Questõesde UEL sobre Literatura
Sobre as relações entre O demônio familiar e o Romantismo, considere as afirmativas a seguir.
I. O vínculo da peça com o Romantismo decorre do franco abolicionismo, apesar da negação da concessão
de alforria a Pedro.
II. A comicidade da peça realça a tonalidade romântica, pois expõe a fragilidade da nobreza de caráter como
marca central do estilo de época.
III. A defesa da família e o discurso moralista predominam como forma de exaltação de valores românticos.
IV. A relevância dos relacionamentos amorosos como tópicos centrais da peça contribui para acentuar as
conexões com o Romantismo.
Assinale a alternativa correta.
Algumas vanguardas artísticas europeias criadas na
primeira metade do século XX foram manifestações
artístico-literárias que criticavam uma concepção tradicional de museu, introduzindo uma estética marcada
pela experimentação e pela subjetividade, que influenciaria fortemente diversas manifestações culturais em
todo o mundo.
Sobre as principais correntes vanguardistas e suas respectivas características, assinale a alternativa correta.
Observe a figura e leia o texto a seguir.

Di Cavalcanti, Moças com violão,
óleo sobre tela, 49,8 × 60,8 cm, 1937.
Emiliano Di Cavalcanti foi um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922. Nos
períodos de 1923 a 1925, morou na capital
francesa e teve contato com alguns artistas
da Escola de Paris, entre eles, Pablo Picasso,
que se evadia das linhas severas do cubismo
para as curvas sensuais das madonas clássicas. O crítico Frederico Morais (2005) afirmou:
“Di Cavalcanti deu à mulata brasileira a dignidade da madona renascentista, madonizou a
nossa mulata.”
(Adaptado de: Mestres do Modernismo: exposição. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de
São Paulo, Fundação José e Paulina Nemirovsky e
Pinacoteca do Estado, 2005. e In. MORAIS,
F. <www.elfikurten.com.br/ 2013/05/emiliano-di-cavalcanireminiscências.html>. Acesso em: 12 abr. 2016.)
A partir dessa figura, da afirmação do crítico Frederico Morais e dos conhecimentos sobre o modernismo brasileiro, atribua V (verdadeiro) ou F (falso)
às afirmativas a seguir.
( ) As mulatas de Di Cavalcanti são o resultado de
uma interpretação pessoal das mulheres clássicas de Picasso.
( ) As mulheres de Di Cavalcanti não são sofridas
e solitárias, expressam, plasticamente, o que há
de ondulante, de macio, de materno e de sensual
no corpo feminino.
( ) Di Cavalcanti reproduz, acriticamente, as lições
que aprendeu com artistas da Escola de Paris.
( ) Em Paris, Di Cavalcanti, em contato com obras
do passado e do seu presente, intensificou sua
visão de um Brasil multicultural, nem exótico,
nem folclórico.
( ) A representação da mulher nas obras de Di Cavalcanti revela que o belo na arte e a beleza feminina são universais e imutáveis.
Assinale a alternativa que contém, de cima para
baixo, a sequência correta.
Observe a figura e leia o texto a seguir.

Di Cavalcanti, Moças com violão, óleo sobre tela, 49,8 × 60,8 cm, 1937.
Emiliano Di Cavalcanti foi um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922. Nos períodos de 1923 a 1925, morou na capital francesa e teve contato com alguns artistas da Escola de Paris, entre eles, Pablo Picasso, que se evadia das linhas severas do cubismo para as curvas sensuais das madonas clássicas. O crítico Frederico Morais (2005) afirmou: “Di Cavalcanti deu à mulata brasileira a dignidade da madona renascentista, madonizou a nossa mulata.”
(Adaptado de: Mestres do Modernismo: exposição. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de
São Paulo, Fundação José e Paulina Nemirovsky e
Pinacoteca do Estado, 2005. e In. MORAIS,
F. <www.elfikurten.com.br/ 2013/05/emiliano-di-cavalcanireminiscências.html>
Leia o texto a seguir.
No fundo do mato virgem nasceu Macunaíma,
herói de nossa gente. Já na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro: passou mais
de seis anos não falando. Se o incitavam a falar, exclamava: – Ai que preguiça!... e não dizia
mais nada. Quando era pra dormir trepava no
macuru pequeninho sempre se esquecendo de
mijar. Como a rede da mãe estava por debaixo
do berço, o herói mijava quente na velha, espantando os mosquitos bem. Então adormecia
sonhando palavras feias, imoralidades estrambólicas e dava patadas no ar.
(Adaptado de: ANDRADE, M. Macunaíma. Rio de Janeiro:
Agir, 2008. p.7.)
Enquanto produção cultural, o Modernismo procurava reconhecer as identidades que formavam o povo
brasileiro.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a
presença da temática indígena no movimento, tendo
por modelo o romance de Mário de Andrade.
Leia o texto a seguir.
No fundo do mato virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Já na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro: passou mais de seis anos não falando. Se o incitavam a falar, exclamava: – Ai que preguiça!... e não dizia mais nada. Quando era pra dormir trepava no macuru pequeninho sempre se esquecendo de mijar. Como a rede da mãe estava por debaixo do berço, o herói mijava quente na velha, espantando os mosquitos bem. Então adormecia sonhando palavras feias, imoralidades estrambólicas e dava patadas no ar.
(Adaptado de: ANDRADE, M. Macunaíma. Rio de Janeiro: Agir, 2008. p.7.)
Enquanto produção cultural, o Modernismo procurava reconhecer as identidades que formavam o povo brasileiro.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a
presença da temática indígena no movimento, tendo
por modelo o romance de Mário de Andrade.