Questõesde UERJ sobre Período Colonial: produção de riqueza e escravismo

1
1
1
Foram encontradas 3 questões
f34a0533-b9
UERJ 2018 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Quando chegar o feliz momento da abolição, não será devido nunca à inclinação sincera do povo ou do governo, a menos que venham a sofrer grande mudança. Pois quase me aventuraria a dizer que não há dez pessoas em todo o Império que considerem esse comércio um crime ou o encarem sob outro aspecto que não seja o de ganho e perda, de simples especulação mercantil, que deve continuar ou cessar conforme for vantajoso ou não. Acostumados a não fazer nada, os brasileiros em geral estão convencidos de que os escravos são necessários como animais de carga, sem os quais os brancos não poderiam viver.
HENRY CHAMBERLAIN, agente diplomático britânico, em 31/12/1823.
Adaptado de SOUSA, O. T. Fatos e personagens em torno de um regime. Rio de Janeiro: José Olympio, 1960.

Após a emancipação política do Império do Brasil, o debate sobre o fim do tráfico intercontinental de escravos e da escravidão esteve em pauta, como abordado por Henry Chamberlain em 1823.
Naquele contexto, de acordo com o diplomata britânico, as resistências à abolição do tráfico e da escravidão estavam associadas à conjuntura de:

A
desqualificação do trabalho braçal
B
vigência da sociedade burguesa
C
instabilidade do regime jurídico
D
decadência da estrutura agrária
e153efdf-b9
UERJ 2011 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo


Diversas experiências históricas da sociedade brasileira interferiram nas variações dos fluxos imigratórios nos séculos XIX e XX.

Para o período situado entre 1880 e 1899, a variação indicada no gráfico associou-se ao seguinte fator:

A
expansão cafeeira
B
crise da monarquia
C
abolição da escravidão
D
modernização industrial
e9729320-b9
UERJ 2013, UERJ 2013 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, reuniu uma multidão em frente ao Paço Imperial, no Rio de Janeiro.


Fotografia de Antonio Luiz Ferreira

www1.folha.uol.com.br


Essa ideia de que as pessoas saíram correndo e comemorando, isso é lenda. Depois do 13 de maio, meu bisavô e a maioria dos escravos continuaram vivendo onde trabalhavam. Registros históricos mostram que alguns receberam um pedaço de terra para plantar. Mas poucos passaram a ganhar ordenado, e houve quem recebesse uma porcentagem do café que plantava e colhia − conta o historiador Robson Luís Machado Martins, que pesquisa a história de sua família, e a do Brasil, desde a década de 1990.
Adaptado de O Globo, 12/05/2013.

A fotografia e a reportagem registram aspectos particulares sobre os significados da abolição, os quais podem ser associados aos seguintes fatores do contexto da época:

A
crise monárquica − exclusão social
B
estagnação política − ruptura econômica
C
expansão republicana − reforma fundiária
D
transição democrática − discriminação profissional