Questõesde IFF 2016
A mitose é uma divisão celular
equacional que ocorre nas células somáticas e
mantém o número de cromossomos entre as célulasmãe e células-filhas. Já a meiose ocorre nas células
germinativas, originando os gametas que são
haploides. Qual etapa da meiose pode ser
considerada responsável pela redução do número de
cromossomos?
Analise o heredograma:
Os indivíduos em cores escuras apresentam uma
doença hereditária. Podemos dizer que a herança
desta doença é de caráter:
Analise o heredograma:
Os indivíduos em cores escuras apresentam uma
doença hereditária. Podemos dizer que a herança
desta doença é de caráter:
O DNA é uma molécula que tem a
capacidade de se autorreplicar, gerando cópias de si
mesmo através do processo de replicação. Além
disso, o DNA pode dar origem a uma molécula de
RNA através da transcrição gênica. Assinale a
alternativa incorreta em relação ao DNA e RNA.
O dono de uma fábrica de
fertilizantes, pensando em diminuir os gastos,
resolveu mudar o formato de suas embalagens, mas
mantendo o mesmo volume. As embalagens antigas
tinham o formato de um cubo, com aresta de 2 dm, as
atuais têm o formato de um cilindro equilátero.
O raio do cilindro equilátero é de:
Uma circunferência está
circunscrita a um hexágono regular cujo apótema
tem 4√3 cm. A área dessa circunferência é:
Tadeu estava jogando vôlei com seus
amigos. Em certo instante, ele fez um saque, e o
movimento da bola foi semelhante ao gráfico de uma
função quadrática com concavidade voltada para
baixo. Considerando esse movimento, sabe-se que a
altura máxima foi de 9 m e todo o percurso da bola
foi realizado em 6 s. Se, no instante inicial e final, a
bola estava na altura zero, então a altura no instante
de 4 s é:
O bozó ou general é um jogo com 5
dados, no qual participam duas ou mais pessoas,
sendo recomendado até 6 jogadores, pois, além disso,
o jogo ficaria muito enrolado. O objetivo é realizar a
maior pontuação possível. Então, começa-se o jogo
com o primeiro jogador. O participante coloca os 5
dados dentro do copo e chacoalha até misturar bem e
depois os lança na mesa, removendo o copo com
cuidado para não desviar os dados.
Disponível em: trevo-7folhas.blogspot.com.br
O esquema mostra todos os espaços que devem ser
preenchidos.
Após observar os valores nos 5 dados, o jogador deve
escolher um dos espaços para preencher, conforme os
valores obtidos. O espaço com o nome “SEGUIDA”
o jogar deve preencher quando ele conseguir uma
sequência direta de cinco valores ordenados.
A probabilidade de um jogador conseguir essa jogada
é:
Disponível em: trevo-7folhas.blogspot.com.br
Os poliedros são figuras
geométricas que apresentam todas as faces planas,
como mostra a planificação a seguir. Montando a
planificação, obtém-se uma pirâmide de base
quadrangular.
Na figura, a área de sua base é igual à 12 cm² e as
faces laterais da pirâmide são triângulos equiláteros,
a área total da pirâmide é:
Os diretores do Hotel Dorme Bem
decidiram contratar Francisco para projetar um
auditório que será inserido na estrutura do hotel. Os
diretores exigiram que a quantidade de poltronas do auditório fosse maior que 150 e no máximo 200, e
que o formato da base do auditório fosse trapézio.
Francisco, então, decidiu colocar as poltronas em
filas, seguindo a teoria de uma progressão
aritmética. Sabendo que na terceira fila há 9
poltronas, que a soma da sétima e da oitava filas é
36 poltronas, e que na última fila há 25 poltronas, a
quantidade de poltronas que ficou faltando para que
o auditório tivesse a quantidade máxima sugerida
pelos diretores do Hotel é:
O diretor de um colégio, após o
término do 1º bimestre, resolveu analisar as notas de
matemática dos 25 estudantes do 3°ano. Ele
registrou as notas em uma tabela de frequência.
Analisando a tabela e calculando a média
ponderada, o diretor concluiu que a média das notas
dos alunos foi de:
Dado um trapézio ABCD de
ângulos retos em A e B e base menor BC. Os
ângulos ADC e ACD medem, respectivamente, 30°
e 90°. Se o lado CD mede 12 cm, a área do trapézio
é igual a:
No jogo da MEGA-SENA, ano de
2016, o preço de uma cartela com a quantidade de 6
números marcados é R$ 3,50.
Disponível em: caixa.gov.br
Se uma pessoa registrar uma cartela da MEGA-SENA
com 10 números marcados por engano, então o valor
a mais que ele terá que pagar em relação à quantidade
mínima de 6 números marcados é:
Disponível em: caixa.gov.br
Sabendo que
P(x)=m⋅x3
– 6x+w , que P(0) = 1 e P(3) = 37,
então m + w é:
Se 2(x-1) + ( 3/8
).2(2x+1) = 784, e x é
um número inteiro, então o dobro de x vale:
Nas frases a seguir, observe os
sujeitos em destaque. Em seguida, verifique qual a
sequência correta dos pronomes pessoais que podem
substituí-los.
I- My cousin and my sister are students.
II- John likes to swim.
III- Mary buys a dictionary every year.
IV- Peter and I travel to the beach.
