Questõesde UERJ sobre Urbanização

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UERJ 2017, UERJ 2017 - Geografia - Urbanização, Hierarquia urbana

Em uma cidade contemporânea, desenrolam-se, há muitas décadas, os processos paralelos de atomização e massificação. Na esteira deles, a cidade foi deixando de ser um mosaico de bairros coerentes, cada um polarizado por sua própria centralidade, até se chegar à cidade como um todo, nitidamente polarizada por seu Central Business District (CBD – Distrito Central de Negócios), para se tornar, hoje, uma estrutura muito mais complexa e difícil de resumir. Muitos bairros viram seus centros de comércio e serviços desaparecerem ou serem reduzidos à irrelevância e, não raro, o próprio CBD perder prestígio e decair.

Adaptado de SOUZA, M. L. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015.


A transformação para a atual estrutura interna das metrópoles, descrita no texto, é evidenciada pelo seguinte processo:

A
expansão dos shopping centers
B
redução dos movimentos pendulares
C
modernização dos transportes de massa
D
retração dos mecanismos de segregação
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UERJ 2016 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

A análise do mapa e dos dados aponta tanto para aspectos sociais que se modificaram quanto para aqueles que permaneceram, no que diz respeito a bairros e regiões do município do Rio de Janeiro.
Um dos aspectos que explica a situação das regiões administrativas com os mais baixos índices de progresso social é:


O Índice de Progresso Social (IPS) varia de 0 a 100 e é calculado levando em consideração 36 indicadores. Entre eles, estão acesso a esgoto sanitário e água canalizada, mobilidade, taxa de homicídios, incidência de dengue, mortalidade por tuberculose e HIV, homicídios de jovens negros e frequência no ensino superior. Não são levadas em conta variáveis econômicas, como renda. Segundo Sérgio Bessermann, presidente do Instituto Pereira Passos, o índice é uma ferramenta que ajuda a acompanhar as mudanças e a direcionar as políticas de governo.

Adaptado de O Globo, 17/05/2016

A
redução da rede de saneamento básico
B
desigualdade no acesso a vias de transporte
C
redistribuição da força de segurança pública
D
uniformização na oferta de assistência hospitalar
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UERJ 2010 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira, Hierarquia urbana

A avenida Presidente Vargas, inaugurada em 7 de setembro de 1944, existe graças à demolição de mais de 500 edificações nas quadras compreendidas entre a rua General Câmara e a rua de São Pedro; estas duas ruas passaram a constituir as pistas laterais (lados ímpar e par, respectivamente), enquanto a pista central ocupa o lugar das quadras demolidas.
                                                                                                               Adaptado de www.skyscrapercity.com


A abertura da avenida Presidente Vargas foi uma das principais obras realizadas na cidade do Rio de Janeiro durante a gestão do prefeito Henrique Dodsworth, de 1937 a 1945.

No contexto da época, essa obra tinha como principal objetivo:

A
valorização imobiliária de regiões favelizadas
B
integração das redes rodoviária e ferroviária urbanas
C
ampliação dos acessos entre as zonas central e norte
D
modernização da infraestrutura habitacional da área portuária
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UERJ 2016 - Geografia - Urbanização em países desenvolvidos, Urbanização

Esses fatores estão apontados em:

Nas imagens, estão representadas a malha urbana da cidade de Toledo, com suas ruas estreitas de origem medieval, e a de um bairro de Los Angeles, cidade estadunidense que se expandiu principalmente após a Segunda Guerra Mundial.


A diferença entre as duas malhas urbanas é explicada pela relação entre dois fatores que contribuíram para a organização desses espaços, embora em épocas bastante distintas. 
A
concentração financeira – processo de verticalização
B
atividade econômica – especialização funcional
C
nível técnico – padrões de circulação
D
perfil de renda – segregação social
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UERJ 2015, UERJ 2015, UERJ 2015 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

No início do século XXI, as favelas da cidade do Rio de Janeiro não são apenas distintas daquelas existentes há cinquenta anos, como também apresentam diferenças internas que foram constituídas ao longo do tempo e de sua expansão espacial. No entanto, a visão homogeneizante, que considera “iguais” todas as favelas, ainda está presente no senso comum – e também nas práticas de alguns agentes do setor público. Trata-se de uma visão que não dá conta da complexa dinâmica socioespacial das favelas cariocas e deve, portanto, ser revista.

Gerônimo Leitão

Adaptado de observatoriodefavelas.org.br.

Uma característica socioespacial presente no conjunto das favelas cariocas e que contribui para o tipo de visão a que o autor do texto faz referência é:

A
densidade elevada de habitações
B
valorização semelhante dos imóveis
C
sociabilidade reduzida de moradores
D
topografia acidentada dos assentamentos
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UERJ 2015, UERJ 2015, UERJ 2015 - Geografia - Urbanização, Hierarquia urbana

No mapa, são informados tanto a intensidade dos fluxos de passageiros por via aérea quanto o correspondente movimento de passageiros em cada cidade, no ano de 2010.

