Questõesde UFCG sobre Geografia

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UFCG 2009 - Geografia - Geografia Econômica

Sobre revolução técnico-científica e a reconfiguração dos espaços, as imagens da cidade de Essen, na Renânia, Alemanha, identificam:

I – o conjunto de transformações econômicas e sociais, equilibrando o desenvolvimento sustentável da sociedade, ao reintroduzir as áreas verdes na cidade, conforme mostra a imagem C.

II – a paisagem transformada pelo saber técnico-científico, conforme mostra a imagem C, onde a marcha urbana ex- pande-se vertical e horizontalmente.

III – o descompasso entre o ritmo de funcionalidade do capitalismo, identificado nas imagens pela expansão industrial, e os ritmos da natureza. A integração entre campo e cidade cede lugar, em muitas metrópoles, à conurbação.

IV - o desenvolvimento das tecnologias a partir da Revolução Industrial, alterando a relação entre campo e cidade. Os vínculos do núcleo urbano com o entorno rural, conforme mostram as figuras A e B, entram em declínio.

V – a periurbanização, mostrando o espaço das metrópoles cada vez mais dividido em subespaços, diferenciados tanto pela idade das construções quanto pelas atividades industriais que nele se localizam.

Estão corretas:

As imagens abaixo serão utilizadas nas questões 29 e 30.

imagem-022.jpg
A
I, II e III.
B
II, III e IV.
C
III e IV.
D
I, IV e V.
E
III e V.
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UFCG 2009 - Geografia - População, Migrações

O poema abaixo que melhor representa o quadro Os Retirantes, de Cândido Portinari, é:

A imagem abaixo aborda cenas da geografia e da história do Brasil, marcadas pelos constantes fluxos migratórios e pela luta dos cidadãos em busca da sobrevivência. Além da iconografia, a poesia, uma importante fonte para o estudo da geografia, também expressou essa realidade brasileira.

imagem-021.jpg
A
Da raiz à luta,
Da flor ao fruto,
Do chão ao pão
No caminho da utopia,
B
E esse povo de lá de riba
de Pernambuco, da Paraíba,
que vem buscar no Recife
poder morrer de velhice,
encontra só, aqui chegando
C
“Todo dia
O sol da manhã vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo quem já não queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia (...)”
D
"Acostumado a viver sem chaves, eu passo o ano novo.
De que mais ainda preciso me desapegar?
Esta rua se chama a rua dos filhos infiéis.
Eu não tenho pais nem filho.
O homem não vive somente de pão.
E
Carrego o Brasil em meu coração
Levo para o americano ver que sou verde e amarelo
Desafio os coiotes, salto muralhas, atravesso rios
Mas chego lá em cima do continente americano
Falo uma língua que eles não entendem
Escuto vozes que não compreendo
Mas estou pronto para ganhar em dólares.
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UFCG 2009 - Geografia - Geografia Econômica

No bonde, no teatro, na rua, na igreja, falava-se mais o idioma de Dante que o da língua de Camões (...) Coisa realmente assustadora. A impressão de que íamos perder a nacionalidade, ser absorvidos, nos alterava”.

Com base no fragmento textual acima e nos seus conhecimentos sobre a produção da cidade como um território de múltiplas identidades, é correto afirmar que o texto:

I – identifica os movimentos migratórios nas cidades brasileiras no início do século XX, quando vários alemães, falando o “idioma de Dante”, desembarcaram nos portos do país.

II – aborda a forte presença dos imigrantes italianos no Brasil, entre o final do século XIX e o início do século XX, principalmente nos Estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul.

III – representa a emergência dos hábitos culturais lusófonos e italianos, que contribuíam para produzir o espaço urbano, no início do século XX, como cada vez mais “estrangeiro”.

IV – narra o sentimento de preocupação dos brasileiros diante da crescente onda de imigrantes italianos, que desenhavam novas cenas para o cotidiano urbano local no início do século XX.

Estão corretas:

A
I e II.
B
II e III.
C
I e III.
D
II e IV.
E
III e IV.
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UFCG 2009 - Geografia - Globalização

A globalização, que implica necessariamente uma relação dialética entre o local e o global, passando por uma ampla gama de estados intermediários (o regional, o nacional etc.), põe em destaque a importância do conceito de escala na Geografia.

O fragmento do texto acima faz referência ao conceito de escala.

A
cartográfica, entendida como a relação numérica e de proporcionalidade entre a realidade e a sua representação nos mapas.
B
geográfica, mais ampla e global que a escala cartográfica, é entendida como uma hierarquia de níveis e âmbitos em cada um dos quais se manifestam fenômenos específicos e dinâmicas territoriais próprias, que interagem entre si em todos os níveis espaciais inferiores e superiores.
C
econômica, entendida como economias externas de escala ou economias de aglomeração (efeitos econômicos sobre as empresas que derivam de fatores que lhes são externos e que têm relação com a concentração urbana).
D
temporal, entendida como organização cronológica e linear da sucessão de acontecimentos e conjunturas, que considera o tempo como contínuo e desconsidera as relações entre os acontecimentos e as conjunturas com o espaço geográfico.
E
geológica, que, através do estudo das rochas e dos fósseis, possibilita estabelecer uma divisão cronológica da evolução do planeta Terra (as eras geológicas).
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UFCG 2009 - Geografia - Geografia Física, Vegetação

Sobre estas áreas, as formações vegetais que as identificam e a classificação fisionômico-estrutural dessas formações vegetais (florestais ou arbóreas, arbustivas e herbáceas, e complexas e litorâneas) analise as proposições abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que contém APENAS as corretas.

