Questõesde UNESP sobre Literatura

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Foram encontradas 27 questões
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UNESP 2015 - Literatura - Versificação - Ritmo e Estrofes, Estilística

Verifica-se certa liberdade métrica na construção do poema. Na primeira estrofe, tal liberdade comprova-se pela

A questão abordam um poema do português Eugênio de Castro (1869-1944).



A
construção do hendecassílabo fora dos rígidos modelos clássicos.
B
variedade do verso decassílabo e do verso alexandrino.
C
presença de um verso com número menor de sílabas que os alexandrinos.
D
desobediência aos padrões de pontuação tradicionais do decassílabo.
E
presença de dois versos com número maior de sílabas que os alexandrinos.
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UNESP 2011 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Estão corretas as afirmações


Tarsila do Amaral é uma das artistas que melhor traduziu o “espírito de brasilidade", como se pode observar no quadro Abaporu.


Partindo de seus conhecimentos sobre a década de 1920, analise as afirmações.
I. O quadro Abaporu, de 1928, inspirou o Manifesto Antropofágico, e os quadros de Tarsila serviram para divulgar o modernismo brasileiro.

II. As formas ousadas e cores de tons fortes e vibrantes usadas nos quadros de Tarsila traduziram o espírito de brasilidade.

III. Em 1929, a cafeicultura no Brasil, sobretudo a paulista, sofreu um forte abalo com a quebra da bolsa de Nova Iorque.

IV. A cultura cafeeira paulista, buscando as manchas de terras roxas, possibilitou a conservação do solo e a preservação das florestas, minimizando as ações antrópicas.
A
II e III, apenas.
B
I, II e III, apenas.
C
III e IV, apenas.
D
I e IV, apenas.
E
I, II, III e IV.
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UNESP 2011 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Ser dela, não é ser escravo; mas servir a Deus, que a fez um anjo.

Com esta visão que o sertanejo tem de sua senhora, fica perfeitamente caracterizado no relato um dos traços fundamentais da literatura do Romantismo:

Instrução: A questão toma por base uma passagem do romance O sertanejo, do romântico brasileiro José de Alencar (1829-1877).

                                                      O sertanejo

      O moço sertanejo bateu o isqueiro e acendeu fogo num toro carcomido, que lhe serviu de braseiro para aquentar o ferro; e enquanto esperava, dirigiu-se ao boi nestes termos e com um modo afável:

      – Fique descansado, camarada, que não o envergonharei levando-o à ponta de laço para mostrá-lo a toda aquela gente! Não; ninguém há de rir-se de sua desgraça. Você é um boi valente e destemido; vou dar-lhe a liberdade. Quero que viva muitos anos, senhor de si, zombando de todos os vaqueiros do mundo, para um dia, quando morrer de velhice, contar que só temeu a um homem, e esse foi Arnaldo Louredo.

      O sertanejo parou para observar o boi, como se esperasse mostra de o ter ele entendido, e continuou:

      – Mas o ferro da sua senhora, que também é a minha, tenha paciência, meu Dourado, esse há de levar; que é o sinal de o ter rendido o meu braço. Ser dela, não é ser escravo; mas servir a Deus, que a fez um anjo. Eu também trago o seu ferro aqui, no meu peito. Olhe, meu Dourado. O mancebo abriu a camisa, e mostrou ao boi o emblema que ele havia picado na pele, sobre o seio esquerdo, por meio do processo bem conhecido da inoculação de uma matéria colorante na epiderme. O debuxo de Arnaldo fora estresido com o suco do coipuna, que dá uma bela tinta escarlate, com que os índios outrora e atualmente os sertanejos tingem suas redes de algodão.

      Depois de ter assim falado ao animal, como a um homem que o entendesse, o sertanejo tomou o cabo de ferro, que já estava em brasa, e marcou o Dourado sobre a pá esquerda.

      – Agora, camarada, pertence a D. Flor, e portanto quem o ofender tem de haver-se comigo, Arnaldo Louredo. Tem entendido?... Pode voltar aos seus pastos; quando eu quiser, sei onde achá-lo. Já lhe conheço o rasto.

