Questõesde IFN-MG 2016

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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

“a minha interpretação ou perspectiva não é única, e é bem possível que ela nem sequer seja a melhor dentre as existentes. Há outras que podem ser igualmente válidas, com as quais posso aprender alguma coisa. Também é possível que eu discorde delas, mas isso não significará, necessariamente, que elas são erradas ou menos válidas do que a minha [...]”. (linhas 29–34)

No trecho acima, observamos a utilização de mecanismos linguísticos que permitiram a sequência lógico-semântica entre as partes do texto, isto é, funcionaram para estabelecer a coesão textual. Observando a utilização desses conectores, marque a opção correta.

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
O pronome pessoal “ela” retoma a expressão anterior “minha interpretação ou perspectiva”; “as, outras, as quais, delas, elas” retomam “as interpretações”; termo omitido no trecho, mas facilmente compreendido pelo contexto.
B
Na expressão “mas isso não significará”, o pronome demonstrativo “isso” funciona como mecanismo linguístico que retoma uma ideia anterior e faz o texto progredir. Há uma retomada da ideia anterior, estabelecendo uma ideia consecutiva, através da conjunção “mas”.
C
Os elementos linguísticos que funcionam como mecanismos de coesão são apenas o pronome pessoal “ela”; os demais, no plural (as, outras, as quais, delas e elas), retomam o sujeito “a minha interpretação ou perspectiva”, portanto, o uso desse plural foi equivocado.
D
No trecho “[...] que elas são erradas ou menos válidas do que a minha” o pronome possessivo “minha” substitui a palavra “coisa”, dita anteriormente.
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IFN-MG 2016 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Sintaxe

Marque a opção em que há pronome pessoal que exerce a função sintática de complemento verbal:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
“Logo, pode-se dizer que [...]” (linhas 4–5)
B
“Também é possível que eu discorde delas [...]” (linhas 32–33) 
C
“Afinal, eles nem sequer reconhecem a complexidade do mundo [...]” (linhas 87– 88) 
D
“[...] para que a verdade lhes seja transmitida, mas também o seu sofrimento físico.” (linhas 57–58)
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IFN-MG 2016 - Português - Adjetivos, Substantivos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia

“Uma vez pregada a existência de um pensamento e uma interpretação únicos, no entanto, para que serviriam o diálogo e o confronto sadio de interpretações?”(linhas 94–96).

Ao observar a regra de concordância entre adjetivo e substantivo, sobre o trecho anterior, pode-se afirmar que:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
trata-se de um caso facultativo de concordância. Nesse caso, poderia ser a concordância com os substantivos englobados (pensamento e interpretação), ou com o núcleo mais próximo (interpretação).
B
há erro de concordância no trecho, uma vez que o adjetivo destacado deveria ser “única”, para concordar com “uma interpretação”.
C
trata-se de caso de adjetivo posposto a substantivo. Conforme a gramática normativa, quando o adjetivo se refere a dois substantivos de mesmo gênero, o adjetivo fica sempre no masculino e plural.
D
há erro de concordância no trecho, uma vez que o adjetivo destacado deveria ser “únicas” para concordar com o núcleo mais próximo (Interpretação) e plural, porque também se refere a “pensamento”.
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IFN-MG 2016 - Português - Uso dos conectivos, Análise sintática, Sintaxe

“[...] Logo, pode-se dizer que, a não ser pela linguagem, pelas palavras, não conseguimos compreendê-lo. O que é o real? Não saberemos senão através da linguagem. Isto é, não saberemos – ao menos não completamente.” (linhas 4–7)

Considerando o trecho do TEXTO 1, destacado anteriormente, o discurso se organiza, sequencialmente, por elementos linguísticos que, além de estabelecerem a coesão, introduzem ideias de:

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TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
conclusão, concessão, condição e explicação.
B
adição, alternância, concessão e explicação.
C
conclusão, alternância, condição e explicação.
D
conclusão, adversidade, consequência e explicação.
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O autor do TEXTO 1 utiliza-se de argumentos de autoridade, fatos, exemplos e constrói suas opiniões para fortalecer a argumentação. Dos trechos a seguir, a única opção em que se recorreu ao fato é:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
“Interpretações diversas seriam mera “ideologia”, objeto de doutrinação. Não há, contudo, pensamento que não seja ideológico, como bem advertiu Contardo Calligaris, em excelente coluna publicada na Folha de S.Paulo algum tempo atrás.” (linhas 78–81)
B
“[...] a linguagem não é uma entidade objetiva e atemporal, mas, pelo contrário, essencialmente intersubjetiva e historicamente determinada. Não há uma só linguagem, mas várias, tanto quanto há formas de vida, todas com o mesmo fim de descrever o mundo tal como ele é.” (linhas 19–23)
C
“Existem, é verdade, diferenças entre tais pretensos líderes, mas as semelhanças são mais evidentes: todos se veem como portadores de uma verdade atemporal, neutra, não “ideológica”, a ser necessariamente divulgada e, se necessário, imposta, de modo violento, a todos.” (linhas 74–77)
D
“Não é uma mera coincidência que tais pretensos líderes defendam soluções simplistas e demagogas para problemas naturalmente complexos. [...] Afinal, eles nem sequer reconhecem a complexidade do mundo, limitando-o e definindo-o de acordo com o que a sua interpretação, cega pela intolerância, dele consegue perceber”. (linhas 82–90)
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o TEXTO 1, os discursos autoritários, ao redor do mundo, trazem como consequência:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
o conflito de posicionamentos que geram debates na sociedade. 
B
o fortalecimento das vozes da alteridade, as violências físicas e morais. 
C
o enfraquecimento dos regimes autoritários no mundo e o silenciamento das vozes da alteridade. 
D
o ódio contra grupos, etnias, formas de vida e classes sociais e a exigência do silenciamento das vozes da alteridade.
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Quando o articulista do TEXTO 1 admite que a interpretação ou perspectiva particular não deve ser única e nem sequer pode ser a melhor dentre as existentes, indica ao interlocutor que a conduta em relação ao pensamento divergente requer:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
a subjugação das interpretações díspares das nossas interpretações particulares.
B
a consideração de que a interpretação da qual se discorda é menos válida, e, por isso, errada.
C
o respeito e a aprendizagem a partir das ideias diferentes, de modo a assumir um imperativo de tolerância. 
D
a discordância do posicionamento alheio, já que as ideias dos outros são vinculadas às experiências particulares de cada um.
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao iniciar o artigo, refletindo sobre as propriedades da linguagem, o autor do TEXTO 1 constrói sua argumentação com o objetivo de:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
demonstrar que a interpretação e/ou o pensamento não são únicos, portanto, a tentativa de impor “verdades objetivas” gera ódio, intolerância e violência.
B
destacar que o pensamento único contribui para a construção da democracia e para a reestruturação do mundo caótico.
C
rebater o autoritarismo nos discursos dos políticos, uma vez que esses discursos geram ódio, intolerância e violência.
D
destacar a importância do diálogo nas relações sociais, uma vez que a sociedade carece de tolerância e paz.
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“[...] a linguagem não é uma entidade objetiva e atemporal, mas, pelo contrário, essencialmente intersubjetiva e historicamente determinada.” (linhas 19-21)

Ao defender que a linguagem não é uma entidade objetiva e atemporal, o autor do TEXTO 1 reconhece que:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
a linguagem é perpassada pela intersubjetividade, entretanto, é atemporal e essencialmente objetiva.
B
a linguagem é utilizada e organizada de modos diversos, portanto, é arbitrária. A interpretação é objetiva, independente dos sujeitos envolvidos no ato da comunicação.
C
a linguagem não é marcada pela intersubjetividade, isto é, não tem influência de quem produz e quem interpreta a linguagem; entretanto, pode ser interpretada de modos diferentes, em tempos diferentes.
D
a linguagem possibilita diferentes usos e organizações e também diferentes modos de interpretação e ainda é determinada pelo contexto, ou seja, pelas condições históricas de produção do sujeito e o seu tempo.
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Conforme o TEXTO 1, representamos o mundo real por meio da linguagem. Contudo, a descrição do mundo por meio da linguagem:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
é feita de maneira organizada para atribuir sentido ao mundo caótico
B
é mais complexa que o mundo real, portanto, suficiente para descrevê-lo.
C
é caótica porque o mundo também é caótico e, por isso, a interpretação é precária.
D
permite que compreendamos o mundo completamente, porque a linguagem é organizada.