Questõesde UNESP sobre História Geral

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Foram encontradas 129 questões
ff61f9e0-0a
UNESP 2018 - História - História Geral, Revolução Industrial

Um homem transporta o fio metálico, outro endireita-o, um terceiro corta-o, um quarto aguça a extremidade, um quinto prepara a extremidade superior para receber a cabeça; para fazer a cabeça são precisas duas ou três operações distintas; colocá-la constitui também uma tarefa específica, branquear o alfinete, outra; colocar os alfinetes sobre o papel da embalagem é também uma tarefa independente. [...] Tive ocasião de ver uma pequena fábrica deste tipo, em que só estavam empregados dez homens, e onde alguns deles, consequentemente, realizavam duas ou três operações diferentes. Mas, apesar de serem muito pobres, e possuindo apenas a maquinaria estritamente necessária, [...] conseguiam produzir mais de quarenta e oito mil alfinetes por dia. Se dividirmos esse trabalho pelo número de trabalhadores, poderemos considerar que cada um deles produz quatro mil e oitocentos alfinetes por dia; mas se trabalhassem separadamente uns dos outros, e sem terem sido educados para este ramo particular de produção, não conseguiriam produzir vinte alfinetes, nem talvez mesmo um único alfinete por dia.


(Adam Smith. Investigação sobre a natureza
e as causas da riqueza das nações, 1984.)

O texto, originalmente publicado em 1776, demonstra


A
o avanço tecnológico representado pelo surgimento da fábrica na Inglaterra, relacionando a riqueza com o aprimoramento científico e o trabalho simultâneo de milhares de operários.
B
o crescimento do mercado consumidor e a maior velocidade na distribuição das mercadorias inglesas, destacando o vínculo entre riqueza e uma boa relação entre oferta e procura.
C
a força crescente dos sindicatos e das federações de trabalhadores na Inglaterra, enfatizando o princípio marxista de que apenas o trabalho permite a geração de riqueza.
D
a produtividade do artesanato e o conhecimento da totalidade do processo produtivo pelos trabalhadores ingleses, relacionando a noção de riqueza ao acúmulo de metais nobres.
E
a disciplina no trabalho e o parcelamento de tarefas presentes nas manufaturas e fábricas inglesas, associando o crescimento da riqueza à produtividade do trabalho.
ff69567f-0a
UNESP 2018 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX


O mapa representa a divisão da África no final do século XIX. Essa divisão

A
persistiu até a vitória dos movimentos de descolonização da África, ocorridos nas duas primeiras décadas do século XX.
B
foi rejeitada pelos países participantes da Conferência de Berlim, em 1885, por considerarem que privilegiava os interesses britânicos.
C
incluiu áreas conquistadas por europeus tanto durante a expansão marítima dos séculos XV-XVI quanto no expansionismo dos séculos XVIII-XIX.
D
foi determinada após negociação entre povos africanos e países europeus, durante o Congresso Pan-Africano de Londres, em 1890.
E
restabeleceu a divisão original dos povos africanos, que havia sido desrespeitada durante a colonização europeia dos séculos XV-XVIII.
ff50a9dd-0a
UNESP 2018 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

– São uma formosura os governantes que tu modelaste, como se fosses um estatuário, ó Sócrates! [...]

– Ora pois! Concordais que não são inteiramente utopias o que estivemos a dizer sobre a cidade e a constituição; que, embora difíceis, eram de algum modo possíveis, mas não de outra maneira que não seja a que dissemos, quando os governantes, um ou vários, forem filósofos verdadeiros, que desprezem as honrarias atuais, por as considerarem impróprias de um homem livre e destituídas de valor, mas, por outro lado, que atribuem a máxima importância à retidão e às honrarias que dela derivam, e consideram o mais alto e o mais necessário dos bens a justiça, à qual servirão e farão prosperar, organizando assim a sua cidade?

(Platão. A República, 1987.)


