Questõesde UEG sobre Construção de Estados e o Absolutismo

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UEG 2017 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral

Leia o texto a seguir.

Antes de partir, o príncipe-regente recomendara que o exército francês fosse recebido em boa paz. Parecia uma veleidade qualquer tentativa de oposição às forças de Napoleão, cujo imenso poder triunfava por toda a Europa. O exército atravessou o país sem encontrar nenhuma resistência, nem organizada, nem popular.

SARAIVA, José Hermano. História concisa de Portugal. Lisboa: Publicações Europa-América, 1996. p. 267.

O maior desafio ao citado “triunfo de Napoleão por toda Europa” foi a forte resistência mantida pela Inglaterra, que envolveu Portugal no conflito ao

A
exigir que os portugueses não aderissem ao Bloqueio Continental imposto pela França.
B
exilar Napoleão na ilha de Santa Helena, então possessão portuguesa no Atlântico.
C
encorajar jovens portugueses a se alistarem nas tropas de resistência a Napoleão.
D
sugerir o nome do príncipe-regente português para negociar a paz com a França.
E
naufragar um navio mercante de bandeira francesa na costa portuguesa.
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UEG 2018 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral

Leia o texto a seguir:


Os padres ali [nas missões jesuíticas do Paraguai] têm tudo, e o povo nada; é a obra prima da razão e da justiça. Quanto a mim, não conheço nada mais divino do que os padres, que aqui fazem guerra ao rei da Espanha e ao rei de Portugal, e que na Europa confessam esses reis; que aqui matam espanhóis e em Madri os mandam para o céu: isto me encanta.

VOLTAIRE. Cândido. Disponível em: <www.dominiopublico.gov.br/download/cv000009.pdf>. Acesso em: 28 set. 2018.


O texto citado é um trecho do conto filosófico “Cândido”, publicado por Voltaire em 1759. Nesse trecho o filósofo

A
analisa a posição ambivalente do Papado na intermediação do acordo que resultou no Tratado de Tordesilhas.
B
critica a morte de milhões de inocentes que pereceram pela ação do Tribunal da Santa Inquisição em Madri e Lisboa.
C
defende as controversas medidas levadas a cabo pelo Marques de Pombal que resultaram na expulsão dos jesuítas do Brasil.
D
ironiza a dubiedade das posições políticas da Igreja Católica, envolvida nas chamadas guerras jesuíticas e legitimando o absolutismo monárquico.
E

expressa uma concepção ideológica que faz uma simbiose entre a razão e a religião como forma de garantir o progresso humano.

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UEG 2018 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral

Leia o texto a seguir.


Como seria de prever, pouco tempo depois um general arrojado (convidado a intervir por alguns membros do Diretório de 1799) dispôs-se a explorar a indispensabilidade e o prestígio do exército para tomar o poder num golpe de Estado. Napoleão Bonaparte utilizou a sua base no exército para se firmar (pouco a pouco) [...]. Muito mais importante, porém, foram as mudanças institucionais verificadas sob a égide de Napoleão.

SKOPCOL, T. Estado e Revoluções Sociais: análise comparativa da França, Rússia e China. Lisboa: Presença, 1985. p. 209.


A Constituição francesa de 1799, submetida a um plebiscito e aprovada por mais de três milhões de franceses, concedeu a Napoleão Bonaparte o título de 

A
primeiro ministro
B
imperador
C
ditador
D
cônsul
E
rei
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UEG 2019 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral

Leia o texto a seguir.

Nasce daí o debate: se é melhor ser amado que temido ou o inverso. Dizem que o ideal seria viver-se em ambas as condições, mas, visto que é difícil acordá-las entre si, muito mais seguro é fazer-se temido que amado, quando se tem de renunciar a uma das duas.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2008. p. 80.

A famosa citação de O Príncipe explica a estratégia de funcionamento das monarquias absolutistas, nas quais o rei

A
vale-se da prática de suplícios e execuções públicas, como enforcamento e decapitações, para reforçar o temor de seus súditos.
B
promove a transformação dos servos em soldados por meio de recrutamento compulsório e treinamento militar rigoroso e cruel.
C
rompe com a Igreja, uma vez que o exercício do poder não pode ser conciliado com a doutrina de amor universal dos evangelhos.
D
estimula a perseguição de heréticos, tornando-se, a partir da permissão do Papa, o chefe honorário do Tribunal da Santa Inquisição.
E
permite a livre manifestação da opinião dos intelectuais para difundir uma imagem pública ambígua que perpassa pelo temor e o amor.
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UEG 2018 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral

Os Estados Nacionais Modernos se consolidaram graças a uma eficiente burocracia, formada por funcionários públicos competentes, responsáveis por assessorar a administração pública. No entanto, alguns desses funcionários tiveram um destacado papel, ofuscando até o do líder do país. Entre esses “funcionários da nação”, aquele que não foi uma escolha pessoal do monarca foi

A
Cardeal de Richelieu, primeiro ministro de Luís XIII, um dos grandes arquitetos do Absolutismo real na França.
B
Marquês de Pombal, Secretário de Estado do Rei D. José, responsável por difundir o Iluminismo em Portugal.
C
Winston Churchill, primeiro ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, na monarquia de Jorge VI.
D
Otto von Bismarck, primeiro ministro de Guilherme I, responsável pela unificação política da Alemanha, no século XIX.
E
José Bonifácio de Andrada e Silva, Ministro do Reino e Negócios Estrangeiros, de Pedro I, o artífice da independência do Brasil
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UEG 2011 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral

Nos séculos XVII e XVIII, as revoluções burguesas convulsionaram o mundo. Com a crise do absolutismo monárquico, elas transformaram o cenário político e os regimes de governo, até então presentes. Dentre essas revoluções, uma ficou famosa por ter respeitado o papel político do rei, que continuaria sendo o chefe de Estado, ainda que tendo seus poderes reduzidos e controlados pelo parlamento. Esta revolução foi a seguinte:

A
Revolução Americana
B
Revolução de Avis
C
Revolução Francesa
D
Revolução Gloriosa