V- My cat drinks milk every day.
Assinale a alternativa correta.
II- John likes to swim.
III- Mary buys a dictionary every year.
IV- Peter and I travel to the beach.
V- My cat drinks milk every day.
Joana emprestou 60% de seu capital
para Patrícia durante x meses a uma taxa mensal de
2%, recebendo R$ 240,00 de rendimentos. O restante
do capital João usou para comprar passagens aéreas
para viajar, no valor de R$ 800,00. Se Joana tivesse
emprestado todo o capital para Patrícia, no mesmo
período e na mesma taxa, o valor que iria receber a
mais de rendimentos é:
O texto trata de uma crônica, sob a
forma de um relato pessoal, que, na verdade,
apresenta um teor argumentativo, uma vez que a
estratégia de relatar e comentar os episódios
preenche a função de, assim como argumentos,
comprovar o ponto de vista defendido pela autora.
Assim, logo após a leitura dos três primeiros
parágrafos, percebe-se que o ponto de vista
defendido por Lya Luft é o seguinte:
Texto para as questão
Nós, os brasileiros
(Lya Luft)
1. Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil.
2 Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores, [...]”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos.
3 Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta – e nunca realizada – vontade de inserir ali um grãozinho de realidade.
4 Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários – portanto, gente razoavelmente culta – eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos.
5 A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira!
6 Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos:
7 Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas!
8 Pior ainda, no Canadá, alguém exclamou incrédulo:
9 Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras?
10 A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”.
11 Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.
12 Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praias e ... matos.
13 E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens neuróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais.
14 Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso.
15 E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo além do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa.
Disponível em: LUFT Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record. 2009. In: ANTUNES, Irandé. Análise de Textos: fundamentos e práticas, São Paulo: Parábola, 2010.
Do 11º ao 14º parágrafos, a autora se
concentra na sua avaliação dos episódios relatados
(“pensei mais uma vez que ...”) e começa a admitir
que a imagem de um Brasil irreal não é devida
simplesmente a visões de estrangeiros (“mas também
é culpa nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o
exótico e o folclórico.”).
Sobre o uso da primeira pessoa do plural nesse
segmento, expresso nos elementos linguísticos
sublinhados, analise as afirmativas a seguir:
I – O uso desses elementos linguísticos recupera a
referência a “Brasil”, e explicita a nacionalidade da
autora.
II – A autora usou a primeira pessoa do plural de
forma inadequada, uma vez que sua crônica, por
assumir a estrutura de um relato pessoal, só admite a
utilização da primeira pessoa do singular.
III – Por meio do uso desses elementos linguísticos, a
autora revela que todos os brasileiros, inclusive ela,
têm sua parcela de contribuição para a visão
equivocada que os estrangeiros têm do Brasil.
IV – Essas expressões linguísticas, além de
explicitarem a nacionalidade da autora, referem-se
aos substantivos “plantas”, “índios” e “bichos”
(última linha do parágrafo anterior).
Estão corretas as afirmativas:
III – Por meio do uso desses elementos linguísticos, a autora revela que todos os brasileiros, inclusive ela, têm sua parcela de contribuição para a visão equivocada que os estrangeiros têm do Brasil.
IV – Essas expressões linguísticas, além de explicitarem a nacionalidade da autora, referem-se aos substantivos “plantas”, “índios” e “bichos” (última linha do parágrafo anterior).
Texto para as questão
Nós, os brasileiros
(Lya Luft)
1. Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil.
2 Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores, [...]”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos.
3 Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta – e nunca realizada – vontade de inserir ali um grãozinho de realidade.
4 Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários – portanto, gente razoavelmente culta – eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos.
5 A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira!
6 Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos:
7 Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas!
8 Pior ainda, no Canadá, alguém exclamou incrédulo:
9 Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras?
10 A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”.
11 Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.
12 Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praias e ... matos.
13 E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens neuróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais.
14 Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso.
15 E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo além do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa.
Disponível em: LUFT Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record. 2009. In: ANTUNES, Irandé. Análise de Textos: fundamentos e práticas, São Paulo: Parábola, 2010.
Algumas palavras foram retiradas do
texto 2, e, para cada uma delas, emparelhada uma
palavra de sentido semelhante. Aponte a única
alternativa em que as palavras não se correspondem.
Apesar da busca pelos similares ser um comportamento natural do ser humano, as consequências disso não são muito positivas.
(…) A polarização entre similares também é algo que estamos vendo com cada vez mais evidência na internet. Para agravar a situação, a forma como as redes sociais funcionam contribui para aumentar a divisão de ideias. O conteúdo exibido para nós é selecionado através de métricas e algoritmos criados com base naquilo que buscamos.
Sendo assim, as opiniões e posicionamentos que surgem em nossa "linha do tempo" são alinhados com nossos pensamentos e ideologias.
Por um lado, isso pode nos dar a sensação de conforto em conviver apenas com aqueles que compartilham dos mesmos ideais que a gente. O revés é que isso aumenta a nossa intolerância. Se nos acostumamos a dividir somente opiniões similares às nossas, diminuímos o espaço para ouvir e tentar entender os argumentos que são diferentes dos nossos. Também deixamos de perceber o risco da intensificação de ideias extremistas – que sempre são perigosas, independente de ideologia política –, já que elas ficam fora da "bolha" de similaridade que construímos ao nosso redor. (...)