I) As áreas 1, 2 e 3 correspondem aos domínios da Floresta Equatorial, da Caatinga e da Mata de Araucária ou dos Pinhais.

II) Nas áreas 1 e 3, predominam formações florestais ou arbóreas (Floresta Equatorial e Mata de Araucária ou dos Pinhais, respectivamente) e, na área 2, as formações arbustivas e herbáceas (Caatinga).

III) As áreas 1, 2 e 3 representam os domínios da Floresta Equatorial, da Mata dos Cocais e dos Campos do Brasil Meridional, respectivamente.

IV) Na área 1, predominam as formações vegetais complexas (Vegetação do Pantanal), na 2, as formações florestais ou arbóreas (Mata Tropical) e, na área 3, as formações arbustivas e herbáceas (Campos).

V) Nas áreas 1 e 2, predominam as formações florestais ou arbóreas (Floresta Amazônica e Mata dos Cocais, respectivamente) e na área 3, as formações arbustivas e herbáceas (Campos).

Está(ão) correta(s):

No mapa abaixo se encontram destacadas e numeradas com 1, 2 e 3, as áreas de domínio de três das formações vegetais que compõem o mosaico das paisagens fitogeográficas brasileiras.

imagem-018.jpg
A
I e II.
B
I
C
III
D
III e IV.
E
V.
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UFCG 2009 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

O tempo passado materializado no presente do espaço urbano representado nas fotografias acima pode ser identificado nos versos:

No espaço urbano, embora predominem as formas geográficas elaboradas no tempo presente, encontram-se objetos geográficos de outros momentos da sua constituição - as heranças socioespaciais.

imagem-019.jpg
A
Jovem senhora com mais de 400 anos
Ostenta com orgulho sua bandeira
A terceira capital mais antiga brasileira
Onde o sol nasce primeiro
B
Repousemos na pedra de Ouro Preto,
Repousemos no centro de Ouro Preto:
São Francisco de Assis! igreja ilustre, acolhe,
À tua sombra irmã, meus membros lassos.
C
... é chegar logo ao Recife,
derradeira ave-maria
do rosário, derradeira invocação da ladainha,
Recife, onde o rio some
e esta minha viagem se finda.
D
Minha São Paulo calma e serena,
Era pequena, mas grande demais.
Agora cresceu mas tudo morreu,
O lampião de gás que saudade me traz.
E
Em tuas ruas caminharei minha vida
em tuas praias contarei estrelas com meus amores
Porque tu és minha maravilhosa estadia minha maior companhia
Cidade Maravilhosa em teu âmago encenarei a fábula dos meus dias.
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UFCG 2009 - Geografia - Geografia Física, Hidrografia

Riacho do Navio corre pro Pajeú. O rio Pajeú vai despejar no São Francisco. O rio São Francisco vai bater no meio do mar. O rio São Francisco vai bater no meio do mar.

Considere as proposições sobre o sistema hidrográfico descrito na estrofe da canção e, em seguida, assinale as corretas.

I) A estrofe da canção descreve a hierarquia entre alguns cursos fluviais que formam a bacia hidrográfica do rio São Francisco. Nessa hierarquia, o São Francisco é o rio principal, o Pajeú é o rio afluente e o riacho do Navio, o subafluente.

II) A rede hidrográfica descrita na estrofe da canção apresenta um padrão de drenagem exorreico. Dessa forma, a água captada pelo curso principal (o rio São Francisco) é lançada para fora do território brasileiro, no Oceano Atlântico.

III) O riacho do Navio e os rios Pajeú e São Francisco são cursos fluviais que, por cortarem uma área nordestina de domínio do clima semi-árido, apresentam regime de cheias intermitente ou temporário.

IV) A rede hidrográfica descrita na letra da canção apresenta um padrão de drenagem endorreico. Assim, toda a água capturada pelo seu curso principal (o rio São Francisco) circula para o interior do território brasileiro e é despejada no rio Tocantins.

V) O riacho do Navio e os rios Pajeú e São Francisco são cursos fluviais permanentes que formam uma das bacias hidrográficas agrupadas do Nordeste brasileiro.

Estão corretas:

A
I, II e III.
B
I, III e IV.
C
III e IV
D
I, IV e V.
E
I e II.
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UFCG 2009 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

Sobre as paisagens acima, é INCORRETO afirmar que elas representam:

imagem-017.jpg
A
Uma combinação entre o tempo da natureza e o tempo da história, em que o primeiro regula os processos bioquímicos e físicos que produzem os elementos naturais, enquanto o segundo regula a produção de artefatos sociais.
B
As tensões entre as diversas paisagens do Rio de Janeiro contemporâneo, resultantes das ações artificializadoras do homem sobre os ambientes naturais.
C
Uma relação aparentemente harmônica entre objetos naturais e artefatos sociais construídos pela permanente atividade humana.
D
O testemunho visível da ação combinada entre a ciência e a técnica que, através da intervenção do sujeito social sobre a superfície terrestre, transforma continuamente o espaço urbano
E
A estrutura e a dinâmica do espaço urbano brasileiro que, de forma harmônica e permanente, consegue integrar em grandes metrópoles, como o Rio de Janeiro, a paisagem natural com a produzida historicamente.