De acordo com as informações, a rede de cidades do Brasil é caracterizada pelo seguinte aspecto:

A
prevalência de centro primaz
B
ocorrência de hierarquia urbana
C
constituição de áreas conurbadas
D
periferização de regiões metropolitanas
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UERJ 2014 - Geografia - Urbanização, Hierarquia urbana

No período 1990-2000, o processo de periferização ocorreu de forma mais intensa na área metropolitana de:


A
Varsóvia
B
Chengdu
C
Bangalore
D
Sacramento
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UERJ 2015, UERJ 2015 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

EM NOVA YORk, HABITAÇÃO SOCIAL VIVE O “BOOM” DAS RENDAS MISTAS

“50-30-20” é um termo quente na cidade norte-americana de Nova York hoje em dia.É também o apelido dos imóveis financiados pela prefeitura que miram a integração das rendas mistas na habitação. Nesse modelo de empreendimento, 50% do total de unidades de cada prédio são ocupadas por famílias de classe média, 30% por moradores de classe média-baixa, e 20% destinam-se à baixa renda. O presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional de Nova York, Marc Jahr, afirma que a instituição já financiou e construiu quase 8 mil apartamentos nesse modelo:“Acreditamos que prédios com rendas mistas e bairros com economias diversas são pilares de comunidades estáveis”.

Adaptado de prefeitura.sp.gov.br.


O Estado é um agente fundamental na produção do espaço, pois suas ações interferem deforma acentuada sobre a dinâmica e a organização das cidades.

A principal finalidade de uma política pública como a relatada no texto é:

A
reduzir a segregação espacial
B
elevar a arrecadação municipal
C
favorecer a atividade comercial
D
desconcentrar a população urbana
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UERJ 2012 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

Os textos referem-se a duas transformações na cidade do Rio de Janeiro nos últimos sessenta anos: a construção do viaduto da Perimetral, na década de 1950, e, na atualidade, sua demolição parcial, prevista nas obras do projeto Porto Maravilha.

Esses dois momentos evidenciam a seguinte mudança nas políticas de planejamento urbano:

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A
interação entre ocupação fabril e modernização dos serviços
B
integração entre equilíbrio ambiental e ampliação dos espaços públicos
C
compatibilização entre controle da poluição e redução das estruturas viárias
D
equiparação entre desenvolvimento do setor de serviços e expansão das áreas de lazer
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UERJ 2008 - Geografia - Urbanização, Hierarquia urbana

Com base no mapa, a correlação mais significativa entre os níveis de hierarquia urbana e o grau de modernização dos espaços agrícolas em todo o Brasil está indicada em:

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A
espaços com menos centros urbanos / maior produção agrícola
B
estados com as metrópoles nacionais / agricultura com maior mecanização
C
áreas com maior urbanização / sistema agrícola menos intensivo em capital
D
regiões com rede urbana mais complexa / nível tecnológico da agricultura mais elevado
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UERJ 2008 - Geografia - Urbanização

É verdade que mudaram radicalmente as relações cidade-campo. Mas não foram mudanças que reduziram o contraste entre ambos, por mais que a estrutura ocupacional da economia rural tenha se tornado semelhante à da economia urbana. Nos Estados Unidos, os serviços garantem mais da metade dos empregos rurais e a indústria quase um quinto.

Mas o valor do espaço rural está cada vez mais ligado a tudo o que se opõe à cidade.

Na verdade, o desenvolvimento leva à revalorização do ambiente natural, e não à “urbanização do campo” visualizada por Marx em manuscritos de 1857-8.

A partir das informações do texto, podemos concluir que a distinção entre cidade e campo vincula-se ao estabelecimento da diferença entre espaço e atividades econômicas.

Essa distinção está adequadamente expressa em:

A
o campo não é lugar adequado à instalação de indústrias
B
o espaço rural não é sinônimo de atividades primárias
C
o espaço urbano não é compatível com a prática do ecoturismo
D
a cidade não é o local de predomínio dos setores secundário e terciário
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UERJ 2009 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

O Rio é a cidade paradoxal. A cinquenta metros do Teatro Municipal, a vinte metros do Palácio das Belas Artes, a quinze metros de uma grandiosa biblioteca e do Supremo Tribunal de Justiça, podem-se ver as cabras pastando na encosta do Morro do Castelo.

O momento presente é de ação, porque o essencial é dar à cidade o asseio indispensável, terminar as obras de embelezamento desta cidade na qual a natureza encarregou-se de formar o quadro mais lindo que seria possível imaginar-se; e pôr em prática outros melhoramentos que permitam melhorar o que a arte humana não tem conseguido pôr à altura da beleza natural.

Entre 1900 e 1930, a cidade do Rio de Janeiro sofreu reformas urbanas e ações de intervenção promovidas pela administração municipal, dentre as quais se destacou o arrasamento do Morro do Castelo, na gestão do prefeito Carlos Sampaio.

Com base na análise dos textos, a realização do arrasamento atendia à seguinte diretriz de governo:

A
planejamento de espaços populares, integrando-os à área central
B
expansão da rede de transportes, articulando-a à região metropolitana
C
racionalização da ocupação urbana, subordinando-a às condições ambientais
D
modernização de logradouros públicos, adequando-os às propostas sanitaristas