Questõesde UNESP sobre Período Colonial: produção de riqueza e escravismo

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UNESP 2014 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A efervescência que conheceram nas Minas [Gerais, do século XVIII] as artes e as letras também teve feição peculiar.Pela primeira vez na Colônia buscava-se solução própria para a expressão artística.

(Laura Vergueiro. Opulência e miséria das Minas Gerais, 1983.)
São exemplos do que o texto afirma:

A
a pintura e a escultura renascentistas.
B
a poesia e a pintura românticas.
C
a arquitetura barroca e a poesia árcade.
D
a literatura de viagem e a arquitetura gótica.
E
a música romântica e o teatro barroco.
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UNESP 2014 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Leia o texto para responder à questão.

            O Brasil colonial foi organizado como uma empresa comercial resultante de uma aliança entre a burguesia mercantil, a Coroa e a nobreza. Essa aliança refletiu-se numa política de terras que incorporou concepções rurais tanto feudais como mercantis.

                                                                                                      (Emília Viotti da Costa. Da Monarquia à República, 1987.)

A constatação de que “Essa aliança refletiu-se numa política de terras que incorporou concepções rurais tanto feudais como mercantis” justifica-se, pois a política de terras desenvolvida por Portugal durante a colonização brasileira

A
permitiu tanto o surgimento de uma ampla camada de pequenos proprietários, cuja produção se voltava para o mercado interno, quanto a implementação de sólidas parcerias comerciais com o restante da América.
B
determinou tanto uma rigorosa hierarquia nobiliárquica nas terras coloniais, quanto o confisco total e imediato das terras comunais cultivadas por grupos indígenas ao longo do litoral brasileiro.
C
envolveu tanto a cessão vitalícia do usufruto de terras que continuavam a ser propriedades da Coroa, quanto a orientação principal do uso da terra para a monocultura exportadora.
D
garantiu tanto a prevalência da agricultura de subsistência, quanto a difusão, na região amazônica e nas áreas centrais da colônia, das práticas da pecuária e da agricultura de exportação.
E
assegurou tanto o predomínio do minifúndio no Nordeste brasileiro, quanto uma regular distribuição de terras entre camponeses no Centro-Sul, com o objetivo de estimular a agricultura de exportação.
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UNESP 2014 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Leia o texto para responder à questão.

            O Brasil colonial foi organizado como uma empresa comercial resultante de uma aliança entre a burguesia mercantil, a Coroa e a nobreza. Essa aliança refletiu-se numa política de terras que incorporou concepções rurais tanto feudais como mercantis.

                                                                                                      (Emília Viotti da Costa. Da Monarquia à República, 1987.)

A afirmação de que “O Brasil colonial foi organizado como uma empresa comercial resultante de uma aliança entre a burguesia mercantil, a Coroa e a nobreza” indica que a colonização portuguesa do Brasil

A
desenvolveu-se de forma semelhante às colonizações espanhola e britânica nas Américas, ao evitar a exploração sistemática das novas terras e privilegiar os esforços de ocupação e povoamento.
B
implicou um conjunto de articulações políticas e sociais, que derivavam, entre outros fatores, do exercício do domínio político pela metrópole e de uma política de concessões de privilégios e vantagens comerciais.
C
alijou, do processo colonizador, os setores populares, que foram impedidos de se transferir para a colônia e não puderam, por isso, aproveitar as novas oportunidades de emprego que se abriam.
D
incorporou as diversas classes sociais existentes em Portugal, que mantiveram, nas terras coloniais, os mesmos direitos políticos e trabalhistas de que desfrutavam na metrópole.
E
alterou as relações políticas dentro de Portugal, pois provocou o aumento da participação dos burgueses nos assuntos nacionais e eliminou a influência da aristocracia palaciana sobre o rei.