Questõesde UNESP 2015 sobre História

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UNESP 2015 - História - História Geral, Trinta anos de ouro: mundo capitalista (1945- 1975)

      A divisão capitalista do trabalho – caracterizada pelo célebre exemplo da manufatura de alfinetes, analisada por Adam Smith – foi adotada não pela sua superioridade tecnológica, mas porque garantia ao empresário um papel essencial no processo de produção: o de coordenador que, combinando os esforços separados dos seus operários, obtém um produto mercante.

                                    (Stephen Marglin. In: André Gorz (org.). Crítica da divisão do trabalho, 1980.)

Ao analisar o surgimento do sistema de fábrica, o texto destaca


A
o maior equilíbrio social provocado pelas melhorias nos salários e nas condições de trabalho.
B
o melhor aproveitamento do tempo de trabalho e a autogestão da empresa pelos trabalhadores.
C
o desenvolvimento tecnológico como fator determinante para o aumento da capacidade produtiva.
D
a ampliação da capacidade produtiva como justificativa para a supressão de cargos diretivos na organização do trabalho.
E
a importância do parcelamento de tarefas e o estabelecimento de uma hierarquia no processo produtivo.
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UNESP 2015 - História - História Geral

     A cidade tira de seu império uma parte da honra, da qual todos vós vos gloriais, e que deveis legitimamente apoiar; não vos esquiveis às provas, se não renunciais também a buscar as honras; e não penseis que se trata apenas, nesta questão, de ser escravos em vez de livres: trata-se da perda de um império, e do risco ligado ao ódio que aí contraístes.

                                    (Péricles apud Pierre Cabanes. Introdução à história da Antiguidade, 2009.)

O discurso de Péricles, no século V a.C., convoca os atenienses para lutar na Guerra do Peloponeso e enfatiza

A
a rejeição à escravidão em Atenas e a defesa do trabalho livre como base de toda sociedade democrática.
B
a defesa da democracia, por Atenas, diante das ameaças aristocráticas de Roma.
C
a rejeição à tirania como forma de governo e a celebração da república ateniense.
D
a defesa do território ateniense, frente à investida militar das tropas cartaginesas.
E
a defesa do poder de Atenas e a sua disposição de manter-se à frente de uma confederação de cidades.
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UNESP 2015 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Eis dois homens a frente: um, que quer servir; o outro, que aceita, ou deseja, ser chefe. O primeiro une as mãos e, assim juntas, coloca-as nas mãos do segundo: claro símbolo de submissão, cujo sentido, por vezes, era ainda acentuado pela genuflexão. Ao mesmo tempo, a personagem que oferece as mãos pronuncia algumas palavras, muito breves, pelas quais se reconhece “o homem” de quem está na sua frente. Depois, chefe e subordinado beijam-se na boca: símbolo de acordo e de amizade. Eram estes – muito simples e, por isso mesmo, eminentemente adequados para impressionar espíritos tão sensíveis às coisas – os gestos que serviam para estabelecer um dos vínculos mais fortes que a época feudal conheceu.

(Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987.)

Miniatura do Liber feudorum Ceritaniae, século XIII

O texto e a imagem referem-se à cerimônia que

A
consagra bispos e cardeais.
B
estabelece as relações de vassalagem.
C
estabelece as relações de servidão.
D
consagra o poder municipal.
E
estabelece as relações de realeza.
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UNESP 2015 - História - História Geral, Movimentos de Reforma Religiosa: protestantes e católicos

As reformas protestantes do princípio do século XVI, entre outros fatores, reagiam contra

A
a venda de indulgências e a autoridade do Papa, líder supremo da Igreja Católica.
B
a valorização, pela Igreja Católica, das atividades mercantis, do lucro e da ascensão da burguesia.
C
o pensamento humanista e permitiram uma ampla revisão administrativa e doutrinária da Igreja Católica.
D
as missões evangelizadoras, desenvolvidas pela Igreja Católica na América e na Ásia.
E
o princípio do livre-arbítrio, defendido pelo Santo Ofício, órgão diretor da Igreja Católica.