O texto, concluído na primeira metade do século IV a.C., caracteriza

A
a predominância das atividades econômicas rurais sobre as urbanas e enfatiza o primado da racionalidade.
B
a organização da pólis e sustenta a existência de um governo baseado na justiça e na sabedoria.
C
o caráter aristocrático da pólis durante o período das tiranias em Atenas e defende o princípio da igualdade social.
D
a estruturação social da pólis e destaca a importância da democracia, consolidada durante o período de Clístenes.
E
a importância da ação de legisladores, como Drácon e Sólon em Atenas, e apoia a consolidação da militarização espartana.
ff542c59-0a
UNESP 2018 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Por muitíssimo tempo escreveu-se a história sem se preocupar com as mulheres. No século XII assim como hoje, masculino e feminino não andam um sem o outro. As damas de Guînes e as damas de Ardres tiveram todas por marido um ás da guerra, senhor de uma fortaleza que seu mais remoto ancestral havia edificado.

(Georges Duby. Damas do século XII:
a lembrança das ancestrais, 1997. Adaptado.)

O texto trata de relações desenvolvidas num meio social específico, durante a Idade Média ocidental. Nele,

A
as mulheres passavam a maior parte de seu tempo nas igrejas, o que incluía o trabalho de orientação religiosa, e os homens atravessavam as noites em tabernas e restaurantes.
B
os homens controlavam os espaços públicos, o que incluía as ações militares, e as mulheres, confinadas ao espaço doméstico, eram associadas à maternidade e, ocasionalmente, à santidade.
C
os homens responsabilizavam-se pelos assuntos culturais, o que incluía a instrução dos filhos, e as mulheres dedicavam-se ao preparo das refeições cotidianas e, ocasionalmente, de banquetes.
D
as mulheres eram obrigadas a pagar impostos, o que incluía o dízimo, e os homens, livres de qualquer tributo, conseguiam acumular mais bens e, ocasionalmente, enriquecer.
E
os homens dedicavam-se ao comércio, o que incluía deslocamentos para regiões afastadas de casa, e as mulheres incumbiam-se do trabalho nas lavouras e, ocasionalmente, na forja de metais.
3283b722-58
UNESP 2018 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral


A gravura representa a marcha de mulheres revolucionárias até o palácio real de Versalhes em 5 de outubro de 1789. A participação das mulheres na Revolução Francesa

A
levou à conquista do direito de voto, porém não do direito de exercer cargos executivos no novo governo francês.
B
teve ressonância parcial nas decisões políticas, pois apenas as mulheres da alta burguesia envolveram-se nos protestos políticos e civis.
C
foi notável nas manifestações e clubes políticos, porém seus direitos políticos e sociais não foram ampliados significativamente.
D
originou a igualdade de direitos civis em relação aos homens após a proclamação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
E
diminuiu bastante após os conflitos e a violência generalizada que marcaram a tomada da Bastilha.
32803b1a-58
UNESP 2018 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

Ainda hoje a palavra Renascimento evoca a ideia de uma época dourada e de homens libertos dos constrangimentos sociais, religiosos e políticos do período precedente. Nessa “época dourada”, o individualismo, o paganismo e os valores da Antiguidade Clássica seriam cultuados, dando margem ao florescimento das artes e à instalação do homem como centro do universo.

(Tereza Aline Pereira de Queiroz. O Renascimento, 1995. Adaptado.)


O texto refere-se a uma concepção acerca do Renascimento cultural dos séculos XV e XVI que

A
projeta uma visão negativa da Idade Média e identifica o Renascimento como a origem de valores ainda hoje presentes.
B
estabelece a emergência do teocentrismo e reafirma o poder tutelar da Igreja Católica Romana.
C
caracteriza a história da arte e do pensamento como desprovida de rupturas e marcada pela continuidade nas propostas estéticas.
D
valoriza a produção artística anterior a esse período e identifica o Renascimento como um momento de declínio da criatividade humana.
E
afirma o vínculo direto das invenções e inovações tecnológicas do período com o pensamento mítico da Antiguidade.
3275f9ec-58
UNESP 2018 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

O texto caracteriza

      As primeiras expedições na costa africana a partir da ocupação de Ceuta em 1415, ainda na terra de povos berberes, foram registrando a geografia, as condições de navegação e de ancoragem. Nas paradas, os portugueses negociavam com as populações locais e sequestravam pessoas que chegavam às praias, levando-as para os navios para serem vendidas como escravas. Tal ato era justificado pelo fato de esses povos serem infiéis, seguidores das leis de Maomé, considerados inimigos, e portanto podiam ser escravizados, pois acreditavam ser justo guerrear com eles. Mais ao sul, além do rio Senegal, os povos encontrados não eram islamizados, portanto não eram inimigos, mas eram pagãos, ignorantes das leis de Deus, e no entender dos portugueses da época também podiam ser escravizados, pois ao se converterem ao cristianismo teriam uma chance de salvar suas almas na vida além desta.

