposta negativa. Nenhum poema é necessariamente um bom poema; nenhum texto é necessariamente um bom poema; logo, nenhuma letra é necessariamente um bom poema. Mas talvez o que se deva perguntar é se uma boa letra é necessariamente um bom poema. Ora, também a essa pergunta a resposta é negativa. Quem já não teve a experiência, em relação a uma letra de canção, de se emocionar com ela ao escutá-la cantada e depois considerá-la insípida, ao lê-la no papel, sem acompanhamento musical? Não é difícil entender a razão disso.
       Um poema é um objeto autotélico, isto é, ele tem o seu fim em si próprio. Quando o julgamos bom ou ruim, estamos a considerá-lo independentemente do fato de que, além de ser um poema, ele tenha qualquer utilidade. O poema se realiza quando é lido: e ele pode ser lido em voz baixa, interna, aural.
        Já uma letra de canção é heterotélica, isto é, ela não tem o seu fim em si própria. Para que a julguemos boa, é necessário e suficiente que ela contribua para que a obra lítero-musical de que faz parte seja boa. Em outras palavras, se uma letra de canção servir para fazer uma boa canção, ela é boa, ainda que seja ilegível. E a letra pode ser ilegível porque, para se estruturar, para adquirir determinado colorido, para ter os sons ou as palavras certas enfatizadas, ela depende da melodia, da harmonia, do ritmo, do tom da música à qual se encontra associada.
(Folha de S.Paulo, 16.06.2007.)
A
forçosamente.
B
raramente.
C
suficientemente.
D
independentemente.
E
frequentemente.
466e6d77-ba
UFRGS 2019 - Português - Advérbios, Morfologia

Considere os usos de advérbios no texto e assinale com 1 aqueles em que o advérbio modifica o sentido de apenas uma palavra e com 2 aqueles em que modifica o sentido de segmentos textuais.


( ) Certamente (l. 06)

( ) menos (l. 15)

( ) mais (l. 34)

( ) talvez (l. 35)


A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é


A
2 – 1 – 2 – 1.
B
1 – 1 – 1 – 2.
C
2 – 1 – 1 – 2.
D
2 – 2 – 2 – 1.
E
1 – 2 – 2 – 2.
4652479b-ba
UFRGS 2019 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Advérbios, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto apresenta sentimentos de admiração de Ema por sua amiga Bárbara. Esses sentimentos transparecem na relação entre palavras.

Assinale a alternativa em que a reunião de advérbios e adjetivo expressa esse sentido de admiração de Ema por sua amiga.


A
amiga experiente (l. 16).
B
muito mais sábia (l. 18).
C
valorizava o perfil privilegiado (l. 20).
D
cabelos soltos (l. 31).
E
Novamente [...] tinha razão (l. 40).
6e3e8ae2-1b
IFN-MG 2017 - Português - Ortografia, Advérbios, Substantivos, Morfologia

Contrariando a mais elementar psicologia, mal perdemos uma pessoa amada, todos nos instigam a passar por cima.” (Linhas 21-22)

A
O termo destacado, nessa ocorrência, é um advérbio de modo, que modifica o verbo “perdemos”.
B
“Mal”, nessa ocorrência, funciona como um substantivo.
C
A autora cometeu um deslize ortográfico, deveria ter escrito “mau”.
D
“Mal”, nessa ocorrência, funciona como advérbio de tempo, podendo ser substituída pela palavra “quando”, sem prejuízo de sentido.
b10c07f5-ce
IF Sul - MG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Coesão e coerência, Morfologia

Considerando a leitura integral do texto I, assinale a alternativa correta:


A
Em “[...] somos orientadas e orientados pelos valores hegemônicos de cada tempo e lugar, sejam para reiterar esses valores ou para enfrentá-los” [linhas 23 e 24], o pronome “los” retoma a expressão “valores hegemônicos”.
B
No trecho “A mesma qualidade que sustenta nossas percepções vulgares sobre o comportamento masculino”, a palavra “qualidade” refere-se ao termo “ciências” [linhas 05 e 06].
C
O trecho “mas com um elemento em comum” [linhas 11 e 12], introduz uma semelhança existente entre o filme "Estrelas além do tempo" e a matéria publicada no jornal “El País”.
D
Em “De forma que esses enunciados, de verdade, legitimaram posições de senso comum [...]” [linhas 32 e 33], a expressão “de verdade” poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, pelo advérbio “possivelmente”.
3635b088-6e
INSPER 2017 - Português - Interpretação de Textos, Interjeições, Orações subordinadas adjetivas: Restritivas, Explicativas, Advérbios, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia

Observe as passagens do texto:


– papoila ou rosa delicada e fina / te cobre as faces, que são cor da neve. (Texto 1);

Ah! não, não fez o céu, gentil pastora, / para a glória de amor igual tesouro! (Texto 1);

– ... aproximou-se da grande roda que se formara em torno dos dois mulatos. (Texto 2);

, de queixo grudado às costas das mãos contra uma cerca de jardim... (Texto 2).


