Questõesde IF-GO 2012

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IF-GO 2012 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

De acordo com a Linguística Textual, as relações de sentido de um texto são manifestadas por certas categorias de palavras, denominadas elementos de coesão. Considerando o contexto da charge lida, indique a única alternativa que expressa o referente do elemento de coesão sublinhado na frase: “E quanto eu levo nisso?”  

Leia a charge a seguir para responder à questão.

A
Reprodução das práticas corruptoras pelo personagem que, paradoxalmente, parecia presentear a sociedade com o fim da corrupção.
B
Fim real da corrupção no Brasil, empreendido por toda a sociedade.
C
Boa fé dos cidadãos, que desejam o fim das falcatruas políticas.
D
Certeza de que a corrupção pode vir a ser erradicada do país.
E
Eliminação da desonestidade em uma sociedade que naturalizou a busca por vantagens pessoais.
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IF-GO 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.”

Nesses versos destacados do texto de Drummond, o emprego figurado dos termos “Grande Máquina” e “pequenino” realiza uma oposição entre:

A questão toma por base o texto a seguir, de Carlos Drummond de Andrade.  

Elegia 1938

Trabalhas sem alegria para um mundo caduco, onde as formas e as ações não encerram nenhum exemplo. Praticas laboriosamente os gestos universais, sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.

Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas, e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção. À noite, se neblina, abrem guarda-chuvas de bronze ou se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.

Amas a noite pelo poder de aniquilamento que encerra e sabes que, dormindo, os problemas te dispensam de morrer. Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.

Caminhas entre mortos e com eles conversas sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito. A literatura estragou tuas melhores horas de amor. Ao telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.

Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota e adiar para outro século a felicidade coletiva. Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição porque não podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia Poética. 47

ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Vocabulário:

Elegia – Poema lírico, cujo tom é quase sempre terno e triste. 

A
O capitalismo desumanizador e o trabalhador explorado.
B
A tecnologia redentora e o homem libertado.
C
A industrialização e o operário motivado.
D
O progresso e o homem livre.
E
A exploração do trabalho e a soberba do revolucionário.
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IF-GO 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que expressa a ideia implícita na charge.

Leia a charge a seguir para responder à questão.

A
O fim da corrupção é algo difícil de ser alcançado, pois ela está arraigada em vários segmentos da sociedade.
B
O desaparecimento da corrupção depende do esforço pessoal de cada um.
C
Só mesmo Papai Noel poderia livrar a sociedade brasileira das práticas de corrupção.
D
A classe política é a principal responsável pela difusão das práticas corruptoras que imperam no país.
E
O fim da corrupção é uma realidade possível, com que todos nós devemos sonhar.
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IF-GO 2012 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na oração “[...] dinamitar a ilha de Manhattan” (último verso) tem-se

A questão toma por base o texto a seguir, de Carlos Drummond de Andrade.  

Elegia 1938

Trabalhas sem alegria para um mundo caduco, onde as formas e as ações não encerram nenhum exemplo. Praticas laboriosamente os gestos universais, sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.

Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas, e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção. À noite, se neblina, abrem guarda-chuvas de bronze ou se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.

Amas a noite pelo poder de aniquilamento que encerra e sabes que, dormindo, os problemas te dispensam de morrer. Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.

Caminhas entre mortos e com eles conversas sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito. A literatura estragou tuas melhores horas de amor. Ao telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.

Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota e adiar para outro século a felicidade coletiva. Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição porque não podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia Poética. 47

ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Vocabulário:

Elegia – Poema lírico, cujo tom é quase sempre terno e triste. 

A
a duplicidade de sentido, pois o eu lírico defende, por meio da linguagem denotativa, a aniquilação do capitalismo e a destruição da cidade de Nova Iorque.
B
o sentido conotativo, figurado, que remete à ruptura com o sistema capitalista.
C
o sentido denotativo, limitado à realidade física da cidade de Nova Iorque.
D
uma referência à cidade de Nova Iorque, centro financeiro do mundo, que, segundo o texto, precisa ser preservado dos ataques terroristas.
E
o uso denotativo da linguagem para condenar uma ação destruidora.
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IF-GO 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A alternativa que expressa a mensagem central desse texto é:

A questão toma por base o texto a seguir, de Carlos Drummond de Andrade.  

Elegia 1938

Trabalhas sem alegria para um mundo caduco, onde as formas e as ações não encerram nenhum exemplo. Praticas laboriosamente os gestos universais, sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.

Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas, e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção. À noite, se neblina, abrem guarda-chuvas de bronze ou se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.

Amas a noite pelo poder de aniquilamento que encerra e sabes que, dormindo, os problemas te dispensam de morrer. Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.

Caminhas entre mortos e com eles conversas sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito. A literatura estragou tuas melhores horas de amor. Ao telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.

Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota e adiar para outro século a felicidade coletiva. Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição porque não podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia Poética. 47

ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Vocabulário:

Elegia – Poema lírico, cujo tom é quase sempre terno e triste. 

A
As desigualdades sociais vivenciadas pelo Ocidente a partir da Primeira Guerra Mundial são frutos do comodismo das camadas menos favorecidas da sociedade.
B
O avanço tecnológico é o caminho mais seguro para a transformação da sociedade e para a eliminação das injustiças.
C
O capitalismo mecanizou as ações humanas de tal modo que o homem moderno, desumanizado, se vê impotente diante das injustiças sociais e transfere a iniciativa de transformação para as gerações futuras.
D
O capitalismo traz desigualdades, mas também contribui para a felicidade coletiva.
E
Por meio do capitalismo, as nações subdesenvolvidas poderão romper com o atraso, que lhes ocasiona fome, frustração e desespero.
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IF-GO 2012 - Português - Interpretação de Textos, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas, e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção.”

Ao relacionarmos o sentido figurado dos termos “heróis” e “arrastas” nos versos de Drummond transcritos acima, constatamos que:

A questão toma por base o texto a seguir, de Carlos Drummond de Andrade.  

Elegia 1938

Trabalhas sem alegria para um mundo caduco, onde as formas e as ações não encerram nenhum exemplo. Praticas laboriosamente os gestos universais, sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.

Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas, e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção. À noite, se neblina, abrem guarda-chuvas de bronze ou se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.

Amas a noite pelo poder de aniquilamento que encerra e sabes que, dormindo, os problemas te dispensam de morrer. Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.

Caminhas entre mortos e com eles conversas sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito. A literatura estragou tuas melhores horas de amor. Ao telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.

Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota e adiar para outro século a felicidade coletiva. Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição porque não podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia Poética. 47

ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Vocabulário:

Elegia – Poema lírico, cujo tom é quase sempre terno e triste. 

A
orma verbal “arrastas” não tem um sujeito passível de ser identificado na oração.
B
o sujeito da forma verbal “arrastas” é: os heróis.
C
a forma verbal “arrastas” exprime o comodismo dos marginalizados, que não valorizam a virtude.
D
o substantivo “heróis” denota a qualidade real dos intelectuais e religiosos, que defendem a mansidão e o direito à vida.
E
o substantivo “heróis” refere-se ironicamente àqueles que defendem com hipocrisia a resignação dos oprimidos diante dos sofrimentos.