      O Dourado dirigiu-se com o passo moroso para o mato; chegado à beira, voltou a cabeça para olhar o sertanejo, soltou um mugido saudoso e desapareceu.

      Arnaldo acreditou que o boi tinha-lhe dito um afetuoso adeus.

      E o narrador deste conto sertanejo não se anima a afirmar que ele se iludisse em sua ingênua superstição.

                                                                                           (José de Alencar. O sertanejo. Rio de Janeiro:

                                                                                  Livraria Garnier, [s.d.]. tomo II, p. 79-80. Adaptado.)

A
idealização.
B
animização.
C
escapismo.
D
condoreirismo.
E
Mal do Século.
ef5d86dc-36
UNESP 2012 - Literatura - Escolas Literárias, Arcadismo

No conteúdo da quinta estrofe do poema encontramos uma das características mais marcantes do Arcadismo:

 As questões de números 06 a 10 tomam por base um poema de Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810).


A
paisagem bucólica.
B
pessimismo irônico.
C
conflito dos elementos naturais.
D
filosofia moral.
E
desencanto com o amor.
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UNESP 2010 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias

A cada canto um grande conselheiro,

Que nos quer governar cabana, e vinha,

Não sabem governar sua cozinha,

E podem governar o mundo inteiro.

(...)

Estupendas usuras nos mercados,

Todos, os que não furtam, muito pobres,

E eis aqui a Cidade da Bahia.


(Gregório de Matos. “Descreve o que era realmente naquelle tempo

a cidade da Bahia de mais enredada por menos confusa”,

in Obra poética (org. James Amado), 1990.)


O poema, escrito por Gregório de Matos no século XVII,

A
representa, de maneira satírica, os governantes e a desonestidade na Bahia colonial.
B
critica a colonização portuguesa e defende, de forma nativista, a independência brasileira.
C
tem inspiração neoclássica e denuncia os problemas de moradia na capital baiana.
D
revela a identidade brasileira, preocupação constante do modernismo literário.
E
valoriza os aspectos formais da construção poética parnasiana e aproveita para criticar o governo.
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UNESP 2010 - Literatura - Simbolismo, Escolas Literárias

O Simbolismo se caracterizou, entre outros aspectos, pela exploração dos sons da língua para estabelecer nos poemas uma musicalidade característica, por meio de diferentes processos de repetição de sons ao longo dos versos e em estrofes inteiras. Na primeira estrofe do soneto de Cruz e Sousa nota-se esse procedimento de repetição, especialmente no


I. primeiro verso.


II. segundo verso.


III. terceiro verso.


IV. quarto verso.

Instrução: A  questão  toma  por base o soneto Acrobata da dor, do poeta simbolista brasileiro Cruz e Sousa (1861-1898):


                                             Acrobata da Dor


                             Gargalha, ri, num riso de tormenta,

                             como um palhaço, que desengonçado,

                             nervoso, ri, num riso absurdo, inflado

                             de uma ironia e de uma dor violenta.


                             Da gargalhada atroz, sanguinolenta,

                             agita os guizos, e convulsionado

                             Salta, gavroche, salta clown, varado

                             pelo estertor dessa agonia lenta...


                             Pedem-te bis e um bis não se despreza!

                             Vamos! retesa os músculos, retesa,

                             nessas macabras piruetas d’aço...


                             E embora caias sobre o chão, fremente,

                             afogado em teu sangue estuoso e quente,

                             ri! Coração, tristíssimo palhaço.


                (João da Cruz e Sousa. Obra completa. Rio de Janeiro: Editora Aguilar, 1961.)

A
I e II.
B
I e III.
C
I e IV.
D
I, II e IV.
E
II, III e IV.
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UNESP 2013 - Literatura - Versificação - Poemas de Forma Fixa, Versificação - Ritmo e Estrofes, Estilística

Embora pareça constituído de versos livres modernistas, o poema em questão ainda segue a versificação medida, combinando versos de diferentes extensões, com predomínio dos de doze e dez sílabas métricas. Assinale a alternativa que indica, na primeira estrofe, pela ordem em que surgem, os versos de dez sílabas métricas, denominados decassílabos.

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A
1 e 5.
B
3 e 4
C
1, 2 e 3.
D
2 e 3.
E
1, 3 e 5.