Questõesde UNIFAL-MG sobre História

Embora duramente atingidos pelo desemprego gerado pelas constantes crises industriais em Portugal, os trabalhadores assalariados portugueses não aceitavam os baixos salários que lhes eram oferecidos no Brasil. Sendo assim, os colonizadores foram obrigados a adotar o trabalho escravo do africano

Embora a escravidão indígena na América portuguesa não sofresse oposição da Coroa e da Igreja, o índio não foi utilizado como mão-de-obra em razão da preferência do senhor escravo pelo africano. Tal preferência do senhor de escravos decorria dos lucros possibilitados pelo tráfico africano.

No século XIX, as pressões inglesas para o fim do tráfico africano, a imigração européia, a difusão dos ideais de liberdade e a pressão exercida pelo movimento abolicionista sedimentaram o caminho para o fim da escravidão no Brasil.

Na primeira metade do século XVIII, com a crise na produção de açúcar no nordeste e o desenvolvimento da mineração na região centro- oeste, ocorreu uma diminuição do número de escravos no Brasil.

O predomínio exclusivo do trabalho escravo africano em todas as atividades excluiu a existência do trabalho assalariado nos engenhos de açúcar do nordeste do Brasil nos séculos XVI, XVII e XVIII

Os artistas e pensadores renascentistas tinham em comum uma visão de mundo baseada nos valores estéticos do barroco e nas concepções da Reforma Protestante. Em razão disso, os pintores e escultores do Renascimento elegiam como temas de suas obras somente os profetas e os anjos.

Uma característica comum aos pensadores renascentistas e protestantes era um profundo deísmo, caracterizado, sobretudo, nas obras de Tomas de Aquino, de Lutero e de Leonardo da Vinci.

A Reforma Protestante e o Renascimento constituíram movimentos homogêneos, que se desenvolveram concomitantemente, e com igual intensidade, nas mais diferentes regiões da Europa ocidental

Thomas More, ao narrar a existência de uma sociedade sem males na ilha de Utopia, sintetizou os ideais renascentistas e protestantes dos quais era partidário.

O Humanismo, movimento intelectual vinculado ao Renascimento, tinha como centro de suas preocupações o homem. Os humanistas consideravam o homem obra de Deus e dotado de capacidade de compreender, modificar e dominar a natureza.

O principal combustível da primeira Revolução Industrial foi o carvão mineral.

Um dos episódios importantes da Revolução Industrial foi o aperfeiçoamento do motor a vapor realizado por James Watt na segunda metade do século XVIII. A adoção da biela e da manivela transformou o movimento linear do pistão em movimento circular, permitindo que o motor fosse acoplado a máquinas de fiar e a teares mecânicos.

Alguns historiadores consideram que o desenvolvimento da lançadeira volante por John Kay, em 1733, foi um passo importante na série de invenções e aperfeiçoamentos mecânicos que contribuíram para desencadear a Revolução Industrial.

A Revolução Industrial gerou movimentos de revolta de trabalhadores que se sentiam ameaçados pela mecanização da produção. Uma das mais célebres manifestações dessa revolta contra as máquinas foi o chamado movimento ludita, derivado de Ned Ludd, o nome de um ativista político que pregava a destruição das máquinas pelos trabalhadores.

A Revolução Industrial recebeu essa denominação porque foi uma inovação tecnológica de grande repercussão econômica e social, que surgiu de forma abrupta e se irradiou de forma rápida e homogênea pela Europa e pelos Estados Unidos da América no final do século XVIII.

Entre os acontecimentos políticos mais importantes do final do século XX, merecem destaque a queda do Muro de Berlim e o fim dos regimes comunistas instalados na União Soviética, na China continental, na Coréia do Norte, no Irã e na Europa Central.

As últimas décadas do século XX foram marcadas pelo recrudescimento das práticas protecionistas e pelo aumento da intervenção do Estado na economia dos países capitalistas avançados, o que contribuiu de forma decisiva para reduzir o volume do comércio internacional.

A significativa redução dos fluxos migratórios de africanos pobres para os países ricos da Europa no final do século XX foi um resultado direto do processo de descolonização da África. Com raras exceções, a conquista da independência garantiu a estabilidade política e esta favoreceu o desenvolvimento econômico dos novos Estados africanos.