                        (Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)

A
o mercado atlântico de africanos escravizados em seu período de maior intensidade e o controle do tráfico pelas Companhias de Comércio.
B
o avanço gradual da presença europeia na África e a conformação de um modelo de exploração da natureza e do trabalho.
C
as estratégias da colonização europeia e a sua busca por uma exploração sustentável do continente africano.
D
o caráter laico do Estado português e as suas ações diplomáticas junto aos reinos e às sociedades organizadas da África.
E
o pioneirismo português na expansão marítima e a concentração de sua atividade exploradora nas áreas centrais do continente africano.
327215a9-58
UNESP 2018 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

A era feudal tinha legado às sociedades que a seguiram a cavalaria, cristalizada em nobreza. [...] Até nas nossas sociedades, em que morrer pela sua terra deixou de ser monopólio de uma classe ou profissão, o sentimento persistente de uma espécie de supremacia moral ligada à função do guerreiro profissional — atitude tão estranha a outras civilizações, tal como a chinesa — permanece uma lembrança da divisão operada, no começo dos tempos feudais, entre o camponês e o cavaleiro.

(Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987. Adaptado.)


Segundo o texto, a valorização da ação militar

A
representa a continuidade da estrutura social originária da Idade Média.
B
ultrapassa as barreiras de classe social, igualando os homens medievais.
C
deriva da associação, surgida na Idade Média, entre nobres e cavaleiros.
D
surgiu na Idade Média e é desconhecida nas sociedades modernas.
E
revela a identificação medieval de quem trabalhava com quem lutava.
3390c4da-1b
UNESP 2017 - História - História Geral

A participação norte-americana na Guerra do Vietnã, entre 1961 e 1973, pode ser interpretada como

A
uma ação relacionada à defesa da liberdade, num contexto de expansão do anarquismo nos continentes asiático e africano.
B
um recuo na política de boa vizinhança que caracterizou a ação diplomática e comercial dos Estados Unidos após a Segunda Guerra.
C
a busca de recursos naturais e fontes de energia que ampliariam a capacidade de produção de armamentos nos Estados Unidos.
D
o esforço de contenção da influência soviética sobre a China, o Japão e os países do Sul e Sudeste asiático.
E
um movimento dentro da lógica da Guerra Fria, voltado ao fortalecimento da posição geoestratégica dos Estados Unidos.
338dcfc4-1b
UNESP 2017 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos

A corporação tem como objetivo aumentar sempre o poder global da Nação em vista de sua extensão no mundo. É justo afirmar o valor internacional da nossa organização, pois é no campo internacional somente que serão avaliadas as raças e as nações, quando a Europa, daqui a alguns tempos, apesar do nosso firme e sincero desejo de colaboração e de paz, tiver novamente chegado a outra encruzilhada dos destinos.

(Apud Katia M. de Queirós Mattoso. Textos e documentos para o estudo da história contemporânea: 1789-1963, 1977.)


O texto apresenta características do movimento

A
modernista.
B
socialista.
C
positivista.
D
fascista.
E
liberal.
33721dcd-1b
UNESP 2017 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)


O mapa do Império Romano na época de Augusto (27 a.C.–14 d.C.) demonstra

A
a dificuldade das tropas romanas de avançar sobre territórios da África e a concentração dos domínios imperiais no continente europeu.
B
a resistência do Egito e de Cartago, que conseguiram impedir o avanço romano sobre seus territórios.
C
a conformação do maior império da Antiguidade e a imposição do poder romano sobre os chineses e indianos.
D
a iminência de conflitos religiosos, resultantes da tensão provocada pela conquista de Jerusalém pelos cristãos.
E
a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão imperial e para a circulação entre as áreas de hegemonia romana.
33755f83-1b
UNESP 2017 - História - História Geral

