Questõesde PUC - PR 2017 sobre História

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PUC - PR 2017 - História - História Geral, Construção do Estado Liberal: Independência das Treze Colônias (EUA)

O mapa mostra as Treze colônias inglesas na América do Norte, normalmente divididas entre Norte, de Massachusetts até a Pensilvânia, e sul, a partir de Maryland até a Geórgia. Colonização de iniciativa particular no século XVI, as Treze colônias inglesas mantinham grandes diferenças entre si, sendo as principais entre o Norte e o Sul.



Dentre elas, podemos citar

A
o norte foi caracterizado por receber um grande fluxo de imigrantes ingleses, estimulados pelos cercamentos e pelas perseguições religiosas sofridas na Inglaterra, vieram para colônia e montaram grandes fazendas de açúcar, tabaco e algodão, voltadas à exportação para a Europa.
B
as colônias do sul eram voltadas à exploração, possuíam um sistema de produção baseado no plantation, portanto, com trabalho escravo, monocultura e exportação.
C
portanto, com trabalho escravo, monocultura e exportação. o sul abrigou colônias de povoamento, onde a pequena propriedade para subsistência e o trabalho livre foram predominantes.
D
a coroa inglesa se manteve presente nas Treze colônias, cobrando impostos e fundando a Companhia Geral do Comércio, órgão cuja competência era fiscalizar e manter o monopólio inglês sobre os produtos exportados pela colônia.
E
as colônias ao norte foram conhecidas pela exploração de matéria-prima que abastecia as manufaturas inglesas, contudo, a partir das revoltas de escravos e o início do trabalho assalariado, o valor das transações aumenta muito, tornando inviável para a Inglaterra continuar ligada às colônias.
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PUC - PR 2017 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Discutiu-se muito, no segundo semestre de 2015, no Brasil, a problemática do aumento dos impostos devido ao deficit de 30 milhões nas contas públicas. Nesse debate é possível visualizar recorrências a episódios da história política brasileira, conforme observamos na charge a seguir:

Disponível em:<http://www.rb.am.br/wp-content/uploads/2015/04/tiradentes-charge.jpg> Acesso em: 03 out. 2015.

A charge faz menção:

A
à Conjuração Baiana, evento que também ficou conhecido como Rebelião dos Alfaiates, na qual os revoltosos, além de questionarem os altos impostos, buscaram fundar um governo monárquico no Brasil independente de Portugal.
B
à marca do pensamento católico no contexto do Brasil Colonial, que deu base ideológica para criminalizar e punir os políticos corruptos.
C
à Revolução Pernambucana, que eclodiu devido ao aumento de impostos que foi decretado com a chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808. Esse movimento também foi marcado pela luta pelo fim da escravidão.
D
à Conjuração Mineira, revolta que ocorreu em Minas Gerais devido à derrama declarada pela Coroa Portuguesa e aos preços abusivos que eram cobrados pelas mercadorias importadas.
E
à restrição da liberdade de imprensa, no contexto do século XIX, que dificultou a emergência de movimentos contrários à excessiva cobrança de impostos pela Coroa Portuguesa.
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PUC - PR 2017 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Leia a carta enviada por um cidadão brasileiro a Getúlio Vargas em 1939 e considere as afirmações a seguir:

Pindamonhangaba, 3 de dezembro de 1939.
Exmo. Sr. Dr. Getúlio Vargas.

Operário, mas sabendo ler e escrever, acompanho pela leitura dos jornais tudo quanto se relaciona com o desenvolvimento, com o progresso de nossa Pátria. Com esse interesse era natural que não me escapassem as notícias sobre a organização do Código da Família, obra meritória de que está cogitando o benemérito governo de V. Excia. Nessa expectativa, peço licença a V. Excia. para juntar a esta uma fotografia, minha, de minha mulher e de meus filhos em número de onze, esperando que o governo patriótico do Estado Novo me ampare, dando-me trabalho e aos meus filhos a fim de que honesta e dignamente eu possa cuidar da manutenção e da instrução da prole, promovendo, assim, a grandeza do nosso querido Brasil. Não quero, Exmo. Sr. Dr. Getúlio Vargas, uma esmola, mas preciso sim de trabalho e de assistência, pois agora mesmo sinto a minha saúde abalada e devo confessar a V. Excia. a minha impossibilidade. Não será isso, aliás, de admirar, pois o que pode ganhar, numa cidade do interior, um modesto ferreiro? Subscrevo, patrício, admirador e criado.
Sebastião Nogueira
Fonte: Arquivo Nacional. Presidência da República. Série 17 – Ministérios. Lata 192 – 1938- 1939. (Foi mantida a grafia original das cartas)

I. A carta foi escrita durante o Estado Novo, período marcado pela democracia populista de Getúlio Vargas.
II. Pelo caráter ditatorial do Estado Novo, é possível afirmar que o governo não respondeu à demanda solicitada, uma vez que o assistencialismo não era uma prática política desse período.
III. A partir da leitura da carta é possível afirmar que Vargas mantinha uma política de aproximação com os trabalhadores como meio de promover o desenvolvimento do país.
IV. O argumento do operário Sebastião Nogueira ao solicitar auxílio ao presidente é o de cooperar como trabalhador e pai de família para a grandeza da nação brasileira.


Está(ão) CORRETA(S) somente a(s) afirmação(ões):

A
III e IV.
B
III.
C
II.
D
I e III.
E
I, III e IV.
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PUC - PR 2017 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral

(PUC – 2016) Com a formação dos Estados nacionais europeus, surgiu em vários países um sistema de governo centralizado denominado de “monarquia absoluta”. Sobre o caráter desse sistema de governo, diz o historiador Perry Anderson:

“(...) De fato a monarquia absoluta no ocidente foi, portanto, sempre duplamente limitada: pela persistência de corpos políticos tradicionais colocados abaixo dela e pela presença de uma lei moral situada acima. Por outras palavras, a dominação do Absolutismo exerceu-se, no fim das contas, necessariamente nos limites da classe cujos interesses ele preservava.”
ANDERSON , Perry. “Classes e Estados – problemas de periodização.” In: HESPANHA, António Manuel. Poder e instituições na Europa do Antigo Regime. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984, p. 133.


Considerando o texto, assinale a alternativa CORRETA.

A
Na monarquia absolutista, o poder político era igualmente dividido entre o monarca, a aristocracia e o clero, sendo que os plebeus ficavam completamente excluídos.
B
A formação das monarquias absolutistas corresponde ao crescimento de poder da classe burguesa, pois com os impostos vindos do crescimento do comércio e da navegação, o rei tornou-se dependente dessa classe.
C
Na monarquia absolutista, o poder real era exercido com certos limites, oferecidos pela aristocracia, classe que participava do poder político, e pela Igreja, que oferecia as bases morais para o sistema.
D
No momento da formação dos Estados nacionais europeus, o poder da Igreja cresceu, fazendo com que os reis precisassem se submeter ao poder papal.
E
No sistema de governo da monarquia absolutista, apesar da centralização política, o rei tinha sempre os seus poderes limitados por uma constituição, à qual deveria obedecer.