Questõesde UFCG sobre História

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UFCG 2009 - História - História Geral

“Ao escrever a sua História, Heródoto de Halicarnasso teve em mira evitar que os vestígios das ações praticadas pelos homens se apagassem com o tempo e que as grandes e maravilhosas explorações dos Gregos, assim como as dos bárbaros, permanecessem ignoradas; desejava ainda, sobretudo, expor os motivos que os levaram a fazer guerra uns aos outros.”

O fragmento textual acima sugere pensar as práticas dos historiadores. Em relação à prática do historiador na atualidade, é INCORRETO afirmar que:

A
O problema de pesquisa para o historiador é uma investigação sobre as experiências humanas, contribuindo para “evitar que os vestígios das ações praticadas” desapareçam no tempo.
B
As fontes para o historiador são selecionadas a partir do problema de pesquisa e trabalhadas de acordo com os procedimentos metodológicos julgados adequados.
C
A organização das fontes, desde a sua seleção até o seu tratamento, é uma prática construída a partir do diálogo com a(s) teoria(s) da história.
D
Na atualidade, busca-se enfaticamente a objetividade, afastando a subjetividade do historiador da prática historiográfica.
E
Ao longo do século XX, com a intensificação das trocas intelectuais entre brasileiros e estrangeiros, a historiografia brasileira se sintonizou com os debates mais importantes do seu campo.
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UFCG 2009 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Durante a Roma Imperial, os cidadãos que moravam na cidade de Roma viviam em condições urbano-sanitárias bastante precárias. Todavia, morar na cidade era um dos primeiros requisitos para demonstrar a sua civitas (sua condição de cidadão). Era o primeiro passo para ser considerado cidadão ou encontrar uma forma de adquirir a tão sonhada liberdade.

Sobre a vida cotidiana durante o período imperial romano é INCORRETO afirmar que:

A
Os banhos públicos não eram uma prática de higiene, mas um prazer recusado pelos cristãos que só se banhavam uma ou duas vezes por mês.
B
Os romanos são, de alguma forma, clientes uns dos outros e têm como obrigação saudar os seus patrões todos os dias pela manhã, conferindo-lhe honorabilidade, que para o romano é um símbolo de riqueza e poder.
C
O serviço de abastecimento de água em Roma surgiu no século 11 a.C, acompanhado por uma vasta rede de esgotos que despejava água servida no rio Tibre, servindo indistintamente tanto a ricos quanto a pobres.
D
A “cena” (ceia), principal refeição do dia, era feita a partir das 21 horas, quando os cidadãos ricos se recolhiam às suas residências, acompanhados de escravos que, carregando tochas, iluminavam as perigosas ruas romanas.
E
A habitação era uma realidade para o romano médio. Não há sem-tetos e todos aqueles que não possuiam uma casa podem se instalar num albergue público, financiado pelo Estado romano.
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UFCG 2009 - História - História Geral

Em relação ao patrimônio histórico material e imaterial, na sua relação com práticas de cidadania, é INCORRETO afirmar que:

Leia e analise os textos abaixo:

O mundo em que vivemos é o resultado de processos que se desenvolveram no passado, testemunhados pelas marcas produzidas pelos agentes naturais e humanos e pelas interações que deram dinâmica aos processos: objetos, edifícios, imagens, escritos, sítios, estruturas, paisagens, tradições, sons. Essas marcas estão e se distribuem nos territórios e revelam a sua estratificação e as suas transformações.

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A
Os sujeitos se organizam em relação a territórios, que são marcados tanto pelos eventos naturais quanto pelas ações humanas.
B
As marcas do território, conforme indicam as figuras acima, possibilitam relatos acerca da experiência passada dos sujeitos, o que se faz a partir dos interesses, das necessidades e da curiosidade do presente.
C
O passado se atualiza tanto a partir das culturas material e imaterial quanto pelas significações produzidas pelo presente.
D
O estudo do passado, feito através de variadas fontes (objetos, edifícios, imagens, escritos, feiras, paisagens, tradições e sons) permite discutir as diferenças e as semelhanças das experiências históricas, problematizando a pluralidade dos sujeitos.
E
O direito à memória, à história e ao passado não é reconhecido pela historiografia como direitos humanos, impossibilitando os sujeitos e grupos sociais de construírem suas relações com as experiências anteriores ao presente.