Na organização textual, as informações em destaque expressam, correta e respectivamente, sentido de:

                                                  Texto 1


                          Os teus olhos espalham luz divina,

                          a quem a luz do sol em vão se atreve;

                          papoila ou rosa delicada e fina

                          te cobre as faces, que são cor da neve.

                          Os teus cabelos são uns fios d’ouro;

                           teu lindo corpo bálsamo vapora.

                           Ah! não, não fez o céu, gentil pastora,

                           para a glória de amor igual tesouro!

                           Graças, Marília bela,

                            graças à minha estrela!

                                                   (Tomás Antônio Gonzaga, Obras Completas)


                                                Texto 2


      Jerônimo levantou-se, quase que maquinalmente, e, seguido por Piedade, aproximou-se da grande roda que se formara em torno dos dois mulatos. Aí, de queixo grudado às costas das mãos contra uma cerca de jardim, permaneceu, sem tugir nem mugir, entregue de corpo e alma àquela cantiga sedutora e voluptuosa que o enleava e tolhia, como à robusta gameleira brava o cipó flexível, carinhoso e traiçoeiro.

      E viu a Rita Baiana, que fora trocar o vestido por uma saia, surgir de ombros e braços nus, para dançar. A lua destoldara-se nesse momento, envolvendo-a na sua cama de prata, a cujo refulgir os meneios da mestiça melhor se acentuavam, cheios de uma graça irresistível, simples, primitiva, feita toda de pecado, toda de paraíso, com muito de serpente e muito de mulher.

                                                                   (Aluísio Azevedo, O Cortiço, 1991)

A
causa, espanto, explicação e continuidade.
B
consequência, alegria, explicação e distância.
C
explicação, desconsolo, causa e lugar.
D
consequência, tristeza, restrição e sequência.
E
explicação, admiração, restrição e lugar.
978c405e-a5
UECE 2011 - Português - Advérbios, Morfologia

Entre as linhas 59 e 68, encontram-se dois advérbios que formam, no texto, um par opositivo: ali (linha 62) e aqui (linha 64). Marque a opção em que se faz uma afirmação correta a respeito desses termos.

https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/27337/revi..png

A
Ali e aqui indicam, respectivamente, o tempo da infância e o tempo da atualidade do enunciatário.
B
Ali aponta para um lugar de posterioridade no texto. Aqui, para um lugar de anterioridade.
C
Ali aponta para a velha carta de A B C pela qual o enunciador estudou. Aqui, para a nova cartilha que lhe foi enviada por Marques Rebelo.
D
O Ali faz referência aos velhos conceitos ensinados nas escolas do interior. O aqui, às novas metodologias adotadas nas escolas urbanas.
33ce9a61-d4
USP 2017 - Português - Advérbios, Morfologia

No trecho “Numa palavra, qualquer gênero de arte que, de fato, nos afete, torna-se, deste modo, arte moderna” (L. 5-6), as expressões sublinhadas podem ser substituídas, sem prejuízo do sentido do texto, respectivamente, por

       

A
realmente; portanto.
B
invariavelmente; ainda.
C
com efeito; todavia.
D
com segurança; também.
E
possivelmente; até.
225edd94-30
PUC - Campinas 2016 - Português - Interpretação de Textos, Artigos, Advérbios, Uso dos dois-pontos, Uso das aspas, Pontuação, Redação - Reescritura de texto, Morfologia

Em passos assim instrutivos, o livro da irmã Wendy vai nos conduzindo por um roteiro histórico da arte da pintura e dos sucessivos feitos humanos. Desde um jogo de boliche numa estalagem até figuras femininas em atividades domésticas, de um ateliê de ourives até um campo de batalha, tudo vai se oferecendo a novas técnicas, como a da “câmara escura”, explorada pelo holandês Vermeer, pela qual se obtinha melhor controle da luminosidade adequada e do ângulo de visão. Entram em cena as novas criações da tecnologia humana: os navios a vapor, os trens, as máquinas e as indústrias podem estar no centro das telas, falando do progresso.
Considerado o acima transcrito, em seu contexto, é apropriado afirmar: 

             História da pintura, história do mundo 

                                                                                                                (BATISTA, Domenico, inédito)                                                                                   

