Questõesde UEFS sobre História
O Renascimento retirou da Igreja o monopólio da
explicação das coisas do mundo. Aos poucos, o
método experimental passou a ser o principal
meio de se alcançar o saber científico da realidade.
A verdade racional precisava ser sempre
comprovada na prática, empiricamente
(empirismo). Assim, apesar de a Reforma e a
Contra-Reforma terem freado o ímpeto
renascentista, estavam lançados os fundamentos
que derrubariam definitivamente a escolástica,
fundamentada no misticismo. (VICENTINO, 1997,
p.195).
Um dos confrontos mais expressivos entre o monopólio do
conhecimento da Igreja e o saber científico baseado na
observação racional da natureza, preconizado pelo renascimento
científico, ocorreu com
Mais da metade de todo tráfico de escravos da
África para o Brasil era realizado por traficantes
do Brasil. Isso mesmo, uma parte enorme dos
lucros com o tráfico negreiro acabava ficando com
os habitantes da própria colônia! Os mais ricos
traficantes de escravos moravam em Salvador e
no Rio de Janeiro. Alguns tinham acumulado tanta
fortuna que possuíam mais riquezas que os
latifundiários. Chegavam a agir como banqueiros,
emprestando dinheiro aos fazendeiros da colônia.
(SCHMIDT, 2005, p. 197).
De acordo com o texto, é correto afirmar que os principais
interessados na manutenção do tráfico de africanos
escravizados, no período colonial brasileiro, eram os
A chamada “Revolução Gloriosa”, que marcou a história da
monarquia inglesa no final do século XVII, publicou a “Bill of
Rights” (Declaração de Direitos), que estabelecia, dentre outros,
Padre Antônio Vieira (1608-1697) ressaltava nos
nativos brasileiros a tendência à ociosidade, não
sendo o trabalho cotidiano e voluntário parte
das suas vidas. Os colonizadores tentavam
compreender o indígena usando como
parâmetros a cultura e a visão de mundo,
difundidas na Europa, como se estas fossem um
padrão universal. (PEREIRA, 2007, p. 24).
A visão dos indígenas brasileiros, construída pelos
colonizadores europeus, como está registrada no texto,
resultava
Por mais de 70 anos, a partir do início do século XV, a
expansão marítima portuguesa orientou-se em direção do
[Descartes] Afirmava que tudo era duvidoso, nada
podendo ser considerado “a priori” como certo, a
não ser uma coisa: “penso, logo existo”, ponto de
partida da Dúvida Metódica, que nos leva a aceitar
somente aquilo que a Razão possa compreender
e que seja passível de demonstração. (AQUINO
et al. 1993, p. 100).
A atitude crítica expressa pelo filósofo, matemático e físico
francês Descartes, no século XVII, caracteriza o movimento do
A instalação de missões jesuíticas, no Brasil Colonial, bem
como a atuação da Companhia de Jesus no campo da
educação dos filhos de colonos portugueses e de crianças
indígenas, articula-se, dentre outras questões, com
Considerando-se o longo processo de transição do feudalismo
para o capitalismo, é possível se identificar, entre os fatores
do agravamento da crise do feudalismo europeu,
O modo de produção é um todo complexo
dominante, em que uma das estruturas que o
compõem domina as outras, exercendo, sobre
elas, uma influência, em última instância. Em um
modo de produção, a estrutura determinante é
sempre a econômica, o que não significa que
tenha sempre o papel dominante. (MENDONÇA,
1983, p. 65).
De acordo com o texto e com base nos conhecimentos sobre
a Idade Média, é possível identificar como características
específicas do modo de produção feudal, dentre outras,
O papel ideológico e político da religião islâmica, nos primeiros
séculos da história dos povos árabes, pode ser identificado,
dentre outros, nos fatos históricos relativos
Comparando-se as informações dos textos I e II, é possível
afirmar que, do ponto de vista político, o que diferenciava o povo
grego do povo romano era, entre outros aspectos,
De acordo com os textos I e II e com os conhecimentos sobre
o mundo greco-romano, a expansão do mundo grego e do
mundo romano ocorreu
A partir da análise da charge e dos conhecimentos sobre o
processo político e econômico brasileiro, no período
republicano, pode-se afirmar:
A partir da análise da charge e dos conhecimentos sobre o
processo político e econômico brasileiro, no período
republicano, pode-se afirmar:
A obra artística muitas vezes funciona como um elemento de
consciência política e social, apesar de sua mensagem não
ser necessariamente explicita.A composição musical de Raul Seixas remete a uma crítica
contudente ao
Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês...
Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso
Na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar
Um Corcel 73...
[...]
Eu devia estar sorrindo
E orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa...
Eu devia estar contente
Por ter conseguido
Tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado...
Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto “e daí?” (SEIXAS, 2010).
A política externa norte-americana se diferenciou, conforme o
momento histórico, no que se refere às suas relações
mantidas com o Irã, o Paquistão e o Afeganistão, o que se
percebe pelo apoio dos Estados Unidos
A charge, que caracteriza o processo político eleitoral no Brasil,
se adequa à situação vivida
A charge, que caracteriza o processo político eleitoral no Brasil,
se adequa à situação vivida
A partir da análise da charge e dos conhecimentos sobre as
relações entre o Ocidente e o Oriente, no decorrer do século
XIX, pode-se afirmar:
As condições de trabalho e os direitos sociais no Brasil
variaram em momentos de conquistas e de revés nos direitos
dos trabalhadores. A composição musical caracteriza uma
situação vivenciada durante
Capitão de indústria
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
Eu não vejo além da fumaça
Que passa e polui o lar
Eu nada sei
Eu não vejo além disso tudo
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Eu acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei
(VALLE, 2010).
A situação descrita na composição musical retrata uma
realidade vivenciada pela sociedade em geral, mas que pode
identificar-se com
Capitão de indústria
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
Eu não vejo além da fumaça
Que passa e polui o lar
Eu nada sei
Eu não vejo além disso tudo
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Eu acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei
(VALLE, 2010).