A migração de Maomé e seus seguidores, em 622, de Meca para Medina permitiu a consolidação da religião muçulmana que incluía, entre outros princípios,

A
a recomendação de que os muçulmanos não escravizassem ou atacassem outros muçulmanos, pois eles pertencem à mesma irmandade de fé.
B
a proibição de que os muçulmanos exercessem atividades comerciais, pois o manejo cotidiano de riquezas era considerado impuro.
C
a proibição de que os muçulmanos visitassem Meca, pois o solo puro e sagrado dessa cidade deveria permanecer intocado.
D
a recomendação de que os muçulmanos não limitassem seu culto a um só Deus, pois o criador multiplica-se em diversas formas e faces.
E
a proibição de que os muçulmanos saíssem da Península Arábica, pois eles sofriam perseguições em outros territórios.
452d51d3-3c
UNESP 2015 - História - Demandas políticas e sociais no mundo atual, História Geral, Questões Internacionais: história do tempo presente

Entre outros desdobramentos provocados pela chamada Primavera Árabe, iniciada no final de 2010, podemos citar

A
a deposição de governantes na Líbia e no Egito e o início de violenta guerra civil na Síria.
B
a democratização política na Argélia e a instalação de regimes militares no Barein e na Jordânia.
C
o surgimento de regimes islâmicos no Irã e na Tunísia e a queda do governo pró-Estados Unidos no Líbano
D
o controle do governo da Arábia Saudita por grupos islâmicos fundamentalistas e o fim do apoio russo ao Iraque.
E
o fim dos conflitos religiosos no Iêmen e no Marrocos e o aumento do preço do petróleo no mercado mundial.
451c4378-3c
UNESP 2015 - História - História Geral, Revolução Intelectual do século XVIII: Iluminismo

O pensamento iluminista, baseado no racionalismo, individualismo e liberdade absoluta do homem, ao criticar todos os fundamentos em que se assentava o Antigo Regime, revelava as suas contradições e as tornava transparentes aos olhos de um número cada vez maior de pessoas.
(Modesto Florenzano. As revoluções burguesas, 1982. Adaptado.)
Entre as críticas ao Antigo Regime, mencionadas no texto, podemos citar a rejeição iluminista do

A
princípio da igualdade jurídica.
B
livre comércio.
C
liberalismo econômico.
D
republicanismo.
E
absolutismo monárquico.
4522213d-3c
UNESP 2015 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

O “novo tipo de colonialismo”, mencionado no texto, tem, entre suas características

A África só começou a ser ocupada pelas potências europeias exatamente quando a América se tornou independente, quando o antigo sistema colonial ruiu, dando lugar a outras formas de enriquecimento e desenvolvimento das economias mais dinâmicas, que se industrializavam e ampliavam seus mercados consumidores. Nesse momento foi criado um novo tipo de colonialismo, implantado na África a partir do final do século XIX [...].
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)
A
a busca de fontes de energia e de matérias-primas pelas potências europeias, associada à realização de expedi- ções científicas de exploração do continente africano.
B
a tentativa das potências europeias de reduzir a hegemonia norte-americana no comércio internacional e retomar posição de liderança na economia mundial.
C
o esforço de criação de um mercado consumidor global, sem hierarquia política ou prevalecimento comercial de um país ou continente sobre os demais.
D
a aquisição de escravos pelos mercadores africanos, para ampliar a mão de obra disponível nas colônias remanescentes na América e em ilhas do Oceano Pacífico.
E
o estabelecimento de alianças políticas entre líderes europeus e africanos, que favorecessem o avanço militar dos países do Ocidente europeu na Primeira Guerra Mundial.
452517fe-3c
UNESP 2015 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