A
O advérbio assim remete ao modo instrutivo detalhado no período iniciado por Desde um jogo de boliche numa estalagem.
B
Em de um ateliê de ourives até um campo de batalha, respeita-se o paralelismo do uso de artigos indefinidos, o que não ocorre em Desde um jogo de boliche numa estalagem
C
Os dois-pontos introduzem uma enumeração explicativa, que se expande ao se tornar sujeito de duas orações. 
D
A substituição de tudo vai se oferecendo a novas técnicas por “tudo começa a se oferecer a novas técnicas” mantém todos os traços de sentido da formulação original.
E
As aspas em “câmara escura” indicam que se trata de uma citação, que o contexto explica: é referência à fala do pintor holandês Vermeer, que tirava muito proveito da expressão.
c1efec6b-c2
UNESPAR 2016 - Português - Advérbios, Morfologia

Os advérbios são uma classe de palavras que tem como finalidade modificar um verbo, um adjetivo, ou até mesmo um outro advérbio. Essa função de modificador faz com que o advérbio atribua uma circunstância ao termo que ele modifica.

A partir dessa afirmação, analise os enunciados a seguir:

I. “[...] algo bem brasileiro [...]” (linha 12).
II. “[...] onde se localiza o Big Ben” (linha 22).
III. “[...] podemos agir pateticamente [...]” (linha 34).
IV. “Talvez até descobríssemos [...]” (linhas 52/53).

De acordo com o texto, os advérbios “bem”, “onde”, “pateticamente” e “talvez”, nas passagens acima, exprimem, respectivamente, as circunstâncias de:


A
Modo – lugar – meio – intensidade;
B
Meio – lugar – modo – intensidade;
C
Modo – lugar – intensidade – dúvida;
D
Afirmação – lugar – modo – dúvida;
E
Intensidade – lugar – modo – dúvida.
334492b9-8a
UECE 2015 - Português - Advérbios, Morfologia

Considere o advérbio “Aí” (linha 4). Observe o que se diz sobre ele.
I. Pode ser substituído, no texto, por outro advérbio: “então”.
II. Retoma anaforicamente a expressão “(d)o conto ‘Quando minha avó morreu’” (linhas 2 e 3).
III. Poderia ser substituído, no texto, por expressões como nesse conto ou no conto a que me referi.
Está correto o que se diz apenas em

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

A
I.
B
I e II.
C
II e III.
D
III.
23002755-84
IF Sul Rio-Grandense 2016, IF Sul Rio-Grandense 2016 - Português - Advérbios, Morfologia

O elemento destacado nos trechos a seguir só NÃO é advérbio em

Leia o texto, para responder à questão.

Contra a mera “tolerância” das diferenças

Renan Quintanilha

    “É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.

    “Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.

    “Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.

    Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.

    Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

    Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

    Marcuse1 identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância enquanto uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.

    Assim, quando alguém te disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.

    Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover, como ensinou Axel Honneth2

    Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.

    O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da “tolerância das diferenças”. Ninguém precisa da licença de ninguém pra existir.

Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/contra-a-mera-tolerancia-das-diferencas/>  Acesso em: 03 mai 2016. 

1 Marcuse: filósofo e sociólogo alemão, naturalizado norte-americano.

2 Axel Honneth: filósofo e sociólogo alemão.
A
“...diferente dos padrões construídos socialmente.”
B
“... não é esse o seu sentido recorrente...”.
C
“... trata da tolerância enquanto uma...”.
D
“É preciso valorizar os laços mais profundos.”
0496c665-60
UERJ 2011, UERJ 2011, UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Às vezes, também (l. 4)

Ao estabelecer coesão entre os dois primeiros parágrafos, a palavra “também”, nesse contexto, expressa determinado sentido.

Considerando esse sentido, “também” poderia ser substituído pela seguinte expressão:

A
desse modo
B
por outro lado
C
por conseguinte
D
em consequência
7b07ad8c-5f
UERJ 2011 - Português - Advérbios, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Análise sintática, Sintaxe, Morfologia

As palavras classificadas como advérbios agregam noções diversas aos termos a que se ligam na frase, demarcando posições, relativizando ou reforçando sentidos, por exemplo.

O advérbio destacado é empregado para relativizar o sentido da palavra a que se refere em:


A
utilizá-las em história presumivelmente verdadeira? (l. 8-9)
B
Certamente me irão fazer falta, (l. 17)
C
Afirmarei que sejam absolutamente exatas? (l. 25)
D
desenterrarmos pacientemente as condições que a determinaram. (l. 36-37)