O final do século XX foi marcado pelo prestígio das idéias neoliberais, o que se materializou na redução da participação do Estado na economia, na desregulamentação da atividade econômico- financeira e na redução das barreiras tarifárias. Essa liberalização contribuiu para um extraordinário incremento do comércio e dos fluxos de capitais entre as nações, inaugurando a chamada era da globalização.

Um dos efeitos da globalização e do fim da Guerra Fria foi a suspensão do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos a Cuba.

Depois do afundamento de vários navios mercantes brasileiros por submarinos alemães, o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial aliando-se aos países do Eixo.

A deposição de Vargas em 24 de agosto de 1945 foi precipitada pelo episódio que ficou conhecido como o “atentado da rua Toneleiros”, praticado pelo chefe da segurança presidencial contra Carlos Lacerda, o principal líder da oposição. Esse golpe militar pôs fim ao chamado Estado Novo.

Após a inesperada renúncia de Jânio Quadros em agosto de 1961, o Brasil viveu uma curta experiência de sistema republicano parlamentarista, que reduzia os poderes do presidente da República.

Depois de uma prolongada crise política, os militares depuseram o presidente João Goulart em 31 de março de 1964. Em 1º de abril de 1964, o novo governo revogou a Constituição de 1946, suspendeu os direitos individuais e fechou o Congresso Nacional. Em maio do mesmo ano, outorgou uma nova Constituição que suprimiu o poder legislativo e concedeu plenos poderes ao executivo.

Num período particularmente turbulento na história do Brasil, Juscelino Kubtschek de Oliveira conseguiu a proeza de se eleger, tomar posse e governar sem enfrentar uma única tentativa de golpe de Estado ou de resistência armada a seu governo.

A fisiocracia, um movimento de idéias que desabrochou em meados do século XVIII na França, defendia a coletivização da posse da terra, a estatização da indústria e o controle de preços dos produtos da cesta básica pelo Estado.

Adam Smith e David Ricardo são considerados autores fundamentais no desenvolvimento do liberalismo clássico.

O liberalismo tem como pressuposto básico a idéia de que a liberdade individual é condição fundamental para o desenvolvimento humano. Por isso, os liberais entendem que a melhor organização política é aquela que confere a maior margem de liberdade para os indivíduos agirem no mundo econômico.

Karl Marx, Frederic Engels e Lênin são os principais teóricos do chamado socialismo científico.

Embora o ideal de igualdade seja comum a ao socialismo e ao liberalismo, as duas doutrinas divergem bastante sobre a natureza e sobre o grau de igualdade a ser garantido mediante a ação do Estado.

A filosofia iluminista voltou-se para o estudo da natureza e da sociedade. O uso da razão era considerado indispensável à compreensão dos fenômenos naturais e sociais.

Voltaire e Rousseau, dois dos expoentes do Iluminismo, não tinham discordâncias sobre as formas de exercício do poder do Estado, pois ambos eram Republicanos.

Na obra O Contrato Social, Rousseau prescreveu regras jurídicas que serviram de base para a constituição das modernas empresas comerciais e industriais, bem como para as relações contratuais entre o capital e o trabalho.

Uma característica comum aos pensadores iluministas era a conjugação de um republicanismo radical com o mercantilismo econômico.

Em razão do predomínio do despotismo esclarecido no mundo lusófono, o pensamento iluminista não exerceu qualquer influência no Brasil.

A vinda da corte para o Brasil relaciona-se ao Bloqueio Continental decretado por Napoleão Bonaparte, que visava isolar a Inglaterra do comércio internacional, e à invasão de Lisboa pelas tropas napoleônicas.

Chegando ao Brasil, o Príncipe Regente D. João determina a abertura dos portos brasileiros às nações amigas, pondo fim ao monopólio metropolitano no comércio com o Brasil

Com a vinda da corte, a cidade do Rio de Janeiro viveu uma modernização. No comércio, surgiram lojas de artigos finos, livrarias, perfumarias, tabacarias, lojas de calçados, oficinas de costureiras, salões de barbeiros e cabeleireiros, entre outras.

Para assegurar o progresso material exigido pelos milhares de novos moradores, tornou-se necessário um número maior de carpinteiros, pedreiros, ferreiros e outros profissionais no Rio de Janeiro

Embora o Rio de Janeiro tenha se modernizado, o restante do Brasil não foi influenciado pela vinda da corte e não sofreu transformações políticas, administrativas, econômicas e culturais.