A partilha da África entre os países europeus, no final do século XIX,

A África só começou a ser ocupada pelas potências europeias exatamente quando a América se tornou independente, quando o antigo sistema colonial ruiu, dando lugar a outras formas de enriquecimento e desenvolvimento das economias mais dinâmicas, que se industrializavam e ampliavam seus mercados consumidores. Nesse momento foi criado um novo tipo de colonialismo, implantado na África a partir do final do século XIX [...].
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)
A
buscou conciliar os interesses de colonizadores e colonizados, valorizando o diálogo e a negociação política.
B
respeitou as divisões políticas e as diferenças étnicas então existentes no continente africano.
C
ignorou os laços comerciais, políticos e culturais até então existentes no continente africano.
D
privilegiou, com a atribuição de maiores áreas coloniais, os países que haviam perdido colônias em outras partes do mundo.
E
afetou apenas as áreas litorâneas, sem interferir no Centro e no Sul do continente africano.
4527f438-3c
UNESP 2015 - História - História Geral, Primeira Guerra Mundial

Entre os fatores que contribuíram para o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), podemos citar

A
a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética.
B
o conflito étnico entre sérvios e croatas na região da antiga Iugoslávia.
C
o confronto entre Áustria e Hungria pelo controle dos Bálcãs.
D
a disputa comercial e industrial entre Inglaterra e Alemanha.
E
a invasão da Polônia pelas tropas da Alemanha.
4513c41f-3c
UNESP 2015 - História - Medievalidade Europeia, História Geral


A imagem reproduz um auto de fé. Essas cerimônias

A
ocorreram em todos os países da Europa e nas regiões colonizadas por portugueses e espanhóis.
B
permitiram a difusão do catolicismo e tiveram papel determinante na erradicação do protestantismo na Europa central.
C
eram conduzidas por autoridades leigas, pois a Igreja Católica não tinha vínculo com a perseguição e a punição dos hereges.
D
tinham caráter exemplar, expondo publicamente os réus forçados a pedir perdão, antes de serem encaminhados para a execução.
E
visavam a executar os judeus e islâmicos, não atingindo protestantes nem católicos romanos ou ortodoxos.
450e2647-3c
UNESP 2015 - História - História Geral, Antiguidade Oriental (Egípcios, Mesopotâmicos, Persas, Indianos e Chineses)

A maior parte das regiões vizinhas [da antiga Mesopotâmia] caracteriza-se pela aridez e pela falta de água, o que desestimulou o povoamento e fez com que fosse ocupada por populações organizadas em pequenos grupos que circulavam pelo deserto. Já a Mesopotâmia apresenta uma grande diferença: embora marcada pela paisagem desértica, possui uma planície cortada por dois grandes rios e diversos afluentes e córregos.

(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.)

A partir do texto, é correto afirmar que

A
os povos mesopotâmicos dependiam apenas da caça e do extrativismo vegetal para a obtenção de alimentos.
B
a ocupação da planície mesopotâmica e das áreas vizinhas a ela, durante a Antiguidade, teve caráter sedentá- rio e ininterrupto.
C
a ocupação das áreas vizinhas da Mesopotâmia tinha características nômades e os povos mesopotâmicos praticavam a agricultura irrigada.
D
a ocupação sedentária das regiões desérticas representava uma ameaça militar aos habitantes da Mesopotâmia.
E
os povos mesopotâmicos jamais puderam se sedentarizar, devido às dificuldades de obtenção de alimentos na região.
45110aa3-3c
UNESP 2015 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Os homens da Idade Média estavam persuadidos de que a terra era o centro do Universo e que Deus tinha criado apenas um homem e uma mulher, Adão e Eva, e seus descendentes. Não imaginavam que existissem outros espaços habitados. O que viam no céu, o movimento regular da maioria dos astros, era a imagem do que havia de mais próximo no plano divino de organização.
(Georges Duby. Ano 1000, ano 2000: na pista de nossos medos, 1998. Adaptado.)
O texto revela, em relação à Idade Média ocidental,

A
o prevalecimento de uma mentalidade fortemente religiosa, indicativa da força e da influência do cristianismo.
B
a consciência da própria gênese e origem, resultante das pesquisas históricas e científicas realizadas na Grécia Antiga.
C
o esforço de compreensão racionalista dos fenômenos naturais, base do pensamento humanista.
D
a construção de um pensamento mítico, provavelmente originário dos contatos com povos nativos da Ásia e do Norte da África.
E
a presença de esforços constantes de predição do futuro, provavelmente oriundos das crenças dos primeiros habitantes do continente.